domingo , 22 dezembro , 2024

Oscar 2023 | Nossas PREVISÕES dos Indicados – Parte 1

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Estamos em meados do mês de setembro e até o anúncio oficial dos indicados ao maior prêmio da sétima arte, o Oscar, no início de 2023, muita água ainda irá rolar. Com o TIFF, o Festival de Cinema de Toronto, a pleno vapor, se encerra o círculo dos grandes festivais do ano – já tendo visto passar Sundance, Berlim, Cannes e Veneza – um forte termômetro para a época de premiações, de onde saem muitos dos favoritos da corrida pela estatueta nas mais diversas categorias. Sim, ainda é muito cedo para dizer com certeza, mas os burburinhos são reais. Destes eventos extremamente prestigiados, muitos filmes conquistaram aplausos de pé dos críticos e do público presente. Esse carinho certamente chega até os votantes da Academia.

No entanto, como dito, até o início do ano que vem muito ainda irá mudar, e grandes favoritos de hoje podem vir a perder momento dando lugar a outros fortes candidatos ganharem força mais para frente. É realmente uma corrida. No fim das contas, como não cabe a nenhum de nós decidir ou sequer votar, tudo não passa de especulação. Mas uma especulação baseada em relatos e fatos, que movem a indústria. Enfatizando mais uma vez, como não temos bola de cristal, alguns dos filmes badalados neste momento podem nem vir a ser indicados (como é comum acontecer) e outros que não estão sendo comentados atualmente podem vir a surgir surpreendendo a todos.



Seja como for, resolvemos entrar na brincadeira como de costume – este ano um pouco mais cedo – graças as estreias dos trailers de Babylon e Os Fabelmans (dois fortes favoritos atualmente) e trazer até você alguns dos possíveis indicados nas mais variadas categorias do Oscar 2023, numa série de matérias, cada uma contendo 10 filmes dignos de estarem na corrida. Confira abaixo os primeiros.

Babilônia

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Esse ano podemos notar uma forte pegada de homenagem à sétima arte em alguns dos candidatos mais proeminentes ao Oscar 2023. Começamos a lista com o novo trabalho do menino prodígio Damien Chazelle, vencedor mais jovem do Oscar pela direção de La La Land – Cantando Estações. Esta carta de amor do cineasta se passa em meados dos anos 1920 até os 1930, no período de transição entre o cinema mudo e os filmes com som, e apresenta uma mistura de realidade e ficção em seu retrato dos bastidores de Hollywood na época. Brad Pitt está fantástico e Margot Robbie rouba os holofotes na primeira prévia do filme, que parece ser puro Tarantino. Ou como estão dizendo: “é como se O Lobo de Wall Street e Era uma Vez em Hollywood tivessem transado e tido um filho”.  Espera-se indicações para o filme, Chazelle e pelo menos a dupla protagonista.

Os Fabelmans

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Quem aparece agora na lista é o veterano Steven Spielberg, considerado um dos mais talentosos e adorados diretores de Hollywood, e o pai do cinema entretenimento como o temos hoje. Este ano, Spielberg emplacou com sua nova versão de West Side Story (Amor, Sublime Amor) no Oscar e em 2023, ao que tudo indica, fará de novo com seu mais recente trabalho autobiográfico. Esse é outro longa que celebra o cinema, mas de uma forma mais pessoal. Ao invés de nos levar aos bastidores glamourosos da indústria como o item acima, Spielberg cria uma história sobre sua família e sua paixão pessoal pela sétima arte. Paul Dano e Michelle Williams são os pseudônimos de seus pais, e o menino revelação Gabriel LaBelle vive a variação do próprio cineasta. Espera-se indicações para o filme, diretor e quem sabe alguns dos atores, como Williams e LaBelle.

