quarta-feira , 25 dezembro , 2024

‘Pinóquio’ (2022) | Relembre TODOS os live-action da Disney que adaptam suas clássicas animações

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Pinóquio, versão de carne e osso (e madeira) do clássico animado da Disney de 1940, tem estreia programada para o dia 8 de setembro direto na plataforma do estúdio, a Disney+. A animação Pinóquio foi lançada nas telonas em 1940, e foi o segundo grande lançamento animado do estúdio na forma de um longa-metragem para os cinemas depois de Branca de Neve e os Sete Anões (1937). Isso faz dele a adaptação mais antiga para um filme em live-action até o momento – já que a própria Branca de Neve chega ano que vem nas formas de carne e osso com Gal Gadot e Rachel Zegler.

A versão com atores reais da Disney para Pinóquio traz o astro Tom Hanks como o inventor Geppetto, e tem direção do prestigiado Robert Zemeckis, que o dirigiu em Forrest Gump (1994) e Náufrago (2004), além de ter no currículo também De Volta para o Futuro (1985). Ou seja, tarimba o filme tem de sobra. A manobra de lançar Pinóquio direto na Disney+, sem passar antes nos cinemas, pode impulsionar bastante as assinaturas do streaming. Com isso em mente e como forma de irmos aquecendo para este grande lançamento da próxima quinta-feira, resolvemos repassar todas as vezes que a Disney resolveu refazer suas animações mais queridas das telonas com atores de verdade. Confira abaixo.



O Livro da Selva (1994)

Engana-se quem pensa que as refilmagens de carne e osso das animações clássicas da Disney é coisa de agora. A primeira delas remete lá do início década de 90. Trata-se da adaptação de Mogli – O Menino Lobo (1967) na forma de uma aventura mais séria e realista (sem animais falantes, por exemplo). Fora isso, aqui Mogli cresce e se torna um adulto, interpretado por Jason Scott Lee, numa trama que lembra mais um filme do Tarzan.

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101 Dálmatas (1996)

Ainda na década de 90, este é o filme que todos lembram como sendo a primeira adaptação em live-action de uma clássica animação da Disney. O que muitos esquecem é que antes veio a versão “Tarzan” de Mogli – O Menino Lobo citada acima. Aqui, é claro, temos uma versão certeira de carne e osso para 101 Dálmatas (1961), que conta com uma interpretação ainda muito elogiada da veterana Glenn Close no papel da vilã Cruella DeVil, roubando muito dos holofotes do filme. O sucesso foi tanto que a Disney tirou uma sequência do papel logo em 2000 – se tornando assim um dos únicos três live-action da Disney a ganhar sequência e o único a ganhar um spin-off.

Alice no País das Maravilhas (2010)

Por mais que 101 Dálmatas tenha feito sucesso em sua versão de carne e osso em 1996, demoraria nada menos que 14 anos até a Disney se interessar por outro live-action de um clássico animado de seu acervo. Na era dos novos efeitos 3D trazida por Avatar (2009) aos cinemas, chegava na esteira de tal sucesso a versão de Tim Burton para Alice no País das Maravilhas (1951). E o filme definitivamente se favoreceu dos efeitos em terceira dimensão para se tornar um dos maiores sucessos da década passada, ao romper a barreira de US$1 bilhão em bilheteria. A trama, no entanto, fugia da animação, o que pode ter frustrado alguns espectadores mais nostálgicos. Esse filme também gerou uma sequência, lançada em 2016 – o que se mostraria uma “maldição” para os live-action da Disney, de continuações bem inferiores ao seu original.

Malévola (2014)

Assim como Alice no País das Maravilhas de Tim Burton, Malévola não é exatamente uma adaptação de um desenho clássico da Disney, mas sim uma subversão de um deles. Enquanto Alice mostrava a protagonista não mais criança, e sim uma jovem em seus 20 anos retornando ao País das Maravilhas, Malévola tira o foco da Bela Adormecida (animação icônica de 1959) e o coloca na vilã da história – agora tratada como anti-heroína. Tudo isso porque a estrela Angelina Jolie revelou que A Bela Adormecida era seu filme preferido da Disney. Jolie ficou perfeita no papel da bruxa chifruda, mas levando em conta o ditado que “se melhorar estraga”, Malévola foi outro live-action que sofreu com uma continuação bem inferior, lançada em 2019.

