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American Ultra: Armados e Alucinados

(American Ultra)

 

Elenco:

Kristen Stewart – Phoebe
Jesse Eisenberg – Mike Howell
Topher Grace – Adrian Yates
Monique Ganderton – Crane
Walton Goggins – Laugher
Connie Britton – Victoria Lasseter
John Leguizamo – Rose
Bill Pullman – Raymond Krueger
Nash Edgerton – Beedle

Direção:  Nima Nourizadeh

Gênero: Comédia

Duração: 94 min.

Distribuidora: Paris Filmes

Orçamento: US$ 20 milhões

Estreia: 26 de Novembro de 2015

Sinopse:

Em ‘American Ultra: Armados e Alucinados‘, Mike Howell (Jesse Eisenberg) passa a maior parte de seu tempo se entorpecendo, trabalhando sentado atrás da caixa registradora da loja de conveniências Cash & Carry e escrevendo um gibi que jamais será publicado sobre um macaco super-herói. Ele gostaria de, um dia, levar sua namorada e companheira Phoebe [Kristen Stewart], para o Havaí — se um dia ele conseguir superar os inexplicáveis ataques de pânico que experiência toda vez que tenta sair da cidade.

Sem que ele tenha qualquer memória sobre o fato, Mike é, na verdade, um agente da CIA altamente treinado e mortal. Num piscar de olhos, enquanto seu passado secreto volta à tona, ele se vê em meio a uma operação mortal do governo e é forçado a convocar o herói de ação interior para sobreviver.

Curiosidades:

» Walton Goggins, Connie Britton, Bill Pullman, Topher Grace e Tony Hale completam o elenco.

» Com roteiro de Max Landis (‘Poder Sem Limites’) e direção de Nima Nourizadeh (‘Projeto X’).

Trailer:

Cartazes:

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Fotos:

Chico – Artista Brasileiro

(Chico – Artista Brasileiro)

 

Elenco: Além do próprio Chico, há a participação de intérpretes tradicionais de sua obra, como Ney Matogrosso (As vitrines), embora o filme se concentre em vozes contemporâneas como Moyseis Marques (Mambembe), Laila Garin (Uma canção desnaturada), Monica Salmaso (Mar e lua), Péricles (Estação derradeira), Adriana Calcanhotto e Martnália (Biscate) e a portuguesa Carminho numa surpreendente recriação de Sabiá e, em dueto com Milton Nascimento, Sobre todas as coisas.

Direção: Miguel Faria Jr.

Gênero: Documentário

Duração: 110 min.

Distribuidora: Sony Pictures

Orçamento: R$ 2 milhões

Estreia: 26 de Novembro de 2015

Sinopse: 

Personagem fundamental da cultura brasileira nos últimos 50 anos, autor, dramaturgo e compositor de uma extraordinária coleção de canções que habitam o imaginário coletivo do país, Chico Buarque dialoga com a própria memória neste filme de Miguel Faria Jr. O longa tem como um dos eixos a descoberta do irmão alemão de Chico. “É um artista revisitando a sua própria história do ponto de vista da maturidade”, resume o diretor, que em 2005 assinou o bem-sucedido documentário sobre Vinicius de Moraes, recorde de público.

Curiosidades: 

» —

 

Trailer:

Cartazes: 

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Fotos: 

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Crítica em vídeo | A Visita

EXCLUSIVO: James Franco e Rachel McAdams no cartaz nacional de ‘Tudo Vai Ficar Bem’

O CinePOP divulga, com EXCLUSIVIDADE, o cartaz nacional de ‘Tudo Vai Ficar Bem‘ (Every Thing Will Be Fine), o novo filme do diretor Win Wenders (‘Pina’).

A Mares Filmes estreia o filme nos cinemas nacionais dia 7 de janeiro, após ganhar destaque do Festival de Berlim deste ano e também do Festival do Rio.

Confira:

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Certo dia o escritor Tomas (James Franco) briga com a sua namorada e decide dirigir sem rumo. Nervoso, perde o controle do carro, atropela e mata uma criança. Afetado pelo trágico acidente, ele não consegue mais ter uma vida tranquila

James Franco, Rachel McAdams, Charlotte Gainsbourg, Marie-Josée Croze e Patrick Bauchau estrelam.

Wim Wenders dirige após o sucesso de crítica ‘Pina‘, seu primeiro filme em 3D.

McAdams substitui a canadense Sarah Polley (‘Madrugada dos Mortos’), que desistiu do projeto.

O roteiro é do norueguês Bjorn-Olaf Johannessen.

 

10 Maiores Fracassos do Cinema em 2015

A Forbes elegeu o maior fracasso de 2015 nos cinemas: ‘Rock the Kasbah’. A história segue um agente de bandas de rock que acompanha a sua última cliente em um tour pelo Afeganistão. O grande elenco tem Bill Murray, Bruce Willis e Zooey Deschanel.

Os analistas financeiros da revista usaram como base para seus cálculos o orçamento da produção e seu retorno nas bilheterias. Seguindo esta fórmula, ‘Rock the Kasbah’ teve um retorno de míseros 19%, pois custou US$ 15 milhões e rendeu pouco mais de US$ 2,9 milhões mundialmente.

O segundo lugar ficou com ‘O Franco-Atirador‘, suspense estrelado por Sean Penn, que custou US$ 40 milhões e arrecadou apenas US$ 10,7 milhões mundialmente.

Na terceira posição surge ‘Hacker‘ (Blackhat). O suspense cibernético dirigido por Michael Mann (‘Inimigos Públicos’, ‘Colateral’) e estrelado por Chris Hemsworth teve uma das piores aberturas da história do cinema. A ação se consagrou como a primeira bomba nas bilheterias em 2015, ao arrecadar míseros US$ 4 milhões em seu primeiro final de semana, contra US$ 70 milhões de orçamento.

2015 foi bastante medíocre para as bilheterias hollywoodianas. Filmes de orçamento milionário naufragaram e geraram grandes prejuízos para os estúdios, como ‘Quarteto Fantástico‘, ‘O Agente da UNCLE‘, ‘O Destino de Júpiter’, ‘O Sétimo Filho‘, ‘Estranha Magia‘, ‘Hacker‘, ‘Mortdecai – A Arte da Trapaça‘ e ‘Golpe Duplo‘.

Confira a lista completa dos maiores fracassos de 2015:

1 – Rock the Kasbah (Orçamento: US$ 15 milhões/Bilheteria: US$ 2,9 milhões) – Retorno de 19%
2 – O Franco-Atirador (Orçamento: US$ 40 milhões/Bilheteria: US$ 10,7 milhões) – Retorno de 27%
3 – Hacker (Orçamento: US$ 70 milhões/Bilheteria: US$ 19,4 milhões) – Retorno de 28%
4 – Negócios Fora de Controle (Orçamento: US$ 35 milhões/Bilheteria nos EUA: US$ 14,4 milhões) – Retorno de 41%
5 – Jem e as Hologramas (Orçamento: US$ 5 milhões/Bilheteria: US$ 2,3 milhões) – Retorno de 46%
6 – Self/Less (Orçamento: US$ 26 milhões/Bilheteria: US$ 12,3 milhões) – Retorno de 47%
7 – American Ultra: Armados e Alucinados (Orçamento: US$ 28 milhões/Bilheteria: US$ 15,4 milhões) – Retorno de 55%
8 – Música, Amigos e Festa (Orçamento: US$ 6 milhões/Bilheteria: US$ 3,6 milhões) – Retorno de 60%
9 – Sob o Mesmo Céu (Orçamento: US$ 37 milhões/Bilheteria: US$ 26,3 milhões) – Retorno de 71%
10 – Mortdecai (Orçamento: US$ 60 milhões/Bilheteria nos EUA: US$ 47,3 milhões) – Retorno de 79%

10 Sucessos de Bilheteria que Não Valem o Ingresso

Depois de falar de ‘10 filmes ruins que você deveria assistir’, me senti compelido a escrever sobre aqueles filmes que, apesar de terem feito sucesso nas bilheterias, me decepcionaram profundamente a ponto de querer o dinheiro do ingresso de volta. Infelizmente, isso não é algo incomum e nunca podemos associar a arrecadação de um filme com a sua qualidade.

