terça-feira , 5 novembro , 2024

Os Filmes ESQUECIDOS dos Anos 80 que Pediam Continuação (Caso Tivessem Sido Sucesso)

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Se você acha que vivemos numa era de reciclagem de ideias em Hollywood, com inúmeras continuações, refilmagens e poucas histórias originais, está enganado. Acontece que isso não é novidade e, digamos, desde os anos 80, a maior fábrica de cinema do mundo trata de vender seus filmes como produtos em massa. O segredo para isso é confiar em marcas reconhecíveis para o grande público. Pensa só, esse ano grande parte dos espectadores irá correr para os cinemas para assistir títulos como ‘Indiana Jones’, ‘Velozes e Furiosos’, ‘Transformers’ e ‘Barbie’, ou apostar em novidades? O que você acha?

É claro que não existe problema algum nisso, esse é apenas o mundo em que vivemos. É claro também que ter uma marca conhecida não garante o sucesso imediato, se o filme não for bom o suficiente e falhar em criar conexão com o público. O certo mesmo é que todos desejam ter um sucesso em mãos. E caso um filme se dê bem nas bilheterias, dificilmente ele termina sem uma sequência. Aqui, iremos olhar o outro lado dessa moeda, nessa nova matéria. Ou seja, os filmes que tinham cara de franquia, e praticamente imploravam por uma continuação, mas não a tiveram porque seu retorno financeiro não foi forte o suficiente. Para a lista, selecionamos apenas filmes dos anos 80 que estão completando 40 anos de lançamento em 2023. Confira abaixo.

No Limite da Realidade

Recentemente escrevi uma matéria sobre esse curioso (e trágico) filme – que você pode conferir abaixo no link. Acontece que dois fatores chamam muita atenção nesse longa, que talvez os mais novos não conheçam muito bem. Primeiro, trata-se de uma produção de Steven Spielberg, e é também um de seus filmes mais obscuros. Além de produzir o longa, Spielberg também dirige um dos segmentos. Segundo, trata-se da primeira e única adaptação para o cinema do icônico seriado de antologia ‘Além da Imaginação’ (The Twilight Zone), de 1959, um dos pilares da TV norte-americana e mundial. A série teve três revivais, na década de 80, em 2002 e mais recentemente em 2019, comandada por Jordan Peele.

Leia também: ‘No Limite da Realidade’ – Filme “Maldito” de Steven Spielberg Completa 40 Anos: Conheça a Bizarra História

O programa de antologia, consistia em histórias que usavam de elementos da ficção científica, fantasia, suspense e terror. Spielberg sempre foi um aficionado pelo seriado clássico e resolveu leva-lo ao cinema há 40 anos, com a ajuda dos colegas Joe Dante, George Miller e John Landis – cada um comandando um dos quatro segmentos (o próprio Spielberg também teria o seu). Porém, a tragédia se abateria sobre a produção, e alguns atores (incluindo crianças) morreram num acidente no set – marcando um dos casos mais tristes de Hollywood. Sendo assim, mesmo que fosse um sucesso, dificilmente Spielberg iria retornar para um novo longa desta franquia – mesmo que o conceito parecesse perfeito para isso. Dois anos depois, em 1985, Spielberg criaria sua própria série de antologia com histórias fantásticas, com ‘Amazing Stories’ (Histórias Maravilhosas).

Krull

Outro filme que parece ter nascido para se tornar uma franquia, mas que infelizmente devido ao seu fracasso financeiro parou no primeiro exemplar. ‘Krull’ era a resposta da Columbia (Sony) para o sucesso de ‘Star Wars’. O longa do diretor Peter Yates (‘Bullitt’) parece ter nascido para ser cult, e realmente ressurgiu como um filme cultuado por uma legião de fãs – que cresce com o passar dos anos. Quem viveu a época e viu o lançamento do filme o guarda com muito carinho, sem nunca conseguir entender por que o guerreiro Colwyn (Ken Marhsall) jamais ganharia novas aventuras.

