domingo , 22 dezembro , 2024

Os Papéis Mais Marcantes da Carreira de Michelle Pfeiffer

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Hoje, uma das maiores musas do cinema nas décadas de 1980 e 1990 completa 61 anos. O tempo passa. Michelle Pfeiffer foi símbolo de beleza e permeou os sonhos de muitos meninos desta geração, devido a alguns de seus mais marcantes trabalhos no cinema.

Uma verdadeira veterana atualmente, Pfeiffer já foi uma das atrizes mais prestigiadas de sua época, mesclando produções de famosos estúdios voltadas ao grande público, com o cacife de 3 indicações ao Oscar – pelos filmes Ligações Perigosas (coadjuvante), Susie e os Baker Boys (atriz principal) e As Barreiras do Amor (atriz principal).



Como forma de homenagearmos esta lendária atriz, o CinePOP separou alguns de seus papéis mais marcantes no cinema. Veja e comente quais são seus preferidos.

Mulher-Gato

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Não tem jeito, por mais trabalhos de qualidade que a atriz faça, Michelle Pfeiffer será eternamente lembrada por seu retrato da Mulher-Gato em Batman, o Retorno (1992), de Tim Burton. O filme foi um sucesso, mas um dos elementos mais lembrados do longa é o banho de sensualidade que a estrela deu no papel, inclusive ousando em muitos momentos – como ao engolir de verdade um passarinho numa cena (não é efeito). Por anos Burton e Pfeiffer planejaram um filme solo da anti-heroína, que não vingou. O reencontro só sairia mesmo em 2012, com Sombras da Noite. Ano passado, Pfeiffer voltou ao subgênero dos super-heróis em Homem-Formiga e Vespa, e nós só esperamos que suas participações em tal universo aumentem cada vez mais.

Elvira

Não, não é a Rainha das Trevas. Michelle Pfeiffer era muito novinha quando estrelou Scarface (1983), de Brian De Palma, um de seus primeiros trabalhos no cinema, e igualmente um dos mais marcantes. A atriz tinha 25 anos quando lançou o épico de máfia, no papel da mimada esposa-troféu de um gangster, que se torna objeto de afeto do protagonista vivido por Al Pacino. Em entrevistas, a estrela disse que estava muito nervosa ao fazer o teste com Pacino (que já era um ator renomado) e no meio da cena quebrou um copo na mão do ator. Desesperada, ela achou que além de não conseguir o papel, ainda seria repreendida pelo acidente, mas Pacino gostou de sua paixão em cena e a escolheu como coadjuvante. Pfeiffer e Pacino voltariam a contracenar em Frankie & Johnny (1991).

Madame de Tourvel

O romance escrito por Choderlos de Laclos já foi adaptado inúmeras vezes nas mais diversas formas de dramaturgia, seja no cinema ou nos palcos. De fato, Ligações Perigosas recebeu até mesmo uma roupagem moderna, passada nos dias atuais, com Segundas Intenções (1999), que virou cult para as gerações mais novas. De fato, para este filme lançado em 1987, dirigido pelo renomado Stephen Frears, foi levada em conta a peça escrita por Christopher Hampton. No filme, Pfeiffer interpreta Madame de Tourvel, a virginal hóspede que se torna joguete nas mãos dos vis Marquesa de Merteuil (Glenn Close) e Visconde de Valmont (John Malkovich). Pfeiffer, Close e o filme, num total de sete indicações e três vitórias, emplacaram no Oscar.

Isabeau

Uma forte tendência da década de 1980, eram os filmes de fantasia, capa e espada. Assim seguiram obras icônicas como A Lenda (1985), Willow: Na Terra da Magia (1988) e A Princesa Prometida (1987). A abordagem de O Feitiço de Áquila, no entanto, é uma das mais sérias e dramáticas da época. Nesta aventura medieval dirigida por Richard Donner (Superman – O Filme), Pfeiffer e Rutger Hauer vivem um amor proibido e impossível, como resultado de uma maldição. Durante o dia, a mulher se transforma em uma águia. E de noite, o guerreiro se torna um lobo. Assim, seu encontro na forma humana se mostra distante até que a magia negra seja quebrada. Seu único elo é o ladrãozinho vivido por Matthew Broderick.

Susie Diamond

Para todos que consideram a Mulher-Gato a personagem mais sexy de Pfeiffer, é preciso assistir a este filme antes de tirar suas conclusões. Mais desconhecido do grande público do que a superprodução de Tim Burton, Susie e os Baker Boys (1989) é um show a parte da atriz, que arrebenta na pele de uma aspirante a cantora, embarcando no número musical de dois irmãos (os irmãos na vida real Jeff e Beau Bridges) e apimentando muito as coisas, além de bagunçar o coreto. A estrela num vestido vermelho apertado cantando em cima do piano, não fica devendo nada para a roupa preta de vinil. Pelo filme, Pfeiffer recebeu sua segunda indicação ao Oscar, desta vez como atriz principal.