Talvez o principal motivo que faça um filme ser bem-sucedido nas bilheterias apesar de uma baixa qualidade seja a expectativa criada a partir de um filme anterior da mesma franquia, o que é comprovado pelo fato da maioria dos listados abaixo serem continuações. Quando temos um ou mais filmes bons, é normal que tenhamos muitos fãs ávidos por sequências de qualidade e isso explica o grande número de pessoas que vão até ao cinema para assisti-las, ainda que a recepção da crítica tenha sido ruim. Muitos fazem questão de ir, nem que seja para testemunhar isso pessoalmente e engrossar o coro dos decepcionados.

Mas claro que também temos aqueles raros casos em que as pessoas já imaginam o que está por vir e mesmo assim decidem se render à diversão descompromissada. Eu não tenho nada contra o “cinema pipoca” e assisto vários filmes buscando apenas relaxar, mas ainda assim eu procuro uma história interessante e personagens carismáticos e cativantes. Simplesmente colocar explosões ou efeitos visuais de qualidade não irão necessariamente me agradar, por melhores que eles sejam. Já está mais do que provado de que isso não garante a qualidade de um filme.
Seja pelo motivo que for, a verdade é que temos vários filmes que foram sucesso de bilheteria apesar de sua qualidade, no mínimo, duvidosa. Por isso resolvi fazer esta lista. Vale à pena ressaltar que não se trata de um Top 10 e que os filmes estão ordenados pela arrecadação nas bilheterias de forma crescente. Sem mais delongas, vamos ao que interessa.

10. Carros 2 (Bilheteria: US$191 milhões)

Ainda que este filme não seja a pior animação da história do cinema, sem dúvidas ele fica muita atrás do padrão de qualidade que é esperado da Pixar. Com uma história vazia e desinteressante, sua única razão de existir parece ter sido mesmo o desejo de vender mais ingressos e produtos licenciados da franquia.

 

9. Pearl Harbor (Bilheteria: US$198 milhões)

Quem esperava por mais um épico de guerra que retratasse o famoso ataque japonês a Pearl Harbor com certeza ficou decepcionado com este filme extremamente superficial que focou em um triângulo amoroso sem graça ao invés de desenvolver a história do conflito. Sem dúvidas é uma das piores atuações de Ben Afleck e uma amostra do que Michael Bay estava por fazer ao cinema.

 

8. Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas (Bilheteria: US$241 milhões)

O primeiro filme da franquia dos Piratas do Caribe foi uma agradável surpresa com muita ação e personagens carismáticos. Só que a fórmula foi se cansando (assim como Johnny Depp) e no quarto filme temos uma desculpa genérica para arrecadar mais dinheiro sem acrescentar nada de novo. O barco dos piratas, que já estava afundando, naufragou de vez em termos de qualidade, ainda que tenha arrecadado uma fortuna nas bilheterias.

 

7. The Matrix Reloaded (Bilheteria: US$281 milhões)

Depois de um filme fantástico que arrebatou crítica e público a expectativa para as continuações era enorme, mas infelizmente o resultado final foi muito abaixo do esperado. Ainda que tenha boas cenas de ação e ótimos efeitos visuais, o filme fracassou completamente em manter a história interessante. A impressão que ficou é que todas as boas ideias foram utilizadas no primeiro filme.

 

6. Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Bilheteria: US$317 milhões)

Quase vinte anos depois do último filme, a expectativa para o retorno do arqueólogo mais famoso do cinema era grande, assim como para a reunião entre Steven Spielberg e George Lucas. Apesar de Harrison Ford ainda possuir o carisma necessário e ter se esforçado bastante em sua volta, o filme é extremamente decepcionante. A história não convence, assim como o vilão e a figura forçada de Shia LaBeouf.

 

5. Alice no País das Maravilhas (Bilheteria: US$334 milhões)

Apesar de ser um fã do trabalho de Tim Burton, preciso reconhecer que já faz algum tempo que não saio satisfeito da sala de cinema após ver um filme dele. Aqui não é diferente e, apesar de na teoria o mundo do ‘país das maravilhas’ ser perfeito para seu estilo visual único, na prático temos um uso excessivo de efeitos digitais e uma falta de personagens cativantes. E, na minha opinião, já cansei da fixação dele com Johnny Depp e Danny Elfman.

 

4. Homem-Aranha 3 (Bilheteria: US $336 milhões)

Se hoje (e até que saia o primeiro filme com a Marvel) o escalador de paredes mais famoso do mundo está meio que perdido no cinema, esta derrocada teve início no terceiro filme da trilogia de Sam Raimi. Depois de uma excelente continuação que contou com uma ótima história e um vilão memorável, o diretor deixou a peteca cair em um filme recheado de vilões mal desenvolvidos e momentos bizarros (que dança maluca foi aquela?). Um ótimo exemplo de potencial desperdiçado nas telonas.

 

3. Transformers: A Vingança dos Derrotados (Bilheteria: US$402 milhões)

Não é de hoje que Michael Bay tem inundado os cinemas com seus blockbusters recheados de explosões, mas pelo menos antes nós tínhamos algum carisma envolvido (como em ‘A Rocha’, ‘Bad Boys’ ou até ‘Armageddon‘). Em sua série de filmes que trouxe os famosos ‘Transformers’ para o mundo live action, o diretor tem se superado no quesito de diversão “descerebrada” e, apesar de ser fã de “filmes pipoca”, me sinto insultado em vários momentos. E por incrível que pareça, esta continuação de 2009 provou que o valor arrecadado nas bilheterias é inversamente proporcional à qualidade dos filmes da franquia.

 

2. Homem de Ferro 3 (Bilheteria: US$409 milhões)

Talvez para quem não conheça as histórias em quadrinhos, o terceiro filme da franquia do Homem de Ferro nos cinemas tenha sido algo completamente normal dentro dos padrões Marvel. Tivemos inclusive uma demonstração de um Tony Stark mais humano e frágil. Mas para quem conhece as histórias em quadrinhos do herói, a atrocidade cometida contra um de seus maiores vilões, o Mandarin, foi algo semelhante a vermos ‘Darth Vader’ tirar seu capacete em ‘Star Wars’ e falar “Calma galera, estava só brincando”. Isso sem falar do papel de destaque totalmente desnecessário de Pepper Potts na trama.

 

1. Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma (Bilheteria: US$474 milhões)

Quando falamos em um filme que arrecadou muito dinheiro e decepcionou muita gente, dificilmente chegaríamos a um resultado diferente no final da lista. O primeiro filme da trilogia mais recente de Star Wars é um exemplo clássico de grandes expectativas que são jogadas na lama. Além de uma pegada totalmente diferente da trilogia clássica com excesso de efeitos digitais, temos uma enxurrada de personagens bizarros (como Jar Jar Binks) e de conceitos duvidosos (a força vem de midichlorians?!). Talvez as únicas coisas que se salvem sejam o vilão Darth Maul e o esforçado Liam Neeson, mas ainda assim não vale o ingresso e serviu para mostrar que já estava passando a hora de alguém arrancar os direitos de Star Wars de George Lucas.

