domingo , 22 dezembro , 2024

Os Filmes Mais Marcantes da Carreira de Anton Yelchin

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Hoje, dia 11 de março, o jovem Anton Yelchin faria 30 anos de idade. Nos deixando muito cedo, o ator russo faleceu em 2016, aos 27 anos, devido a um estúpido acidente com seu carro. Sem querer, Yelchin entrou para o hall dos artistas que morrem com tal idade, donos de um futuro brilhante pela frente. Com uma carreira de impressionantes 68 créditos como ator, Yelchin era versátil e deixará saudade.

Relembrando a carreira de Anton Yelchin…



Como forma de homenageá-lo neste dia especial, o CinePOP resolveu relembrar alguns de seus trabalhos mais memoráveis. Vem com a gente se emocionar.

Juventude

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Em 2001, quando ainda era um menino, de 12 anos, Yelchin participou de produções chamativas, como 15 Minutos (com Robert De Niro) e Na Teia da Aranha (com Morgan Freeman). Porém, foi em Lembranças de um Verão – do mesmo ano – que o pequeno atuou lado a lado como coprotagonista do lendário Anthony Hopkins, numa adaptação de Stephen King.

Alguns anos mais velho, ele esteve no centro do drama criminal chocante Alpha Dog (2006), que conta com um grande elenco de atores veteranos e outros, então, promissores. No ano seguinte, foi a vez de comandar a ação em Charlie – Um Grande Garoto. Este foi o primeiro filme que Anton Yelchin protagonizou. Na trama, um adolescente se torna uma espécie de psicólogo para seus colegas de escola. O filme contou com um Robert Downey Jr. pré-Homem de Ferro (2008) e Kat Dennings.

Blockbusters

Anton Yelchin não ficou famoso apenas protagonizando dramas independentes, e conforme foi amadurecendo na vida real, seus projetos acompanharam se tornando mais ambiciosos. Não é demagogia dizer que o jovem ator estava no caminho do estrelato. E a prova disso foi o ano de 2009, que serviu como divisor de águas em sua carreira. No mesmo ano, o rapaz apareceu em duas produções grandiosas, que fazem parte das mais famosas franquias da sétima arte. Star Trek veio antes – e serviu como reboot da série estelar, na qual Yelchin viveu o tripulante russo Chekov. Logo em seguida foi a vez de O Exterminador do Futuro: A Salvação, o filme mais diferente da franquia, no qual viveu uma versão mais nova de Kyle Reese, personagem imortalizado por Michael Biehn no filme de 1984.

Em 2011, Yelchin fez parte do remake do clássico terror oitentista, A Hora do Espanto. Desta vez, a produção estava maior, recheada de efeitos e sacadas criativas (como mover a ação para Las Vegas, local onde a vida noturna fala mais alto). No filme, o ator vive Charley, o protagonista que recebe em sua vizinhança um novo morador bem peculiar: o vampiro Jerry, papel de Colin Farrell. Fora isso, o jovem voltaria a interpretar Chekov nas continuações de Star Trek: Além da Escuridão (2013) e Sem Fronteiras (2016) – lançado após sua morte.

Animações

Muitos podem não saber disso, mas Anton Yelchin foi a voz do Smurf desastrado nas adaptações em live action das clássicas histórias, imortalizadas pelo adorado desenho da década de 1980. Os Smurfs foi lançado em 2011 e sua continuação chegou em 2013. Outro trabalho memorável de dublagem foi em Piratas Pirados, dos estúdios Aardman (responsável por A Fuga das Galinhas e Wallace e Gromit), no qual viveu o Pirata Albino da versão americana.

Romances

Anton Yelchin também ficou famoso pelos romances que estrelou. Um em especial se tornou muito querido para uma geração: Loucamente Apaixonados (2011) coloca o ator para viver um intenso caso de amor com a personagem de Felicity Jones. Aqui, a barreira do relacionamento é bem crível, já que ela, inglesa, expirou a data de seu visto e precisou voltar para a Inglaterra. Quem nunca? O filme também conta com uma Jennifer Lawrence em início de carreira.

A escolha do ator para tais filmes sempre prezou por algo mais e um peso na dramaticidade nos casos de amor contidos nas obras. Assim, Encontro Marcado (2014)  igualmente faz doer o coração, ao mostrar o relacionamento surgido entre uma mulher mais velha e casada (separada) com um rapaz mais jovem. Seu par aqui é a bondgirl francesa Bérénice Marlohe.