Krull’ mistura tudo o que fazia sucesso na época em sua salada, e esperava emplacar no gosto dos aficionados por cada um dos elementos que o compõem. Em especial, como dito, o filme é uma mescla entre ‘Star Wars’ e aventuras medievais de capa e espada, como ‘Conan’, que havia feito sucesso no ano anterior. Ou seja, uma aventura de fantasia e ficção científica, com direito a espadas, cavalos, mas também seres alienígenas e armas laser. Reza a lenda também que ‘Krull’ foi planejado com uma campanha de marketing para vender brinquedos, entre eles o jogo de tabuleiro ‘Dungeons & Dragons’, e que por isso sua trama precisou inserir elementos de tal universo.

Trovão Azul

Antes de ‘Top Gun’, existiu ‘Trovão Azul. Atualmente disponível no acervo da Netflix, esse clássico da ação pode ser conferido por todos na plataforma de streaming número 1 do mundo – onde já tratou de ser redescoberto e vem fazendo muito sucesso, figurando no top 10 dos mais vistos. Os nostálgicos sem dúvidas lembram com carinho do longa da Columbia (Sony) e poderão matar a saudade. Enquanto os mais novos tratam de descobrir mais uma pérola escondida dos anos 80. Ao invés de intrépidos pilotos de jatos da marinha, aqui temos um veterano piloto de helicóptero, convidado a testar uma nova máquina voadora experimental. O protótipo é uma “supermáquina” aérea, um primor tecnológico, que será utilizado no combate ao crime urbano. Quem protagoniza no papel de Frank Murphy é o saudoso Roy Scheider, saído do sucesso de ‘Tubarão’ e sua sequência.

O roteiro foi escrito por Dan O’Bannon, o mesmo criador de ‘Alien – O 8º Passageiro’, e a direção é de John Badham (‘Os Embalos de Sábado à Noite’). ‘Trovão Azul’ marcou época, e sua bilheteria não foi ruim, arrecadando o dobro de seu orçamento nos EUA. Mas o filme nunca ganharia uma sequência – apesar de novas aventuras do inesquecível helicóptero serem exigidas pelos fãs. Ao invés disso, a opção foi por levar ‘Trovão Azul’ para as telinhas na forma de uma série de TV logo no ano seguinte. A série não vingou e ficou apenas na primeira temporada. Isso porque àquela altura precisou enfrentar a concorrência de ‘Águia de Fogo’, outra série sobre um super helicóptero.

A Dupla Dinâmica

A dupla dinâmica aqui do título não é Batman e Robin. Esse é apenas o título em português que a aventura pirata ‘Nate & Hayes’ recebeu aqui no Brasil. Um verdadeiro clássico da Sessão da Tarde da época, esse longa repleto de adrenalina e ação é protagonizado por ninguém menos que um jovem Tommy Lee Jones, então com 37 anos, no papel do Capitão Jack Sparr… digo, Capitão Bully Hayes, o pirata de bom coração deste filme. A trama é toda contada em forma de flashback enquanto o bucaneiro aguarda seu destino na forca aprisionado. Ele relembra as aventuras que teve quando precisou transportar um casal de ingleses recém-casados, os missionários Nathaniel “Nate” Williamson (Michael O’Keefe) e Sophie (Jenny Seagrove).

Na época do lançamento de ‘A Dupla Dinâmica’, diversos estúdios tentavam resgatar esse tipo de aventura de piratas e navios, sem muito sucesso. No ano anterior, ‘Romance Pirata’ havia sido lançado, e no mesmo ano chegava ‘The Pirates of Penzance’. Seria somente com ‘Piratas do Caribe’ (2003) que este tipo de filme voltaria a reinar absoluto, com suas quatro sequências. Apesar disso, ‘A Dupla Dinâmica’ tinha grande espaço para uma ou mais continuações, já que trazia a união improvável de dois personagens bem diferentes. Se formos parar para pensar, a dinâmica é a mesma entre Jack Sparrow (Johnny Depp), Will (Orlando Bloom) e Elizabeth (Keira Knightley).

