terça-feira , 5 novembro , 2024

‘Obi-Wan Kenobi’ | Terceiro episódio reforça a imponência de Darth Vader como vilão

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[ANTES DE COMEÇAR A MATÉRIA, FIQUE CIENTE QUE ELA ESTÁ RECHEADA DE SPOILERS] 

Se você ainda não assistiu aos três primeiros episódios de Obi-Wan Kenobi, evite esta matéria, pois ela contém spoilers.

Depois do início promissor da série, o terceiro episódio de Obi-Wan Kenobi parecia ser filler, aqueles episódios que não avançam tanto a trama e estão ali mais para encher a temporada, mas a presença de Darth Vader deu a ele uma força, com o perdão do trocadilho, muito grande.

O primeiro destaque é Obi-Wan tentando se comunicar com seu mestre Qui-Gon Jinn (Liam Neeson) por meio da Força, mas só consegue ouvir memórias dele e do Mestre Yoda falando sobre o jovem Anakin Skywalker. Isso será importante ao fim do capítulo e acredito que para a própria série também. Não será surpresa se o Fantasma da Força de Qui-Gon aparecer daqui pra frente.

Pois bem, Obi-Wan e Leia seguem com sua fuga em um planeta de mineração, onde conseguem carona com um Alien Toupeira defensor do Império chamado Freck. Ele serve como aquele tiozão mala que defende a ditadura nos almoços de domingo e que os parentes só aturam porque família a gente não escolhe. Os diálogos dele com a dupla servem praticamente como piada o tempo todo, mas trazem um ponto de vista diferente do padrão da saga. Desde o filme original, o Império é mostrado como uma instituição golpista e opressora que é odiada pela galáxia, até porque só foi mostrado o ponto de vista dos Rebeldes. No entanto, essa toupeira mostra que houve “populares” que apoiavam e viam no Império uma esperança por dias melhores.

Ele parece ser um sujeito simples, não um vilão mal intencionado ou algo do tipo. Apenas um trabalhador que acredita no Império, talvez pelo abandono da República ao seu planeta ou coisas do tipo. É legal quando a saga sai desse preto no branco de bem vs mal e explora um pouco mais dessa zona cinzenta da galáxia.

No entanto, o maior destaque dessa sequência envolvendo o Freck é um diálogo entre a dupla principal após quase serem pegos por Stormtroopers. A pequena Leia sabe que Obi-Wan está escondendo alguma coisa, mas a forma como ele falou da mãe dela para os peões do Império mexeu com a menina, que chega a perguntar se ele é o pai de verdade dela. Ao revelar que sabe que é adotada, a pequena Leia se aprofunda como personagem, e fica cada vez mais nítido que a personagem tem esse jeitão da Leia dos filmes, mas também carrega muito da Padmé (Natalie Portman). Essa revelação também afeta o Obi-Wan, que carrega ainda muita culpa pela situação de Anakin, Padmé e dos filhos do casal.

Também é revelado que Kenobi tem memórias de sua família antes de ser levado pelos Jedi. Ele queria poder se lembrar dos pais e do irmão, mostrando que o Imaculado Código Jedi está longe da aura de moral e heroísmo que alguns mestres tentavam pregar. É novamente a tal área cinzenta sendo explorada.

Partindo para o núcleo dos vilões, Reva fala com Darth Vader em Mustafar sobre a morte do Grande Inquisidor. Ela atribui o assassinato ao Kenobi, e sua conversa com Vader reafirma sua vontade de liderar os Inquisidores. Isso causa atrito com o Quinto Irmão, que teoricamente seria o próximo na linha de sucessão do grupo.

Sobre o Darth Vader, a saga usou Hayden Christensen para ficar sob a máscara e aproveitou mais uma vez a imponente voz de James Earl Jones para as falas do vilão.

Também é mostrado o doloroso processo de montagem do vilão para se adaptar à icônica armadura antes dele ir atrás de seu antigo mestre.

Pois bem, Leia e Obi-Wan escapam dos Stormtroopers e são resgatados por uma rebelde infiltrada no Império. Ela leva a dupla para um esconderijo, onde revela que vários outros Jedi sobreviveram e passaram por lá antes de assumirem novas identidades. Antes de partirem em suas novas jornadas, alguns deles deixaram suas marcas ou mensagens talhadas na parede.

Uma dessas mensagens é de Quinlan Vos, um mestre Jedi rebelde que fez uma aparição relâmpago em A Ameaça Fantasma e teve maior participação em The Clone Wars. Ele tinha a incrível habilidade de ver as memórias das pessoas ao tocar nelas ou em seus objetos, além de ter um problema em seguir regras.