The Whale

Primeiro item da lista cuja história não é uma celebração da sétima arte. Novo trabalho do provocativo diretor Darren Aronofsky, The Whale recebeu aplausos de pé por quase 10 minutos em sua estreia no Festival de Veneza este ano. Os elogios, no entanto, parecem estar mais voltados para a performance de Brendan Fraser em seu retorno aos holofotes, portanto, este é um caso quase garantido de uma indicação ao protagonista mais do que o próprio filme em si. A trama do longa, aliás, lembra bastante a de outra produção do cineasta: O Lutador (2008), com Mickey Rourke, que emplacou em algumas categorias no Oscar de seu respectivo ano. Nos dois filmes, um homem se afasta de sua família para viver sua vida de forma solitária, anos depois tentando se reconectar em especial com sua filha. Neste aqui, o foco é num homem com obesidade mórbida (papel de Fraser).

Elvis

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Primeiro grande sucesso do ano com chances reais no Oscar 2023, a biografia do rei do rock fez seu debute no prestigiado Festival de Cannes em maio, e recebeu ovações da plateia. O filme e a atuação do protagonista Austin Butler foram muito elogiados, o que desde então começou a despertar falatório de prêmios – seguindo de perto o conquistado por Bohemian Rhapsody, a biografia de Freddie Mercury em 2018. Dentre os indicados todo ano temos um produto mais popular voltado ao entretenimento, e em 2023 Elvis deve ocupar provavelmente esta vaga. O longa de Baz Luhrmann, indicado ao Oscar por Moulin Rouge!, é ligado nos 220 volts de pura energia e estilo. Espera-se indicações para o filme, diretor e até para Austin Butler em seu retrato certeiro do lendário cantor.

Blonde

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Enquanto The Whale é um drama sobre conexão de família e Elvis não deixa de ser uma celebração das artes, em especial a música e algum cinema, voltamos às homenagens à sétima arte com a biografia de um verdadeiro ícone: a musa Marilyn Monroe. Tido como o projeto mais ambicioso da Netflix para este fim de ano, a cubana Ana de Armas topa a empreitada de personificar uma das figuras mais emblemáticas a terem passado por Hollywood. Fora isso, o filme do diretor Andrew Dominik (O Assassinato de Jesse James) traz consigo a controvérsia de ser uma obra que enfia o dedo na ferida, não se afastando de temas pesados e complexos sobre a estrela, garantindo assim uma censura alta à produção. Aqui, o que todos dão como certo nesse momento é uma indicação ao Oscar para Ana de Armas no papel de Marilyn. Mas o longa pode ainda descolar outras indicações como direção e até melhor filme.

The Son

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Outro filme dramático cujo tema nada tem a ver com homenagens à sétima arte. Inicialmente este projeto era tido como a continuação de Meu Pai, badalado sucesso do Oscar 2021 protagonizado por Anthony Hopkins. E pode ser que esse seja o caso. Pouco é sabido sobre o longa, que traz de volta Hopkins em personagem ainda não revelado. Pode ser que The Son (que provavelmente irá se chamar Meu Filho aqui no Brasil, para acompanhar a temática de The Father por aqui) seja também apenas uma “sequência espiritual”, já que é escrito e dirigido pelo mesmo Florian Zeller. A trama, no entanto, fala sobre o personagem de Hugh Jackman e como sua vida muda, mesmo depois do novo casamento com a personagem de Vanessa Kirby, após o ressurgimento de sua ex-mulher (papel de Laura Dern) e o filho problemático do casal, vivido por Zen McGrath. Espera-se um novo arrebatamento no Oscar 2023, com prováveis indicações para filme, diretor, e atores (Jackman, Dern, Kirby, McGrath e quem sabe Hopkins).

