quinta-feira , 21 novembro , 2024

Os PIORES filmes de super-heróis de TODOS os tempos

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O subgênero dos filmes de super-heróis pode estar a toda atualmente e frases como “não existe época melhor para ser fã do que agora” são proferidas até cansar. Hollywood, a meca do cinema mundial, se curva para o subgênero, que se tornou o mais rentável para a indústria atualmente, ditando tendências. Apesar dos constantes acertos da Marvel e alguns da DC, o subgênero não se resume a isso, ou sequer é novidade. O primeiro grande exemplo foi Superman – O Filme (1978), que não por menos segue reverenciado como um dos melhores exemplares do gênero. Nossa nova lista, porém, não irá se concentrar no que de melhor o subgênero já nos presenteou, mas sim no oposto. Esta é a lista do fundo do poço. Baseado numa matéria dos nossos colegas do Screen Rant, trazemos os vinte piores filmes de super-heróis de todos os tempos – na opinião de nossos colegas críticos. Para esta média, foi usado como fonte o agregador Rotten Tomatoes e as notas que tais produções contêm no site. Não esqueça de comentar e dizer qual é o pior, ou os piores, em sua opinião.

20 | Lanterna Verde (2011)



A “fórmula Marvel” que deu tão certo para Homem de Ferro (2008) se mostra ineficaz nesta tentativa de iniciar o universo cinematográfico da DC. Aqui também temos um herói definido por seu intérprete (Tony Stark é Downey Jr. e aqui Hal Jordan é Ryan Reynolds), num filme repleto de piadinhas. A diferença é que Homem de Ferro quando queria falava sério, coisa que Lanterna Verde não faz bem. O filme marca 26% de aprovação.

19 | Motoqueiro Fantasma (2007)

Nicolas Cage bem que tentou ser o Superman, mas quando o filme de Tim Burton foi cancelado ainda na década de 1990, sobrou para o ator viver o personagem B da Marvel, pelo qual é apaixonado. Cage talvez estivesse velho para o papel, mas o ator é o menor dos problemas deste filme – que sofre do mesmo mal do item acima e de forma ainda pior. Motoqueiro Fantasma deveria ser algo tão intenso e sombrio, ao ponto de ser confundido com um filme de terror. Mas a opção foi por algo voltado aos adolescentes… . O filme marca 26% de aprovação.

18 | Esquadrão Suicida (2016)

O que falar deste filme que já não tenha sido dito? De um filme que mal conhecemos e já desconsideramos pacas. Numa das maiores fraudes da história recente do cinema, o trailer de Esquadrão Suicida era tão bom que além de nos enganar direitinho prometendo um dos melhores filmes do ano no gênero, merecia prêmios. O primeiro filme dentro do subgênero focado nos vilões ao invés dos heróis, ES tinha tudo para se tornar um clássico instantâneo, não fosse um filme tão descartável e esquecível. O filme marca 25% de aprovação.

17 | Blade: Trinity (2004)

O filme que colocou um ponto final (até o momento) na saga do caçador de vampiros mais cool do cinema, teve uma produção extremamente conturbada. Hoje, mostrando que tudo são águas passadas, o ator Wesley Snipes esboça vontade de retornar ao papel. E ele é bobo? – percebendo o toque de Midas da Marvel. Trinity tinha tudo para ser tão legal quanto os anteriores e se tornar uma das melhores trilogias de heróis do cinema – o primeiro e o segundo realmente são muito bons. O terceiro Blade simplesmente não tem gás, apresentando vilões nada memoráveis, coadjuvantes meio perdidos e um protagonista sem vontade. O filme marca 25% de aprovação.

16 | As Tartarugas Ninja (2014)

Sim, coleguinhas. Não teremos apenas Marvel e DC na lista. Para quem não sabe, As Tartarugas Ninja apareceram pela primeira vez nos quadrinhos em preto e branco de Peter Laird e Kevin Eastman, publicados pela Mirage Studios. Essa reimaginação produzida por Michael Bay carece de alma e graça. Fora isso, devido a extensas refilmagens, que entre outras coisas mudou a identidade do vilão Destruidor (já que os testes que mostravam o corte original do vilão como o empresário vivido por William Fichtner não colaram), o longa perdeu grande parte de seu sentido, beirando o incompreensível. A sequência de 2016 conseguiu melhorar um pouco. O filme marca 22% de aprovação.

15 | As Tartarugas Ninja III (1993)

Elas de novo! Antes de Michael Bay ajudar a criar os monstrengos feios, as Tartarugas Ninja haviam sido mais bonitinhas, interpretadas por atores em trajes de borracha, com cabeças animatrônicas. Em 1990, o primeiro filme dos heróis fez a alegria de crianças da minha geração. A sequência, obviamente, não demorou e atingiu os cinemas no ano seguinte. A demora de dois anos pela terceira parte e a opção por uma história de viagem no tempo que joga os heróis no Japão feudal de samurais – soando muito mais como um épico medieval do que um filme de heróis – terminou por matar a franquia nos anos 1990. Tudo o que queríamos ver eram os personagens dos desenhos e não uma história enfadonha. Este filme consegue ter uma aprovação menor que a do reboot e marca 21%.