Cinderela (2015)

Logo no ano seguinte de Malévola, a Disney tirou do papel outra de suas animações clássicas em versão de carne e osso. Mas ao contrário de Alice e Malévola, que subvertiam seu material fonte, Cinderela era um retrato fiel do clássico de 1950 no qual é baseado. Isto é, tentando ao máximo ser uma história mais sóbria e realista – apesar de ainda contar com elementos fantásticos, vide a Fada Madrinha, vivida por Helena Bonham-Carter. O filme serviu para revelar ao mundo o talento e beleza de Lily James e ainda trazia Cate Blanchett como a Madrasta Má, e a direção de Kenneth Branagh.

Mogli – O Menino Lobo (2016)

Depois dos sucessos arrebatadores de Alice no País das Maravilhas e Malévola, foi aberta a porta deste subgênero das versões em carne e osso das animações clássicas da Disney – e passamos a ganhar ao menos uma por ano. No ano de 2016 foi a vez da nova roupagem do clássico Mogli, de 1967, que por sua vez já havia sido adaptado num filme sóbrio e que serviu como o primeiro do subgênero no estúdio ainda em 1994. Aqui, porém, com direção de Jon Favreu, temos uma obra bem mais fiel à animação, com direito a um Mogli igualzinho ao do desenho e, claro, os animais falantes. Uma continuação é anunciada para 2026, ou seja, dez anos depois.

A Bela e a Fera (2017)

Em 2017 ocorreu uma quebra de paradigma no subgênero. Antes, o objetivo da Disney era reformular suas animações mais antigas para um novo público – leia-se as crianças de hoje. Assim, tínhamos novas versões de carne e osso de clássicos das décadas de 1950 e 1960, basicamente. Com este item a coisa mudou de figura. Acontece que este subgênero criado pela Disney estava dando tão certo, que o estúdio resolveu colocar para jogo um de suas maiores e mais prestigiadas animações de todos os tempos, A Bela e a Fera (o primeiro filme do estúdio a receber uma indicação ao Oscar na categoria principal), de 1991. A história imortal de amor trouxe Emma Watson como Bela e Dan Stevens como a fera (inteiramente gerada por CGI).

Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível (2018)

Aqui temos mais um item curioso na lista. O Ursinho Pooh (antes ursinho Puff) é um dos personagens mais queridos da Disney, e assim como símbolos do estúdio como o Mickey, Pato Donald e o Pateta, protagonizou ao lado de sua turminha uma série de desenhos animados para a TV, mas também alguns longas-metragens para o cinema. Ou seja, ele não é parte de uma única animação clássica marcante como os demais citados acima, mas sim é um personagem recorrente no universo do estúdio. Pooh e as outras criaturas como o leitão chamado Leitão e o burrinho Ió (antes Bisonho) são na verdade animais de pelúcia que ganham vida através da imaginação do menino Christopher Robin. Mas o que acontece quando o menino se torna homem, ganha uma família, e os animaizinhos reaparecem? É o que conta esse criativo live-action com Ewan McGregor no papel do menino crescido.

Dumbo (2019)

Como dito, a cada ano a Disney tratava de lançar um novo live-action de uma clássica animação sua. Desde 2014 com Malévola, o estúdio não perdia um ano sequer sem uma estreia do tipo. Mas com o ano de 2019 chegaria uma verdadeira enxurrada de nada menos que cinco filmes do subgênero. Dumbo, filme sobre um elefantinho de circo com grandes orelhas que inicialmente é tratado como aberração, mas depois aprende a voar com elas se tornando um verdadeiro astro, foi o primeiro a chegar. Aqui, é claro, temos a adaptação do longa animado mais antigo do estúdio até então, datando de 1941. E para a tarefa foi trazido à cena novamente o diretor Tim Burton. A opção do cineasta, porém, foi por um filme mais realista, ou seja, sem animais falantes. Ou devo dizer, mais realista possível, afinal ainda temos um elefante voador.

