quinta-feira, abril 18, 2024

Os 10 Melhores Filmes de Meryl Streep – Na Opinião do Público!

Meryl Streep. O que falar dessa já lendária estrela que não tenha sido dito? O que podemos dizer é que ela completou 71 anos muito bem vividos. O currículo todo mundo conhece: são 82 créditos como atriz, entre filmes, séries, minisséries e filmes feitos para a TV; e, só no Oscar, 21 indicações, com 3 vitórias – o que faz dela a artista mais vezes lembrada pela Academia na história da sétima arte.

Para homenagear a imortal veterana, que está nos cinemas com ‘Mamma Mia: Lá Vamos Nós De Novo!’, selecionamos os 10 melhores filmes de seu celebradíssimo repertório. E para a tarefa ingrata, já que são muitas as produções acima da média, resolvemos nos basear em você – isso mesmo – o grande público. Pedindo ajuda ao maior banco de dados de cinema na internet, o IMDB, fizemos um apanhado com os dez filmes mais bem avaliados por parte dos usuários. Conheça abaixo e viva Meryl!

10) Um Visto para o Céu

Escrito, dirigido e protagonizado por Albert Brooks, o filme, de 1991, apresenta um inovador tratamento para o além. Aqui, após morrer, somos transportados para um local aonde precisaremos defender nossa vida, a fim de descobrir se estamos aptos a ir para o céu, perpassando toda a burocracia até o julgamento. A comédia com toques de fantasia e romance, mostra o amor florescendo do lugar mais inusitado: a morte. Streep co-protagoniza como Julia, uma mulher na mesma situação do personagem principal de Brooks.

9) Dúvida

Pulando para um filme mais recente no acervo, este drama clérigo, de 2008, é baseado na peça de teatro do próprio John Patrick Shanley, que a adapta para o cinema e dirige. Levada numa pegada de palco, Dúvida é um filme de atores – e não por menos descolou quatro indicações ao Oscar de seu quarteto principal (Streep, Philip Seymour Hoffman, Amy Adams e Viola Davis) e também pelo roteiro adaptado. Na história, num conservador colégio católico, um padre/professor é acusado de molestar um menino, ao que a Madre Superiora (Streep) começa a agir de forma implacável a fim de descobrir a verdade.

8) As Pontes de Madison

Quando o artista é bom, gosta de cercar-se de talento. Com Streep não é diferente; e em 1995, ela aceitou protagonizar neste drama romântico dirigido e estrelado por outro ícone de Hollywood: Clint Eastwood. E o resultado vocês já podem imaginar, uma nova indicação ao Oscar para a atriz. Baseado no livro de Robert James Waller, o longa narra as aventuras extraconjugais de uma descendente de italianos, papel de Streep, ao se ver sozinha em casa após a viagem da família, e conhecer o fotógrafo conquistador Robert Kincaid (Eastwood). Mais do que o muito necessário caso tórrido, os dois se apaixonam, ameaçando mudar a estrutura de suas vidas.

7) As Horas

Não deixe de assistir:

Ao contrário dos demais filmes nesta lista até o momento, As Horas, de 2002, é uma obra de pedaços, no qual Streep divide o tempo de projeção com duas outras grandes intérpretes, em segmentos intercalados. Aqui, apesar de seu apoio sempre colossal, a atriz foi a única a não ser lembrada para uma indicação ao Oscar. Julianne Moore saiu com sua nomeação e Nicole Kidman fez mais, saindo com a vitória. Além delas, Ed Harris foi lembrado e o diretor Stephen Daldry também – além do próprio filme. As Horas, como dito, mescla as histórias de três gerações de mulheres, todas ligadas pelo suicídio em suas vidas.

6) A Escolha de Sofia

Meryl Streep é uma artista que pode fazer de tudo, transitando com facilidade extrema entre gêneros. No entanto, é no drama que atores de seu porte realmente podem deixar fluir toda a sua abrangência. Assim, neste dramalhão de 1982, baseado no livro de William Styron, dirigido por Alan J. Pakula, Streep incorporava seu grande alcance performático e saía da experiência com a primeira vitória como atriz principal no Oscar – ela já havia levado a estatueta como coadjuvante por Kramer vs. Kramer (1979). A Escolha de Sofia narra as consequências do Holocausto, mesmo para os que conseguiram escapar com vida deste negro período da humanidade.

5) Adaptação

Outro sinal de uma grande atriz é medido nos bastidores, ao aceitar projetos únicos, subversivos e estranhos. A entrega de um ator não diz respeito apenas ao que vemos nas telas, mas, sim, em suas apostas arriscadas ao ler roteiros. Streep desde cedo exibiu tal coragem, fato recorrente ao longo de sua carreira – como é o caso desta produção de 2002. Baseado no livro de Susan Orlean, papel da atriz na obra, o filme tem roteiro de Charlie Kaufman e direção de Spike Jonze – não dá para ficar mais alternativo do que isso. Embora o show seja de Nicolas Cage – sim, você leu certo – Streep marca presença e sai com uma nova indicação da experiência. Em Adaptação, a metalinguagem impera quando Charlie Kauffman (Cage), o roteirista do filme na vida real, pena para adaptar o livro da autora (Streep) para o cinema.