14 | O Juiz (1995)

Os anos 1990 foram a última década tortuosa para os filmes de super-heróis antes da retomada e da chamada era de ouro – que foram os anos 2000. Não apenas isso, os anos 1990 talvez tenham sido a pior década para tais produções, juntando alguns dos maiores fracassos do subgênero, como veremos nesta lista. Depois de As Tartarugas Ninja III, seguimos com este O Juiz, adaptação descaracterizada dos quadrinhos britânicos de John Wagner e Carlos Ezquerra. Existe muita coisa errada aqui, mas algumas coisas legais – em especial os designs da cidade, prédios, veículos e figurinos (a direção de arte e fotografia são boas). Mas os elogios param por aí, já que o espírito de sátira política violenta dos quadrinhos não foi respeitado. Temos o alívio cômico de Rob Schneider totalmente dispensável, e um Stallone que se recusou a usar o capacete do personagem por muito tempo devido ao ego – o ator queria era mostrar seu rosto (nos quadrinhos o personagem nunca retira o elmo). Recentemente, o personagem foi redimido em Dredd (2012), com Karl Urban, muito mais fiel ao espírito original, e em breve ganhará uma série de TV. O filme marca 18% de aprovação.

13 | Spawn: O Soldado do Inferno (1997)

Mais um dos anos 1990. Spawn é criação de Todd McFarlane e assim como Dredd, terá uma nova versão em breve que promete ser a salvação da lavoura. Aqui, no entanto, iremos nos concentrar no filme de 1997, dirigido por Mark A. Z. Dippé, especialista em efeitos especiais de filmes como O Exterminador do Futuro 2 (1991) e Jurassic Park (1993). A história de origem do personagem foi fiel e bem retratada no filme, o problema, assim como Motoqueiro Fantasma, foi uma censura baixa num universo que pede por algo mais hardcore. Fora isso, os efeitos do filme envelheceram rápido e mal, e o longa sofre da síndrome do acúmulo de muitos personagens e subtramas. O lado positivo, John Leguizamo arrasa como o vilão demônio-palhaço. O filme soma apenas 18% de aprovação.

12 | Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança (2012)

Mais um filme do Motoqueiro Fantasma encontrando lugar na lista. Apenas o herói demoníaco e As Tartarugas Ninja tiveram dois longas figurando na lista. De certa forma, este segundo filme do personagem é injustiçado aqui, já que é superior ao original de 2007. O almejado teor mais sombrio e violento é tentado, dando um tom de maior realismo ao personagem. Por outro lado, se acertam no tom e no visual, erram completamente a mão no roteiro, com uma história enfadonha, repetitiva e sem criatividade. O primeiro ganha no quesito, e ainda possui o respaldo de ser uma história de origem. Poucos filmes que utilizam a fórmula “criança em perigo” conseguem se sair bem, vide o recente Logan. Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança soma 17% de aprovação da imprensa.

11 | A Liga Extraordinária (2003)

Este filme foi o responsável pela aposentadoria do grande Sean Connery, figurando como última produção cinematográfica em seu currículo até o momento. É dito que após os resultados de Os Vingadores (1998) – não, não é o filme da Marvel – e este, o veterano ator simplesmente não sabia mais o que estava fazendo em sua profissão. Esta é a adaptação dos quadrinhos de Alan Moore, que para variar foram totalmente descaracterizados. A Liga Extraordinária é tão amaldiçoado que além de ter encerrado a carreira de Connery, também pôs um fim na do diretor Stephen Norrington (Blade) e garantiu que nenhuma outra adaptação de Moore para os cinemas levasse o nome do autor. Por ironia, as que seguiram – V de Vingança (2006) e Watchmen (2009) – foram boas. O filme tem 17% de aprovação.

10 | The Spirit: O Filme (2008)

Um dos personagens de quadrinhos mais antigos da lista, The Spirt foi criado ainda na década de 1940 por Will Eisner. Cansado de ver suas ideias destruídas no cinema, o escritor Frank Miller decide ele mesmo arruinar a de um ídolo. Declarado fã de Eisner, Miller foi o diretor de The Spirit, obra pela qual tinha muito carinho. O quadrinista aprendeu a profissão ao codirigir sua própria obra Sin City para as telonas, em parceria com Robert Rodriguez – o acordo entre o cineasta e o criador era que dirigiriam a adaptação juntos. E Miller aprendeu bem, pois criou The Spirit nos mesmos moldes, soando como tirinhas vivas. Até a coloração em preto e branco foi repetida. Se pensarmos que temos dois Vingadores no longa: Scarlett Johansson e Samuel L. Jackson, ambos aqui no lado negro da força, a coisa se torna ainda mais estranha. The Spirit tem 14% de aprovação. É fraco, mas talvez melhor do que alguns itens acima.

