terça-feira , 5 novembro , 2024

Os Piores Filmes de 2016

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2016, considerado o ano maledetto, não poderia trazer outra lista além da dos piores filmes. Também conhecida como “a vingança dos críticos”, a lista dos piores filmes do ano é a nossa retribuição para aquelas obras que nos fizeram perder duas preciosas horas de nossas vidas, duas horas que nunca mais recuperaremos – como diriam os imortais Roger Ebert e Gene Siskel. Então vamos a eles, e não esqueça de comentar e dizer quais são os seus piores filmes do ano (eleja os seus e não fique apenas reclamando dos que eu escolhi!).

#10 – Esquadrão Suicida

 

Este filme já apareceu na lista dos mais decepcionantes do ano, mas merece lugar nesta lista também. Esquadrão Suicida tinha tudo para figurar em outra lista, a dos melhores do ano. Algo saiu muito errado, e o longa dos vilões da DC terminou com gosto de comida sem tempero, daquelas que não conseguimos lembrar que comemos ao final do dia.

#9 –Deuses do Egito

A grande diferença entre este carnaval fora de época e Esquadrão Suicida, é que o primeiro transcende o fato de ser ruim, se tornando bom de tão ruim. O segundo é simplesmente ruim. Além disso, alguém realmente levava fé nesta produção quando as primeiras artes (ou cartazes) começaram a ser divulgadas? Ao contrário, uma alegria me tomou, porque sabia que renderia boas risadas e um bom prazer culposo nos cinemas. Dito e feito.

#8 – Bruxa de Blair

O filme original da franquia, datando de 1999, foi precursor no subgênero do found footage, e uma obra verdadeiramente assustadora. Essa espécie de reboot/continuação é apenas irritante, com seus clichês, sustos fáceis e personagens idiotas. Para completar, o novo Bruxa de Blair ainda entrega algo que todo fã de terror detesta e revela, sem necessidade, o monstro.

#7 – 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi

Uma coisa que o diretor Michael Bay sabe fazer como ninguém, e disso não podemos reclamar, é entregar ação megalomaníaca. O problema é assistir a somente isso durante duas horas e meia de projeção, sem se tornar dormente à violência e explosões. Seu desenvolvimento de personagens é pobre, para dizer no mínimo, e não nos importamos se os personagens vivem ou morrem. Esses são soldados robóticos, com menos personalidade que os seres gigantescos de Transformers.

#6 – A Escolha

Estão notando um padrão na lista? O que os filmes selecionados possuem em comum é uma estrutura pré-concebida dentro de um gênero, no qual se utilizam de todos os clichês imagináveis, se tornando quase paródias de si mesmos. Já falamos dos gêneros do terror, da ação, de super-heróis e agora chega o romance. Sim, tudo o que você pode imaginar apenas olhando para a capa de A Escolha (nova produção açucarada de Nicholas Sparks) provavelmente está contido neste longa.

#5 – O Contador

Este filme protagonizado pelo astro Ben Affleck também foi um dos itens na lista das decepções. Desde que se tornou um diretor (muito talentoso, diga-se), Affleck também melhorou suas escolhas como ator, e até mesmo seu trabalho frente às câmeras. Para se ter uma ideia, o último havia sido Garota Exemplar. Acho que não preciso dizer mais, né? Mas aí veio 2016, e Affleck foi o Batman (o ator até se sai bem, já o filme…). O Contador é um filme tão bagunçado quanto BVS. Pois é. E segundo dizem as más línguas, A Lei da Noite (novo longa de Affleck) não é muito diferente. Banho de sal grosso, meu filho.

#4 – Um Suburbano Sortudo

Uma coisa deve ser dita em relação às comédias nacionais, elas melhoraram muito no ano de 2016. Com obras como Minha Mãe é uma Peça 2, O Roubo da Taça, Um Namorado para Minha Mulher e Uma Loucura de Mulher, pode-se dizer que o humor nacional nos cinemas subiu de nível. No entanto, o início do ano trouxe uma pequena pérola chamada Um Suburbano Sortudo, o tipo de comédia que ainda necessita se prender ao humor grosseiro, de baixo calão e piadas escatológicas.

#3 – Invasão a Londres

Invasão a Casa Branca (2013) foi um filme bem divertido, que soou como bela homenagem ao cinema de ação da década de 1980, em especial a Duro de Matar, filme que tem como forte referência. Pode-se dizer inclusive que foi mais Duro de Matar do que o quinto exemplar da franquia lançado no mesmo ano. E aqui é onde entra a máxima “desistir enquanto está ganhando”. A continuação se tornou apenas um filme de ação formulaico, que se assemelha mais a um vídeo game do que a um filme. E vem mais um aí… esperamos que a coisa melhore.

#2 – A 5ª Onda

Filmes como A 5ª Onda servem para mostrar o quanto é difícil a transição de um livro juvenil de sucesso para o cinema. E também para mostrar que nem tudo que os adolescentes consomem em forma literária é ouro. É difícil ser o novo Harry Potter ou Jogos Vorazes, e A 5ª Onda está bem longe disso. Pensando pelo lado positivo de morrer na praia antes de poder se tornar uma pretensa franquia: não é preciso passar pelo constrangimento da série Divergente.

#1 – Independence Day: O Ressurgimento

Por que a continuação de Independence Day está em primeiro lugar dos piores? Bem, porque foi um dos filmes de orçamento mais caro do ano, e que deu muito pouco em troca para o público e aos fãs. Porque continuou algo que não necessitava de continuação – e que embora não fosse uma obra prima, desenvolveu sua base de culto ao longo dos anos. Por sugar toda a graça, a tensão e o carisma de seus personagens e do filme. Por não ser nada mais do que uma orgia de efeitos visuais sem qualquer identificação humana. E por querer desavergonhadamente lucrar em cima de uma marca pré-estabelecida.