Ellen Olenska

Outro filme de época, mas desta vez, ao contrário de Ligações Perigosas (1987), Pfeiffer passava de jovem ingênua a mulher experiente aos 35 anos. Divorciada, na Nova York do século XIX, a vida da nobre Ellen Olenska se torna um verdadeiro escândalo para a sociedade da alta roda. Para piorar sua situação, ela se envolve um advogado (Daniel Day-Lewis) que está noivo de sua prima mais nova, papel de Winona Ryder. Além deste timaço na frente das câmeras, A Época da Inocência (1993) é dirigido por ninguém menos que Martin Scorsese.

LouAnne Johnson

Em nova fase de sua carreira, Michelle Pfeiffer acertou em cheio quando aceitou protagonizar Mentes Perigosas (1995) – que resultou em um dos maiores sucessos de sua carreira. Baseado no livro da própria LouAnne Johnson, sobre suas experiências, o filme narra a vida da protagonista vivida por Pfeiffer, uma ex-fuzileira naval transformada em professora, lutando para fazer diferença na vida de alunos de uma escola pública de uma área pobre da cidade, onde a criminalidade impera. Um assunto com o qual os brasileiros podem se identificar bastante.

Lurene Hallett

Foi aqui que Michelle Pfeiffer recebia sua terceira e última indicação ao Oscar, novamente como atriz principal, no drama As Barreiras do Amor (1992). Loura platinada no filme, a atriz vive uma dona de casa na década de 1960, fascinada pelo presidente JFK e sua esposa Jackie. No filme feminista e à frente de seu tempo, ela enfrenta o marido e parte para o funeral de seu ídolo, chocada com seu assassinato. No caminho, conhece e faz amizade com uma menina negra, e termina por se apaixonar pelo pai da garota.

Sukie Ridgemont

O que o Diabo quer? No cinema, na maioria das vezes, dominar o mundo. Mas quando ele vem nas formas de Jack Nicholson, uma morena, uma loira e uma ruiva está de bom tamanho. Uma das superproduções mais subversivas, subestimadas e que já nasceu cult (mesmo sendo um filme da Warner mirado ao grande público), As Bruxas de Eastwick (1987) traz uma história infame que necessita ser revisitada para ser posta à prova hoje em dia. Na trama, três mulheres solitárias, vividas por Pfeiffer, Cher e Susan Sarandon, realizam um ritual para que em suas vidas apareça um homem perfeito. Ele vem nas formas de Nicholson. Estranhos acontecimentos vêm junto, e logo a cidade está olhando com maus olhos para esta relação de poliamor sobrenatural.

Mulher

É um fato notório que atrizes, muito mais do que os homens, quando passam dos 40, não conseguem tantos papéis suculentos assim em suas carreiras, sendo relegadas a personagens pouco interessantes e de participação bem pequena. Por isso, foi muito bom ver Michelle Pfeiffer ressurgindo em Hollywood com tanta força aos 60 anos. Em 2017, acertou uma atrás da outra, com participações significativas e elogiadas em obras como Where Is Kyra? (ainda inédito no Brasil), O Mago das Mentiras (filme da HBO) e Assassinato no Expresso do Oriente. Mas sua atuação de maior destaque naquele ano viria a ser com mãe!, filme polêmico de Darren Aronofksy pelo qual Pfeiffer deveria ter recebido uma indicação ao Oscar de coadjuvante. Na pele de uma personagem conhecida apenas como “mulher”, a atriz é pura visceralidade, num misto de atuação sensual, ironia e intimidação.

BÔNUS:

Stephanie

Para quem acha que o cinema caça-níquel foi criado só agora e que continuações dispensáveis são coisa recente, saiba que este tipo de cara de pau e sem-vergonhice sempre existiu. Grease: Nos Tempos da Brilhantina (1978) foi um baita sucesso, reintroduziu os musicais para uma nova geração e de quebra transformou John Travolta e Olivia Newton-John em astros. Então, por que não tentar mais uma vez? Grease 2: Os Tempos da Brilhantina Voltaram estreou nos cinemas sem qualquer cerimônia em 1982, e se dependesse do sucesso do filme, a pobre Michelle Pfeiffer estava perdida. Tanto que muitos nem sequer sabem da existência desta continuação, ou preferiram esquecer. Sorte que no ano seguinte, ela emplacava em Scarface, escrevendo assim seu nome entre as estrelas brilhantes de Hollywood.