09 | Aço (1997)

Voltamos para a inquietante década de 1990, para este que é uma das piores adaptações do subgênero. A começar que o filme não possui nada, ou quase nada, em comum com sua contraparte nos quadrinhos. O lançamento de Aço coincidiria com o de Superman Lives, filme que Tim Burton lançaria em 1998. Pouco é tentado, no entanto, para ligar os dois filmes. Aço ou Steel, conta a história de John Henry Irons, um sujeito que assumiu alcunha do Superman após sua morte nos quadrinhos. O não ator Shaquille O´Neal (jogador de basquete aproveitando sua popularidade na mídia) se mostra uma das piores escolhas de elenco para qualquer filme. Esse Homem de Ferro de quinta mostra que nesta época, pouco esforço era tentado pelos envolvidos para levar este tipo de produção a sério. Filmes do subgênero eram coisa de criança e eram levados assim pelos estúdios. Extremamente genérico, tudo falta à Aço. O longa tem 12% de aprovação.

08 | O Corvo: A Cidade dos Anjos (1996)

O primeiro O Corvo (1994), baseado nos quadrinhos de James O´Barr, se tornou um filme cult instantâneo, em grande parte devido a mística trágica que cercou a produção – com a morte do protagonista Brandon Lee durante as filmagens. O personagem principal, um músico que tem a esposa assassinada e também é morto por uma gangue brutal, numa cidade tipicamente Gotham City, volta do além, trazido por um corvo para se vingar. Não se compra publicidade assim, ou se deseja. Como apenas um sucesso nunca é o suficiente, esta “franquia” ganhou três continuações e uma série de TV. Aqui, concentraremos na continuação imediata, O Corvo: A Cidade dos Anjos. Obviamente sem Lee, ou o diretor Alex Proyas, esta continuação repete a história do original sem grandes novidades. Um acerto foi a escolha por não substituir Lee, contando a história de outro personagem trazido de volta à vida pelo corvo, para vingar o filho dessa vez. No elenco, o músico Iggy Pop. O filme marca 12% de aprovação.

07 | Superman IV: Em Busca da Paz (1987)

Falando do maior herói de todos e primeiro grande filme do subgênero na história do cinema, o primeiro Superman foi usado como exemplo no início desse texto. Bem, é seguro dizer também que conforme cada novo exemplar da franquia a qualidade foi decaindo. O que culminou neste quarto episódio pra lá de capenga, feito por uma empresa falida, a toque de caixa, com roteiro politicamente correto escrito pelo próprio astro Christopher Reeve. Superman 4 se tornou sinônimo de falta de qualidade e serviu para pôr um reticências nas aventuras do Homem de Aço nos cinemas por um bom tempo. Mais do que isso, quase interrompeu a produção de filmes do gênero, não fosse pelo resgate dois anos depois com Batman, de Tim Burton, seguindo por um caminho mais sombrio e real. O filme marca 12% de aprovação.

06 | Batman & Robin (1997)

Falando em Batman. Este quarto exemplar dos filmes do Homem Morcego pode até nem ser o pior filme do gênero, ou sequer dos anos 1990, mas sem dúvidas é um dos mais lembrados como tal. A carreira do Morcego nos cinemas é semelhante a do companheiro de editora Superman. Chegaram com um primeiro filme impactante, mudaram a percepção do gênero no consciente coletivo e ditaram tendência. Seguiram com continuações tão boas quanto, ou até melhores (segundo muitos), onde todos os riscos eram aumentados. Na terceira parte, ambos descambaram para o humor em seus filmes, voltando para uma atmosfera mais camp e tendo os protagonistas ofuscados por humoristas em alta (Superman com Richard Pryor, e Batman com Jim Carrey). E na quarta parte… bem, na quarta parte os resultados estão aqui e no item acima. O filme marca 10% de aprovação.

05 | Elektra (2005)

Antes de Elektra, heroínas do cinema de ação já haviam protagonizado filmes bem sucedidos, vide Ellen Ripley (Sigourney Weaver) na franquia Alien. Mas este spin off de Demolidor – O Homem Sem Medo (2003) não ajudou a causa. Hoje, visto como adaptação fraca de quadrinhos, Demolidor foi sucesso em seu lançamento, se tornando na época o filme mais rentável do mês de fevereiro nos EUA. O tom de certa forma foi acertado: sombrio e violento. Natural que Elektra ganhasse um derivado. O problema é que a personagem não se sustentou sozinha, numa trama mais fantástica do que o predecessor. Além disso, aqui ganhamos outra vez o exemplo de filme de criança em perigo, um risco que quase nunca dá certo. Os personagens foram redimidos em suas novas roupagens na série da Netflix. Elektra  soma 10% de aprovação.