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#10 – Esquadrão Suicida

 

Este filme já apareceu na lista dos mais decepcionantes do ano, mas merece lugar nesta lista também. Esquadrão Suicida tinha tudo para figurar em outra lista, a dos melhores do ano. Algo saiu muito errado, e o longa dos vilões da DC terminou com gosto de comida sem tempero, daquelas que não conseguimos lembrar que comemos ao final do dia.

#9 –Deuses do Egito

A grande diferença entre este carnaval fora de época e Esquadrão Suicida, é que o primeiro transcende o fato de ser ruim, se tornando bom de tão ruim. O segundo é simplesmente ruim. Além disso, alguém realmente levava fé nesta produção quando as primeiras artes (ou cartazes) começaram a ser divulgadas? Ao contrário, uma alegria me tomou, porque sabia que renderia boas risadas e um bom prazer culposo nos cinemas. Dito e feito.

#8 – Bruxa de Blair

O filme original da franquia, datando de 1999, foi precursor no subgênero do found footage, e uma obra verdadeiramente assustadora. Essa espécie de reboot/continuação é apenas irritante, com seus clichês, sustos fáceis e personagens idiotas. Para completar, o novo Bruxa de Blair ainda entrega algo que todo fã de terror detesta e revela, sem necessidade, o monstro.

#7 – 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi

Uma coisa que o diretor Michael Bay sabe fazer como ninguém, e disso não podemos reclamar, é entregar ação megalomaníaca. O problema é assistir a somente isso durante duas horas e meia de projeção, sem se tornar dormente à violência e explosões. Seu desenvolvimento de personagens é pobre, para dizer no mínimo, e não nos importamos se os personagens vivem ou morrem. Esses são soldados robóticos, com menos personalidade que os seres gigantescos de Transformers.

#6 – A Escolha

Estão notando um padrão na lista? O que os filmes selecionados possuem em comum é uma estrutura pré-concebida dentro de um gênero, no qual se utilizam de todos os clichês imagináveis, se tornando quase paródias de si mesmos. Já falamos dos gêneros do terror, da ação, de super-heróis e agora chega o romance. Sim, tudo o que você pode imaginar apenas olhando para a capa de A Escolha (nova produção açucarada de Nicholas Sparks) provavelmente está contido neste longa.

#5 – O Contador

Este filme protagonizado pelo astro Ben Affleck também foi um dos itens na lista das decepções. Desde que se tornou um diretor (muito talentoso, diga-se), Affleck também melhorou suas escolhas como ator, e até mesmo seu trabalho frente às câmeras. Para se ter uma ideia, o último havia sido Garota Exemplar. Acho que não preciso dizer mais, né? Mas aí veio 2016, e Affleck foi o Batman (o ator até se sai bem, já o filme…). O Contador é um filme tão bagunçado quanto BVS. Pois é. E segundo dizem as más línguas, A Lei da Noite (novo longa de Affleck) não é muito diferente. Banho de sal grosso, meu filho.

#4 – Um Suburbano Sortudo

Uma coisa deve ser dita em relação às comédias nacionais, elas melhoraram muito no ano de 2016. Com obras como Minha Mãe é uma Peça 2, O Roubo da Taça, Um Namorado para Minha Mulher e Uma Loucura de Mulher, pode-se dizer que o humor nacional nos cinemas subiu de nível. No entanto, o início do ano trouxe uma pequena pérola chamada Um Suburbano Sortudo, o tipo de comédia que ainda necessita se prender ao humor grosseiro, de baixo calão e piadas escatológicas.

#3 – Invasão a Londres

Invasão a Casa Branca (2013) foi um filme bem divertido, que soou como bela homenagem ao cinema de ação da década de 1980, em especial a Duro de Matar, filme que tem como forte referência. Pode-se dizer inclusive que foi mais Duro de Matar do que o quinto exemplar da franquia lançado no mesmo ano. E aqui é onde entra a máxima “desistir enquanto está ganhando”. A continuação se tornou apenas um filme de ação formulaico, que se assemelha mais a um vídeo game do que a um filme. E vem mais um aí… esperamos que a coisa melhore.

#2 – A 5ª Onda

Filmes como A 5ª Onda servem para mostrar o quanto é difícil a transição de um livro juvenil de sucesso para o cinema. E também para mostrar que nem tudo que os adolescentes consomem em forma literária é ouro. É difícil ser o novo Harry Potter ou Jogos Vorazes, e A 5ª Onda está bem longe disso. Pensando pelo lado positivo de morrer na praia antes de poder se tornar uma pretensa franquia: não é preciso passar pelo constrangimento da série Divergente.

#1 – Independence Day: O Ressurgimento

Por que a continuação de Independence Day está em primeiro lugar dos piores? Bem, porque foi um dos filmes de orçamento mais caro do ano, e que deu muito pouco em troca para o público e aos fãs. Porque continuou algo que não necessitava de continuação – e que embora não fosse uma obra prima, desenvolveu sua base de culto ao longo dos anos. Por sugar toda a graça, a tensão e o carisma de seus personagens e do filme. Por não ser nada mais do que uma orgia de efeitos visuais sem qualquer identificação humana. E por querer desavergonhadamente lucrar em cima de uma marca pré-estabelecida.

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