 

E você, tem algum filme bem-sucedido que não gostou? Compartilhe nos comentários!

Gêmeas Olsen estão oficialmente fora de ‘Três é Demais’

Mary-Kate Olsen e Ashley Olsen estão definitivamente fora de ‘Fuller House’, a sequência da clássica sitcom ‘Três é Demais’ (Full House), que está sendo produzida pela Netflix.

A atriz Lori Loughlin, que interpreta Rebecca Donaldson-Katsopolis, afirmou que as filmagens já acabaram e as atrizes não apareceram no set.

Em entrevista ao Huffingon Post, ela afirma que as duas foram convidadas pelo ator John Stamos, mas não aceitaram retornar à série.

Em maio, o representante das irmãs Olsen revelou que elas preferem se concentrar em suas atuais carreiras, supervisionando algumas das marcas de moda favoritas entre as celebridades.

Entre os anos 1987 e 1995, as gêmeas se revezaram na pele de Michelle Tanner, a caçula da família de Danny Tanner (Bob Saget).

Candace Cameron Bure (D.J.), Jodie Sweetin (Stephanie) e Andrea Barber (Kimmy) vão estrelar a continuação de ‘Três é Demais’, se juntando a John Stamos (Tio Jesse), que também servirá como produtor, Saget, Loughlin e Dave Coulier (Joey). Bob Saget (Danny) e Lori Loughlin (Rebecca) também confirmaram presença.

Em ‘Fuller House’, as aventuras que começaram em 1987 com ‘Full House’ continuam, agora com a veterinária D.J. Tanner-Fuller grávida e recém-viúva, vivendo em São Francisco. Sua irmã mais nova e aspirante à cantora Stephanie junto com a melhor amiga de D.J. e mãe solteira Kimmy, acompanhada da filha adolescente Ramona, vão se mudar para à casa de D.J. para ajudá-la a criar seus garotos – o rebelde J.D., de 12 anos, o neurótico Max, de 7 anos, e seu bebê que está a caminho.

Jeff Franklin, criador de ‘Três é Demais‘, assumirá a função de produtor executivo ao lado de Thomas L. Miller e Robert L. Boyett, produtores da série original.

A primeira temporada, com 13 episódios, será disponibilizada no próximo ano para todos os territórios em que a Netflix opera.

Crítica | American Ultra: Armados e Alucinados

Clichês, clichês e mais clichês. Clichês por toda a parte. Eu não me incomodo quando um filme que utilize tantos clichês, vá por um caminho onde percebo que aquelas fórmulas estão sendo bem encaixadas para se contar uma boa história. Mas não é o que acontece com “American Ultra”, que acaba entregando uma trama dramaticamente melosa e com cenas de ação altamente saturadas.

Escrito por Max Landis (filho do veterano diretor John Landis), que já havia escrito o competente “Poder Sem Limites” – um filme onde habilidades paranormais são bem utilizados num roteiro envolvente -, acaba tropeçando em uma sinopse que lembra uma mistura de Jason Bourne com Segurando as Pontas, sem a energia do primeiro e tampouco a graça do segundo. Pois as firulas que o roteiro vai apresentando aos poucos, não cativam em nenhum momento. E isso se agrava com uma dupla que não fornece o mínimo de carisma; ainda que Jesse Eisenberg e Kristen Stewart possam ter alguma química. Mas ainda é uma química fortemente apática.

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Por outro lado, temos atores bacanas como Connie Britton, Walter Goggins, John Leguizamo e Bill Pullman (numa rápida participação), mas que são desperdiçados em personagens tragicamente formulaicos. Mas nenhum, talvez, seja pior que Topher Grace, ou o seu irritante e vilanesco personagem: um burocrata almofadinha que faz questão de mostrar arrogância e covardia em cada cena que aparece. E que, por sinal, tem um final ainda mais sem graça que o próprio filme.

Numa direção equivocada do iraniano Nima Nourizadeh, que preferiu trilhar mais pelo drama transformando “American Ultra” em uma pieguice sem fim – talvez, ele mesmo estivesse perdido no fraco roteiro de Landis -, o filme comete justamente seu maior erro em não ter focado num viés mais bem humorado e perdendo a chance de ter sido uma paródia mais feliz de filmes onde agentes desmemoriados voltam à ativa acidentalmente, já que o trailer e até o cartaz nos faz pensar que uma divertida comédia seria apresentada. Mas o melodrama desnecessário e até novelesco, cria uma obra banal e fortemente dispensável, onde até mesmo a “surpreendente” revelação da personagem de Stewart, que era pra ser uma reviravolta, nos faz ter mais certeza de que estamos diante de um folhetim mexicano.

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PS: Talvez, American Ultra só ganhe uma estrelinha pela atuação divertidamente “over” do ótimo Walter Goggins e do desenho do Macaco Apolo, que ironicamente, teria sido mais legal assistir do que o próprio filme.

Crítica | A Visita

O diretor e roteirista M. Night Shyamalan nos entregou um dos melhores suspenses da história do cinema com ‘O Sexto Sentido’, mas viu sua carreira afundar com projetos terríveis nos últimos anos, como o fiasco ‘Fim dos Tempos‘ e o tenebroso ‘O Último Mestre do Ar‘.

Tentando reerguer sua carreira e seu prestígio, ele decidiu retornar às suas origens e comandar um suspense minimalista de baixo orçamento.

Conhecido pelo um ritmo lento em sua narrativa, seus filmes são compensados por finais chocantes e plot twists que salvam seus filmes nos cinco minutos finais da projeção. E ‘A Visita’ peca justamente nesse ponto: é um filme entediante, que se paga somente pelos minutos finais.

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A história é contada em um estilo documental, por duas câmeras utilizadas pela protagonista. Ela está realizando um documentário sobre seus avós, então temos câmeras tremidas e fora de enquadramento. Essa técnica “found-footage” é cansativa para os olhos, e já perdeu seu encanto com o grande público – prova disso é o fiasco ‘Atividade Paranormal 5 – Dimensão Fantasma’, do mesmo produtor deste filme (Jason Blum).

Em ‘A Visita’, dois irmãos que vão passar as férias na fazenda de seus avós e, assim que descobrem que o casal de idosos está envolvido em algo assustador, percebem que as chances de voltar para a casa e à vida normal estão cada vez menores.

As duas crianças são vividas pelos atores Olivia DeJonge e Ed Oxenbould, que entregam atuações decentes prejudicadas pelo balançar da câmera. A melhor atuação do filme fica por conta de Kathryn Hahn (‘Como Perder um Homem em 10 Dias), que consegue trabalhar sua personagem de maneira brilhante. Ela vive a mãe das crianças, marcada por um passado triste por não falar com seus pais há anos após uma grande discussão (um dos segredos que o filme só revela no final).

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Com uma interessante premissa em mãos, Shyamalan peca em conquistar a atenção do espectador com cenas desinteressantes e um ritmo narrativo extremamente lento. Fica para os minutos finais as melhores cenas, usando a já famosa reviravolta final tão marcante em todos os filmes do diretor.

Apesar de ser um dos seus melhores filmes dos últimos anos, ‘A Visita‘ ainda é um ponto negativo na carreira deste brilhante diretor.