Império da Luz

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Mais um filme que promete ser uma bela homenagem ao cinema, com grandes chances de emplacar na próxima temporada do Oscar. Quem dirige, produz e escreve é o cineasta Sam Mendes, saído do sucesso de guerra 1917, que não por menos levou 3 prêmios da Academia para casa e foi indicado a melhor filme e direção. Não seria de se espantar se Mendes voltasse a essa seleta lista de indicados, afinal trata-se de um dos diretores mais prestigiados de Hollywood na atualidade. A trama se passa durante a década de 1980 numa cidade litorânea na Inglaterra, e é descrito como “uma história pungente sobre a conexão humana e a magia do cinema”, mas aborda também outros temas como o racismo, por exemplo. Se cercando de talento, Mendes traz no elenco gente como os vencedores do Oscar Olivia Colman e Colin Firth, e aposta na revelação de Micheal Ward. Os atores, assim como Mendes e o filme podem receber indicações no próximo Oscar.

Amsterdam

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Outro queridinho da Academia, o cineasta David O. Russell não lançava um filme desde Joy: O Nome do Sucesso, com Jennifer Lawrence, em 2015. Desde que ressurgiu em 2010 com imenso prestígio devido a O Vencedor, Russell emplacou um filme atrás do outro entre os votantes do Oscar, com longas como O Lado Bom da Vida e Trapaça seguindo logo de perto. Esse hiato não diminuiu em nada a badalação pelo diretor, que já começa a gerar grande expectativa por seu novo trabalho, Amsterdam, sobre três amigos na década de 1930, que testemunham um crime, se tornam suspeitos, e no curso de provar a inocência descobrem uma das maiores conspirações da história americana – baseado em eventos reais. O filme não passou por nenhum festival e fará sua estreia em outubro. Tudo dependerá de seu resultado junto aos críticos, mas com um elenco do nível de Christian Bale, Margot Robbie e John David Washington protagonizando, participações de Anya Taylor-Joy, Zoe Saldana, Robert De Niro, Rami Malek e Chris Rock, entre outros, é impossível não ter todos os holofotes virados ao longa. Ou seja, sim, espera-se muitas indicações.

Armageddon Time

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Outro projeto badalado e aparentemente muito emotivo, este longa fez sua estreia no Festival de Cannes em maio, onde começou a despontar como um dos favoritos para o próximo Oscar. Trata-se do novo trabalho do diretor autoral James Gray. É verdade que o cineasta, ao contrário de David O. Russell, nunca caiu muito nas graças dos membros votantes da Academia, talvez por realizar filmes… digamos, mais cabeça e de não tão fácil digestão. Aqui, no entanto, ao que tudo indica, Gray entrega seu longa mais palatável, dono de uma história bela e muito digna. O filme é descrito como “uma história de amadurecimento sobre a força de uma família e a busca do sonho americano através de gerações”. O trailer mostra uma amizade entre um menino branco e um negro durante os anos 80, e o roteiro escrito por Gray é dito ser baseado em suas próprias experiências crescendo em Nova York – ou seja, depois de Spielberg, temos outra produção autobiográfica de um diretor ao lado de sua família. Este foi outro longa que recebeu aplausos de pé por 7 minutos em sua estreia num badalado festival de cinema. Com Anthony Hopkins e Anne Hathaway no elenco, pode ser que a obra receba inúmeras indicações.

Ruído Branco

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Terminando a lista temos outro diretor extremamente cultuado no meio das premiações. Noah Baumbach saiu do cenário indie norte-americano, mas adentrou o mainstream com o sucesso de História de um Casamento no Oscar 2020. Agora temos uma nova parceria entre Baumbach e a Netflix, novamente contando com a participação do “pé de coelho” Adam Driver protagonizando. Quem estrela também é a companheira do cineasta, Greta Gerwig. Aqui, outra narrativa centrada numa família que tenta superar as adversidades, passada nos anos 80. Essa aqui não se trata, no entanto, de uma biografia. Pelo contrário, é baseado num famoso livro e descrito como uma produção ambiciosa, que transita entre gêneros como drama, comédia e… terror! O trailer não mostra muito, mas podemos perceber uma espécie de ameaça grandiosa, como uma guerra ou uma invasão, talvez de outro mundo, pela qual os protagonistas irão precisar passar. Tudo pode acontecer, mas desde já estamos muito curiosos.