4) Kramer vs. Kramer

Por falar neste drama atemporal, ele ocupa a quarta posição da lista. O cinema é e sempre foi reflexo de seu tempo. Vemos histórias contemporâneas sendo refletidas da vida real nas telas, sempre moldadas pela sociedade. Este filme de Robert Benton, baseado no livro de Avery Corman, expunha a epopeia dramática de um divórcio e sua batalha judicial pela guarda de um filho. Pode parecer muito corriqueiro nos dias de hoje, mas, em 1979, a prática ainda caminhava em passos lentos. No filme, Streep e Dustin Hoffman vivem os ex-cônjuges brigando para ficar com o filho. Kramer vs. Kramer, que um dia foi um filme à frente de seu tempo, foi indicado para 9 Oscar e saiu com 5 debaixo do braço, incluindo atriz coadjuvante para Streep, ator para Hoffman e melhor filme.

3) O Fantástico Sr. Raposo

Em vias de estrear sua nova animação em stop-motion, Ilha dos Cachorros, o peculiar cineasta Wes Anderson já havia demonstrado talento na área em 2009, quando lançou este longa. Baseado no livro de Roald Dahl, o mesmo autor de A Fantástica Fábrica de Chocolate, O Fantástico Sr. Raposo, embora seja uma filme aparentemente infantil, se banha em elementos adultos, costumeiros nos trabalhos do cineasta. Na verdade, existem tantas analogias implícitas na obra, que um aprofundamento maior só mostra a inadequação ao público jovem. Aqui, Streep dubla a Sra. Fox, esposa do protagonista com a voz de George Clooney. O filme recebeu indicações ao Oscar de melhor animação e melhor trilha sonora original.

2) Manhattan

Ironicamente, veio de uma experiência traumática para Meryl Streep o segundo filme favorito na opinião do grande público. Trata-se de Manhattan, de 1979, obra-prima de Woody Allen seguindo sua pegada mais séria e dramática, carregando ainda mais nas tintas existencialistas, já apresentadas em Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977). Ao terminar as filmagens do longa, a atriz revelou que nunca mais trabalharia com o cineasta e assim o fez. No entanto, o filme permeia como um dos trabalhos mais proeminentes do diretor e da estrela no gosto dos fãs. Uma obra melancólica e atemporal. No filme, Streep interpreta a ex-mulher do protagonista de Allen, que após a separação descobre-se lésbica.

1) O Franco-Atirador

Que rufem os tambores! Não é para menos que o primeiro lugar seja da obra-prima de Michael Cimino, um relato dilacerador dos horrores da guerra do Vietnã e suas consequências psicológicas irreparáveis. No meio de Robert De Niro, Christopher Walken (ambos indicados ao Oscar, com Walken vencedor) e jogos de roleta russa, surge a suntuosa performance de uma Meryl Streep em início de carreira, em 1978, ainda em seu segundo trabalho para o cinema. Veio daí também sua primeira indicação na Academia.

Bônus:

Holocausto

Uma das produções mais bem avaliadas da carreira de Meryl Streep não é um filme, mas, sim, uma minissérie de TV dividida em 4 episódios. Holocausto, como o título já avisa, descortina a catástrofe promovida pelos Nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, focando no drama de uma família. Antes de personificar a sobrevivente de A Escolha de Sofia, a atriz já se deparava com o tema. A obra serviu para, desde cedo, mostrar ao mundo o talento desta, então, iniciante. Holocausto foi o quarto trabalho de Streep como atriz e o de maior relevância até então.

Angels in America

Voltando a trabalhar numa minissérie, desta vez em 7 episódios, num total de quase 6 horas de duração, a atriz divide a cena com outros pesos pesados – vide Al Pacino e Emma Thompson – comandados pelo grande Mike Nichols. Dá para entender um pouco porque, dentre todos os inúmeros trabalhos de Meryl Streep, este seja um dos mais cultuados. Adaptado pelo autor Tony Kushner, a história adentra a epidemia de AIDS na década de 1980, intercalando personagens e subtramas.

BÔNUS CINEPOP:

O Diabo Veste Prada

Não achou que iríamos terminar a lista sem uma passadinha por este mundo da moda, comandado pelo olhar severo de Miranda Priestley, não é? A verdade é que, mesmo se quiséssemos, a ferrenha editora não deixaria e seria capaz de vir ao Brasil puxar nossas orelhas. Sendo assim, temendo por nossas vidas, aqui está uma das encarnações mais famosas de Streep no cinema, que não por menos rendeu para a atriz uma indicação ao Oscar, o que a esta altura não é novidade. Além disso, O Diabo Veste Prada, de 2006, serviu para impulsionar a carreira de Anne Hathaway e apresentar ao mundo a talentosa Emily Blunt.

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