No mesmo esconderijo, Reva tem uma reação bastante intensa ao ver o símbolo Jedi. Talvez seja mostrado no futuro que ela tem alguma ligação com a Ordem. Quem sabe ela não é uma Youngling sobrevivente da Ordem 66 que foi convertida para o Lado Sombrio? De qualquer forma, ela tenta se passar por Rebelde para raptar novamente a pequena Leia, que estava desprotegida porque…

Darth Vader chega ao planeta matando inocentes para chamar a atenção de Obi-Wan. O Jedi até tenta resistir, mas não consegue e parte para a luta, mesmo sabendo que está indo para a morte certa. Afinal, além de saber do poder de Anakin, ele está mentalmente abalado de reencontrar seu amigo.

E quando eles se encontram, não tem jeito. Começa um duelo de sabres de luz no qual Obi-Wan não tem a menor chance. Falando nisso, a introdução dessa luta é muito legal. Colocar o protagonista num cenário escuro, precisando usar a iluminação do sabre para tentar encontrar o inimigo, foi visualmente muito interessante. Os golpes de Vader são muito potentes. Dá pra ver apenas pela expressão corporal o quanto ele odeia Obi-Wan. Isso é reafirmado quando o protagonista pergunta o que Anakin se tornou, e ele responde: “foi você que me transformou nisso”.

Depois de golpes da Força e de acender o chão com seu sabre, Vader está prestes a concluir sua vingança e atira Obi-Wan contra o fogo. O vilão quer vê-lo queimar, tal qual o próprio Kenobi fizera com ele dez anos antes. Porém, a rebelde infiltrada chega e dá a Obi-Wan a chance de ver novamente a luz do dia.

Claramente essa foi só a primeira luta dos dois e como já sabemos qual é o fim de Obi-Wan Kenobi, podemos esperar um duelo ainda mais violento por parte de Vader antes do fim da série, que provavelmente terminará com a vitória do Jedi. Isso vai servir como justificativa para a luta final dos dois, em Uma Nova Esperança, trazer os dois se estudando tanto em vez de efetivamente trocarem golpes de sabre.

E não tem jeito. Qualquer produção que tenha a presença do Darth Vader acaba dando muito foco a ele. O vilão é um dos maiores de todos os tempos, senão o maior, e suas aparições apenas reafirmam isso. Ele sempre vai roubar a cena, Rogue One: Uma História Star Wars que o diga.

Os novos episódios de Obi-Wan Kenobi estreiam toda quarta no Disney+.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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O primeiro destaque é Obi-Wan tentando se comunicar com seu mestre Qui-Gon Jinn (Liam Neeson) por meio da Força, mas só consegue ouvir memórias dele e do Mestre Yoda falando sobre o jovem Anakin Skywalker. Isso será importante ao fim do capítulo e acredito que para a própria série também. Não será surpresa se o Fantasma da Força de Qui-Gon aparecer daqui pra frente.

Pois bem, Obi-Wan e Leia seguem com sua fuga em um planeta de mineração, onde conseguem carona com um Alien Toupeira defensor do Império chamado Freck. Ele serve como aquele tiozão mala que defende a ditadura nos almoços de domingo e que os parentes só aturam porque família a gente não escolhe. Os diálogos dele com a dupla servem praticamente como piada o tempo todo, mas trazem um ponto de vista diferente do padrão da saga. Desde o filme original, o Império é mostrado como uma instituição golpista e opressora que é odiada pela galáxia, até porque só foi mostrado o ponto de vista dos Rebeldes. No entanto, essa toupeira mostra que houve “populares” que apoiavam e viam no Império uma esperança por dias melhores.

Ele parece ser um sujeito simples, não um vilão mal intencionado ou algo do tipo. Apenas um trabalhador que acredita no Império, talvez pelo abandono da República ao seu planeta ou coisas do tipo. É legal quando a saga sai desse preto no branco de bem vs mal e explora um pouco mais dessa zona cinzenta da galáxia.