04 | Quarteto Fantástico (2015)

Se você acha que as adaptações muito ruins de super-heróis são coisa do passado, pense de novo. Temos um exemplo muito recente com Quarteto Fantástico. Não dá para entender muito bem o que o estúdio pretendia, já que picotou até não querer mais o filme de Josh Trank, levando o diretor a se pronunciar sobre o ocorrido. Ao ser contratado, Josh Trank, que havia saído do sucesso de Poder Sem Limites (filme realista de super-heróis), parecia ser a escolha certa para a reanimada no primeiro supergrupo da Marvel. A ideia é até boa, misturar ficção científica a la David Cronenberg no subgênero. De fato, a primeira metade do filme é puro sci fi, e a parte mais interessante do longa. Mas logo depois algo sai dos trilhos, e o filme soa inacabado, apressado, como se partes estivessem faltando. Nesse remendo recebemos um fracasso que, ao que tudo consta, é culpa do estúdio e não do cineasta. O filme tem 9% de aprovação, e é um dos maiores fracassos do gênero na história do cinema.

03 | Mulher Gato (2004)

Daqui em diante na lista, todos os itens parecem ter nascido mortos. Ao contrário de Quarteto Fantástico, no qual se tinha certa expectativa. Um filme solo da Mulher Gato vinha sendo planejado desde que Michelle Pfeiffer deu vida à versão ainda definitiva da personagem. Tim Burton, diretor de Batman – O Retorno, planejava ao lado de sua musa Pfeiffer uma produção exclusiva para a personagem. Um grande embargo fez ambos desistirem e o projeto quase se concretizou com Ashley Judd assumindo o papel principal, o que seria uma boa escolha. Na verdade, a própria Halle Berry não é uma escolha ruim, já que a atriz é talentosa e tem um Oscar para provar isso. O problema é que parece muito acomodada em ser uma estrela, esquecendo de ser atriz – isso inclui a escolha de seus filmes. Mulher Gato é uma vergonha, quase um videoclipe e não oferece nada para a atriz trabalhar, a não ser uma bela pagação de mico. Se tivéssemos, digamos, um Tim Burton das antigas no comando, Berry se sairia bem. Nas palavras do imortal Roger Ebert: “Existem três coisas boas em Mulher Gato, o corpo de Halle Berry, o rosto de Halle Berry e o figurino de Halle Bery. Isso é de primeira. Todo o resto é lixo”. Mulher Gato marca 9% de aprovação.

02 | Capitão América (1990)

Calma, antes que desmaiem, este é o Capitão América antigo, de uma época em que vocês não corriam para os cinemas para ver o novo filme semestral da Marvel. De certa forma chega a ser injustiça este filme constar na lista, já que é uma produção bem obscura e desconhecida do grande público, ao contrário da maioria aqui. De fato, Capitão América (1990) nem foi lançado nos cinema dos EUA, tendo seu lançamento direto em vídeo. Somente em 2011, de forma limitada em poucos cinemas, foi exibida uma versão do diretor. No Imdb, consta o lançamento do filme nos cinemas brasileiros em julho de 1991, se alguém puder atestar o fato, favor se pronuncie nos comentários. Seja como for, a produção é bem deficiente para o gênero, o que inclui o uniforme do herói, pior que um cospobre, ainda mais se formos comparar com Batman, de Tim Burton, que havia sido lançado no ano anterior. O personagem já havia ganhado um filme, igualmente lançado para vídeo, em 1979 (que gerou uma sequência no mesmo ano). Parece que a cada lançamento da rival DC (Superman em 1978 e Batman em 1989), a Marvel tratava de lançar um erro do Capitão América no ano seguinte. O filme marca 8% de aprovação.

01 | Supergirl – O Filme (1984)

Falamos do primeiro lugar da lista recentemente na coluna “Por Onde Andam” – veja neste link. Esse também é um longa obscuro, que ganhou aura de produção cult logo após seu lançamento. Hoje, faz parte de uma mitologia, ao ponto de sua protagonista Helen Slater ser alçada ao posto de musa nerd e ser reconhecida ao ser escalada na nova série de sucesso da personagem, no papel de mãe da protagonista. Pegando claro sucesso na franquia Superman, que já havia lançado até seu terceiro filme, Supergirl planejava ser parte de um universo compartilhado da DC – para vocês verem, já naquela época. O fato é tão verdade que Christopher Reeve, intérprete do herói, faria uma aparição no longa. Algo o fez desistir, mas uma foto do personagem nas formas de Reeve arrumou espaço no filme. Supergirl é uma dessas produções que simplesmente não fazem sentido algum, e soam mais como uma viagem de alucinógeno do que com uma história com começo, meio e fim. A percepção de que os realizadores não tinham a mínima ideia do que estavam fazendo é clara. As cenas são desconexas do todo e novos poderes são dados à heroína, como o super desabrochar de flores. Supergirl marca 7% de aprovação, se tornando assim o pior filme de super-heróis de todos os tempos.