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Os Papéis Mais Marcantes da Carreira de Michelle Pfeiffer

Hoje, uma das maiores musas do cinema nas décadas de 1980 e 1990 completa 61 anos. O tempo passa. Michelle Pfeiffer foi símbolo de beleza e permeou os sonhos de muitos meninos desta geração, devido a alguns de seus mais marcantes trabalhos no cinema.

Uma verdadeira veterana atualmente, Pfeiffer já foi uma das atrizes mais prestigiadas de sua época, mesclando produções de famosos estúdios voltadas ao grande público, com o cacife de 3 indicações ao Oscar – pelos filmes Ligações Perigosas (coadjuvante), Susie e os Baker Boys (atriz principal) e As Barreiras do Amor (atriz principal).

Como forma de homenagearmos esta lendária atriz, o CinePOP separou alguns de seus papéis mais marcantes no cinema. Veja e comente quais são seus preferidos.

Mulher-Gato

Não tem jeito, por mais trabalhos de qualidade que a atriz faça, Michelle Pfeiffer será eternamente lembrada por seu retrato da Mulher-Gato em Batman, o Retorno (1992), de Tim Burton. O filme foi um sucesso, mas um dos elementos mais lembrados do longa é o banho de sensualidade que a estrela deu no papel, inclusive ousando em muitos momentos – como ao engolir de verdade um passarinho numa cena (não é efeito). Por anos Burton e Pfeiffer planejaram um filme solo da anti-heroína, que não vingou. O reencontro só sairia mesmo em 2012, com Sombras da Noite. Ano passado, Pfeiffer voltou ao subgênero dos super-heróis em Homem-Formiga e Vespa, e nós só esperamos que suas participações em tal universo aumentem cada vez mais.

Elvira

Não, não é a Rainha das Trevas. Michelle Pfeiffer era muito novinha quando estrelou Scarface (1983), de Brian De Palma, um de seus primeiros trabalhos no cinema, e igualmente um dos mais marcantes. A atriz tinha 25 anos quando lançou o épico de máfia, no papel da mimada esposa-troféu de um gangster, que se torna objeto de afeto do protagonista vivido por Al Pacino. Em entrevistas, a estrela disse que estava muito nervosa ao fazer o teste com Pacino (que já era um ator renomado) e no meio da cena quebrou um copo na mão do ator. Desesperada, ela achou que além de não conseguir o papel, ainda seria repreendida pelo acidente, mas Pacino gostou de sua paixão em cena e a escolheu como coadjuvante. Pfeiffer e Pacino voltariam a contracenar em Frankie & Johnny (1991).

Madame de Tourvel

O romance escrito por Choderlos de Laclos já foi adaptado inúmeras vezes nas mais diversas formas de dramaturgia, seja no cinema ou nos palcos. De fato, Ligações Perigosas recebeu até mesmo uma roupagem moderna, passada nos dias atuais, com Segundas Intenções (1999), que virou cult para as gerações mais novas. De fato, para este filme lançado em 1987, dirigido pelo renomado Stephen Frears, foi levada em conta a peça escrita por Christopher Hampton. No filme, Pfeiffer interpreta Madame de Tourvel, a virginal hóspede que se torna joguete nas mãos dos vis Marquesa de Merteuil (Glenn Close) e Visconde de Valmont (John Malkovich). Pfeiffer, Close e o filme, num total de sete indicações e três vitórias, emplacaram no Oscar.

Isabeau

Uma forte tendência da década de 1980, eram os filmes de fantasia, capa e espada. Assim seguiram obras icônicas como A Lenda (1985), Willow: Na Terra da Magia (1988) e A Princesa Prometida (1987). A abordagem de O Feitiço de Áquila, no entanto, é uma das mais sérias e dramáticas da época. Nesta aventura medieval dirigida por Richard Donner (Superman – O Filme), Pfeiffer e Rutger Hauer vivem um amor proibido e impossível, como resultado de uma maldição. Durante o dia, a mulher se transforma em uma águia. E de noite, o guerreiro se torna um lobo. Assim, seu encontro na forma humana se mostra distante até que a magia negra seja quebrada. Seu único elo é o ladrãozinho vivido por Matthew Broderick.

Susie Diamond

Para todos que consideram a Mulher-Gato a personagem mais sexy de Pfeiffer, é preciso assistir a este filme antes de tirar suas conclusões. Mais desconhecido do grande público do que a superprodução de Tim Burton, Susie e os Baker Boys (1989) é um show a parte da atriz, que arrebenta na pele de uma aspirante a cantora, embarcando no número musical de dois irmãos (os irmãos na vida real Jeff e Beau Bridges) e apimentando muito as coisas, além de bagunçar o coreto. A estrela num vestido vermelho apertado cantando em cima do piano, não fica devendo nada para a roupa preta de vinil. Pelo filme, Pfeiffer recebeu sua segunda indicação ao Oscar, desta vez como atriz principal.