Aladdin (2019)

Depois de A Bela e a Fera, outra animação um pouco mais moderna ganhava o tratamento em live-action, com direito a gênio da lâmpada estapeador e tudo. No ano seguinte da animação A Bela e a Fera, a Disney emplacava Aladdin, que está completando 30 anos de lançamento em 2022 – e garantia um novo fenômeno mundial. Pulamos para 2019, o ano mais “crowdeado” para as versões live-action da Disney. Depois de Dumbo, foi justamente Aladdin o escolhido para seguir com o subgênero naquele ano. O chamariz aqui deste filme de Guy Ritchie, sem dúvida é a presença de Will Smith substituindo Robin Williams no papel do gênio azul. Aladdin é outro que já tem uma sequência anunciada – resta saber como ficará a situação de Smith após o tapa visto e ouvido no mundo todo.

O Rei Leão (2019)

Fechando as produções lançadas para o cinema em 2019, a Disney ainda faria o sol raiar na savana africana com a versão em live-action (ou CGI-action) de um de seus desenhos mais queridos, O Rei Leão (1994). Essa foi mais uma obra moderna que recebeu novo tratamento, e para a direção foi contratado Jon Favreau, o mesmo de Mogli (2016). Já em termos da trilha sonora, a diva pop Beyoncé ficou encarregada e performou para o longa – além, é claro, de dublar a personagem Nala. O Rei Leão também ganhará uma sequência. E para não dizer que foi o último lançamento nos cinemas em 2019 no subgênero, o estúdio estreou também Malévola 2 no mesmo ano.

A Dama e o Vagabundo (2019)

Agora sim, finalizando as estreias de 2019, no entulhadíssimo ano dos live-action da Disney, temos uma produção que não ganhou um lançamento nos cinemas. Acontece que pela primeira vez em filmes do tipo, A Dama e o Vagabundo, baseado na animação clássica de 1955, estreou diretamente na plataforma da Disney+ para ser assistido em casa – como forma de impulsionar o streaming da Disney junto aos fãs. Desta forma, o romance entre uma cachorrinha da raça Cocker Spaniel e um cãozinho vira-lata pôde ser conferido por toda uma nova geração… de assinantes da plataforma do estúdio.

Mulan (2020)

Uma das grandes promessas da Disney para o ano de 2020 era o lançamento do representativo Mulan – que aborda a cultura chinesa e o empoderamento feminino. Lançada em 1998, a animação Mulan é o filme mais recente da Disney a ganhar uma versão em live-action. E assim como alguns itens citados acima, a opção dos produtores e da diretora Mira Nair foi por um filme mais realista e pé no chão, eliminando os elementos fantásticos, como pequenos dragões falantes. Acontece que aí veio a pandemia… e Mulan foi um dos lançamentos que sofreu com os efeitos de cinemas fechados – precisando a recorrer à plataforma da Disney+.

Cruella (2021)

Voltando para um dos primeiros live-action de sucesso da Disney (baseado numa animação clássica), 101 Dálmatas receberia nova chance de brilhar com Cruella – que assim como Malévola (2014), resolveu dar os holofotes e em especial o título do filme para sua vilã. Podemos dizer que Cruella já havia roubado a cena no filme de 1996 nas formas de Glenn Close, mas a opção do estúdio desta vez foi por uma história de origem, num conto bem revolucionário e anárquico, que foi comparado ao longa do vilão Coringa. De fato, estes dois guardam algumas semelhanças. Para a missão de encarnar a personagem foi escalada a vencedora do Oscar Emma Stone – e o resultado foi tão positivo que uma sequência já se encontra em andamento.

Pinóquio (2022)

Mas se engana quem acha que a Disney irá diminuir o ritmo de suas produções live-action baseadas em animações clássicas. A primeira a chegar este ano será Pinóquio, baseada no icônico longa de 1940 – fazendo dele o filme mais antigo a ser adaptado, batendo Dumbo por um ano. Apesar de ser dirigido por Robert Zemeckis (De Volta para o Futuro) e ter Tom Hanks no papel do inventor Geppetto, Pinóquio não receberá lançamento nos cinemas. O filme se torna assim o segundo do subgênero a receber uma estreia direto na plataforma da Disney+ depois de A Dama e o Vagabundo. Mas algo me diz que não será o último com esta proposta. Pinóquio estreia na plataforma no dia 8 de setembro agora.