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O subgênero dos filmes de super-heróis pode estar a toda atualmente e frases como “não existe época melhor para ser fã do que agora” são proferidas até cansar. Hollywood, a meca do cinema mundial, se curva para o subgênero, que se tornou o mais rentável para a indústria atualmente, ditando tendências. Apesar dos constantes acertos da Marvel e alguns da DC, o subgênero não se resume a isso, ou sequer é novidade. O primeiro grande exemplo foi Superman – O Filme (1978), que não por menos segue reverenciado como um dos melhores exemplares do gênero. Nossa nova lista, porém, não irá se concentrar no que de melhor o subgênero já nos presenteou, mas sim no oposto. Esta é a lista do fundo do poço. Baseado numa matéria dos nossos colegas do Screen Rant, trazemos os vinte piores filmes de super-heróis de todos os tempos – na opinião de nossos colegas críticos. Para esta média, foi usado como fonte o agregador Rotten Tomatoes e as notas que tais produções contêm no site. Não esqueça de comentar e dizer qual é o pior, ou os piores, em sua opinião.

20 | Lanterna Verde (2011)

A “fórmula Marvel” que deu tão certo para Homem de Ferro (2008) se mostra ineficaz nesta tentativa de iniciar o universo cinematográfico da DC. Aqui também temos um herói definido por seu intérprete (Tony Stark é Downey Jr. e aqui Hal Jordan é Ryan Reynolds), num filme repleto de piadinhas. A diferença é que Homem de Ferro quando queria falava sério, coisa que Lanterna Verde não faz bem. O filme marca 26% de aprovação.

19 | Motoqueiro Fantasma (2007)

Nicolas Cage bem que tentou ser o Superman, mas quando o filme de Tim Burton foi cancelado ainda na década de 1990, sobrou para o ator viver o personagem B da Marvel, pelo qual é apaixonado. Cage talvez estivesse velho para o papel, mas o ator é o menor dos problemas deste filme – que sofre do mesmo mal do item acima e de forma ainda pior. Motoqueiro Fantasma deveria ser algo tão intenso e sombrio, ao ponto de ser confundido com um filme de terror. Mas a opção foi por algo voltado aos adolescentes… . O filme marca 26% de aprovação.

18 | Esquadrão Suicida (2016)

O que falar deste filme que já não tenha sido dito? De um filme que mal conhecemos e já desconsideramos pacas. Numa das maiores fraudes da história recente do cinema, o trailer de Esquadrão Suicida era tão bom que além de nos enganar direitinho prometendo um dos melhores filmes do ano no gênero, merecia prêmios. O primeiro filme dentro do subgênero focado nos vilões ao invés dos heróis, ES tinha tudo para se tornar um clássico instantâneo, não fosse um filme tão descartável e esquecível. O filme marca 25% de aprovação.

17 | Blade: Trinity (2004)

O filme que colocou um ponto final (até o momento) na saga do caçador de vampiros mais cool do cinema, teve uma produção extremamente conturbada. Hoje, mostrando que tudo são águas passadas, o ator Wesley Snipes esboça vontade de retornar ao papel. E ele é bobo? – percebendo o toque de Midas da Marvel. Trinity tinha tudo para ser tão legal quanto os anteriores e se tornar uma das melhores trilogias de heróis do cinema – o primeiro e o segundo realmente são muito bons. O terceiro Blade simplesmente não tem gás, apresentando vilões nada memoráveis, coadjuvantes meio perdidos e um protagonista sem vontade. O filme marca 25% de aprovação.

16 | As Tartarugas Ninja (2014)

Sim, coleguinhas. Não teremos apenas Marvel e DC na lista. Para quem não sabe, As Tartarugas Ninja apareceram pela primeira vez nos quadrinhos em preto e branco de Peter Laird e Kevin Eastman, publicados pela Mirage Studios. Essa reimaginação produzida por Michael Bay carece de alma e graça. Fora isso, devido a extensas refilmagens, que entre outras coisas mudou a identidade do vilão Destruidor (já que os testes que mostravam o corte original do vilão como o empresário vivido por William Fichtner não colaram), o longa perdeu grande parte de seu sentido, beirando o incompreensível. A sequência de 2016 conseguiu melhorar um pouco. O filme marca 22% de aprovação.

15 | As Tartarugas Ninja III (1993)

Elas de novo! Antes de Michael Bay ajudar a criar os monstrengos feios, as Tartarugas Ninja haviam sido mais bonitinhas, interpretadas por atores em trajes de borracha, com cabeças animatrônicas. Em 1990, o primeiro filme dos heróis fez a alegria de crianças da minha geração. A sequência, obviamente, não demorou e atingiu os cinemas no ano seguinte. A demora de dois anos pela terceira parte e a opção por uma história de viagem no tempo que joga os heróis no Japão feudal de samurais – soando muito mais como um épico medieval do que um filme de heróis – terminou por matar a franquia nos anos 1990. Tudo o que queríamos ver eram os personagens dos desenhos e não uma história enfadonha. Este filme consegue ter uma aprovação menor que a do reboot e marca 21%.

