sábado , 16 novembro , 2024

Os 10 Melhores Filmes Musicais de Todos os Tempos

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Os filmes musicais costumam ter um espaço especial no coração dos cinéfilos – principalmente por aqueles que são apaixonados por teatro musical. Afinal, ambos estão conectados por características bastante similares, visto que as produções cinematográficas do gênero também são acompanhadas de canções intrinsecamente conectadas com a narrativa e com o arco de cada um dos personagens, além de dança e de um ensemble que serve de apoio a determinado protagonista ou coadjuvante.

Desde o início da sétima arte, produções variadas conquistaram o público e a crítica, incluindo O Mágico de Oz‘A Noviça Rebelde’Mary PoppinsCantando na Chuva – e cuja popularização acompanhou o advento e o desenvolvimento do cinema falado e das conquistas sonoras para as telonas. E é notável como o legado de tais produções permanece vivo, ainda mais em pleno século XXI.

Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando os dez melhores filmes musicais de todos os tempos para dar início a um novo especial. Para tanto, não estamos levando em consideração produções animadas (como as da Walt Disney Studios), e sim obras em live-action.



Veja abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual o seu favorito:

10. HEDWIG: ROCK, AMOR & TRAIÇÃO (2001)

hedwig

Em 2001, John Cameron Mitchell ficou responsável por adaptar a peça homônima off-Broadway Hedwig: Rock, Amor e Traição’ para os cinemas, carregando consigo o fardo de honrar a incrível história da personagem-titular – e o resultado não decepcionou em nenhum aspecto. A tragicomédia gira em torno de Hansel, uma estrela do rock desconhecida que sonha em se tornar um astro nos Estados Unidos. Seu caminho acaba se cruzando com o de um belo americano, que lhe promete amor, liberdade e a realização de todos os seus desejos. Entretanto, para que isso se torne realidade, ele precisará fazer uma operação de mudança de sexo, admitindo-se como a icônica Hedwig.

9. THE ROCKY HORROR PICTURE SHOW (1975)

Musicais

The Rocky Horror Picture Show’ fala sobre a liberdade sexual, os prazeres, a libido, um contrafluxo contra a maior parte de uma sociedade que obediente por si só gerou engessamentos do pensar, do agir, deixando a felicidade e o prazer sempre em segundo plano. É uma engenharia de loucura, pulsante, dançante, orquestrada por O’Brien e Cia que se aprofunda em entrelinhas para gerar seus pontos reflexivos” – Raphael Camacho

8. CABARET (1972)

Musicais

Ambientada na Alemanha nazista, Cabaret trouxe Liza Minelli no papel da dançarina e cantora Sally Bowles, que trabalha num cabaré chamado Kit Kat Club e acaba se envolvendo ao mesmo tempo com um professor inglês e um nobre alemão. Mais uma vez, Bob Fosse mostrou seu amor por musicais e transformou uma simples narrativa em um clássico longa-metragem que levou para casa diversos prêmios. Além da indicação para Melhor Filme, Minelli levou para casa a estatueta de Melhor Atriz no Oscar do ano seguinte, enquanto Fosse faturou o prêmio de Melhor Diretor e Joel Grey, que criou uma mágica performance ao lado da atriz, recebeu o de Melhor Ator Coadjuvante

7. MINHA BELA DAMA (1964)

Musicais

“A história de Eliza Doolittle chegou aos palcos da Broadway em 1956 com My Fair Lady, em uma montagem até hoje exaltada pelos fanáticos por teatro e musical. Não por acaso, afinal a peça trazia ninguém menos que Julie Andrews no papel de protagonista. Ela contracenava ao lado de Rex Harrison. Curiosamente, quando chegou a hora de adaptar a peça para a tela grande, os produtores mantiveram Harrison no projeto, mas acharam que Andrews era inexperiente demais – sem outros trabalhos no cinema – e preferiam fazer a aposta menos arriscada em Audrey Hepburn. O resultado já conhecemos: Minha Bela Damasagrou-se um belo filme e viveu para conquistar oito estatuetas do Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Diretor” – Lucas Salgado

6. AGORA SEREMOS FELIZES (1944)

Musicais

Agora Seremos Felizes talvez seja um dos títulos menos conhecidos, ao menos atualmente, do ícone do cinema Judy Garland – apesar de ter feito um sucesso gigantesco à época de seu lançamento, em 1944. Dividindo os holofotes com nomes como Margaret O’BrienMary Astor e Lucille Bremer, a história acompanha a história da família Smith em uma série de vinhetas sazonais que começam em 1903 e terminam em 1904.