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Estamos em meados do mês de setembro e até o anúncio oficial dos indicados ao maior prêmio da sétima arte, o Oscar, no início de 2023, muita água ainda irá rolar. Com o TIFF, o Festival de Cinema de Toronto, a pleno vapor, se encerra o círculo dos grandes festivais do ano – já tendo visto passar Sundance, Berlim, Cannes e Veneza – um forte termômetro para a época de premiações, de onde saem muitos dos favoritos da corrida pela estatueta nas mais diversas categorias. Sim, ainda é muito cedo para dizer com certeza, mas os burburinhos são reais. Destes eventos extremamente prestigiados, muitos filmes conquistaram aplausos de pé dos críticos e do público presente. Esse carinho certamente chega até os votantes da Academia.

No entanto, como dito, até o início do ano que vem muito ainda irá mudar, e grandes favoritos de hoje podem vir a perder momento dando lugar a outros fortes candidatos ganharem força mais para frente. É realmente uma corrida. No fim das contas, como não cabe a nenhum de nós decidir ou sequer votar, tudo não passa de especulação. Mas uma especulação baseada em relatos e fatos, que movem a indústria. Enfatizando mais uma vez, como não temos bola de cristal, alguns dos filmes badalados neste momento podem nem vir a ser indicados (como é comum acontecer) e outros que não estão sendo comentados atualmente podem vir a surgir surpreendendo a todos.

Seja como for, resolvemos entrar na brincadeira como de costume – este ano um pouco mais cedo – graças as estreias dos trailers de Babylon e Os Fabelmans (dois fortes favoritos atualmente) e trazer até você alguns dos possíveis indicados nas mais variadas categorias do Oscar 2023, numa série de matérias, cada uma contendo 10 filmes dignos de estarem na corrida. Confira abaixo os primeiros.

Babilônia

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Esse ano podemos notar uma forte pegada de homenagem à sétima arte em alguns dos candidatos mais proeminentes ao Oscar 2023. Começamos a lista com o novo trabalho do menino prodígio Damien Chazelle, vencedor mais jovem do Oscar pela direção de La La Land – Cantando Estações. Esta carta de amor do cineasta se passa em meados dos anos 1920 até os 1930, no período de transição entre o cinema mudo e os filmes com som, e apresenta uma mistura de realidade e ficção em seu retrato dos bastidores de Hollywood na época. Brad Pitt está fantástico e Margot Robbie rouba os holofotes na primeira prévia do filme, que parece ser puro Tarantino. Ou como estão dizendo: “é como se O Lobo de Wall Street e Era uma Vez em Hollywood tivessem transado e tido um filho”.  Espera-se indicações para o filme, Chazelle e pelo menos a dupla protagonista.

Os Fabelmans

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Quem aparece agora na lista é o veterano Steven Spielberg, considerado um dos mais talentosos e adorados diretores de Hollywood, e o pai do cinema entretenimento como o temos hoje. Este ano, Spielberg emplacou com sua nova versão de West Side Story (Amor, Sublime Amor) no Oscar e em 2023, ao que tudo indica, fará de novo com seu mais recente trabalho autobiográfico. Esse é outro longa que celebra o cinema, mas de uma forma mais pessoal. Ao invés de nos levar aos bastidores glamourosos da indústria como o item acima, Spielberg cria uma história sobre sua família e sua paixão pessoal pela sétima arte. Paul Dano e Michelle Williams são os pseudônimos de seus pais, e o menino revelação Gabriel LaBelle vive a variação do próprio cineasta. Espera-se indicações para o filme, diretor e quem sabe alguns dos atores, como Williams e LaBelle.