 

Crítica | Chico – Artista Brasileiro

Poeta muitas vezes não é perfeito, é apenas um eterno sonhador solitário. Filme de abertura do Festival do Rio 2015, Chico – Artista Brasileiro é um documentário muito criativo mas que usa da simplicidade para contar a história de um ídolo brasileiro, da música e literatura, de maneira leve, divertida e com aquela pitadinha de surpresa que faz muito bem aos olhos cinéfilos. O projeto tem tudo para fazer um grande sucesso quando entrar em cartaz no circuito comercial, no dia 26 de novembro.

Neste belo trabalho do cinema nacional, acompanhamos um pouco da vida de Francisco Buarque de Hollanda, mais conhecido por Chico Buarque. Ao longo de 110 minutos de projeção, o diretor Miguel Faria Jr. , organiza com maestria os interessantes depoimentos de Chico e muitos amigos que o cercaram ao longo de toda sua vida. Para ser aquela cerejinha do bolo, um competente grupo de artistas brasileiros prestam uma homenagem ao grande ídolo, cantando, cada um no seu swing, as canções de Chico que ganharam os corações e ouvidos brasileiros durante todo esse tempo de carreira.

O filme foge de qualquer tipo de polêmica. É quase uma conversa de bar entre amigos. A naturalidade com que Chico vai contando suas histórias aproxima muito o público de cada sequência, além de músico e escritor, o autor de a Banda, entre outros inúmeros sucessos, é um grande contador de histórias. Como não rir de suas aventuras intelectuais com Vinícius e Tom no Rio de Janeiro? Como não se emocionar com a incrível história de um irmão alemão que ele tinha e que acabou criando um intenso desejo de conhecer. Como não ficar impactado com inúmeros artistas maravilhosos cantando suas canções entre um papo e outro?

O documentário não é só um bate papo sobre música, livros e assuntos pessoais. Quando fala sobre futebol, Chico gera risos contínuos na platéia, principalmente nos episódios em que foi jogar uma partida de futebol organizada pelo ex-jogador Figo e quando vemos um depoimento de um amigo que era juiz em uma pelada organizada pelo cantor. Entre inúmeras histórias, é difícil escolher uma preferida, o público não tira os olhos da tela um instante. É Chico… hoje você é quem manda: Falou, tá falado!

‘Os Defensores’ pode adiar a segunda temporada de ‘Jessica Jones’

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, a produtora da série ‘Jessica Jones‘, Melissa Rosenberg, revelou que a segunda temporada pode ser adiada.

O motivo? ‘Os Defensores‘, que irá reunir os heróis Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro em uma mesma série.

A série terá o estilo ‘Os Vingadores‘ e é uma grande prioridade dentro da Netflix/Marvel, podendo empurrar a segunda temporada de ‘Jessica Jones‘ para 2017.

“Existe uma maneira sábia de contar história. O principal aspecto desse universo é o tempo em que cada série se situa. Existe uma logística envolvida, porque Os Defensores vai levar um bom tempo para ser filmado. A primeira questão é saber se vamos ou não ter uma segunda temporada de Jessica Jones. A segunda pergunta é, em caso afirmativo, quando? Será que vai ser antes de Os Defensores ou depois? Eu certamente adoraria que fosse antes, mas há várias coisas e contratos envolvidos”, afirmou.

 

A primeira temporada já foi disponibilizada na Netflix – Leia a Crítica!

 

Krysten Ritter (Jessica Jones) vem acompanhada de um elenco incrível, que conta com David Tennant (Kilgrave), Mike Colter (Luke Cage), Rachael Taylor (Trish Walker), Carrie-Anne Moss, Eka Darville, Erin Moriarty, Wil Traval, entre outros.

O ator David Tennant​ (Doctor Who, Broadchurch, Harry Potter e o Cálice de Fogo) interpreta Kilgrave, um homem com poderes para controlar qualquer pessoa e com uma queda por roupas púrpuras.

Presidente da HBO revela que ‘Game of Thrones’ pode ganhar série derivada 

Desde que sua curta jornada como super-heroína terminou em tragédia, Jessica Jones (Krysten Ritter) vem reconstruindo sua vida pessoal e carreira como uma temperamental e sarcástica detetive particular em Hell’s Kitchen, bairro de Nova York. Atormentada por autodepreciação e um forte caso de estresse pós-traumático, Jessica luta contra demônios interiores e exteriores, usando suas extraordinárias habilidades para aqueles que precisam… especialmente se eles estão dispostos a pagar a conta.

‘AKA Jessica Jones’ apresentará o primeiro casal gay da Marvel; veja fotos

Jessica Jones surgiu em 2001 nos quadrinhos ‘Alias’ (não confundir com a série estrelada por Jennifer Garner). Ela é uma jovem que sofreu um acidente com químicos radioativos e ganhou super-força, invulnerabilidade temporária e o poder de voar.

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‘O Ataque dos Vermes Malditos’: Kevin Bacon vai estrelar série de TV

Kevin Bacon assinou contrato para estrelar na série de TV baseada no clássico ‘O Ataque dos Vermes Malditos‘.

Estrelado por Bacon em 1990, o longa original acompanha os moradores de uma isolada e pequena cidade que se unem para se defender do ataque de estranhas criaturas subterrâneas, que começam a matá-los, um por um.

Segundo o EW, o ator voltará a viver Valentine McKee na série, e também servirá como produtor executivo.

“Eu sempre tive esse sonho. Quero estar no reboot, ver como o personagem está 25 anos depois, ver o que ele se tornou. Fazia 25 anos que não assistia ao filme, quando comecei a pensar nisso, fui lá e o vi de novo. Fui uma ótima surpresa. Ainda era muito divertido”, disse o ator.

Michael Gross também está confirmado no elenco. Ele reprisará o papel do caçador de monstros Burt Gummer, que interpretou em todos os longas e também na série de TV de 2003.

A franquia já havia ganhado uma série de TV pelo canal SciFi em 2003, com apenas 13 episódios.

Em junho desse ano, foi lançado em Home Video o quinto filme da série ‘O Ataque dos Vermes Malditos‘, intitulado ‘Tremors 5: Bloodline’. ‘O Ataque dos Vermes Malditos 5‘ serve como uma mistura de sequência e reboot, já que não vai ignorar eventos anteriores mas pretende recomeçar a série, com uma trama independente.

Assista ao trailer:

‘Luke Cage’: Sonia Braga viverá a mãe de Rosario Dawson na série da Netflix

A atriz brasileira Sonia Braga (‘Dona Flor e Seus Dois Maridos’) se juntou ao elenco de ‘Luke Cage‘, a terceira de cinco produções épicas de aventura que chegarão com exclusividade aos membros da Netflix (Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro protagonizarão mais uma minissérie original chamada ‘Os Defensores‘).

A atriz vai interpretar Soledad Temple, mãe da personagem Claire Temple (Rosario Dawson), vista nas séries ‘Demolidor‘ e ‘Jessica Jones‘.

A primeira temporada terá 13 episódios e chegará ao serviço de streaming em 2016.

Nessa série de ação da Marvel, um lutador de rua e ex-golpista enfrenta o crime no bairro de Hell’s Kitchen como o super-herói Luke Cage (Mike Colter).

‘Demolidor’, ‘Jessica Jones’ e as vindouras ‘Luke Cage’, ‘Punho de Ferro’ e ‘Os Defensores’ fazem parte de um quinteto de produções televisivas da parceria da Disney/Marvel com o Netflix.

O Netflix se comprometeu a produzir pelo menos 13 episódios para cada temporada inaugural. Os programas culminarão na minissérie ‘Os Defensores’, sobre um grande time de personagens heroicos, também conhecido dos quadrinhos Marvel. Ou seja, será ‘Os Vingadores’ em uma escala mais modesta.

