quarta-feira, agosto 20, 2025
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    Os 10 Melhores Álbuns Pop Internacionais dos Anos 2000

    Se 2010 e 2020 passaram por uma forte ressurgência da música pop como dominante no cenário mainstream, tudo isso se dá graças aos esforços de artistas icônicos que dominaram o cenário fonográfico nos anos 2000.

    Àquela época, tivemos acontecimentos extremamente marcantes no escopo musical que começaram a definir as tendências das décadas seguintes – como, por exemplo, a memorável estreia de Alicia Keys com ‘Songs in A Minor’, que aproveitou as referências do R&B dos anos 1990 para trabalhar em um impactante e elogiado début; a revolução estética e sonora promovida por Lady Gaga com ‘The Fame’‘The Fame Monster’, ditando as regras disruptivas a serem seguidas; e o icônico retorno de Britney Spears com o inexplicavelmente lendário ‘Blackout’.

    Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando os dez melhores álbuns pop internacionais da década de 2000, que você pode conferir abaixo:

    10. LET GO, Avril Lavigne (2002)

    Em 2002, Avril Lavigne fazia sua estreia oficial na indústria fonográfica com o lançamento de ‘Let Go’, um dos álbuns mais conhecidos e celebrados da história da música. Seu début veio acompanhado de uma reformulação do cenário mainstream com a popularização do pop-punk feminino, através de singles que marcaram época e que são relembrados até os dias de hoje, como “Complicated”, “Sk8er Boi” e “I’m With You”, colocando a cantora e compositora no centro dos holofotes e iniciando uma carreira marcada por sucessos que nos vem à memória até hoje.

    9. COME AWAY WITH ME, Norah Jones (2002)

    Atualmente, Norah Jones sagra-se como uma das maiores artistas de todos os tempos – e, há duas décadas, fazia sua grandiosa estreia no mundo da música com o memorável ‘Come Away with Me’. Considerado um dos discos de maior sucesso crítico e comercial de todos os tempos, a obra vendeu mais de 27 milhões de cópias ao redor do mundo e levou para casa a estatueta de Álbum do Ano do Grammy Awards – principalmente por sua capacidade de dialogar com o público através de uma sonoridade pop marcante e sutil, ao mesmo tempo.

    8. THE EMANCIPATION OF MIMI, Mariah Carey (2005)

    the emancipation of mimi mariah carey

    Mariah Carey fez um glorioso retorno para a música com ‘The Emancipation of Mimi’, tornando-se seu álbum mais vendido nos Estados Unidos em uma década. Colaborando com artistas como Pharrell WilliamsNelly e Snoop Dogg, a icônica artista optou por seu apelido para fornecer um espectro pessoal à produção, mergulhando de cabeça no dance-pop e subestimado pela crítica profissional – eventualmente sendo redescoberto com importância majestosa.

    7. DANGEROUSLY IN LOVE, Beyoncé (2003)

    Há mais de duas décadas, Beyoncé faria sua grandiosa estreia com o clássico e memorável ‘Dangerously in Love’, cujas canções ficariam imortalizadas na memória dos fãs e de qualquer um que aprecie uma boa e cativante música. Infundido pelo R&B contemporâneo e por inflexões do pop arábico e do hip-hop, o compilado de originais não é apenas uma ode ao amor, mas também um retorno às raízes texanas de sua família e às canções que encarnara anteriormente ao lado de Kelly Rowland Michelle Williams. É inegável, pois, comentar o poder atemporal e deliciosamente anacrônico que o álbum carrega mesmo vinte anos depois de seu lançamento oficial.

    6. BLACKOUT, Britney Spears (2007)

    Ressentida entre fãs assustados e uma imprensa visceral e compulsória que não a deixava em paz, Britney Spears recuperou as rédeas de sua marcante carreira em 2007, quatro anos depois de seu último álbum (‘In The Zone’) e deu ares de renovação com a chegada de Blackout’. O álbum um state-of-art por natureza e não poderia ter melhor representante que Britney Spears. A ideia de desligar-se para voltar à ativa é um dos motes que move a idealização do álbum e mostra como é sempre possível dar a volta por cima, mesmo que todos estejam contra você e ninguém acredite mais em seu potencial.

    5. CONFESSIONS ON A DANCE FLOOR, Madonna (2005)

    Em 2005, Madonna fez o que ninguém esperava: retornou à forma. Com diversos veículos falando sobre o fim da veia artística da popstar, o público começava a duvidar de que a performer conseguiria resgatar as raízes que a colocaram no topo do mundo – mas foi exatamente o que ela fez. Em 2005, a cantora e compositora mergulhou de cabeça na nostalgia oitentista de seus primeiros anos com ‘Confessions on a Dance Floor’. Aliando-se a Stuart Price e chamando novamente as ousadas mãos de Mirwais Ahmadzaï, as doze longas faixas se comprimem em um set dançante, vibrante, colorido e incansável que reitera o status imbatível de uma das mulheres mais poderosas de todos os tempos.

    4. FEVER, Kylie Minogue (2001)

    ‘Fever’ continua tão original quanto quando estreou: ao longo de breves doze faixas, Kylie Minogue demonstrou um apreço pelo minimalismo estético e pela coesão sonora, marcado pelas batidas envolventes e eletrônicas que refletiam sua entrada no “mundo moderno” e no novo milênio – fazendo um barulho considerável que estendeu seus ramos para inúmeros discos futuros, incluindo o elogiado ‘Confessions on a Dance Floor’, de Madonna, em 2005; o aguardado comeback de Britney Spears em 2007, ‘Blackout’; a estreia de Paris Hilton no escopo fonográfico com sua obra homônimo, em 2006; e até mesmo com a mistura explosiva do synth-pop e do electro-pop de ‘The Fame’, de Lady Gaga.

    3. SONGS IN A MINOR, Alicia Keys (2001)

    Se Alicia Keys tornou-se a powerhouse de hoje, é tudo graças a um competente e elogiado álbum que a lançou a um estrelado mundial. Lançado em 2001, ‘Songs in A Minor’ é uma obra-prima popR&B que reflete sua exímia habilidade como pianista clássica à medida que une passado e presente em um mesmo lugar. Aqui, a artista mostrou que não estava para brincadeira – e sua necessidade de se provar alcançou seu objetivo, seja por ter vendido nada menos que 12 milhões de cópias desde seu lançamento, seja por ter-lhe garantido cinco estatuetas do Grammy.

    2. THE FAME MONSTER, Lady Gaga (2009)

    Lady Gaga causou um impacto gigantesco no cenário pop em 2008 com a estreia de ‘The Fame’ – mas não seria até o ano seguinte que a titânica artista começaria a fomentar um legado que se estende aos dias de hoje. ‘The Fame Monster’ é um compilado de apenas oito faixas que trata de forma inesperada as múltiplas faces do medo – seja ele sobre a fama, sobre o sexo ou sobre a própria mente -, alongando-se em tracks meticulosamente bem produzidas e pautadas no synth-pop e no EDM de forma mimética, gloriosa e atemporal.

    1. BACK TO BLACK, Amy Winehouse (2006)

    Amy Winehouse nos deixou muito cedo, mas causou um impacto gigantesco na indústria da música com seus únicos dois álbuns. ‘Back to Black’, sua última produção antes da trágica morte, resgatou a elegância do neo-soul, do jazz e do blues através de músicas como “Rehab” e “You Know I’m No Good”, além de ter influenciado artistas como Adele e Duffy. Winehouse levou inúmeros prêmios por seu CD, incluindo cinco estatuetas do Grammy Awards.

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