Dramas

Aqui temos dois dos filmes mais memoráveis da carreira de Anton Yelchin. O primeiro é o longa dirigido por Jodie Foster, lançado bem na época em que Mel Gibson estava caído no fundo do poço de sua carreira. Um Novo Despertar (2011) traz Gibson como um pai de família surtando devido a depressão, encontrando num fantoche de castor a força para seguir em frente. Yelchin vive seu filho, e faz par com Jennifer Lawrence (ela, de novo). Novamente apostando na dinâmica de pai e filho, Força para Viver (Rudderless, 2014) mostra um pai (Billy Crudup) descobrindo uma verdade aterradora sobre seu filho, após sua morte. O show é de Crudup, mas Yelchin é parte do todo, na pele de um jovem músico que ajuda o protagonista a superar seu trauma.

Terror Cult

Ao contrário de A Hora do Espanto (2011), um remake de proporções maiores, bancado por um grande estúdio, Anton Yelchin também dedicou sua carreira a pequenas pérolas escondidas. Produções do cinema independente, que caíram nas graças dos cinéfilos, se tornando cultuadas por grupos específicos de fãs. Deste segmento de sua carreira saíram obras como O Estranho Thomas (2013), Amantes Eternos (2013), Enterrando Minha Ex (2014) e Sala Verde (2015) – todos com propostas e teores diferentes.

O Estranho Thomas é a adaptação do primeiro livro, de uma série de contos, do autor especialista em terror Dean R. Koontz. Na trama, o ator vive um rapaz com dons sobrenaturais, que começa a notar estranhos eventos ocorrendo em sua cidadezinha. O longa faz uso de muito bom humor, mesclado com sustos e efeitos, tudo dirigido por Stephen Sommers, de A Múmia (1999). Já Amantes Eternos (2013) é um filme de vampiros muito original, dono de diversas cenas memoráveis, dirigido pelo rei do cinema indie estranho Jim Jarmusch, e protagonizado por Tilda Swinton e Tom Hiddleston.

A proposta de Enterrando a Minha Ex (2014) é cômica e o terrir subverte o gênero dos filmes de zumbis, criando uma grande metáfora para um relacionamento que já se encontra sem vida e o que fazer para terminá-lo de vez. Sala Verde (2015) é o mais hardcore do pacote, literalmente um terror heavy metal. Na trama, uma banda de metaleiros (da qual Yelchin faz parte) se apresenta num bar de skinheads, quando algo sai terrivelmente errado e agora esta turma precisará lutar por sobrevivência. O filme traz um desempenho elogiado e assustador de Patrick Stewart – o Professor Xavier, de X-Men.

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Hoje, dia 11 de março, o jovem Anton Yelchin faria 30 anos de idade. Nos deixando muito cedo, o ator russo faleceu em 2016, aos 27 anos, devido a um estúpido acidente com seu carro. Sem querer, Yelchin entrou para o hall dos artistas que morrem com tal idade, donos de um futuro brilhante pela frente. Com uma carreira de impressionantes 68 créditos como ator, Yelchin era versátil e deixará saudade.

Relembrando a carreira de Anton Yelchin…

Como forma de homenageá-lo neste dia especial, o CinePOP resolveu relembrar alguns de seus trabalhos mais memoráveis. Vem com a gente se emocionar.

Juventude

Em 2001, quando ainda era um menino, de 12 anos, Yelchin participou de produções chamativas, como 15 Minutos (com Robert De Niro) e Na Teia da Aranha (com Morgan Freeman). Porém, foi em Lembranças de um Verão – do mesmo ano – que o pequeno atuou lado a lado como coprotagonista do lendário Anthony Hopkins, numa adaptação de Stephen King.

Alguns anos mais velho, ele esteve no centro do drama criminal chocante Alpha Dog (2006), que conta com um grande elenco de atores veteranos e outros, então, promissores. No ano seguinte, foi a vez de comandar a ação em Charlie – Um Grande Garoto. Este foi o primeiro filme que Anton Yelchin protagonizou. Na trama, um adolescente se torna uma espécie de psicólogo para seus colegas de escola. O filme contou com um Robert Downey Jr. pré-Homem de Ferro (2008) e Kat Dennings.

Blockbusters

Anton Yelchin não ficou famoso apenas protagonizando dramas independentes, e conforme foi amadurecendo na vida real, seus projetos acompanharam se tornando mais ambiciosos. Não é demagogia dizer que o jovem ator estava no caminho do estrelato. E a prova disso foi o ano de 2009, que serviu como divisor de águas em sua carreira. No mesmo ano, o rapaz apareceu em duas produções grandiosas, que fazem parte das mais famosas franquias da sétima arte. Star Trek veio antes – e serviu como reboot da série estelar, na qual Yelchin viveu o tripulante russo Chekov. Logo em seguida foi a vez de O Exterminador do Futuro: A Salvação, o filme mais diferente da franquia, no qual viveu uma versão mais nova de Kyle Reese, personagem imortalizado por Michael Biehn no filme de 1984.

