Pois é, cambada! O Oscar 2018 chegou. Dentro de algumas horas saberemos quem sairá vitorioso das inúmeras categorias. Quem levará melhor filme: Três Anúncios para um Crime, A Forma da Água, Me Chame Pelo Seu Nome ou Lady Bird? O prêmio de melhor ator fica mesmo com Gary Oldman, ou Daniel Day-Lewis roubará a estatueta em seu último trabalho como ator? E atriz, dá Frances McDormand ou Sally Hawkins?
Antes da 90ª cerimônia dos prêmios da Academia do Cinema, no entanto, resolvemos brincar um pouco com uma lista diferente. Sabemos que todos os indicados nas categorias de atores, principais e coadjuvantes, são pra lá de talentosos e não precisam provar mais nada. Mas isso não os impede de ter no currículo verdadeiras bombas mal cheirosas. Nem mesmo a toda poderosa Meryl Streep escapa. Pensando nisso, resolvemos lembrar para você os piores filmes dos atores indicados ao Oscar 2018 – filmes esses que mereciam mesmo era receber indicações no Framboesa de Ouro (e alguns deles provavelmente receberam). Afinal, filmes ruins também fazem parte e podem ser bem divertidos. Vamos a eles.
Perdidos no Espaço (1998)
Todo mundo adora Gary Oldman. O veterano talentoso já se mostrou muito capaz e é conhecido como ator camaleônico, se tornando irreconhecível a cada atuação. De Drácula a Churchill. Esta, porém, é sua segunda indicação ao Oscar, da qual muitos acreditam que sairá vitorioso. Oldman, no entanto, acima de qualquer outra produção que tenha participado, tem esta obra como ponto baixo de sua carreira.
Sim, os anos 1990 trouxeram muita coisa ruim. Um dos maiores desperdícios foi esta adaptação do seriado cult kitsch de ficção científica da década de 1960. Um ano antes da estreia da que muitos consideram a bíblia do gênero (é claro que falamos de Star Trek), a família Robinson se perdia no espaço. O clima aqui, é claro, era mais família e cômico. Já no longa para o cinema, a opção foi um clima mais sério e sombrio, reflexo da época. O teor intenso não era recomendado para os menores e o filme beirava o suspense e o terror (mesmo que mal ajambrados). Nesta mistura, o Dr. Smith, o acovardado alívio cômico, imortalizado Jonathan Harris, assumia as formas mais jovens de Gary Oldman – e virava um vilão para ninguém botar defeito.
Transformers – O Lado Oculto da Lua (2011)
Do provável vencedor do prêmio de melhor ator, passamos para a provável vencedora de atriz. Frances McDormand, ao contrário do colega acima, já tem sua estatueta em casa por Fargo (1996) e mais três indicações, além da deste ano. Em seu currículo a atriz já fez coisas como o trash e divertido Darkman – Vingança sem Rosto (1990), com Liam Neeson, dirigido por Sam Raimi. Mas este é bom. Por outro lado, ela fez participação em Aeon Flux (2005), protagonizado por Charlize Theron – as duas haviam dividido a tela e sido indicadas ao Oscar por Terra Fria no mesmo ano. Mas existe algo em seu currículo ainda mais nefasto.
O único motivo que grandes atores aceitam participar de certos filmes pipoca é para pagar contas ou comprar novas casas e novos barcos. Existem filmes pipoca bons por outro lado, mas este não é o caso da franquia Transformers. De qualquer forma, a série conseguiu arrastar ao longo de sua trajetória de cinco filmes gente do cacife de Jon Voight, John Turturro, Stanley Tucci, Anthony Hopkins, John Malkovich, além é claro, de nosso item na lista, a ótima Frances McDormand.
O Guia do Mochileiro das Galáxias (2005)
Agora é a vez de falar sobre o provável vencedor na categoria de ator coadjuvante. Merecidamente, Sam Rockwell está um monstro em Três Anúncios para um Crime. Esta é sua primeira indicação, mas o ator bem que já podia ter sido indicado no passado, em filmes como À Espera de um Milagre (1999) e Lunar (2009), isso só para citar dois que vem logo à mente. Já no quesito ponto baixo da carreira, separei três em que o ator esteve para a lista, este é o primeiro.