Ellen Olenska

Outro filme de época, mas desta vez, ao contrário de Ligações Perigosas (1987), Pfeiffer passava de jovem ingênua a mulher experiente aos 35 anos. Divorciada, na Nova York do século XIX, a vida da nobre Ellen Olenska se torna um verdadeiro escândalo para a sociedade da alta roda. Para piorar sua situação, ela se envolve um advogado (Daniel Day-Lewis) que está noivo de sua prima mais nova, papel de Winona Ryder. Além deste timaço na frente das câmeras, A Época da Inocência (1993) é dirigido por ninguém menos que Martin Scorsese.

LouAnne Johnson

Em nova fase de sua carreira, Michelle Pfeiffer acertou em cheio quando aceitou protagonizar Mentes Perigosas (1995) – que resultou em um dos maiores sucessos de sua carreira. Baseado no livro da própria LouAnne Johnson, sobre suas experiências, o filme narra a vida da protagonista vivida por Pfeiffer, uma ex-fuzileira naval transformada em professora, lutando para fazer diferença na vida de alunos de uma escola pública de uma área pobre da cidade, onde a criminalidade impera. Um assunto com o qual os brasileiros podem se identificar bastante.

Lurene Hallett

Foi aqui que Michelle Pfeiffer recebia sua terceira e última indicação ao Oscar, novamente como atriz principal, no drama As Barreiras do Amor (1992). Loura platinada no filme, a atriz vive uma dona de casa na década de 1960, fascinada pelo presidente JFK e sua esposa Jackie. No filme feminista e à frente de seu tempo, ela enfrenta o marido e parte para o funeral de seu ídolo, chocada com seu assassinato. No caminho, conhece e faz amizade com uma menina negra, e termina por se apaixonar pelo pai da garota.

Sukie Ridgemont

O que o Diabo quer? No cinema, na maioria das vezes, dominar o mundo. Mas quando ele vem nas formas de Jack Nicholson, uma morena, uma loira e uma ruiva está de bom tamanho. Uma das superproduções mais subversivas, subestimadas e que já nasceu cult (mesmo sendo um filme da Warner mirado ao grande público), As Bruxas de Eastwick (1987) traz uma história infame que necessita ser revisitada para ser posta à prova hoje em dia. Na trama, três mulheres solitárias, vividas por Pfeiffer, Cher e Susan Sarandon, realizam um ritual para que em suas vidas apareça um homem perfeito. Ele vem nas formas de Nicholson. Estranhos acontecimentos vêm junto, e logo a cidade está olhando com maus olhos para esta relação de poliamor sobrenatural.

Mulher

É um fato notório que atrizes, muito mais do que os homens, quando passam dos 40, não conseguem tantos papéis suculentos assim em suas carreiras, sendo relegadas a personagens pouco interessantes e de participação bem pequena. Por isso, foi muito bom ver Michelle Pfeiffer ressurgindo em Hollywood com tanta força aos 60 anos. Em 2017, acertou uma atrás da outra, com participações significativas e elogiadas em obras como Where Is Kyra? (ainda inédito no Brasil), O Mago das Mentiras (filme da HBO) e Assassinato no Expresso do Oriente. Mas sua atuação de maior destaque naquele ano viria a ser com mãe!, filme polêmico de Darren Aronofksy pelo qual Pfeiffer deveria ter recebido uma indicação ao Oscar de coadjuvante. Na pele de uma personagem conhecida apenas como “mulher”, a atriz é pura visceralidade, num misto de atuação sensual, ironia e intimidação.

BÔNUS:

Stephanie

Para quem acha que o cinema caça-níquel foi criado só agora e que continuações dispensáveis são coisa recente, saiba que este tipo de cara de pau e sem-vergonhice sempre existiu. Grease: Nos Tempos da Brilhantina (1978) foi um baita sucesso, reintroduziu os musicais para uma nova geração e de quebra transformou John Travolta e Olivia Newton-John em astros. Então, por que não tentar mais uma vez? Grease 2: Os Tempos da Brilhantina Voltaram estreou nos cinemas sem qualquer cerimônia em 1982, e se dependesse do sucesso do filme, a pobre Michelle Pfeiffer estava perdida. Tanto que muitos nem sequer sabem da existência desta continuação, ou preferiram esquecer. Sorte que no ano seguinte, ela emplacava em Scarface, escrevendo assim seu nome entre as estrelas brilhantes de Hollywood.

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