The Whale

Primeiro item da lista cuja história não é uma celebração da sétima arte. Novo trabalho do provocativo diretor Darren Aronofsky, The Whale recebeu aplausos de pé por quase 10 minutos em sua estreia no Festival de Veneza este ano. Os elogios, no entanto, parecem estar mais voltados para a performance de Brendan Fraser em seu retorno aos holofotes, portanto, este é um caso quase garantido de uma indicação ao protagonista mais do que o próprio filme em si. A trama do longa, aliás, lembra bastante a de outra produção do cineasta: O Lutador (2008), com Mickey Rourke, que emplacou em algumas categorias no Oscar de seu respectivo ano. Nos dois filmes, um homem se afasta de sua família para viver sua vida de forma solitária, anos depois tentando se reconectar em especial com sua filha. Neste aqui, o foco é num homem com obesidade mórbida (papel de Fraser).

Elvis

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Primeiro grande sucesso do ano com chances reais no Oscar 2023, a biografia do rei do rock fez seu debute no prestigiado Festival de Cannes em maio, e recebeu ovações da plateia. O filme e a atuação do protagonista Austin Butler foram muito elogiados, o que desde então começou a despertar falatório de prêmios – seguindo de perto o conquistado por Bohemian Rhapsody, a biografia de Freddie Mercury em 2018. Dentre os indicados todo ano temos um produto mais popular voltado ao entretenimento, e em 2023 Elvis deve ocupar provavelmente esta vaga. O longa de Baz Luhrmann, indicado ao Oscar por Moulin Rouge!, é ligado nos 220 volts de pura energia e estilo. Espera-se indicações para o filme, diretor e até para Austin Butler em seu retrato certeiro do lendário cantor.

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Enquanto The Whale é um drama sobre conexão de família e Elvis não deixa de ser uma celebração das artes, em especial a música e algum cinema, voltamos às homenagens à sétima arte com a biografia de um verdadeiro ícone: a musa Marilyn Monroe. Tido como o projeto mais ambicioso da Netflix para este fim de ano, a cubana Ana de Armas topa a empreitada de personificar uma das figuras mais emblemáticas a terem passado por Hollywood. Fora isso, o filme do diretor Andrew Dominik (O Assassinato de Jesse James) traz consigo a controvérsia de ser uma obra que enfia o dedo na ferida, não se afastando de temas pesados e complexos sobre a estrela, garantindo assim uma censura alta à produção. Aqui, o que todos dão como certo nesse momento é uma indicação ao Oscar para Ana de Armas no papel de Marilyn. Mas o longa pode ainda descolar outras indicações como direção e até melhor filme.

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Outro filme dramático cujo tema nada tem a ver com homenagens à sétima arte. Inicialmente este projeto era tido como a continuação de Meu Pai, badalado sucesso do Oscar 2021 protagonizado por Anthony Hopkins. E pode ser que esse seja o caso. Pouco é sabido sobre o longa, que traz de volta Hopkins em personagem ainda não revelado. Pode ser que The Son (que provavelmente irá se chamar Meu Filho aqui no Brasil, para acompanhar a temática de The Father por aqui) seja também apenas uma “sequência espiritual”, já que é escrito e dirigido pelo mesmo Florian Zeller. A trama, no entanto, fala sobre o personagem de Hugh Jackman e como sua vida muda, mesmo depois do novo casamento com a personagem de Vanessa Kirby, após o ressurgimento de sua ex-mulher (papel de Laura Dern) e o filho problemático do casal, vivido por Zen McGrath. Espera-se um novo arrebatamento no Oscar 2023, com prováveis indicações para filme, diretor, e atores (Jackman, Dern, Kirby, McGrath e quem sabe Hopkins).