5. MARY POPPINS (1964)

Musicais

“Em cada beco, em cada rua geometricamente construída, temos a presença de famílias que dialogam com os valores tradicionalistas defendidos por uma monarquia secular – e essa ideologia é encarnada, em uma investida paradoxal e quase bizarra, por uma personagem adorável e que empresta seu nome ao título do longa. Poppins nos é apresentada logo no prólogo, em um instigante plano-sequência aéreo que nos leva a conhecer Londres e logo depois repousa em uma novem (sim, isso mesmo) e nos mostra às sorridentes feições de Julie Andrews. Andrews e Poppins parecem ser a mesma pessoa – e quem já leu os livros sabe muito bem do que estou falando. Não é à toa que tal semelhança seja até mesmo assustadora: bochechas rosadas, uma polidez aguda e “praticamente perfeita de todo jeito” – Thiago Nolla

4. CHICAGO (2002)

Musicais

Rob Marshall marca uma de suas primeiras parcerias ao lado do diretor de fotografia Dion Beebe, com o qual trabalharia em produções posteriores, incluindo ‘Memórias de uma Gueixa’. A colaboração entre os dois permite que o filme transforme-se em uma homenagem mimética e de grande respaldo estilístico para a peça original, tornando-se uma construção teatral que não segue os passos do teatro filmado, mas mesmo assim resgata inúmeros elementos que aproximam e distanciam propositalmente o público em um jogo dicotômico necessário para a compreensão da obra como um todo” – Thiago Nolla

3. A NOVIÇA REBELDE (1965)

Musicais

Ao longo de usa carreira, Julie Andrews protagonizou inúmeras produções de aclame universal por parte da crítica e do público – sagrando-se uma das melhores atrizes de todos os tempos. Em 1965, Andrews encarnou a protagonista de ‘A Noviça Rebelde’, musical que revitalizou e reiterou a importância do gênero na sétima arte. A trama nos leva ao fim dos anos 1930, pouco antes da Segunda Guerra, e acompanha uma noviça que vive num convento, mas não consegue se adaptar às regras religiosas. Ela, então, vai trabalhar como governanta de um capitão viúvo com sete filhos e leva alegria de novo à casa.

2. CANTANDO NA CHUVA (1951)

Musicais

Cantando na Chuva não é apenas uma irresistível comédia sobre alguns dos personagens mais icônicos já criados, mas também uma aula de História – afinal, todas as relações mais intimistas que se desenrolam e se completam durante o filme são respaldadas por um pano de fundo verídico e que causou muita discordância na época: a transição do Cinema mudo para o Cinema falado. Tal acontecimento deu-se em meados da década de 1920 e representou uma mudança brusca no cenário mercadológico do entretenimento. Como reafirmado por Simpson e Lockwood na introdução do segundo ato, ninguém botava fé que a sincronização de imagem e som vingaria – aliás, ninguém cria que realmente era possível aquilo” – Thiago Nolla

1. O MÁGICO DE OZ (1939)

Musicais

“Encarar O Mágico de Oz como uma simples obra de ficção fantástica é cometer um erro imperdoável. Fleming não apenas imprime sua perspectiva acerca do romance de Baum, mas recupera também seus elementos críticos. Escrito em 1900, a ascensão de uma força poderosa e temida é reflexo dos governos imperialistas que impõe suas vontades às minorias – nesse caso, a relação abusiva entre a Bruxa e os munchkins.

A aparição de uma força etérea e ‘intangível’ insurge com Glinda (Billie Burke), a Bruxa Boa do Sul, e preconização uma iminente mudança nas configurações autoritárias de Oz. Afinal, pelo que podemos apreender, é Dorothy quem traz o necessário para destituir a Bruxa Má do Oeste e revelar as reais intenções do Mágico (Frank Morgan), um charlatão que assumiu tal papel para enganar e ganhar o respeito da população de Esmeralda. Trazer esses elementos para o final da década de 1930 também tem sua carga, visto que a época era propícia para o crescimento de movimentos extremistas, incluindo o nazi-fascismo, e para o início da II Guerra Mundial” – Thiago Nolla

MENÇÃO HONROSA: AMOR, SUBLIME AMOR (2021)

Musicais

“O principal feito da obra é sua atemporalidade: Steven Spielberg em momento algum resvala no anacronismo – pelo contrário, se mostra ciente do que quer fazer e conduz cada enquadramento e sequência com naturalidade invejável, resplandecendo cores vivazes e uma fotografia requintada que nunca deseja ser mais do que consegue. Mas isso não é tudo, visto que a própria estética oferecida aos espectadores abraça a arte teatral e rompe as barreiras entre as telonas e os palcos, levando-nos a conhecer um pedacinho esquecido de uma antiga Broadway. No topo de tudo isso, coreografias cuidadosamente demarcadas e absorvidas por um corpo de baile on point que nunca decepciona – e um roteiro assinado pelo vencedor do Pulitzer Tony Kushner, que imprime sua identidade sem perder a bem-vinda reverência ao clássico” – Thiago Nolla

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Os filmes musicais costumam ter um espaço especial no coração dos cinéfilos – principalmente por aqueles que são apaixonados por teatro musical. Afinal, ambos estão conectados por características bastante similares, visto que as produções cinematográficas do gênero também são acompanhadas de canções intrinsecamente conectadas com a narrativa e com o arco de cada um dos personagens, além de dança e de um ensemble que serve de apoio a determinado protagonista ou coadjuvante.