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Pinóquio, versão de carne e osso (e madeira) do clássico animado da Disney de 1940, tem estreia programada para o dia 8 de setembro direto na plataforma do estúdio, a Disney+. A animação Pinóquio foi lançada nas telonas em 1940, e foi o segundo grande lançamento animado do estúdio na forma de um longa-metragem para os cinemas depois de Branca de Neve e os Sete Anões (1937). Isso faz dele a adaptação mais antiga para um filme em live-action até o momento – já que a própria Branca de Neve chega ano que vem nas formas de carne e osso com Gal Gadot e Rachel Zegler.

A versão com atores reais da Disney para Pinóquio traz o astro Tom Hanks como o inventor Geppetto, e tem direção do prestigiado Robert Zemeckis, que o dirigiu em Forrest Gump (1994) e Náufrago (2004), além de ter no currículo também De Volta para o Futuro (1985). Ou seja, tarimba o filme tem de sobra. A manobra de lançar Pinóquio direto na Disney+, sem passar antes nos cinemas, pode impulsionar bastante as assinaturas do streaming. Com isso em mente e como forma de irmos aquecendo para este grande lançamento da próxima quinta-feira, resolvemos repassar todas as vezes que a Disney resolveu refazer suas animações mais queridas das telonas com atores de verdade. Confira abaixo.

O Livro da Selva (1994)

Engana-se quem pensa que as refilmagens de carne e osso das animações clássicas da Disney é coisa de agora. A primeira delas remete lá do início década de 90. Trata-se da adaptação de Mogli – O Menino Lobo (1967) na forma de uma aventura mais séria e realista (sem animais falantes, por exemplo). Fora isso, aqui Mogli cresce e se torna um adulto, interpretado por Jason Scott Lee, numa trama que lembra mais um filme do Tarzan.

101 Dálmatas (1996)

Ainda na década de 90, este é o filme que todos lembram como sendo a primeira adaptação em live-action de uma clássica animação da Disney. O que muitos esquecem é que antes veio a versão “Tarzan” de Mogli – O Menino Lobo citada acima. Aqui, é claro, temos uma versão certeira de carne e osso para 101 Dálmatas (1961), que conta com uma interpretação ainda muito elogiada da veterana Glenn Close no papel da vilã Cruella DeVil, roubando muito dos holofotes do filme. O sucesso foi tanto que a Disney tirou uma sequência do papel logo em 2000 – se tornando assim um dos únicos três live-action da Disney a ganhar sequência e o único a ganhar um spin-off.

Alice no País das Maravilhas (2010)

Por mais que 101 Dálmatas tenha feito sucesso em sua versão de carne e osso em 1996, demoraria nada menos que 14 anos até a Disney se interessar por outro live-action de um clássico animado de seu acervo. Na era dos novos efeitos 3D trazida por Avatar (2009) aos cinemas, chegava na esteira de tal sucesso a versão de Tim Burton para Alice no País das Maravilhas (1951). E o filme definitivamente se favoreceu dos efeitos em terceira dimensão para se tornar um dos maiores sucessos da década passada, ao romper a barreira de US$1 bilhão em bilheteria. A trama, no entanto, fugia da animação, o que pode ter frustrado alguns espectadores mais nostálgicos. Esse filme também gerou uma sequência, lançada em 2016 – o que se mostraria uma “maldição” para os live-action da Disney, de continuações bem inferiores ao seu original.

Malévola (2014)

Assim como Alice no País das Maravilhas de Tim Burton, Malévola não é exatamente uma adaptação de um desenho clássico da Disney, mas sim uma subversão de um deles. Enquanto Alice mostrava a protagonista não mais criança, e sim uma jovem em seus 20 anos retornando ao País das Maravilhas, Malévola tira o foco da Bela Adormecida (animação icônica de 1959) e o coloca na vilã da história – agora tratada como anti-heroína. Tudo isso porque a estrela Angelina Jolie revelou que A Bela Adormecida era seu filme preferido da Disney. Jolie ficou perfeita no papel da bruxa chifruda, mas levando em conta o ditado que “se melhorar estraga”, Malévola foi outro live-action que sofreu com uma continuação bem inferior, lançada em 2019.