Quem diria que um dos livros mais celebrados de todos os tempos, não só da ficção científica, como da cultura pop/nerd em geral – que rendeu inclusive o nome do dia do orgulho nerd (o dia da toalha, referência direta a esta obra de Douglas Adams), iria resultar num filme tão vazio de boas ideias e graça. É claro que a culpa está longe de ser de Rockwell, e aqui ele faz apenas uma participação.
Ela é o Diabo (1989)
Com 21 indicações ao Oscar, e três estatuetas em casa, Meryl Streep é o ser humano que mais vezes foi lembrada pelos votantes da Academia. Ao ponto de virar uma brincadeira toda vez que ela faz um filme – já esperamos a indicação. Mesmo nos últimos anos, Meryl, no entanto, protagonizou ou participou de filmes que não foram sucesso de crítica, e não emplacaram no gosto popular como deveriam, vide As Sufragistas e Ricki and the Flash: De Volta para Casa, ambos de 2015. Isso sem falar em sua indicação no ano passado por Florence: Quem é Essa Mulher?, filme para o qual muitos torceram o nariz.
Baseado no livro de Fay Weldon, este longa aproveitou a popularidade da humorista Roseanne Bar, na época protagonista de um seriado de sucesso (que inclusive já anunciou seu retorno 20 anos depois). Roseanne interpreta uma mulher menosprezada pelo marido, que a troca por uma rica escritora (papel de Streep). É então que a mulher abandonada decide se vingar. O filme pode ser considerado uma comédia de mau gosto e escrachada, terreno que Streep não costuma pisar atualmente. No mesmo clima, também poderíamos mencionar a comédia sobrenatural de Robert Zemeckis, A Morte Lhe Cai Bem (1992), com Bruce Willis e Goldie Hawn, que embora tenha virado cult hoje, na época foi considerado um fracasso.
As Mil Palavras (2012)
Janney é a provável vencedora na categoria de atriz coadjuvante, por seu retrato da mãe abusiva da patinadora olímpica Tonya Harding, na biografia única Eu, Tonya. Janney já fez de tudo um pouco em sua carreira, comédia, drama e até suspense (vide A Garota no Trem), se tornando uma coadjuvante de luxo. Provando que já fez de tudo mesmo, ela esteve até mesmo neste filme.
O comediante Eddie Murphy construiu sua carreira entre altos e baixos, sempre “brigando” com crítica e público. Para cada Um Tira da Pesada (1984), tinha um O Rapto do Menino Dourado (1986). Para cada Um Príncipe em Nova York (1988), tinha um Os Donos da Noite (1990). Por outro lado, o ator sempre dava um jeito de sacudir a poeira com sucessos como O Professor Aloprado (1996) e Os Picaretas (1999). Nos últimos tempos, no entanto, Murphy tem apenas errado e um dos pontos mais baixos de sua carreira ocorreu com As Mil Palavras (2012), espécie de O Mentiroso (1997), com Jim Carrey, sem graça e inteligência. Mas e Janney, você pergunta. Pois bem, a atriz é parte do elenco do filme maldito, que até hoje marca irrisórios 0% de aprovação no Rotten Tomatoes.
Assassino Virtual (1995)
Denzel Washington é bom até mesmo quando é ruim. E este foi mesmo o resultado desta ficção científica abaixo da média. Na trama passada no futuro, Washington interpreta um ex-policial que é o único que conhece e pode impedir um programa de computador de treinamento da polícia para combater psicopatas que adquire inteligência artificial e deixa o mundo virtual para o nosso (interpretado por Russell Crowe). Assassino Virtual é fruto da era dos primórdios da internet e do boom da tecnologia digital, e pode ser visto como prazer culposo cult hoje. Doze anos depois, Crowe e Washington voltaram a trabalhar juntos no vastamente superior O Gângster, de Ridley Scott. Este ano, Washington tem sua oitava indicação como ator (ele já tem duas estatuetas) pelo filme Roman J. Israel Esq., mas as chances de vitórias são bem poucas.