Desde o início da sétima arte, produções variadas conquistaram o público e a crítica, incluindo O Mágico de Oz‘A Noviça Rebelde’Mary PoppinsCantando na Chuva – e cuja popularização acompanhou o advento e o desenvolvimento do cinema falado e das conquistas sonoras para as telonas. E é notável como o legado de tais produções permanece vivo, ainda mais em pleno século XXI.

Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando os dez melhores filmes musicais de todos os tempos para dar início a um novo especial. Para tanto, não estamos levando em consideração produções animadas (como as da Walt Disney Studios), e sim obras em live-action.

Veja abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual o seu favorito:

10. HEDWIG: ROCK, AMOR & TRAIÇÃO (2001)

hedwig

Em 2001, John Cameron Mitchell ficou responsável por adaptar a peça homônima off-Broadway Hedwig: Rock, Amor e Traição’ para os cinemas, carregando consigo o fardo de honrar a incrível história da personagem-titular – e o resultado não decepcionou em nenhum aspecto. A tragicomédia gira em torno de Hansel, uma estrela do rock desconhecida que sonha em se tornar um astro nos Estados Unidos. Seu caminho acaba se cruzando com o de um belo americano, que lhe promete amor, liberdade e a realização de todos os seus desejos. Entretanto, para que isso se torne realidade, ele precisará fazer uma operação de mudança de sexo, admitindo-se como a icônica Hedwig.

9. THE ROCKY HORROR PICTURE SHOW (1975)

Musicais

The Rocky Horror Picture Show’ fala sobre a liberdade sexual, os prazeres, a libido, um contrafluxo contra a maior parte de uma sociedade que obediente por si só gerou engessamentos do pensar, do agir, deixando a felicidade e o prazer sempre em segundo plano. É uma engenharia de loucura, pulsante, dançante, orquestrada por O’Brien e Cia que se aprofunda em entrelinhas para gerar seus pontos reflexivos” – Raphael Camacho

8. CABARET (1972)

Musicais

Ambientada na Alemanha nazista, Cabaret trouxe Liza Minelli no papel da dançarina e cantora Sally Bowles, que trabalha num cabaré chamado Kit Kat Club e acaba se envolvendo ao mesmo tempo com um professor inglês e um nobre alemão. Mais uma vez, Bob Fosse mostrou seu amor por musicais e transformou uma simples narrativa em um clássico longa-metragem que levou para casa diversos prêmios. Além da indicação para Melhor Filme, Minelli levou para casa a estatueta de Melhor Atriz no Oscar do ano seguinte, enquanto Fosse faturou o prêmio de Melhor Diretor e Joel Grey, que criou uma mágica performance ao lado da atriz, recebeu o de Melhor Ator Coadjuvante

7. MINHA BELA DAMA (1964)

Musicais

“A história de Eliza Doolittle chegou aos palcos da Broadway em 1956 com My Fair Lady, em uma montagem até hoje exaltada pelos fanáticos por teatro e musical. Não por acaso, afinal a peça trazia ninguém menos que Julie Andrews no papel de protagonista. Ela contracenava ao lado de Rex Harrison. Curiosamente, quando chegou a hora de adaptar a peça para a tela grande, os produtores mantiveram Harrison no projeto, mas acharam que Andrews era inexperiente demais – sem outros trabalhos no cinema – e preferiam fazer a aposta menos arriscada em Audrey Hepburn. O resultado já conhecemos: Minha Bela Damasagrou-se um belo filme e viveu para conquistar oito estatuetas do Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Diretor” – Lucas Salgado

6. AGORA SEREMOS FELIZES (1944)

Musicais

Agora Seremos Felizes talvez seja um dos títulos menos conhecidos, ao menos atualmente, do ícone do cinema Judy Garland – apesar de ter feito um sucesso gigantesco à época de seu lançamento, em 1944. Dividindo os holofotes com nomes como Margaret O’BrienMary Astor e Lucille Bremer, a história acompanha a história da família Smith em uma série de vinhetas sazonais que começam em 1903 e terminam em 1904.