 

Trailer épico de ‘Legends of Tomorrow’ faz referência a Batman e Superman

DC’s Legends of Tomorrow’, a série derivada de ‘Arrow’ e ‘The Flash’, ganhou um trailer épico.

“Eu já vi o Homem de Aço morrer e o Cavaleiro das Trevas cair”, afirma Rip Hunter.

E com essas palavras, Batman e Superman são oficialmente parte do Universo DC do canal CW.

Confira o trailer:

A série estreia dia 21 de janeiro de 2016 nos EUA.

Quando os heróis não são suficientes, o mundo precisa de lendas. Depois de ter visto o futuro, um deles desesperadamente vai tentar impedir que isso aconteça: o viajante do tempo Rip Hunter, que recebe a tarefa de montar um grupo diferente, composto tanto por heróis quanto vilões, para enfrentar uma ameaça imparável, onde não só o planeta está em jogo, mas o próprio tempo também. Poderá este time desorganizado derrotar uma ameaça imortal diferente de tudo que já conhecemos?

Rip Hunter (Rory Williams), Mulher-Gavião (Ciara Renée), Jay Jackson (Franz Drameh), Capitão Frio (Wentworth Miller), Onda Térmica (Dominic Purcell), Átomo (Brandon Routh), Dr. Martin Stein (Victor Garber) e Canário Branco (Caity Lotz) integram o time de super-poderosos.

Greg Berlanti, Andrew Kreisberg e Marc Guggenheim, criadores de ‘Arrow’, estão cuidando do spin-off.

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Guia de Filmes da PIXAR

De um estúdio de curtas a maior potência no terreno das animações, a Pixar (o famoso estúdio da luminária saltitante) percorreu um longo caminho. Já são vinte anos de parceria com a toda poderosa Disney, na qual a sociedade quase foi desfeita, mas terminou por ser readquirida de vez.

As animações da Pixar não são apenas impecáveis no aspecto técnico, mas igualmente primorosas em suas histórias universais, onde a criatividade (quase) sempre impera. Em homenagem ao novo produto da casa, Divertida Mente, que chega em Home Vídeo nesta semana, aqui vai um guia com todos os filmes que levam o selo Pixar/Disney (sim, a ordem é essa).

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1995 – Toy Story

Em meados da década de 1990, o estúdio Pixar mudava para sempre a forma como o cinema veria a animação. Então bidimensional e criada à mão através de desenhos, o estúdio aprimorou a técnica com o uso de computadores, dando uma dimensionalidade a mais na textura, e nos incluindo em aventuras outrora chapadas. É uma pena, no entanto, que a velha animação tradicional tenha sido basicamente extinta. Um estúdio brasileiro na mesma época clamava pelo marco de ter criado a primeira produção animada inteiramente por computação gráfica, com o filme Cassiopéia.

Sinopse: Brinquedos ganham vida na imaginação do diretor John Lasseter, que com o filme captura também a imaginação de todas as crianças da época. Afinal, quem nunca quis que seus brinquedos ganhassem vida. Uma emocionante história de amizade, que mostra um menino deixando de lado seu antigo companheiro, o cowboy Woody, em nome de um novo boneco, o astronauta Buzz.

Com as vozes de: Tom Hanks, Tim Allen, Don Rickles, Jim Varney, R. Lee Ermey e Laurie Metcalf.

Direção: John Lasseter.

Avaliação dos Fãs8.3

11

1998 – Vida de Inseto

Passados três anos e a Pixar agora tinha concorrência. O estúdio recém-formado pelos pesos pesados Steven SpielbergDavid Geffen (da gravadora Geffen Records) e Jeffrey Katzenberg (ex-presidente da Walt Disney Studios), DreamworksKatzenberg chegava com tudo para enfrentar seus ex-empregadores, apostando firme no departamento de animação também. E assim, o ano de 1998 era marcado com duas grandes animações focadas em insetos: Formiguinhaz (da Dreamworks – que contava com vozes de famosos como Woody Allen, Sylvester StallloneSharon Stone e Jennifer Lopez, entre outros) e Vida de Inseto (da Pixar/Disney). Enquanto o filme da Dreamworks usava uma pegada mais existencialista, tendo inclusive Allen reprisando a persona de filmes seus e indagando sobre seu papel no formigueiro; o da Pixar tinha uma abordagem mais infantil e apresentava criaturas mais bonitinhas, e não apenas formigas, mas diversos insetos.

Sinopse: Uma formiga deslocada, viaja para procurar fortes insetos para lhe ajudar na luta contra os gafanhotos que irão destruir sua colônia. Mas termina por conhecer uma trupe de circo.

Com as vozes de: Dave Foley, Kevin Spacey, Julia Louis-Dreyfus, Hayden Panettiere, David Hyde Pierce, Richard Kind, Denis Leary.

Direção: John Lasseter, Andrew Stanton.

Avaliação dos Fãs7.2

12

1999 – Toy Story 2

A Pixar resolve voltar para terreno seguro ao ver que agora tinha forte concorrência, e que seu último produto não foi, por assim dizer, tão unânime. Mais uma vez apresentando os bonecos que todos aprenderam a adorar, assim como introduzindo novos personagens, os criadores aumentam o universo das aventuras dos brinquedos indo além dos limites do quarto do menino Andy.

Sinopse: Um colecionador de brinquedos raros sequestra Woody, e assim Buzz e os outros partem para resgatá-los. Entra para a turma, a boneca vendida como namorada de Woody, a cowgirl Jessie.

Com as vozes de: Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack, Don Rickles, Kelsey Grammer, Jim Varney, Wayne Knight, Laurie Metcalf, R. Lee Ermey.

Direção: John Lasseter, Ash Brannon e Lee Unkrich.

Avaliação dos Fãs7.9

13

2001 – Monstros S.A.

Até então a Pixar entregava filmes esporadicamente, dando grandes espaços entre uma produção e outra. Monstros S.A. foi apenas seu quarto longa-metragem. E assim como Toy Story, acertou em cheio seu público-alvo, deixando para trás a recepção morna de Vida de Inseto. Mesmo com a grande concorrência de um certo ogro verde da Dreamworks, que chegava no mesmo ano, e satirizava contos de fadas que a Disney havia consolidado no imaginário coletivo.

Sinopse: O mundo dos monstros é alimentado pelos sustos e o medo de crianças. A missão das criaturas é manter os pequenos em estado de terror, mas quando uma delas passa pelo portal de seu mundo até o deles, tudo pode desmoronar.

Com as vozes de: Billy Crystal, John Goodman, Steve Buscemi, James Coburn, Jennifer Tilly, Frank Oz, Bonnie Hunt.

Direção: Pete Docter, Lee Unkrich e David Silverman.

Avaliação dos Fãs8.0

14

2003 – Procurando Nemo

Aqui, pode-se dizer que é onde as aventuras da Pixar começaram a ter um nível maior de sentimentalismo, e grande analogia com situações reais de nossas vidas. Uma verdadeira obra-prima que fala sobre o incondicional amor de um pai buscando seu filho no outro lado do mundo, poderia muito bem ser aplicado num filme adulto, com atores reais de carne e osso. Uma aventura submarina, com um design maravilhoso e gráficos espantosos. Foi aqui que comecei a prestar atenção de verdade nos filmes da Pixar. Essa foi a primeira obra do estúdio que assisti (impressionado) no cinema.