Cinderela (2015)

Logo no ano seguinte de Malévola, a Disney tirou do papel outra de suas animações clássicas em versão de carne e osso. Mas ao contrário de Alice e Malévola, que subvertiam seu material fonte, Cinderela era um retrato fiel do clássico de 1950 no qual é baseado. Isto é, tentando ao máximo ser uma história mais sóbria e realista – apesar de ainda contar com elementos fantásticos, vide a Fada Madrinha, vivida por Helena Bonham-Carter. O filme serviu para revelar ao mundo o talento e beleza de Lily James e ainda trazia Cate Blanchett como a Madrasta Má, e a direção de Kenneth Branagh.

Mogli – O Menino Lobo (2016)

Depois dos sucessos arrebatadores de Alice no País das Maravilhas e Malévola, foi aberta a porta deste subgênero das versões em carne e osso das animações clássicas da Disney – e passamos a ganhar ao menos uma por ano. No ano de 2016 foi a vez da nova roupagem do clássico Mogli, de 1967, que por sua vez já havia sido adaptado num filme sóbrio e que serviu como o primeiro do subgênero no estúdio ainda em 1994. Aqui, porém, com direção de Jon Favreu, temos uma obra bem mais fiel à animação, com direito a um Mogli igualzinho ao do desenho e, claro, os animais falantes. Uma continuação é anunciada para 2026, ou seja, dez anos depois.

A Bela e a Fera (2017)

Em 2017 ocorreu uma quebra de paradigma no subgênero. Antes, o objetivo da Disney era reformular suas animações mais antigas para um novo público – leia-se as crianças de hoje. Assim, tínhamos novas versões de carne e osso de clássicos das décadas de 1950 e 1960, basicamente. Com este item a coisa mudou de figura. Acontece que este subgênero criado pela Disney estava dando tão certo, que o estúdio resolveu colocar para jogo um de suas maiores e mais prestigiadas animações de todos os tempos, A Bela e a Fera (o primeiro filme do estúdio a receber uma indicação ao Oscar na categoria principal), de 1991. A história imortal de amor trouxe Emma Watson como Bela e Dan Stevens como a fera (inteiramente gerada por CGI).

Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível (2018)

Aqui temos mais um item curioso na lista. O Ursinho Pooh (antes ursinho Puff) é um dos personagens mais queridos da Disney, e assim como símbolos do estúdio como o Mickey, Pato Donald e o Pateta, protagonizou ao lado de sua turminha uma série de desenhos animados para a TV, mas também alguns longas-metragens para o cinema. Ou seja, ele não é parte de uma única animação clássica marcante como os demais citados acima, mas sim é um personagem recorrente no universo do estúdio. Pooh e as outras criaturas como o leitão chamado Leitão e o burrinho Ió (antes Bisonho) são na verdade animais de pelúcia que ganham vida através da imaginação do menino Christopher Robin. Mas o que acontece quando o menino se torna homem, ganha uma família, e os animaizinhos reaparecem? É o que conta esse criativo live-action com Ewan McGregor no papel do menino crescido.

Dumbo (2019)

Como dito, a cada ano a Disney tratava de lançar um novo live-action de uma clássica animação sua. Desde 2014 com Malévola, o estúdio não perdia um ano sequer sem uma estreia do tipo. Mas com o ano de 2019 chegaria uma verdadeira enxurrada de nada menos que cinco filmes do subgênero. Dumbo, filme sobre um elefantinho de circo com grandes orelhas que inicialmente é tratado como aberração, mas depois aprende a voar com elas se tornando um verdadeiro astro, foi o primeiro a chegar. Aqui, é claro, temos a adaptação do longa animado mais antigo do estúdio até então, datando de 1941. E para a tarefa foi trazido à cena novamente o diretor Tim Burton. A opção do cineasta, porém, foi por um filme mais realista, ou seja, sem animais falantes. Ou devo dizer, mais realista possível, afinal ainda temos um elefante voador.