5. MARY POPPINS (1964)

Musicais

“Em cada beco, em cada rua geometricamente construída, temos a presença de famílias que dialogam com os valores tradicionalistas defendidos por uma monarquia secular – e essa ideologia é encarnada, em uma investida paradoxal e quase bizarra, por uma personagem adorável e que empresta seu nome ao título do longa. Poppins nos é apresentada logo no prólogo, em um instigante plano-sequência aéreo que nos leva a conhecer Londres e logo depois repousa em uma novem (sim, isso mesmo) e nos mostra às sorridentes feições de Julie Andrews. Andrews e Poppins parecem ser a mesma pessoa – e quem já leu os livros sabe muito bem do que estou falando. Não é à toa que tal semelhança seja até mesmo assustadora: bochechas rosadas, uma polidez aguda e “praticamente perfeita de todo jeito” – Thiago Nolla

4. CHICAGO (2002)

Musicais

Rob Marshall marca uma de suas primeiras parcerias ao lado do diretor de fotografia Dion Beebe, com o qual trabalharia em produções posteriores, incluindo ‘Memórias de uma Gueixa’. A colaboração entre os dois permite que o filme transforme-se em uma homenagem mimética e de grande respaldo estilístico para a peça original, tornando-se uma construção teatral que não segue os passos do teatro filmado, mas mesmo assim resgata inúmeros elementos que aproximam e distanciam propositalmente o público em um jogo dicotômico necessário para a compreensão da obra como um todo” – Thiago Nolla

3. A NOVIÇA REBELDE (1965)

Musicais

Ao longo de usa carreira, Julie Andrews protagonizou inúmeras produções de aclame universal por parte da crítica e do público – sagrando-se uma das melhores atrizes de todos os tempos. Em 1965, Andrews encarnou a protagonista de ‘A Noviça Rebelde’, musical que revitalizou e reiterou a importância do gênero na sétima arte. A trama nos leva ao fim dos anos 1930, pouco antes da Segunda Guerra, e acompanha uma noviça que vive num convento, mas não consegue se adaptar às regras religiosas. Ela, então, vai trabalhar como governanta de um capitão viúvo com sete filhos e leva alegria de novo à casa.

2. CANTANDO NA CHUVA (1951)

Musicais

Cantando na Chuva não é apenas uma irresistível comédia sobre alguns dos personagens mais icônicos já criados, mas também uma aula de História – afinal, todas as relações mais intimistas que se desenrolam e se completam durante o filme são respaldadas por um pano de fundo verídico e que causou muita discordância na época: a transição do Cinema mudo para o Cinema falado. Tal acontecimento deu-se em meados da década de 1920 e representou uma mudança brusca no cenário mercadológico do entretenimento. Como reafirmado por Simpson e Lockwood na introdução do segundo ato, ninguém botava fé que a sincronização de imagem e som vingaria – aliás, ninguém cria que realmente era possível aquilo” – Thiago Nolla

1. O MÁGICO DE OZ (1939)

Musicais

“Encarar O Mágico de Oz como uma simples obra de ficção fantástica é cometer um erro imperdoável. Fleming não apenas imprime sua perspectiva acerca do romance de Baum, mas recupera também seus elementos críticos. Escrito em 1900, a ascensão de uma força poderosa e temida é reflexo dos governos imperialistas que impõe suas vontades às minorias – nesse caso, a relação abusiva entre a Bruxa e os munchkins.

A aparição de uma força etérea e ‘intangível’ insurge com Glinda (Billie Burke), a Bruxa Boa do Sul, e preconização uma iminente mudança nas configurações autoritárias de Oz. Afinal, pelo que podemos apreender, é Dorothy quem traz o necessário para destituir a Bruxa Má do Oeste e revelar as reais intenções do Mágico (Frank Morgan), um charlatão que assumiu tal papel para enganar e ganhar o respeito da população de Esmeralda. Trazer esses elementos para o final da década de 1930 também tem sua carga, visto que a época era propícia para o crescimento de movimentos extremistas, incluindo o nazi-fascismo, e para o início da II Guerra Mundial” – Thiago Nolla

MENÇÃO HONROSA: AMOR, SUBLIME AMOR (2021)

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“O principal feito da obra é sua atemporalidade: Steven Spielberg em momento algum resvala no anacronismo – pelo contrário, se mostra ciente do que quer fazer e conduz cada enquadramento e sequência com naturalidade invejável, resplandecendo cores vivazes e uma fotografia requintada que nunca deseja ser mais do que consegue. Mas isso não é tudo, visto que a própria estética oferecida aos espectadores abraça a arte teatral e rompe as barreiras entre as telonas e os palcos, levando-nos a conhecer um pedacinho esquecido de uma antiga Broadway. No topo de tudo isso, coreografias cuidadosamente demarcadas e absorvidas por um corpo de baile on point que nunca decepciona – e um roteiro assinado pelo vencedor do Pulitzer Tony Kushner, que imprime sua identidade sem perder a bem-vinda reverência ao clássico” – Thiago Nolla

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Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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