Sinopse: Um precavido peixe palhaço parte numa jornada para recuperar seu filho, capturado e levado para a Austrália. O filme nos apresentou uma das personagens mais carismáticas da Pixar, a peixinha azul amnésica Dory.

Com as vozes de: Albert Brooks, Ellen DeGeneres, Willem Dafoe, Alexander Gould, Allison Janney, Elizabeth Perkins, Stephen Root, Geoffrey Rush.

Direção: Andrew Stanton, Lee Unkrich.

Avaliação dos Fãs8.1

15

2004 – Os Incríveis

Chegava a hora da Pixar homenagear o então crescente cinema de super-heróis da época, apresentando uma família bem diferente. Esse é o mais próximo que uma obra do estúdio chegou de um filme de ação. Os Incríveis funciona tanto como atração mirada aos pequeninos, quanto como um genuíno filme de super-heróis, nos quais os jovens estão viciados. Na época, mais uma polêmica para o estúdio, em torno das acusações de plágio dos heróis da Marvel, O Quarteto Fantástico (que também aborda as aventuras de uma família super poderosa e estava sendo gravado para o lançamento no ano seguinte). Ao ser perguntado sobre o fato, o diretor Brad Bird foi categórico: “Vamos ver quem sairá melhor nas bilheterias”. É o caso do imitador superar o imitado.

Sinopse: Após a atuação de seres superpoderosos ser abolida por lei, uma família de heróis tenta viver normalmente. A chance de voltar à ativa chega com a ameaça de um novo super vilão.

Com as vozes de: Craig T. Nelson, Holly Hunter, Samuel L. Jackson, Jason Lee.

Direção: Brad Bird.

Avaliação dos Fãs8.0

16

2006 – Carros

Aqui, a concorrência já estava mais do que estabelecida. E em meados da década passada, praticamente todos os grandes estúdios, assim como muitos pequenos, pareciam querer uma parcela mirada ao público infantil com animações computadorizadas. Não existia mais surpresa, e a coisa já dominava o mercado. Até a própria Disney resolveu arriscar sem a parceira da Pixar, cuja relação já se encontrava estremecida na época. O Galinho Chiken Little (2005), segunda animação por computador da Disney sem a Pixar (depois de Dinossauro, 2000) naufragou, e talvez o reflexo tenha sido Carros, considerado o produto mais fraco da empresa.

Sinopse: Um carro de corrida maioral, chamado Lightning McQueen, vai para numa pequena cidade, onde aprende o significado de família e amizade.

Com as vozes de: Owen Wilson, Paul Newman, Bonnie Hunt, Larry the Cable Guy, Cheech Marin, Tony Shalhoub, Michael Keaton.

Direção: John Lasseter e Joe Ranft.

Avaliação dos Fãs: 7.3

17

2007 – Ratatouille

Para uma coisa a animação Carros foi boa, serviu como divisor de águas para a Pixar, no sentido de que foi a partir dele que a empresa marcou ponto todo ano lançando uma produção. Outro favorito pessoal, a aventura do ratinho chef Remy é uma obra sofisticada que apela tanto ao público infantil, quanto aos adultos que sonham com os cafés e restaurantes parisienses.

Sinopse: um rato com grandes sonhos de se tornar chef, se une a um desengonçado aprendiz humano, e formam o cozinheiro perfeito.

Com as vozes de: Patton Oswalt, Ian Holm, Peter O´Toole, Brian Dennehy, Will Arnett, Janeane Garofalo.

Direção: Brad Bird e Jan Pinkava.

Avaliação dos Fãs8.0

18

2008 – Wall-E

Aqui, a Pixar deu seu passo mais ambicioso. Embora esta produção não tenha se tornado um enorme sucesso financeiro, como algumas anteriores, este talvez seja o filme mais adulto e inteligente da história do estúdio. Uma aventura justamente mirada mais aos adultos do que para crianças, que faz referência ao cinema mudo e aos musicais, dono de um visual assombroso, e uma forte mensagem social e ecológica. Poucos foram os especialistas que não apontaram o robozinho Wall-E em suas listas dos melhores de 2008.

Sinopse: Num futuro distante, um pequeno robô que coleta lixo, inadvertidamente embarca numa jornada espacial que irá definitivamente decidir o destino da humanidade.

Com as vozes de: Jeff Garlin, Fred Willard, Sigourney Weaver, Kathy Najimy.

Direção: Andrew Stanton.

Avaliação dos Fãs: 8.5

19

2009 Up, Altas Aventuras

Um dos motivos da Academia de Artes Cinematográficas ter aumentado a vaga dos candidatos a melhor filme do ano no Oscar foi Wall-E não ter sido escolhido entre os cinco concorrentes. O filme do robozinho figurou em quase todas as listas dos melhores de 2008. Up, ao contrário, se deu bem, e estava lá quando as vagas foram modificadas para dez filmes.

Sinopse: Ao amarrar milhares de balões de ar em sua casa, Carl, um senhor de 78 anos, sai para cumprir seu sonho de uma vida inteira: conhecer a natureza selvagem da América do Sul. Russell, um explorador da natureza, 70 anos mais novo, inadvertidamente segue junto na aventura.

Com as vozes de: Edward Asner, Christopher Plummer, Jordan Nagai, Delroy Lindo.

Direção: Pete Docter, Bob Peterson.

Avaliação dos Fãs8.3

3

2010 – Toy Story 3

Mais uma produção da Pixar emplaca entre os candidatos a melhor filme do ano no Oscar, e não apenas na categoria de melhor animação. Essa é a mais longínqua saga da Pixar (que tem apostado muito em continuações recentemente – seria falta de ideias novas?), e igualmente sua cara e representante. Algo como o Mickey é para a Disney e o Homem-Aranha para a Marvel. Esse é um dos mais emocionantes filmes do estúdio, é impossível não engolir seco na despedida de amigos de quase duas décadas.

Sinopse: Os brinquedos são entregues por engano para uma creche, ao invés de colocados no sótão, antes de Andy sair para a faculdade. Lá, conhecem novos brinquedos, e um certo urso rosa, que se transforma automaticamente num dos melhores personagens de toda a série.

Com as vozes de: Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack, Ned Beatty, Don Rickles, Michael Keaton,.

Direção: Lee Unkrich.

Avaliação dos Fãs8.5

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2011 – Carros 2

Como se fizesse pirraça, a Pixar empurra goela abaixo do público a continuação de um de seus filmes menos adorados. Uma coisa é gerar continuações para filmes unânimes como Toy Story ou Procurando Nemo (que vem sendo pedida há anos e só atendido agora). Outra é querer lucrar em cima de um produto que não exibe criatividade, sendo apenas uma grande e desavergonhada desculpa para vender mais brinquedos e produtos licenciados. A franquia Carros soa mais como uma grande campanha de marketing, do que como filmes em si.

Sinopse: Lightning McQueen e Mate viajam para outro continente a fim de participar de uma grande corrida. Chegando lá, acabam se envolvendo numa trama de espionagem, numa espécie de 007 dos Carros animados.

Com as vozes de: Owen Wilson, Larry the Cable Guy, Michael Caine, Emily Mortimer, Eddie Izzard, John Turturro, Franco Nero.

Direção: John Lasseter, Brad Lewis.