14 | O Juiz (1995)

Os anos 1990 foram a última década tortuosa para os filmes de super-heróis antes da retomada e da chamada era de ouro – que foram os anos 2000. Não apenas isso, os anos 1990 talvez tenham sido a pior década para tais produções, juntando alguns dos maiores fracassos do subgênero, como veremos nesta lista. Depois de As Tartarugas Ninja III, seguimos com este O Juiz, adaptação descaracterizada dos quadrinhos britânicos de John Wagner e Carlos Ezquerra. Existe muita coisa errada aqui, mas algumas coisas legais – em especial os designs da cidade, prédios, veículos e figurinos (a direção de arte e fotografia são boas). Mas os elogios param por aí, já que o espírito de sátira política violenta dos quadrinhos não foi respeitado. Temos o alívio cômico de Rob Schneider totalmente dispensável, e um Stallone que se recusou a usar o capacete do personagem por muito tempo devido ao ego – o ator queria era mostrar seu rosto (nos quadrinhos o personagem nunca retira o elmo). Recentemente, o personagem foi redimido em Dredd (2012), com Karl Urban, muito mais fiel ao espírito original, e em breve ganhará uma série de TV. O filme marca 18% de aprovação.

13 | Spawn: O Soldado do Inferno (1997)

Mais um dos anos 1990. Spawn é criação de Todd McFarlane e assim como Dredd, terá uma nova versão em breve que promete ser a salvação da lavoura. Aqui, no entanto, iremos nos concentrar no filme de 1997, dirigido por Mark A. Z. Dippé, especialista em efeitos especiais de filmes como O Exterminador do Futuro 2 (1991) e Jurassic Park (1993). A história de origem do personagem foi fiel e bem retratada no filme, o problema, assim como Motoqueiro Fantasma, foi uma censura baixa num universo que pede por algo mais hardcore. Fora isso, os efeitos do filme envelheceram rápido e mal, e o longa sofre da síndrome do acúmulo de muitos personagens e subtramas. O lado positivo, John Leguizamo arrasa como o vilão demônio-palhaço. O filme soma apenas 18% de aprovação.

12 | Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança (2012)

Mais um filme do Motoqueiro Fantasma encontrando lugar na lista. Apenas o herói demoníaco e As Tartarugas Ninja tiveram dois longas figurando na lista. De certa forma, este segundo filme do personagem é injustiçado aqui, já que é superior ao original de 2007. O almejado teor mais sombrio e violento é tentado, dando um tom de maior realismo ao personagem. Por outro lado, se acertam no tom e no visual, erram completamente a mão no roteiro, com uma história enfadonha, repetitiva e sem criatividade. O primeiro ganha no quesito, e ainda possui o respaldo de ser uma história de origem. Poucos filmes que utilizam a fórmula “criança em perigo” conseguem se sair bem, vide o recente Logan. Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança soma 17% de aprovação da imprensa.

11 | A Liga Extraordinária (2003)

Este filme foi o responsável pela aposentadoria do grande Sean Connery, figurando como última produção cinematográfica em seu currículo até o momento. É dito que após os resultados de Os Vingadores (1998) – não, não é o filme da Marvel – e este, o veterano ator simplesmente não sabia mais o que estava fazendo em sua profissão. Esta é a adaptação dos quadrinhos de Alan Moore, que para variar foram totalmente descaracterizados. A Liga Extraordinária é tão amaldiçoado que além de ter encerrado a carreira de Connery, também pôs um fim na do diretor Stephen Norrington (Blade) e garantiu que nenhuma outra adaptação de Moore para os cinemas levasse o nome do autor. Por ironia, as que seguiram – V de Vingança (2006) e Watchmen (2009) – foram boas. O filme tem 17% de aprovação.

10 | The Spirit: O Filme (2008)

Um dos personagens de quadrinhos mais antigos da lista, The Spirt foi criado ainda na década de 1940 por Will Eisner. Cansado de ver suas ideias destruídas no cinema, o escritor Frank Miller decide ele mesmo arruinar a de um ídolo. Declarado fã de Eisner, Miller foi o diretor de The Spirit, obra pela qual tinha muito carinho. O quadrinista aprendeu a profissão ao codirigir sua própria obra Sin City para as telonas, em parceria com Robert Rodriguez – o acordo entre o cineasta e o criador era que dirigiriam a adaptação juntos. E Miller aprendeu bem, pois criou The Spirit nos mesmos moldes, soando como tirinhas vivas. Até a coloração em preto e branco foi repetida. Se pensarmos que temos dois Vingadores no longa: Scarlett Johansson e Samuel L. Jackson, ambos aqui no lado negro da força, a coisa se torna ainda mais estranha. The Spirit tem 14% de aprovação. É fraco, mas talvez melhor do que alguns itens acima.

