Após sete filmes com mutantes canibais atacando pessoas que pegaram o caminho errado na floresta, a franquia ‘Pânico na Floresta‘ finalmente ganhou um reboot, que acaba escolhendo seguir por uma rota completamente diferente.
Apesar de ter se tornado uma franquia muito popular, temos que admitir que a maior parte das sequências são terríveis. E aonde exatamente o reboot se classificaria no ranking geral da saga?
Confira na nossa lista abaixo:
7. PÂNICO NA FLORESTA 6
Apesar das sequências anteriores não serem particularmente boas, esse sexto capítulo da franquia consegue ser ainda pior. Apesar da direção do cineasta Valeri Milev ser bem mais competente do que a do Declan O’Brien, que havia comandado os três filmes anteriores, nada consegue salvar a produção de um roteiro extremamente ridículo que ainda tenta se levar a sério. Consistência nunca foi o forte da franquia, mas quando um filme de mutantes canibais introduz um plot absurdo sobre um culto sexual (oi?), você sabe que não tem como piorar.
6. PÂNICO NA FLORESTA 5
Apesar de entregar algumas cenas divertidas de autoparódia, a piada perde a graça muito rápido. A trama rasa reconta mais uma vez a origem dos mutantes, apresentando diversos elementos que não fazem o menor sentido. Ao invés da “floresta”, que aqui parece um bosque ralo de fundo de quintal, a ação se passa em uma cidade pequena (filmada em um estúdio mais artificial do que a vila do Chaves). Tirando a cômica sequência de abertura, não há nada de interessante nessa sequência além de mortes extremamente brutais.
5. PÂNICO NA FLORESTA 3
Lançado no Brasil direto em vídeo com o título ‘Floresta do Mal – Caminho da Morte‘, o terceiro filme da franquia sofre com o abuso de CGI mal feito. Além disso, o longa traz pouquíssimos mutantes assassinos, o que limita a dinâmica e o desenvolvimento do filme. Em uma história que a maioria dos personagens são presidiários, o roteiro perde a oportunidade de fazê-los bater de frente com os canibais. Ao invés disso, eles são massacrados como qualquer outro grupo de jovens despreparados típicos da saga.
4. PÂNICO NA FLORESTA 4
Qual é a origem dos mutantes canibais? Eis algo que ninguém estava interessado em saber, mas o diretor e roteirista Declan O’Brien achou que seria uma ótima ideia responder. Apesar de seguir todos os clichês do gênero à risca e não apresentar absolutamente nada de novo, o diretor mostra um pouco de evolução ao recorrer a efeitos práticos com mais frequência (mas, fiquem tranquilos, o CGI amador ainda marca presença). Além disso, a mudança de cenário também foi interessante, ajudando essa sequência a ter mais personalidade.
3. PÂNICO NA FLORESTA: A FUNDAÇÃO
Depois da bomba que foi o sexto capítulo, a franquia tinha chegado no fundo do poço. A única solução seria recorrer a uma reboot oficial para manter a saga viva. Porém, se vocês estiverem esperando o retorno dos mutantes canibais, irão se decepcionar bastante. ‘Pânico na Floresta: A Fundação‘ se desassocia completamente da franquia original, apresentando uma nova história. A proposta até que é interessante, mas o resultado final é irregular. O roteiro tenta ser esperto ao subverter nossas expectativas, mas recorre a situações absurdas com frequência (tronco com poderes de Lince Negra que consegue atravessar outras árvores para alcançar seu alvo, personagens que somem e aparecem conforme a necessidade do enredo, entre outros absurdos). ‘A Fundação‘ é um filme mediano que, apesar de ser melhor do que a maioria das sequências originais, infelizmente teve muito potencial desperdiçado.
2. PÂNICO NA FLORESTA 2
Apesar de ter ganhado popularidade com o passar dos anos, o primeiro ‘Pânico na Floresta‘ teve um desempenho extremamente morno nas bilheterias. Com um orçamento de US$ 12 milhões, o longa original arrecadou apenas US$ 28.6 milhões mundialmente. É por este motivo que esse segundo filme foi lançado direto em vídeo, mas a continuação surpreendeu as expectativas de todos ao se revelar um terror extremamente sangrento e divertido. Apesar de trazer um tom mais descontraído que o filme original, a produção também aumenta os níveis de gore e entrega algumas mortes particularmente brutais. Esse longa marca a estreia diretorial de Joe Lynch, que além de estar seguro em sua função, também se mostra um grande conhecedor do gênero, o que se reflete em sua homenagem à cena do jantar do clássico ‘O Massacre da Serra Elétrica‘ durante o terceiro ato.
1. PÂNICO NA FLORESTA
Antes de cultos sexuais, prisões, lendas e hospitais psiquiátricos, havia apenas um trio de mutantes canibais caçando andarilhos desavisados em uma floresta. A premissa de ‘Pânico na Floresta‘ é simples, mas eficiente. O roteiro usa de forma inteligente os clichês do gênero e a brutalidade da produção se destaca em uma época pré-‘Jogos Mortais‘ e ‘O Albergue‘. Além disso, a sempre ótima Eliza Dushku, recém-saída de ‘Buffy: A Caça-Vampiros‘, está incrível como a final girl do longa.