Avaliação dos Fãs6.3

20

2012 – Valente

Valente é importante por algumas razões. Primeiro, por marcar a primeira protagonista feminina de um filme da Pixar, uma princesa diferente de todas as outras da Disney. Segundo, por ser a aventura mais realística, em certo sentido, do estúdio. A obra poderia ter sido grande se justamente apostasse apenas no seu lado de aventura épica medieval. O design de personagens e paisagens é impressionante e mereciam o Oscar. No entanto, se fossem totalmente ao fundo de uma aventura medieval, iriam automaticamente excluir seu público-alvo, os pequeninos. Ou será que iriam mesmo? Uma subtrama de fantasia, envolvendo bruxas e ursos, precisou ser adicionada. O problema? Lembra muito um dos últimos filmes tradicionais da Disney, Irmão Urso (2003).

Sinopse: Determinada a trilhar seu próprio caminho, a Princesa Merida desafia um costume e traz o caos ao Reino. Presenteada com um desejo, Merida precisa confiar em sua bravura e talento com o arco para desfazer uma maldição bestial.

Com as vozes de: Kelly Macdonald, Billy Connolly, Emma Thompson, Julie Walters, Robbie Coltrane, Craig Ferguson.

Direção: Mark Andrews, Brenda Chapman, Steve Purcell.

Avaliação dos Fãs7.2

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2013 – Universidade Monstros

Aqui, a Pixar resolveu apostar mais uma vez no seguro. Seus dois últimos filmes não foram, por assim dizer, sucessos unânimes. Carros 2 é o filme mais mal avaliado do estúdio, e Valente também não emplacou como deveria (embora mereça mais). Assim, o estúdio resolveu trazer de volta personagens que o público se identificou e não via há muitos anos, na sua primeira pré-sequência (prequel – continuação passada antes do filme original) da casa. No entanto, Universidade Monstros não obteve um resultado tão bom com os críticos, que reclamaram da sua falta de originalidade.

Sinopse: Mike e Sully retornam aos tempos de universidade, antes de se tornarem funcionários da fábrica de monstros, ainda na fase jovem. O filme se desenrola como uma destas comédias adolescentes, as quais estamos muito acostumados a assistir. Tanto que Universidade Monstros foi muito comparado a uma versão animada de A Vingança dos Nerds (1984).

Com as Vozes de: Billy Crystal, John Goodman, Steve Buscemi, Helen Mirren, Sean Hayes, Charlie Day, Alfred Molina, Aubrey Plaza.

Direção: Dan Scanlon.

Avaliação dos Fãs: 7.4

pixar

2015Divertida Mente

A quase separação da Disney poderia ter feito da Pixar parte de estúdios como a Sony ou a Warner, já imaginou? Apesar de terem se acertado para longo prazo, a Disney começou a investir pesado em seu braço de animação, longe da Pixar. Acertos como Detona Ralph (2012), Operação Big Hero (2014) e principalmente o fenômeno assombroso Frozen: Uma Aventura Congelante (2013) mostraram que a Disney pode caminhar sozinha no gênero. A Pixar precisava elevar o seu jogo, caso não quisesse ficar em desvantagem em relação à parceira. Desejo conquistado. Divertida Mente é o sucesso deste ano, enaltecido por diversos especialistas como o melhor filme de 2015 e garantido de figurar na próxima edição do Oscar. Deem logo a sua estatueta.

Sinopse: Emoções e sentimentos são os protagonistas aqui. Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojinho convivem dentro da mente da menina Riley, comandando suas ações.

Direção: Pete Docter, Ronaldo Del Carmen.

Avaliação dos Fãs: 8.7

 

10 Filmes Ruins que você deveria Assistir

Sem dúvidas, o IMDb é uma das principais referências utilizadas pelos cinéfilos para saber se um filme é bom ou não antes de assisti-lo. Porém, não existe um consenso sobre qual a “nota de corte” que desaconselhe alguém de assistir determinada película. Eu diria que depende do seu tempo disponível, quanto menos tempo, maior deve ser a nota de corte. De qualquer forma, dificilmente um filme com nota inferior a 5.0 recebe a atenção de alguém. Sendo assim, resolvi montar uma lista com 10 filmes ruins que você deveria assistir.

10 Sucessos de Bilheteria que Não Valem o Ingresso

Confesso que não foi nada fácil compilar esta lista e encontrar filmes com nota inferior a 5.0 no IMDb e que ainda assim me agradam. Claro que nenhum destes filmes será bom e você precisa enxergar esta lista tendo isso em mente. Mas, mesmo que não possuam bons roteiros ou atuações memoráveis e não sejam dignos de premiações, cada um destes filmes tem algo que os destaca e os transforma em uma experiência divertida.

Também é preciso ressaltar que nenhuma crítica, mesmo que especializada, deve ser tomada como verdade absoluta. Sempre existirá um fator subjetivo na análise de um filme e pessoas diferentes podem ter reações totalmente opostas, basta ler algumas das críticas destes filmes da lista. É por isso que nunca me baseio em uma única opinião e confio mais em uma avaliação coletiva, como a que é feita no IMDb. A chance de erro, neste caso, é muito menor.

Com certeza muita gente tem a sua lista de filmes injustiçados ou possui pelo menos um filme que gosta muita apesar dos outros dizerem o contrário. Talvez esta seja a chance de você aumentar sua lista ou então, pelo menos, de se juntar à maioria das pessoas que não suportam estes filmes.

 

10. A Ilha do Dr. Moreau (1996) (Nota IMDb: 4.4)

Este remake de um filme de 1977, apesar de ter Marlon Brando e Val Kilmer no elenco, não agradou em nada os críticos. Ainda que não tenhamos Brando em uma de suas melhores performances e em fim de carreira, ele ainda é um ótimo ator. Com certeza merece uma chance, nem que seja para ver Ron Perlman roubando a cena.

 

9. Crepúsculo de Aço (1987) (Nota IMDb: 4.9)

Um futuro pós-apocalíptico que é meio que um “clone” de Mad Max não foi nenhuma novidade para o mundo do cinema e o roteiro raso não ajudou muito. Mesmo assim, temos um elenco competente e boas cenas de ação neste filme que deveria ser mais apreciado, principalmente pelos fãs de Patrick Swayze.

 

8. A Colônia (1997) (Nota IMDb: 4.7)

Ninguém deveria assistir a um filme de Jean-Claude Van Damme esperando mais do que uma boa diversão descompromissada. E aqui não é diferente, temos boas cenas de ação e também algumas risadas garantidas a partir de uma das parcerias mais esquisitas do cinema entre ele e Dennis Rodman.

 

7. Depois da Terra (2013) (Nota IMDb: 4.9)

Já estou de saco cheio de quererem transformar o filho de Will Smith em um astro do cinema. De qualquer forma, temos seu pai e uma história que, ainda que nunca decole, consegue entreter com bons momentos de ação e ótimos efeitos especiais. Ainda que seja um “filme ruim que deveria ser bom”, este filme não merece todo o ódio que tem recebido.

 

6. Ultravioleta (2006) (Nota IMDb: 4.4)

Hoje vemos Milla Jovovich como uma estrela de ação e um de seus papéis marcantes no estilo foi, sem dúvidas, neste filme de 2006. Com ótimas cenas de luta e uma história totalmente surtada, este filme é uma boa desculpa para gastar um pacote de pipoca de micro-ondas.

 

5. Elektra (2005) (Nota IMDb: 4.8)

Depois do fracasso que foi o Demolidor, restou aos envolvidos pegarem a única parte boa daquele filme e estragá-la em outro filme. Ainda assim, temos a belíssima Jennifer Garner distribuindo sopapos com uma roupa de couro apertada. Preciso realmente falar algo mais para te convencer?