Em 2011, Yelchin fez parte do remake do clássico terror oitentista, A Hora do Espanto. Desta vez, a produção estava maior, recheada de efeitos e sacadas criativas (como mover a ação para Las Vegas, local onde a vida noturna fala mais alto). No filme, o ator vive Charley, o protagonista que recebe em sua vizinhança um novo morador bem peculiar: o vampiro Jerry, papel de Colin Farrell. Fora isso, o jovem voltaria a interpretar Chekov nas continuações de Star Trek: Além da Escuridão (2013) e Sem Fronteiras (2016) – lançado após sua morte.

Animações

Muitos podem não saber disso, mas Anton Yelchin foi a voz do Smurf desastrado nas adaptações em live action das clássicas histórias, imortalizadas pelo adorado desenho da década de 1980. Os Smurfs foi lançado em 2011 e sua continuação chegou em 2013. Outro trabalho memorável de dublagem foi em Piratas Pirados, dos estúdios Aardman (responsável por A Fuga das Galinhas e Wallace e Gromit), no qual viveu o Pirata Albino da versão americana.

Romances

Anton Yelchin também ficou famoso pelos romances que estrelou. Um em especial se tornou muito querido para uma geração: Loucamente Apaixonados (2011) coloca o ator para viver um intenso caso de amor com a personagem de Felicity Jones. Aqui, a barreira do relacionamento é bem crível, já que ela, inglesa, expirou a data de seu visto e precisou voltar para a Inglaterra. Quem nunca? O filme também conta com uma Jennifer Lawrence em início de carreira.

A escolha do ator para tais filmes sempre prezou por algo mais e um peso na dramaticidade nos casos de amor contidos nas obras. Assim, Encontro Marcado (2014)  igualmente faz doer o coração, ao mostrar o relacionamento surgido entre uma mulher mais velha e casada (separada) com um rapaz mais jovem. Seu par aqui é a bondgirl francesa Bérénice Marlohe.

Dramas

Aqui temos dois dos filmes mais memoráveis da carreira de Anton Yelchin. O primeiro é o longa dirigido por Jodie Foster, lançado bem na época em que Mel Gibson estava caído no fundo do poço de sua carreira. Um Novo Despertar (2011) traz Gibson como um pai de família surtando devido a depressão, encontrando num fantoche de castor a força para seguir em frente. Yelchin vive seu filho, e faz par com Jennifer Lawrence (ela, de novo). Novamente apostando na dinâmica de pai e filho, Força para Viver (Rudderless, 2014) mostra um pai (Billy Crudup) descobrindo uma verdade aterradora sobre seu filho, após sua morte. O show é de Crudup, mas Yelchin é parte do todo, na pele de um jovem músico que ajuda o protagonista a superar seu trauma.

Terror Cult

Ao contrário de A Hora do Espanto (2011), um remake de proporções maiores, bancado por um grande estúdio, Anton Yelchin também dedicou sua carreira a pequenas pérolas escondidas. Produções do cinema independente, que caíram nas graças dos cinéfilos, se tornando cultuadas por grupos específicos de fãs. Deste segmento de sua carreira saíram obras como O Estranho Thomas (2013), Amantes Eternos (2013), Enterrando Minha Ex (2014) e Sala Verde (2015) – todos com propostas e teores diferentes.

O Estranho Thomas é a adaptação do primeiro livro, de uma série de contos, do autor especialista em terror Dean R. Koontz. Na trama, o ator vive um rapaz com dons sobrenaturais, que começa a notar estranhos eventos ocorrendo em sua cidadezinha. O longa faz uso de muito bom humor, mesclado com sustos e efeitos, tudo dirigido por Stephen Sommers, de A Múmia (1999). Já Amantes Eternos (2013) é um filme de vampiros muito original, dono de diversas cenas memoráveis, dirigido pelo rei do cinema indie estranho Jim Jarmusch, e protagonizado por Tilda Swinton e Tom Hiddleston.

A proposta de Enterrando a Minha Ex (2014) é cômica e o terrir subverte o gênero dos filmes de zumbis, criando uma grande metáfora para um relacionamento que já se encontra sem vida e o que fazer para terminá-lo de vez. Sala Verde (2015) é o mais hardcore do pacote, literalmente um terror heavy metal. Na trama, uma banda de metaleiros (da qual Yelchin faz parte) se apresenta num bar de skinheads, quando algo sai terrivelmente errado e agora esta turma precisará lutar por sobrevivência. O filme traz um desempenho elogiado e assustador de Patrick Stewart – o Professor Xavier, de X-Men.

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