O Babá(ca) (2011)
Este é outro filme no qual Sam Rockwell faz apenas uma participação, mas diabos, será que ele não leu o roteiro? Querer participar da adaptação de O Guia do Mochileiro das Galáxias até dá para entender, afinal quem não iria? Mas aceitar participar de um filme no qual Jonah Hill vive um perdedor que precisa se virar como babá de três crianças, não parece exatamente um pote de ouro. O filme, após ser execrado pela crítica dos EUA e ter virado um verdadeiro fracasso de bilheteria, chegou ao Brasil direto em vídeo. Rockwell vive um traficante.
I.C.U. (2009)
Todo mundo precisa começar de algum lugar, e este terror trash faz parte da filmografia da hoje musa do cinema, Margot Robbie. A australiana de beleza estonteante deixou sua marca em O Lobo de Wall Street (2013), de Martin Scorsese – tendo participado no mesmo ano do drama romântico subestimado Questão de Tempo (2013). Antes de todo e qualquer glamour, no entanto, e antes até mesmo de suas madeixas loiras ou de ser considerada um símbolo sexual, Margot Robbie era apenas uma adolescente de 19 anos protagonizando este thriller de baixo orçamento sobre um psicopata voyer, e jovens espionando-o. Vale pela curiosidade.
Drácula 2000 (2000)
O veteraníssimo Christopher Plummer tem quase sete décadas de carreira – mais do que qualquer um de nós temos de vida – e dentro deste tempo, assinaturas icônicas como A Noviça Rebelde (1965). Como o mundo não é justo, sua primeira indicação só saiu em 2010, e no ano seguinte a vitória. Este ano, Plummer volta ao páreo na categoria de coadjuvante por Todo o Dinheiro do Mundo, de Ridley Scott, no qual substituiu Kevin Spacey.
Mas mesmo um ator do porte de Plummer tem seus pontos baixos na carreira. Aqui, lembraremos de um dos mais medíocres. Assim como Assassino Virtual, Drácula 2000 é fruto de uma época, da virada do milênio, e do medo do fim do mundo. Nada melhor do que misturar esta temática com a lenda do maior vampiro do cinema, interpretado por ninguém menos do que um Gerard Butler no auge de sua canastrice. Plummer vive seu eterno inimigo, Abraham Van Helsing. Obviamente a trama se passa nos dias atuais, quando um grupo de assaltantes desperta acidentalmente a criatura que é a personificação de todo o mal.
Halloween 2 (2009)
Os remakes de Rob Zombie para esta clássica franquia de terror foram sofríveis. O músico transformado em cineasta usa e abusa de sua “cartilha” de fazer cinema, ou seja, cenas explícitas de violência e mau gosto imperando a cada momento, sem qualquer graça ou contexto. Em especial neste segundo filme, é como se literalmente tivessem pego um açougueiro e dado uma câmera em sua mão. Esta é a técnica e arte de Zombie aqui. O terror precisa ser construído, e não te massacrar junto das vítimas na tela. No meio de tudo isso, está a talentosíssima vencedora do Oscar Octavia Spencer. Este ano, Spencer voltou ao radar do prêmio com A Forma da Água, de Guillermo del Toro. Ela é uma atriz que veremos muitas outras vezes entre as indicadas nas cerimônias da Academia.
Velocidade Máxima 2 (1997)
O que fazer após o incrível sucesso inesperado de um filme de ação que não pedia por sequência. Bem, entregar uma mesmo assim, afinal é preciso lucrar cada vez mais. Assim, a FOX rapidinho confeccionou a continuação de Velocidade Máxima (1994). Bem, como já haviam feito “a bomba num ônibus”, que tal aumentar as apostas com uma “bomba num cruzeiro”. Por sorte não tivemos um terceiro filme, no qual eu já previa “uma bomba num avião”. Missão 1 – trazer de volta a revelação Sandra Bullock. Ela topou, ótimo. Missão 2 – trazer de volta o protagonista Keanu Reeves. Ele não topou, droga. Substitua-o por Jason Partrick, dá no mesmo. Só que não.