Aladdin (2019)

Depois de A Bela e a Fera, outra animação um pouco mais moderna ganhava o tratamento em live-action, com direito a gênio da lâmpada estapeador e tudo. No ano seguinte da animação A Bela e a Fera, a Disney emplacava Aladdin, que está completando 30 anos de lançamento em 2022 – e garantia um novo fenômeno mundial. Pulamos para 2019, o ano mais “crowdeado” para as versões live-action da Disney. Depois de Dumbo, foi justamente Aladdin o escolhido para seguir com o subgênero naquele ano. O chamariz aqui deste filme de Guy Ritchie, sem dúvida é a presença de Will Smith substituindo Robin Williams no papel do gênio azul. Aladdin é outro que já tem uma sequência anunciada – resta saber como ficará a situação de Smith após o tapa visto e ouvido no mundo todo.

O Rei Leão (2019)

Fechando as produções lançadas para o cinema em 2019, a Disney ainda faria o sol raiar na savana africana com a versão em live-action (ou CGI-action) de um de seus desenhos mais queridos, O Rei Leão (1994). Essa foi mais uma obra moderna que recebeu novo tratamento, e para a direção foi contratado Jon Favreau, o mesmo de Mogli (2016). Já em termos da trilha sonora, a diva pop Beyoncé ficou encarregada e performou para o longa – além, é claro, de dublar a personagem Nala. O Rei Leão também ganhará uma sequência. E para não dizer que foi o último lançamento nos cinemas em 2019 no subgênero, o estúdio estreou também Malévola 2 no mesmo ano.

A Dama e o Vagabundo (2019)

Agora sim, finalizando as estreias de 2019, no entulhadíssimo ano dos live-action da Disney, temos uma produção que não ganhou um lançamento nos cinemas. Acontece que pela primeira vez em filmes do tipo, A Dama e o Vagabundo, baseado na animação clássica de 1955, estreou diretamente na plataforma da Disney+ para ser assistido em casa – como forma de impulsionar o streaming da Disney junto aos fãs. Desta forma, o romance entre uma cachorrinha da raça Cocker Spaniel e um cãozinho vira-lata pôde ser conferido por toda uma nova geração… de assinantes da plataforma do estúdio.

Mulan (2020)

Uma das grandes promessas da Disney para o ano de 2020 era o lançamento do representativo Mulan – que aborda a cultura chinesa e o empoderamento feminino. Lançada em 1998, a animação Mulan é o filme mais recente da Disney a ganhar uma versão em live-action. E assim como alguns itens citados acima, a opção dos produtores e da diretora Mira Nair foi por um filme mais realista e pé no chão, eliminando os elementos fantásticos, como pequenos dragões falantes. Acontece que aí veio a pandemia… e Mulan foi um dos lançamentos que sofreu com os efeitos de cinemas fechados – precisando a recorrer à plataforma da Disney+.

Cruella (2021)

Voltando para um dos primeiros live-action de sucesso da Disney (baseado numa animação clássica), 101 Dálmatas receberia nova chance de brilhar com Cruella – que assim como Malévola (2014), resolveu dar os holofotes e em especial o título do filme para sua vilã. Podemos dizer que Cruella já havia roubado a cena no filme de 1996 nas formas de Glenn Close, mas a opção do estúdio desta vez foi por uma história de origem, num conto bem revolucionário e anárquico, que foi comparado ao longa do vilão Coringa. De fato, estes dois guardam algumas semelhanças. Para a missão de encarnar a personagem foi escalada a vencedora do Oscar Emma Stone – e o resultado foi tão positivo que uma sequência já se encontra em andamento.

Pinóquio (2022)

Mas se engana quem acha que a Disney irá diminuir o ritmo de suas produções live-action baseadas em animações clássicas. A primeira a chegar este ano será Pinóquio, baseada no icônico longa de 1940 – fazendo dele o filme mais antigo a ser adaptado, batendo Dumbo por um ano. Apesar de ser dirigido por Robert Zemeckis (De Volta para o Futuro) e ter Tom Hanks no papel do inventor Geppetto, Pinóquio não receberá lançamento nos cinemas. O filme se torna assim o segundo do subgênero a receber uma estreia direto na plataforma da Disney+ depois de A Dama e o Vagabundo. Mas algo me diz que não será o último com esta proposta. Pinóquio estreia na plataforma no dia 8 de setembro agora.

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