09 | Aço (1997)

Voltamos para a inquietante década de 1990, para este que é uma das piores adaptações do subgênero. A começar que o filme não possui nada, ou quase nada, em comum com sua contraparte nos quadrinhos. O lançamento de Aço coincidiria com o de Superman Lives, filme que Tim Burton lançaria em 1998. Pouco é tentado, no entanto, para ligar os dois filmes. Aço ou Steel, conta a história de John Henry Irons, um sujeito que assumiu alcunha do Superman após sua morte nos quadrinhos. O não ator Shaquille O´Neal (jogador de basquete aproveitando sua popularidade na mídia) se mostra uma das piores escolhas de elenco para qualquer filme. Esse Homem de Ferro de quinta mostra que nesta época, pouco esforço era tentado pelos envolvidos para levar este tipo de produção a sério. Filmes do subgênero eram coisa de criança e eram levados assim pelos estúdios. Extremamente genérico, tudo falta à Aço. O longa tem 12% de aprovação.

08 | O Corvo: A Cidade dos Anjos (1996)

O primeiro O Corvo (1994), baseado nos quadrinhos de James O´Barr, se tornou um filme cult instantâneo, em grande parte devido a mística trágica que cercou a produção – com a morte do protagonista Brandon Lee durante as filmagens. O personagem principal, um músico que tem a esposa assassinada e também é morto por uma gangue brutal, numa cidade tipicamente Gotham City, volta do além, trazido por um corvo para se vingar. Não se compra publicidade assim, ou se deseja. Como apenas um sucesso nunca é o suficiente, esta “franquia” ganhou três continuações e uma série de TV. Aqui, concentraremos na continuação imediata, O Corvo: A Cidade dos Anjos. Obviamente sem Lee, ou o diretor Alex Proyas, esta continuação repete a história do original sem grandes novidades. Um acerto foi a escolha por não substituir Lee, contando a história de outro personagem trazido de volta à vida pelo corvo, para vingar o filho dessa vez. No elenco, o músico Iggy Pop. O filme marca 12% de aprovação.

07 | Superman IV: Em Busca da Paz (1987)

Falando do maior herói de todos e primeiro grande filme do subgênero na história do cinema, o primeiro Superman foi usado como exemplo no início desse texto. Bem, é seguro dizer também que conforme cada novo exemplar da franquia a qualidade foi decaindo. O que culminou neste quarto episódio pra lá de capenga, feito por uma empresa falida, a toque de caixa, com roteiro politicamente correto escrito pelo próprio astro Christopher Reeve. Superman 4 se tornou sinônimo de falta de qualidade e serviu para pôr um reticências nas aventuras do Homem de Aço nos cinemas por um bom tempo. Mais do que isso, quase interrompeu a produção de filmes do gênero, não fosse pelo resgate dois anos depois com Batman, de Tim Burton, seguindo por um caminho mais sombrio e real. O filme marca 12% de aprovação.

06 | Batman & Robin (1997)

Falando em Batman. Este quarto exemplar dos filmes do Homem Morcego pode até nem ser o pior filme do gênero, ou sequer dos anos 1990, mas sem dúvidas é um dos mais lembrados como tal. A carreira do Morcego nos cinemas é semelhante a do companheiro de editora Superman. Chegaram com um primeiro filme impactante, mudaram a percepção do gênero no consciente coletivo e ditaram tendência. Seguiram com continuações tão boas quanto, ou até melhores (segundo muitos), onde todos os riscos eram aumentados. Na terceira parte, ambos descambaram para o humor em seus filmes, voltando para uma atmosfera mais camp e tendo os protagonistas ofuscados por humoristas em alta (Superman com Richard Pryor, e Batman com Jim Carrey). E na quarta parte… bem, na quarta parte os resultados estão aqui e no item acima. O filme marca 10% de aprovação.

05 | Elektra (2005)

Antes de Elektra, heroínas do cinema de ação já haviam protagonizado filmes bem sucedidos, vide Ellen Ripley (Sigourney Weaver) na franquia Alien. Mas este spin off de Demolidor – O Homem Sem Medo (2003) não ajudou a causa. Hoje, visto como adaptação fraca de quadrinhos, Demolidor foi sucesso em seu lançamento, se tornando na época o filme mais rentável do mês de fevereiro nos EUA. O tom de certa forma foi acertado: sombrio e violento. Natural que Elektra ganhasse um derivado. O problema é que a personagem não se sustentou sozinha, numa trama mais fantástica do que o predecessor. Além disso, aqui ganhamos outra vez o exemplo de filme de criança em perigo, um risco que quase nunca dá certo. Os personagens foram redimidos em suas novas roupagens na série da Netflix. Elektra  soma 10% de aprovação.