 

4. Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança (2011) (Nota IMDb: 4.3)

Mesmo achando que este ótimo personagem da Marvel merece um tratamento bem melhor e que use de maneira mais madura a sua complexidade psicológica, este filme consegue fugir da enrolação de história de origem da película anterior e focar mais na ação. Os efeitos continuam muito bons e, mesmo com um vilão fraco, temos boas cenas de lutas e de ação para justificar uma chance.

 

3. Anaconda (1997) (Nota IMDb: 4.6)

Este filme é um daqueles que, de tão ruins, chegam a ser engraçados. O mais interessante é que temos um elenco “de peso” com nomes como Jennifer Lopez, Ice Cube, Jon Voight, Eric Stoltz, Owen Wilson e Danny Trejo. Hoje em dia este filme é considerado um “cult” dos filmes B e está sempre presente neste tipo de lista. Eu não poderia deixar ele de fora.

 

2. Howard, o Super-Herói (1986) (Nota IMDb: 4.5)

Os anos 80 estão recheados de filmes que admiro, talvez seja a minha década preferida no cinema, e este aqui é um daqueles que assisti repetidas vezes na minha infância. Baseado em um quadrinho da Marvel e produzido pela Lucas Arts, ele traz um pato humanoide cheio de personalidade que está tentando voltar para casa depois de ser trazido de seu planeta natal. Com todos os clichês desta década tão charmosa, este filme transpira diversão por todos os seus poros e merece muito mais crédito do que tem recebido.

 

1. Guerreiros de Fogo (1985) (Nota IMDb: 4.9)

Quem conhece a história de Conan com certeza já ouviu falar de Red Sonja e este filme foca nesta heroína medieval que, com sua beleza, finalmente justifica a ideia absurda de um guerreiro sem armadura. Ainda que Conan no final das contas se chame Kalidor, ele é interpretado por Arnold Schwarzenegger em uma rara chance de ver o eterno “Terminator” em um papel coadjuvante. Cheio de efeitos especiais trashs e personagens profundos como um pires, este filme é um representante digno do “cinema pipoca” da época. E a presença do “Pequeno Mestre” é apenas a cereja do bolo para fechar a conta e passar a régua!

 

E você, também conhece filmes ruins que merecem uma chance? Compartilhe nos comentários!

Netflix prepara reboot de ‘Perdidos no Espaço’

A clássica série dos anos 60 ‘Perdidos no Espaço‘ terá uma nova versão para a TV a ser lançada pelo canal de streaming Netflix. Segundo o Deadline, os roteiristas Matt Sazama e Burk Sharpless, do vindouro ‘Drácula – A História Nunca Contada’, vão escrever o remake, produzido pela Legendary TV.

Situada no ano de 1997, a série original mostra a Terra em crise, como um planeta superpopulado. Diante do cenário crítico, a família Robinson é a primeira escolhida para colonizar outro planeta, o Alpha Centaury.

Perdidos no Espaço‘ foi originalmente exibida na TV americana entre os anos 1965 e 1968. No total, foram produzidos 83 episódios. Em 2013, o cineasta John Woo tentou produzir um reboot, chamado ‘The Robinsons: Lost in Space’, mas o piloto não agradou o extinto canal WB.

No ano que vem, ‘Perdidos no Espaço‘ comemora seu 50º aniversário de lançamento.

A Netflix não divulgou quantos episódios serão produzidos e quando eles estarão disponíveis no serviço de streaming.

Crítica | Condado Macabro

Nitidamente inspirado em ‘O Massacre da Serra Elétrica‘, ‘Condado Macabro‘ obedece a quase todas as convenções daquele clássico – inserindo as sacanagens brasileiras, é claro – e se sustenta mais como uma homenagem ao estilo, do que especificamente um novo frescor no gênero.

O filme de André de Campos Mello e Marcos DeBritto brinca com muitos dos estereótipos que recheiam 99% dos filmes de terror: toda a turminha adolescente envolto à música, sexo e diversão, está lá. Aquela personagem deslocada e zoada pelos outros, também está lá. O brincalhão inconveniente também. E até o Leatherface – que aqui, ao invés de colocar pele humana como máscara, prefere a de um porco! – também não foi esquecido. E sem falar que tem lugar até pra dois palhaços. E óbvio: uma casa de veraneio onde eles passarão um fim de semana sem luz e com muito sangue.

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Uma casa alugada por cinco jovens transforma-se no palco de uma chacina. Um palhaço suspeito é encontrado todo ensanguentado na cena do crime e precisa provar sua inocência para o investigador da pequena cidade onde cometia seus delitos. Sem evidências para prendê-lo, o policial entra no jogo ardiloso do acusado e precisa averiguar sua versão de que assassinos sanguinários possam ter passado pela mansão.

A narrativa poderia ter virado o “samba do crioulo doido” com tantos pastiches dentro desse filão, mas a direção consegue manter o envolvimento, e como já dito, presta boas referências ao filme dos irmãos canibais do Texas, como a fotografia envelhecida e saturada pro amarelo nos ambientes ensolarados, a moto-serra de forma evidente e muitas tomadas quase idênticas ao filme de Tobe Hooper. O que poderia soar como apenas uma “imitação em cenários diferentes”, é driblado por uma história contada em flashback por um dos sobreviventes e que, em certos trechos, até acompanhamos alguns acontecimentos sob dois pontos de vistas. O que gera algo interessante.

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Sem pretensões ambiciosas e com um roteiro bem simples, ‘Condado Macabro‘ se mantém bem durante suas quase 2 horas de duração (pelo enredo, poderia até ser mais enxuto), e que só não alcança mais intensidade devido a um elenco um tanto frágil e irregular. Mas no fim de toda a sangreira, se coloca como uma divertida brincadeira num gênero tão pouco explorado no Brasil: o do terror-gore.

 

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Vídeo anuncia crossover entre as séries ‘Demolidor’ e ‘Jessica Jones’

A Netflix divulgou um novo trailer de sua série original ‘Jessica Jones‘, que traz a protagonista vivida por Krysten Ritter segurando um cartão na Nelson e Murdock, a firma de advocacia de Matt Murdock, da série ‘Demolidor‘.

A série já está disponível em todos os territórios onde o serviço está disponível.

Confira:

 

Krysten Ritter (Jessica Jones) vem acompanhada de um elenco incrível, que conta com David Tennant (Kilgrave), Mike Colter (Luke Cage), Rachael Taylor (Trish Walker), Carrie-Anne Moss, Eka Darville, Erin Moriarty, Wil Traval, entre outros.

O ator David Tennant​ (Doctor Who, Broadchurch, Harry Potter e o Cálice de Fogo) interpreta Kilgrave, um homem com poderes para controlar qualquer pessoa e com uma queda por roupas púrpuras.

Presidente da HBO revela que ‘Game of Thrones’ pode ganhar série derivada 

Desde que sua curta jornada como super-heroína terminou em tragédia, Jessica Jones (Krysten Ritter) vem reconstruindo sua vida pessoal e carreira como uma temperamental e sarcástica detetive particular em Hell’s Kitchen, bairro de Nova York. Atormentada por autodepreciação e um forte caso de estresse pós-traumático, Jessica luta contra demônios interiores e exteriores, usando suas extraordinárias habilidades para aqueles que precisam… especialmente se eles estão dispostos a pagar a conta.

‘AKA Jessica Jones’ apresentará o primeiro casal gay da Marvel; veja fotos

Jessica Jones surgiu em 2001 nos quadrinhos ‘Alias’ (não confundir com a série estrelada por Jennifer Garner). Ela é uma jovem que sofreu um acidente com químicos radioativos e ganhou super-força, invulnerabilidade temporária e o poder de voar.

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