Dennis Hopper morreu como o vilão do primeiro. Quem poderia ser um louco à altura? Willem Dafoe. Como cereja no bolo, coloque nosso Carlinhos Brown cantando “a namorada”. E a receita de sucesso está feita. Depois disso, tenho certeza que muitas cabeças rolaram no estúdio. Bem, até hoje o excelente Willem Dafoe é “zoado” por sua atuação caricata e pra lá de exagerada, é o próprio quem confirma em entrevistas recentes, mas afirma que não havia outra forma de fazer. Este ano, Dafoe conquista sua terceira indicação ao Oscar, mas não deve levar a estatueta ainda, que deve ficar mesmo com Sam Rockwell. Dafoe concorre por Projeto Flórida na categoria de coadjuvante.
Diga que Não é Verdade (2000)
Richard Jenkins é um ator competente. Assim como outros coadjuvantes de luxo, vide J.K. Simmons, Jenkins foi por muito tempo aquele ator do qual ninguém lembrava o nome, mas sabia tê-lo visto em diversas produções. Este ano, o ator emplaca sua segunda indicação, por A Forma da Água, filmaço de Guillermo del Toro que homenageia o cinema de monstros da década de 1950. Há exatos 18 anos, Jenkins figurava em um longa de teor muito diferente, que terminou por morrer na praia. Produzida pelos irmãos Farrelly, esta comédia incorreta tentava ainda surfar no sucesso de Quem Vai Ficar com Mary? (1998). Aqui, a trama “doce” fala sobre um rapaz (Chris Klein) que descobre que sua namorada pode ser na verdade sua irmã biológica (papel da azarada Heather Graham). Não sei como não haviam pensado antes nesta ideia de “Jênio”.
Esquadrão Suicida (2016)
Bem, segurem suas pedras. Embora muitos defendam com unhas de dentes os filmes da DC, é preciso dizer que até mesmo os fãs mais hardcore admitem que Esquadrão Suicida é o ponto baixo do estúdio. O que é uma pena, já que o filme tinha tudo para ser o mais original do lote – foi a primeira vez (e única, por enquanto) que uma produção do gênero é focada nos vilões e não nos heróis. De qualquer forma, um dos destaques da obra, ou o grande destaque, é mesmo a atuação de Robbie como a amalucada Arlequina, que consegue roubar o show, mesmo que não tenha os mais inspirados diálogos – dá para imaginar o que ela faria com um texto mais enxuto. Este ano, Robbie está indicada por Eu, Tonya, seu primeiro grande filme como protagonista, que serve como divisor de águas em sua carreira, tornando impossível não ser notada daqui para frente.
Deus nos Acuda! (1996)
O prêmio de atriz coadjuvante deve ficar mesmo com Allison Janney por Eu, Tonya. Mas caso vá para alguma outra atriz, esta atriz será Laurie Metcalf, a mãe de Lady Bird. Metcalf é uma veterana na indústria, e tem no currículo papeis marcantes como na série Roseanne (que volta à TV depois de vinte anos, novamente com a atriz no elenco), Bing Bang Theory (no qual vive a mãe de Sheldon) e no terror Pânico 2 (no qual viveu a misteriosa jornalista Debbie Salt, que esconde um terrível segredo em seu passado).
Nenhum deles faz parte desta lista, no entanto, e o que selecionamos é uma comédia que você provavelmente nunca ouviu falar. Deus nos Acuda! é a pieguice máxima em forma de longa-metragem. Na trama, Greg Kinnear (que também já foi indicado ao Oscar: Melhor é Impossível, 1997) interpreta um trambiqueiro de carteirinha, que é forçado a encontrar um trabalho de verdade. Ele então encontra um serviço “tão real” quanto seus anteriores, respondendo cartas para Deus que chegam aos montes no correio. Uma maravilhosa maneira de você passar duas horas de sua vida (a ironia está implícita).
O Rio Selvagem (1994)
A brincadeira de que Meryl Streep pode interpretar qualquer papel, inclusive Batman, não é tão surreal assim. De fato, ela pode! E aqui interpreta uma verdadeira heroína, uma aventureira de carteirinha, que dá seu jeito de enganar criminosos que sequestraram sua família, enquanto desce um perigosíssimo rio em um bote a remo. É um thriller de ação protagonizado por Meryl Streep! Quem é Liam Neeson na fila do pão? O filme, no entanto, carece de adrenalina e suspense, e acaba se tornando apenas um escapismo culposo.
