A 91ª edição do Oscar tornou-se histórica por diversos motivos: além de ter aumentado consideravelmente a representatividade dos negros e das mulheres nos vencedores das categorias – Hannah Beachler, por exemplo, tornou-se a primeira diretora de arte mulher e negra a ser nomeada e a ganhar na categoria em questão por seu impecável trabalho em ‘Pantegra Negra’ -, a Academia também indicou e premiou três atores que deram vida a homossexuais no cinema.
Rami Malek levou para casa a estatueta de Melhor Ator por sua performance de Freddie Mercury em ‘Bohemian Rhapsody’, um dos ícones LGBTs da década de 1970 e 1980; Olivia Colman, que faturou o prêmio de Melhor Atriz por ‘A Favorita’, deu vida a uma controversa monarca Rainha Anne, que mantinha um triângulo amoroso com outras duas mulheres em sua corte; e Mahershala Ali, vencedor da categoria Melhor Ator Coadjuvante por encarnar um pianista negro gay na época da segregação racial nos Estados Unidos.
Porém, isso não foi tudo: além dos vencedores, outros artistas também foram indicados por interpretarem personagens e personalidades da comunidade em questão.
Rachel Weisz e Emma Stone, que deram vida a Sarah e Abigail em ‘A Favorita’, respectivamente, participavam do triângulo amoroso com Anne, enquanto Melissa McCarthy encarnou a autora lésbica Lee Israel na biopic ‘Poderia Me Perdoar?’, contracenando com Richard E. Grant como seu amigo gay, Jack Hock.