Não é de hoje que Robert Pattinson é um nome sempre muito contestado por ter dado vida à Edward Cullen na lucrativa saga Crepúsculo. Mas será que ele viveria para sempre em papéis sem expressão, sem muitos desafios? Não! Suas escolhas na sequência da carreira provaram que o ator britânico além de ser um grande estudioso da arte da interpretação buscou enormes desafios trabalhando com cineastas de enorme prestígio no meio cinematográfico. Inclusive ele foi o escolhido para ser mais um ator a interpretar um dos mais famosos personagens do universo dos super-heróis. The Batman, produção super aguardada, com estreia apontada para março de 2022, pode ser mais uma grande atuação desse ator que só evolui em sua carreira.
Filho de uma prestigiada Booker de uma agência de modelos (que realiza contato direto com produtoras para seleção de casting) e um negociante de carros antigos, Pattinson nasceu em Londres em meados da década de 80. Sua infância foi agitada! Começou a aprender violão e piano aos quatro anos de idade, perto da adolescência foi expulso de um colégio acusado de furtar revistas adultas em uma loja de correios e vendê-las mais tarde para seus colegas.
Sua vida começou a fazer mais sentido quando viu possibilidades no universo da interpretação. Paralelo a isso, foi modelo e fez vários shows tocando violão em Pubs espalhados pela famosa cidade inglesa. Ainda adolescente fez um teste para uma montagem da peça Guys and Dolls e conseguiu seu primeiro papel como ator como um dançarino cubano sem falas. Nos cinemas, praticamente estreou em uma outra saga de enorme sucesso: Harry Potter e o Cálice de Fogo, dando vida à Cedric Diggory, no ano de 2005. Três anos mais tarde, conseguiu o papel emblemático de sua carreira, como um dos protagonistas da saga Crepúsculo. Depois de cinco filmes na pele de Edward Cullen, Robert buscou projetos que o desafiassem como ator.
Baseado em um livro de Don DeLillo, chegou aos cinemas em setembro de 2012, Cosmópolis, filme do cineasta canadense David Cronenberg. Com metáforas e mais metáforas em diálogos profundos e deveras inteligentes, refletindo sobre o tempo e os avanços da tecnologia, em suas elucubrações sobre o destino da sociedade, Cronenberg cria uma fita feita para ser atemporal. Pattinson ganhou muitas críticas positivas por seu papel (do protagonista) nesse filme.
Dirigido pelo cineasta holandês Anton Corbijn, Life – Um Retrato de James Dean é um longa-metragem com ótimas atuações, um roteiro muito competente, além de uma trilha sonora pra lá de interessante. Ao longo dos 111 minutos de projeção, somos testemunhas de um recorte emblemático do início da trajetória do rebelde James Dean na indústria do cinema. No caminho para ser uma estrela de primeira grandeza, Jimmy (como era chamado por muitos), tem que saber jogar o jogo da indústria cinematográfica e principalmente do todo poderoso Jack Warner. Pattinson está maravilhoso no papel do fotógrafo Dennis Stock, que entre as revistas que o publicavam está a badalada Revista Life.
Os laços eternos da irmandade desenfreada. Dirigido pelos irmãos cineastas Ben Safdie e Joshua Safdie, Bom Comportamento é um thriller com ritmo intenso que provoca no espectador uma grande curiosidade sobre o que vai acontecer a uma dupla de irmãos que são completamente diferentes mas que possuem laços fortes. A produção, que concorreu à Palma de Ouro em Cannes apresenta uma excelente atuação de Robert Pattinson que depois desse filme, um grande divisor de águas em sua carreira, mostra definitivamente que se tornou um ator versátil e bastante competente.
Depois desse filme, uma série de elogiadas atuações, como em: O Farol, O Rei e Tenet. Pattinson, que sempre teve como ídolos nomes como: Jack Nicholson e Jean-Paul Belmondo, tem a chance em 2022 de calar de vez a boca de críticos de seus trabalhos em todo o mundo na pele de Bruce Wayne no aguardado The Batman, de Matt Reeves. A expectativa é alta para ser um dos grandes filmes do homem morcego! Vamos aguardar!
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