Poltergeist – O Fenômeno (2015)
Outra bola fora de Rockwell, que até dá para entender sua participação também. Afinal, trata-se da refilmagem de uma das produções de terror mais adoradas de todos os tempos. E apresenta-la para uma nova geração parecia ser uma ótima ideia. Ao contrário dos outros itens acima em seu currículo, aqui o ator é o protagonista e deveria impulsionar a obra com seu carisma. Então, finalmente podemos colocar parte da culpa no ator, que por mais que não tenha sido favorecido pelo roteiro raso e sem personalidade, parece desinteressado ao longo do filme todo, atuando no automático, e provavelmente pensando apenas no contracheque no final do dia e em seu próximo projeto.
Assalto Sobre Trilhos (1995)
Por falar em filme de ação ruim da década de 1990 (uma época que já está eternizada em nossos corações), aqui está mais um filhote no subgênero “transportes públicos muito loucos”. Ônibus, aviões, barcos, trens, só faltou mesmo o metrô virar alvo de uma produção recheada de adrenalina. Bem, não falta mais desde 1995. No entanto, acho que a ideia foi “tão boa” que não quiseram repeti-la até hoje. Na trama, Wesley Snipes e Woody Harrelson vivem irmãos de criação, que se tornam policiais trabalhando no trem do dinheiro – o trem que recolhe o dinheiro das estações até o banco.
A amizade dos dois fica abalada com uma nova policial que chega no serviço, interpreta por Jennifer Lopez, em um de seus primeiros papeis no cinema. Depois de serem demitidos, a dupla planeja o roubo da carga que tinham que proteger. Woody Harrelson é outro veterano para quem o Oscar está devendo uma estatueta. E até que ele teria chance este ano, não fosse pelo próprio companheiro de Três Anúncios para um Crime, Sam Rockwell, que deve abocanhar o prêmio. Harrelson tem três indicações e nenhuma vitória até o momento.
Nine (2009)
O grande Daniel Day-Lewis é provavelmente um dos cinco melhores atores de sua geração. O cara pode fazer de tudo, e já fez. Dizem que ele nunca erra – bem, talvez não em suas atuações e até mesmo em escolha de projeto, mas já esteve em filmes que não resultaram no esperado. Nesta categoria poderíamos incluir As Bruxas de Salém (1996), thriller dramático que dividiu a crítica.
Porém, existe outra obra protagonizada por Day-Lewis mais baixa ainda no gosto popular, trata-se do musical Nine (2009), que adapta o clássico de Fellini, 8 ½ (1963). Apesar do desfile de estrelas internacionais nas telas, vide Nicole Kidman, Marion Cotillard e Penélope Cruz (esta última indicada pelo filme) e de 4 indicações no Oscar, o consenso geral é de que a obra poderia e deveria ser mais. Este ano, é claro, Day-Lewis concorre por sua dita última performance, no drama Trama Fantasma.
A Hospedeira (2013)
Finalizando nossa lista, temos um item especial, que pode muito bem ser o pior de todos. Trata-se de A Hospedeira, baseado no livro adolescente da autora Stephenie Meyer, sim, a mesma de Crepúsculo. Só que A Hospedeira consegue ser ainda pior, se é que isto é possível, já que sequer sucesso junto ao público teve. Nesta época, todos sabiam do potencial do texto de Meyer para arrastar multidões aos cinemas, então não podemos culpar a protagonista Saoirse Ronan em querer descolar para si seu próprio fenômeno.
A trama mostra a Terra invadida por seres alienígenas que possuem nossos corpos e nos transformam em seres melhores, porém, sem emoções. Alguns poucos resistem a esta dominação e lutam contra tal controle. Entre eles, é claro, se encontra Ronan. Uma curiosidade é que no elenco temos também outra atriz que chamou atenção nesta época de premiações, a alemã Diane Kruger.