Atrapalhando a Suate

Não foi apenas James Bond que se viu em meio a uma disputa legal entre produtores resultando em dois filmes lançados no mesmo ano, há 40 anos no passado. Eu já escrevi sobre esse “causo” que resultou no duelo entre Roger Moore (o 007 que estava em vigor na franquia oficial nos cinemas) e Sean Connery (o primeiro e único, retornando para um último round devido a uma brecha no contrato da franquia). Você pode saber mais no link abaixo. Acontece que os queridos e eternos Trapalhões, o grupo humorístico de maior sucesso na história do Brasil, também se separava e lançava dois filmes rivais há 40 anos.

Leia também: Roger Moore vs. Sean Connery | Há 40 Anos Estreavam DOIS FILMES de 007 nos cinemas! Você Sabia?

Nos anos 80 não tinha para ninguém, os Trapalhões reinavam nas bilheterias brasileiras. Nessa época tão especial, nem mesmo os blockbusters de Hollywood conseguiam alcançar as bilheterias dos filmes do quarteto formado por Didi, Dedé, Mussum e Zacarias em nosso país. Os filmes dos lendários comediantes eram um fenômeno. E justamente por isso, eles batiam ponto todo ano nas telonas, muitas vezes entregando mais de um filme por ano. Foi o caso há 40 anos, em que lançavam nada menos que três filmes.

Acontece que Dedé, Mussum e Zacarias achavam que Renato Aragão estava se beneficiando mais destas obras e resolveram sair para estrelar seu próprio filme – enquanto Didi também seguiu para estrelar seu filme solo. Nessa disputa ganhamos ‘Atrapalhando a Suate’, paródia da série de sucesso ‘S.W.A.T.’ (de 1975) estrelada pelo trio; e ‘O Trapalhão na Arca de Noé’, que trazia Didi reunindo animais em sua reedição da história bíblica. No fim das contas, o filme de Aragão se deu melhor e o grupo fez as pazes. Porém, caso ‘Atrapalhando a Suate’ tivesse se dado bem nas bilheterias, quem sabe mesmo com as pazes entre os quatro, Didi não se bandearia para o lado dos amigos em uma eventual continuação do longa. Aliás, mesmo com esse sucesso estrondoso que o grupo fazia, eles nunca tiraram nenhuma continuação de um sucesso seu da cartola na época, sempre trabalhando ideias novas.

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É claro que não existe problema algum nisso, esse é apenas o mundo em que vivemos. É claro também que ter uma marca conhecida não garante o sucesso imediato, se o filme não for bom o suficiente e falhar em criar conexão com o público. O certo mesmo é que todos desejam ter um sucesso em mãos. E caso um filme se dê bem nas bilheterias, dificilmente ele termina sem uma sequência. Aqui, iremos olhar o outro lado dessa moeda, nessa nova matéria. Ou seja, os filmes que tinham cara de franquia, e praticamente imploravam por uma continuação, mas não a tiveram porque seu retorno financeiro não foi forte o suficiente. Para a lista, selecionamos apenas filmes dos anos 80 que estão completando 40 anos de lançamento em 2023. Confira abaixo.

No Limite da Realidade

Recentemente escrevi uma matéria sobre esse curioso (e trágico) filme – que você pode conferir abaixo no link. Acontece que dois fatores chamam muita atenção nesse longa, que talvez os mais novos não conheçam muito bem. Primeiro, trata-se de uma produção de Steven Spielberg, e é também um de seus filmes mais obscuros. Além de produzir o longa, Spielberg também dirige um dos segmentos. Segundo, trata-se da primeira e única adaptação para o cinema do icônico seriado de antologia ‘Além da Imaginação’ (The Twilight Zone), de 1959, um dos pilares da TV norte-americana e mundial. A série teve três revivais, na década de 80, em 2002 e mais recentemente em 2019, comandada por Jordan Peele.