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Mais um filme que promete ser uma bela homenagem ao cinema, com grandes chances de emplacar na próxima temporada do Oscar. Quem dirige, produz e escreve é o cineasta Sam Mendes, saído do sucesso de guerra 1917, que não por menos levou 3 prêmios da Academia para casa e foi indicado a melhor filme e direção. Não seria de se espantar se Mendes voltasse a essa seleta lista de indicados, afinal trata-se de um dos diretores mais prestigiados de Hollywood na atualidade. A trama se passa durante a década de 1980 numa cidade litorânea na Inglaterra, e é descrito como “uma história pungente sobre a conexão humana e a magia do cinema”, mas aborda também outros temas como o racismo, por exemplo. Se cercando de talento, Mendes traz no elenco gente como os vencedores do Oscar Olivia Colman e Colin Firth, e aposta na revelação de Micheal Ward. Os atores, assim como Mendes e o filme podem receber indicações no próximo Oscar.

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Outro queridinho da Academia, o cineasta David O. Russell não lançava um filme desde Joy: O Nome do Sucesso, com Jennifer Lawrence, em 2015. Desde que ressurgiu em 2010 com imenso prestígio devido a O Vencedor, Russell emplacou um filme atrás do outro entre os votantes do Oscar, com longas como O Lado Bom da Vida e Trapaça seguindo logo de perto. Esse hiato não diminuiu em nada a badalação pelo diretor, que já começa a gerar grande expectativa por seu novo trabalho, Amsterdam, sobre três amigos na década de 1930, que testemunham um crime, se tornam suspeitos, e no curso de provar a inocência descobrem uma das maiores conspirações da história americana – baseado em eventos reais. O filme não passou por nenhum festival e fará sua estreia em outubro. Tudo dependerá de seu resultado junto aos críticos, mas com um elenco do nível de Christian Bale, Margot Robbie e John David Washington protagonizando, participações de Anya Taylor-Joy, Zoe Saldana, Robert De Niro, Rami Malek e Chris Rock, entre outros, é impossível não ter todos os holofotes virados ao longa. Ou seja, sim, espera-se muitas indicações.

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Outro projeto badalado e aparentemente muito emotivo, este longa fez sua estreia no Festival de Cannes em maio, onde começou a despontar como um dos favoritos para o próximo Oscar. Trata-se do novo trabalho do diretor autoral James Gray. É verdade que o cineasta, ao contrário de David O. Russell, nunca caiu muito nas graças dos membros votantes da Academia, talvez por realizar filmes… digamos, mais cabeça e de não tão fácil digestão. Aqui, no entanto, ao que tudo indica, Gray entrega seu longa mais palatável, dono de uma história bela e muito digna. O filme é descrito como “uma história de amadurecimento sobre a força de uma família e a busca do sonho americano através de gerações”. O trailer mostra uma amizade entre um menino branco e um negro durante os anos 80, e o roteiro escrito por Gray é dito ser baseado em suas próprias experiências crescendo em Nova York – ou seja, depois de Spielberg, temos outra produção autobiográfica de um diretor ao lado de sua família. Este foi outro longa que recebeu aplausos de pé por 7 minutos em sua estreia num badalado festival de cinema. Com Anthony Hopkins e Anne Hathaway no elenco, pode ser que a obra receba inúmeras indicações.

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Terminando a lista temos outro diretor extremamente cultuado no meio das premiações. Noah Baumbach saiu do cenário indie norte-americano, mas adentrou o mainstream com o sucesso de História de um Casamento no Oscar 2020. Agora temos uma nova parceria entre Baumbach e a Netflix, novamente contando com a participação do “pé de coelho” Adam Driver protagonizando. Quem estrela também é a companheira do cineasta, Greta Gerwig. Aqui, outra narrativa centrada numa família que tenta superar as adversidades, passada nos anos 80. Essa aqui não se trata, no entanto, de uma biografia. Pelo contrário, é baseado num famoso livro e descrito como uma produção ambiciosa, que transita entre gêneros como drama, comédia e… terror! O trailer não mostra muito, mas podemos perceber uma espécie de ameaça grandiosa, como uma guerra ou uma invasão, talvez de outro mundo, pela qual os protagonistas irão precisar passar. Tudo pode acontecer, mas desde já estamos muito curiosos.

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