No entanto, o maior destaque dessa sequência envolvendo o Freck é um diálogo entre a dupla principal após quase serem pegos por Stormtroopers. A pequena Leia sabe que Obi-Wan está escondendo alguma coisa, mas a forma como ele falou da mãe dela para os peões do Império mexeu com a menina, que chega a perguntar se ele é o pai de verdade dela. Ao revelar que sabe que é adotada, a pequena Leia se aprofunda como personagem, e fica cada vez mais nítido que a personagem tem esse jeitão da Leia dos filmes, mas também carrega muito da Padmé (Natalie Portman). Essa revelação também afeta o Obi-Wan, que carrega ainda muita culpa pela situação de Anakin, Padmé e dos filhos do casal.

Também é revelado que Kenobi tem memórias de sua família antes de ser levado pelos Jedi. Ele queria poder se lembrar dos pais e do irmão, mostrando que o Imaculado Código Jedi está longe da aura de moral e heroísmo que alguns mestres tentavam pregar. É novamente a tal área cinzenta sendo explorada.

Partindo para o núcleo dos vilões, Reva fala com Darth Vader em Mustafar sobre a morte do Grande Inquisidor. Ela atribui o assassinato ao Kenobi, e sua conversa com Vader reafirma sua vontade de liderar os Inquisidores. Isso causa atrito com o Quinto Irmão, que teoricamente seria o próximo na linha de sucessão do grupo.

Sobre o Darth Vader, a saga usou Hayden Christensen para ficar sob a máscara e aproveitou mais uma vez a imponente voz de James Earl Jones para as falas do vilão.

Também é mostrado o doloroso processo de montagem do vilão para se adaptar à icônica armadura antes dele ir atrás de seu antigo mestre.

Pois bem, Leia e Obi-Wan escapam dos Stormtroopers e são resgatados por uma rebelde infiltrada no Império. Ela leva a dupla para um esconderijo, onde revela que vários outros Jedi sobreviveram e passaram por lá antes de assumirem novas identidades. Antes de partirem em suas novas jornadas, alguns deles deixaram suas marcas ou mensagens talhadas na parede.

Uma dessas mensagens é de Quinlan Vos, um mestre Jedi rebelde que fez uma aparição relâmpago em A Ameaça Fantasma e teve maior participação em The Clone Wars. Ele tinha a incrível habilidade de ver as memórias das pessoas ao tocar nelas ou em seus objetos, além de ter um problema em seguir regras.

No mesmo esconderijo, Reva tem uma reação bastante intensa ao ver o símbolo Jedi. Talvez seja mostrado no futuro que ela tem alguma ligação com a Ordem. Quem sabe ela não é uma Youngling sobrevivente da Ordem 66 que foi convertida para o Lado Sombrio? De qualquer forma, ela tenta se passar por Rebelde para raptar novamente a pequena Leia, que estava desprotegida porque…

Darth Vader chega ao planeta matando inocentes para chamar a atenção de Obi-Wan. O Jedi até tenta resistir, mas não consegue e parte para a luta, mesmo sabendo que está indo para a morte certa. Afinal, além de saber do poder de Anakin, ele está mentalmente abalado de reencontrar seu amigo.

E quando eles se encontram, não tem jeito. Começa um duelo de sabres de luz no qual Obi-Wan não tem a menor chance. Falando nisso, a introdução dessa luta é muito legal. Colocar o protagonista num cenário escuro, precisando usar a iluminação do sabre para tentar encontrar o inimigo, foi visualmente muito interessante. Os golpes de Vader são muito potentes. Dá pra ver apenas pela expressão corporal o quanto ele odeia Obi-Wan. Isso é reafirmado quando o protagonista pergunta o que Anakin se tornou, e ele responde: “foi você que me transformou nisso”.

Depois de golpes da Força e de acender o chão com seu sabre, Vader está prestes a concluir sua vingança e atira Obi-Wan contra o fogo. O vilão quer vê-lo queimar, tal qual o próprio Kenobi fizera com ele dez anos antes. Porém, a rebelde infiltrada chega e dá a Obi-Wan a chance de ver novamente a luz do dia.

Claramente essa foi só a primeira luta dos dois e como já sabemos qual é o fim de Obi-Wan Kenobi, podemos esperar um duelo ainda mais violento por parte de Vader antes do fim da série, que provavelmente terminará com a vitória do Jedi. Isso vai servir como justificativa para a luta final dos dois, em Uma Nova Esperança, trazer os dois se estudando tanto em vez de efetivamente trocarem golpes de sabre.

E não tem jeito. Qualquer produção que tenha a presença do Darth Vader acaba dando muito foco a ele. O vilão é um dos maiores de todos os tempos, senão o maior, e suas aparições apenas reafirmam isso. Ele sempre vai roubar a cena, Rogue One: Uma História Star Wars que o diga.

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