Leia também: ‘No Limite da Realidade’ – Filme “Maldito” de Steven Spielberg Completa 40 Anos: Conheça a Bizarra História

O programa de antologia, consistia em histórias que usavam de elementos da ficção científica, fantasia, suspense e terror. Spielberg sempre foi um aficionado pelo seriado clássico e resolveu leva-lo ao cinema há 40 anos, com a ajuda dos colegas Joe Dante, George Miller e John Landis – cada um comandando um dos quatro segmentos (o próprio Spielberg também teria o seu). Porém, a tragédia se abateria sobre a produção, e alguns atores (incluindo crianças) morreram num acidente no set – marcando um dos casos mais tristes de Hollywood. Sendo assim, mesmo que fosse um sucesso, dificilmente Spielberg iria retornar para um novo longa desta franquia – mesmo que o conceito parecesse perfeito para isso. Dois anos depois, em 1985, Spielberg criaria sua própria série de antologia com histórias fantásticas, com ‘Amazing Stories’ (Histórias Maravilhosas).

Krull

Outro filme que parece ter nascido para se tornar uma franquia, mas que infelizmente devido ao seu fracasso financeiro parou no primeiro exemplar. ‘Krull’ era a resposta da Columbia (Sony) para o sucesso de ‘Star Wars’. O longa do diretor Peter Yates (‘Bullitt’) parece ter nascido para ser cult, e realmente ressurgiu como um filme cultuado por uma legião de fãs – que cresce com o passar dos anos. Quem viveu a época e viu o lançamento do filme o guarda com muito carinho, sem nunca conseguir entender por que o guerreiro Colwyn (Ken Marhsall) jamais ganharia novas aventuras.

Krull’ mistura tudo o que fazia sucesso na época em sua salada, e esperava emplacar no gosto dos aficionados por cada um dos elementos que o compõem. Em especial, como dito, o filme é uma mescla entre ‘Star Wars’ e aventuras medievais de capa e espada, como ‘Conan’, que havia feito sucesso no ano anterior. Ou seja, uma aventura de fantasia e ficção científica, com direito a espadas, cavalos, mas também seres alienígenas e armas laser. Reza a lenda também que ‘Krull’ foi planejado com uma campanha de marketing para vender brinquedos, entre eles o jogo de tabuleiro ‘Dungeons & Dragons’, e que por isso sua trama precisou inserir elementos de tal universo.

Trovão Azul

Antes de ‘Top Gun’, existiu ‘Trovão Azul. Atualmente disponível no acervo da Netflix, esse clássico da ação pode ser conferido por todos na plataforma de streaming número 1 do mundo – onde já tratou de ser redescoberto e vem fazendo muito sucesso, figurando no top 10 dos mais vistos. Os nostálgicos sem dúvidas lembram com carinho do longa da Columbia (Sony) e poderão matar a saudade. Enquanto os mais novos tratam de descobrir mais uma pérola escondida dos anos 80. Ao invés de intrépidos pilotos de jatos da marinha, aqui temos um veterano piloto de helicóptero, convidado a testar uma nova máquina voadora experimental. O protótipo é uma “supermáquina” aérea, um primor tecnológico, que será utilizado no combate ao crime urbano. Quem protagoniza no papel de Frank Murphy é o saudoso Roy Scheider, saído do sucesso de ‘Tubarão’ e sua sequência.

O roteiro foi escrito por Dan O’Bannon, o mesmo criador de ‘Alien – O 8º Passageiro’, e a direção é de John Badham (‘Os Embalos de Sábado à Noite’). ‘Trovão Azul’ marcou época, e sua bilheteria não foi ruim, arrecadando o dobro de seu orçamento nos EUA. Mas o filme nunca ganharia uma sequência – apesar de novas aventuras do inesquecível helicóptero serem exigidas pelos fãs. Ao invés disso, a opção foi por levar ‘Trovão Azul’ para as telinhas na forma de uma série de TV logo no ano seguinte. A série não vingou e ficou apenas na primeira temporada. Isso porque àquela altura precisou enfrentar a concorrência de ‘Águia de Fogo’, outra série sobre um super helicóptero.

