Lauren LeFranc, showrunner de ‘O Pinguim’, falou recentemente sobre o derivado de ‘Batman’, compartilhando os desafios de contar a história pela perspectiva de um vilão, humanizando o personagem sem transformá-lo em um herói.

Em uma entrevista à IGN, LeFranc explicou: “É desafiador encontrar o equilíbrio entre a humanidade do Oz e trazer um nível de empatia para ele, o que considero essencial na criação e aprofundamento de personagens. Ao mesmo tempo, sempre temos que lembrar que ele não é uma boa pessoa, mas sim um indivíduo muito complicado. Eu não queria que ninguém ficasse satisfeito com suas escolhas. Isso foi muito importante para mim, então, para mim, trata-se de equilíbrio”.

Ela também comentou: “Uma coisa que realmente me veio à mente é que qualquer pessoa em um certo nível de poder chega a esse lugar porque as pessoas acreditam nela, porque ela é charmosa e envolvente. Sempre há uma qualidade magnética nas melhores e mais poderosas pessoas nesse sentido”.

“Com isso pode vir a escuridão, e você pode não entender isso completamente ainda; pode ser confuso. De certa forma, é assim que surgem algumas das grandes personalidades que permeiam nossa cultura e sociedade. Para mim, foi sobre esse nível de honestidade e garantir que eu representasse Oz dessa maneira”, concluiu.

A série também fez algumas alterações no nome do personagem, mudando de Oswald Cobblepot para Oswald “Oz” Cobb. O diretor Craig Zobel explicou recentemente a lógica por trás dessa decisão.

“Todos nós sentimos que Cobblepot não era um nome de verdade”, disse ele. “Era um nome meio bobo na época em que isso era aceitável, porque quadrinhos são para crianças. Mas, de certa forma, o objetivo era encontrar um nome mais realista e enraizado. Também sei que isso incomodou alguns fãs e espero que eles possam nos perdoar.”

‘O Pinguim’, série derivada de ‘Batman’ estrelada por Colin Farrell, estreia hoje, 19 de setembro, no Max.

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