O Oscar acaba de anunciar uma série de mudanças impactantes para a sua próxima edição, com destaque para uma exigência inédita em seus 98 anos de história: pela primeira vez, os eleitores serão obrigados a assistir a todos os filmes concorrentes em cada categoria para terem o direito de votar.
Segundo o Deadline, a nova regra fundamental para a elegibilidade dos votantes é a comprovação de que assistiram a todos os filmes dentro de cada categoria em que desejam votar.
Os detalhes sobre o método de comprovação ainda não foram divulgados.
Além dessa medida histórica, o Oscar também revelou outras alterações importantes para a próxima premiação:
- Inclusão de Nomes nas Cédulas: Todos os indicados terão seus nomes listados nas cédulas finais de votação. Anteriormente, em várias categorias, apenas o título do filme era exibido, omitindo o nome dos profissionais indicados.
- Nova Categoria de Melhor Direção de Elenco: As regras para elegibilidade e votação da recém-criada categoria de Melhor Direção de Elenco foram formalizadas. O processo envolverá uma rodada preliminar de votação para selecionar uma lista de 10 filmes pré-selecionados.
- Regras Específicas para Melhor Filme: Filmes lançados entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2025 deverão apresentar comprovante de submissão para certificação do selo do PGA (Producers Guild of America) ou para determinação “apenas para premiações” até 10 de setembro de 2025. Já os filmes lançados entre 1º de julho e 31 de dezembro de 2025 terão até 13 de novembro de 2025 para realizar esse processo.
- Votação para Melhor Curta-Metragem de Animação: Todos os membros da Academia que optarem por votar na fase de indicação desta categoria deverão assistir aos 15 curtas que forem pré-selecionados.
- Pré-Seleção para Melhor Fotografia: Será implementada uma rodada preliminar de votação para definir uma lista de 10 a 20 filmes que avançarão para a fase seguinte na categoria de Melhor Fotografia.
- Critérios para Melhor Filme Internacional: As regras de controle criativo foram atualizadas para incluir cineastas com status de refugiado ou asilo. O país que submeter um filme deverá confirmar que o controle criativo da produção foi exercido majoritariamente por cidadãos, residentes ou indivíduos com status de refugiado/asilo naquele país.