04 | Quarteto Fantástico (2015)

Se você acha que as adaptações muito ruins de super-heróis são coisa do passado, pense de novo. Temos um exemplo muito recente com Quarteto Fantástico. Não dá para entender muito bem o que o estúdio pretendia, já que picotou até não querer mais o filme de Josh Trank, levando o diretor a se pronunciar sobre o ocorrido. Ao ser contratado, Josh Trank, que havia saído do sucesso de Poder Sem Limites (filme realista de super-heróis), parecia ser a escolha certa para a reanimada no primeiro supergrupo da Marvel. A ideia é até boa, misturar ficção científica a la David Cronenberg no subgênero. De fato, a primeira metade do filme é puro sci fi, e a parte mais interessante do longa. Mas logo depois algo sai dos trilhos, e o filme soa inacabado, apressado, como se partes estivessem faltando. Nesse remendo recebemos um fracasso que, ao que tudo consta, é culpa do estúdio e não do cineasta. O filme tem 9% de aprovação, e é um dos maiores fracassos do gênero na história do cinema.

03 | Mulher Gato (2004)

Daqui em diante na lista, todos os itens parecem ter nascido mortos. Ao contrário de Quarteto Fantástico, no qual se tinha certa expectativa. Um filme solo da Mulher Gato vinha sendo planejado desde que Michelle Pfeiffer deu vida à versão ainda definitiva da personagem. Tim Burton, diretor de Batman – O Retorno, planejava ao lado de sua musa Pfeiffer uma produção exclusiva para a personagem. Um grande embargo fez ambos desistirem e o projeto quase se concretizou com Ashley Judd assumindo o papel principal, o que seria uma boa escolha. Na verdade, a própria Halle Berry não é uma escolha ruim, já que a atriz é talentosa e tem um Oscar para provar isso. O problema é que parece muito acomodada em ser uma estrela, esquecendo de ser atriz – isso inclui a escolha de seus filmes. Mulher Gato é uma vergonha, quase um videoclipe e não oferece nada para a atriz trabalhar, a não ser uma bela pagação de mico. Se tivéssemos, digamos, um Tim Burton das antigas no comando, Berry se sairia bem. Nas palavras do imortal Roger Ebert: “Existem três coisas boas em Mulher Gato, o corpo de Halle Berry, o rosto de Halle Berry e o figurino de Halle Bery. Isso é de primeira. Todo o resto é lixo”. Mulher Gato marca 9% de aprovação.

02 | Capitão América (1990)

Calma, antes que desmaiem, este é o Capitão América antigo, de uma época em que vocês não corriam para os cinemas para ver o novo filme semestral da Marvel. De certa forma chega a ser injustiça este filme constar na lista, já que é uma produção bem obscura e desconhecida do grande público, ao contrário da maioria aqui. De fato, Capitão América (1990) nem foi lançado nos cinema dos EUA, tendo seu lançamento direto em vídeo. Somente em 2011, de forma limitada em poucos cinemas, foi exibida uma versão do diretor. No Imdb, consta o lançamento do filme nos cinemas brasileiros em julho de 1991, se alguém puder atestar o fato, favor se pronuncie nos comentários. Seja como for, a produção é bem deficiente para o gênero, o que inclui o uniforme do herói, pior que um cospobre, ainda mais se formos comparar com Batman, de Tim Burton, que havia sido lançado no ano anterior. O personagem já havia ganhado um filme, igualmente lançado para vídeo, em 1979 (que gerou uma sequência no mesmo ano). Parece que a cada lançamento da rival DC (Superman em 1978 e Batman em 1989), a Marvel tratava de lançar um erro do Capitão América no ano seguinte. O filme marca 8% de aprovação.

01 | Supergirl – O Filme (1984)

Falamos do primeiro lugar da lista recentemente na coluna “Por Onde Andam” – veja neste link. Esse também é um longa obscuro, que ganhou aura de produção cult logo após seu lançamento. Hoje, faz parte de uma mitologia, ao ponto de sua protagonista Helen Slater ser alçada ao posto de musa nerd e ser reconhecida ao ser escalada na nova série de sucesso da personagem, no papel de mãe da protagonista. Pegando claro sucesso na franquia Superman, que já havia lançado até seu terceiro filme, Supergirl planejava ser parte de um universo compartilhado da DC – para vocês verem, já naquela época. O fato é tão verdade que Christopher Reeve, intérprete do herói, faria uma aparição no longa. Algo o fez desistir, mas uma foto do personagem nas formas de Reeve arrumou espaço no filme. Supergirl é uma dessas produções que simplesmente não fazem sentido algum, e soam mais como uma viagem de alucinógeno do que com uma história com começo, meio e fim. A percepção de que os realizadores não tinham a mínima ideia do que estavam fazendo é clara. As cenas são desconexas do todo e novos poderes são dados à heroína, como o super desabrochar de flores. Supergirl marca 7% de aprovação, se tornando assim o pior filme de super-heróis de todos os tempos.

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