A Dupla Dinâmica

A dupla dinâmica aqui do título não é Batman e Robin. Esse é apenas o título em português que a aventura pirata ‘Nate & Hayes’ recebeu aqui no Brasil. Um verdadeiro clássico da Sessão da Tarde da época, esse longa repleto de adrenalina e ação é protagonizado por ninguém menos que um jovem Tommy Lee Jones, então com 37 anos, no papel do Capitão Jack Sparr… digo, Capitão Bully Hayes, o pirata de bom coração deste filme. A trama é toda contada em forma de flashback enquanto o bucaneiro aguarda seu destino na forca aprisionado. Ele relembra as aventuras que teve quando precisou transportar um casal de ingleses recém-casados, os missionários Nathaniel “Nate” Williamson (Michael O’Keefe) e Sophie (Jenny Seagrove).

Na época do lançamento de ‘A Dupla Dinâmica’, diversos estúdios tentavam resgatar esse tipo de aventura de piratas e navios, sem muito sucesso. No ano anterior, ‘Romance Pirata’ havia sido lançado, e no mesmo ano chegava ‘The Pirates of Penzance’. Seria somente com ‘Piratas do Caribe’ (2003) que este tipo de filme voltaria a reinar absoluto, com suas quatro sequências. Apesar disso, ‘A Dupla Dinâmica’ tinha grande espaço para uma ou mais continuações, já que trazia a união improvável de dois personagens bem diferentes. Se formos parar para pensar, a dinâmica é a mesma entre Jack Sparrow (Johnny Depp), Will (Orlando Bloom) e Elizabeth (Keira Knightley).

Atrapalhando a Suate

Não foi apenas James Bond que se viu em meio a uma disputa legal entre produtores resultando em dois filmes lançados no mesmo ano, há 40 anos no passado. Eu já escrevi sobre esse “causo” que resultou no duelo entre Roger Moore (o 007 que estava em vigor na franquia oficial nos cinemas) e Sean Connery (o primeiro e único, retornando para um último round devido a uma brecha no contrato da franquia). Você pode saber mais no link abaixo. Acontece que os queridos e eternos Trapalhões, o grupo humorístico de maior sucesso na história do Brasil, também se separava e lançava dois filmes rivais há 40 anos.

Leia também: Roger Moore vs. Sean Connery | Há 40 Anos Estreavam DOIS FILMES de 007 nos cinemas! Você Sabia?

Nos anos 80 não tinha para ninguém, os Trapalhões reinavam nas bilheterias brasileiras. Nessa época tão especial, nem mesmo os blockbusters de Hollywood conseguiam alcançar as bilheterias dos filmes do quarteto formado por Didi, Dedé, Mussum e Zacarias em nosso país. Os filmes dos lendários comediantes eram um fenômeno. E justamente por isso, eles batiam ponto todo ano nas telonas, muitas vezes entregando mais de um filme por ano. Foi o caso há 40 anos, em que lançavam nada menos que três filmes.

Acontece que Dedé, Mussum e Zacarias achavam que Renato Aragão estava se beneficiando mais destas obras e resolveram sair para estrelar seu próprio filme – enquanto Didi também seguiu para estrelar seu filme solo. Nessa disputa ganhamos ‘Atrapalhando a Suate’, paródia da série de sucesso ‘S.W.A.T.’ (de 1975) estrelada pelo trio; e ‘O Trapalhão na Arca de Noé’, que trazia Didi reunindo animais em sua reedição da história bíblica. No fim das contas, o filme de Aragão se deu melhor e o grupo fez as pazes. Porém, caso ‘Atrapalhando a Suate’ tivesse se dado bem nas bilheterias, quem sabe mesmo com as pazes entre os quatro, Didi não se bandearia para o lado dos amigos em uma eventual continuação do longa. Aliás, mesmo com esse sucesso estrondoso que o grupo fazia, eles nunca tiraram nenhuma continuação de um sucesso seu da cartola na época, sempre trabalhando ideias novas.

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