sábado , 2 novembro , 2024

‘Pinóquio’ | Conheça as mais variadas Adaptações do famoso conto no cinema e TV

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O mais recente super lançamento dos estúdios Disney já se encontra disponível para o acesso de todos os assinantes da plataforma Disney+. Pinóquio é o mais novo produto da casa do Mickey, com o valor de US$150 milhões em seu orçamento, lançado direto no streaming, sem antes passar pelos cinemas do mundo. Com direção de Robert Zemeckis (da trilogia De Volta para o Futuro e Forrest Gump), o filme conta com Tom Hanks no papel do inventor Geppetto e, é claro, é a versão em live-action (com atores reais) do clássico longa-metragem em animação do mesmo estúdio, de 1940 – a segunda animação do estúdio, depois de Branca de Neve (1937).

No entanto, como muitos devem saber, a história de Pinóquio já existia antes de cair nos domínios da Disney em 1940, tendo sido escrita pelo italiano Carlo Collodi. A ideia nasceu ainda em 1880, com o autor se tornando fascinado pelo conceito de usar personagens fantasiosos como meio de expressar suas próprias convicções através de alegorias. Assim surgia Storia di un burattino (história de uma marionete), depois também chamado Le Avventure di Pinocchio, historinhas publicadas semanalmente no jornal para crianças. O conto fala sobre um artesão chamado Geppetto, que sonhava em ter um filho, e esculpe um boneco de madeira. A tal marionete ganha vida e o velho solitário começa a trata-lo como filho. Mas o sonho do ser de madeira é se tornar um menino de verdade.

Uma história tão potente como esta, que ainda carrega dezenas de outras alegorias em suas linhas, é claro que receberia as mais variadas adaptações para as telas. Muitas utilizando o núcleo da narrativa em outras histórias. Aqui, nesta nova matéria, no entanto, apresentaremos todas as versões que a história original Pinóquio já recebeu nas telonas e telinhas desde sua criação. Confira abaixo.

Pinóquio (1940)

Depois da criação nas páginas do autor Carlo Collodi, é seguro dizer que a primeira adaptação mais famosa que a história recebeu foi na forma de um longa-metragem em animação da Disney. O clássico de 1940 foi o segundo longa do estúdio e encantou plateias pelo mundo, tanto os que conheciam quanto os não familiarizados com a sua narrativa. E o filme segue emocionando novas gerações, tido como um ícone imortal que ajudou a cimentar a Disney nos corações dos fãs.

As Aventuras de Pinóquio (1996)

Ao longo dos anos desde o fenômeno que foi a animação Pinóquio da Disney em 1940, diversas roupagens da história foram produzidas, mas nenhuma muito significativa. A próxima que causaria algum impacto seria lançada apenas em 1996, na forma de um filme em live-action produzido pela New Line e com o vencedor do Oscar Martin Landau como Geppetto e Jonathan Taylor Thomas como Pinóquio.

As Aventuras de Pinóquio 2 (1999)

Apesar de nem de perto ter sido o sucesso esperado, muito pelo contrário, As Aventuras de Pinóquio (1996) conseguiu gerar uma sequência – mesmo que com um lançamento direto em vídeo. A New Line não quis mais saber do projeto, e nem Jonathan Taylor Thomas, substituído por Gabriel Thomson. Mas Martin Landau pagava seus pecados (e os boletos) retornando como Geppetto.

Pinóquio (2002)

Se a versão em live-action de 1996 para Pinóquio pode ter parecido um tanto creepy e bizarra, os fãs não perdiam por esperar o que viria a seguir. Considerado não apenas um dos mais estranhos filmes baseados no famoso conto, como também um dos piores longas de todos os tempos, Pinóquio (2002) escrito, dirigido e estrelado por Roberto Benigni recebeu indicações de pior filme, diretor, roteiro, pior dupla e remake, e levou o “prêmio” de pior ator no Framboesa de Ouro de 20 anos atrás. Dentre as coisas mais esdrúxulas do filme está o elemento “Chaves”, onde o próprio Benigni, então no auge de seus 50 anos, resolveu viver o “menino” de madeira Pinóquio e para isso usou um efeito para diminuir sua estatura. Horrível. E pensar que seu trabalho anterior havia sido o vencedor do Oscar A Vida é Bela (1997).

Pinóquio 3000 (2003)

Se você acha que já havia visto de tudo em relação ao personagem Pinóquio nas telas – até mesmo um homem de 50 anos interpretando o personagem -, se engana. Essa animação da Espanha imaginou o conto de Pinóquio passado no futuro, no ano 3000. Aqui, Geppetto é um inventor cibernético, a fada azul é um holograma e o protagonista de madeira se torna um robô super avançado tecnologicamente e equipado de emoções.

Pinóquio (2008)

Pinóquio também migrou para as telinhas no fim dos anos 2000, nesta produção italiana filmada na Toscana, mas falada em inglês, na forma de uma minissérie em dois episódios. Nesta adaptação, chama atenção a presença do saudoso ator indicado ao Oscar Bob Hoskins no papel de Geppetto. A bela atriz italiana Violante Placido dá vida à Fada Azul.

Pinóquio (2012)

Já na década de 2010, a primeira adaptação de Pinóquio que se destacou foi esta animação italiana de 2012, que conta com um visual inusitado de cores berrantes e uma arte puxada ao teor do surrealismo, quase como se o artista Romero Britto tivesse assumido a parte estética do longa.

Pinóquio (2019)

Curiosamente, após a grande “flopada” que foi o resultado de seu Pinóquio, Roberto Benigni recebia de um conterrâneo a chance de se redimir. A versão de Benigni era planejada para se tornar um grande sucesso, mas infelizmente se tornou um grande fiasco. Quase 20 anos depois, Matteo Garrone resolveu fazer da maneira certa e escalou Benigni para o papel mais apropriado de Geppetto, numa versão mais séria e dramática do conto de fantasia.

Pinóquio – O Menino de Madeira (2021)

Lançada ano passado, essa versão russa para o conto clássico de Pinóquio é uma animação moderna gerada através de gráficos de computadores, assim como Pinóquio 3000 em 2003. O que chama atenção aqui em primeiro lugar é o fato de o protagonista não ser mais um menino e sim um jovem rapaz. Segundo, a dublagem americana, que conta com a voz do sumido “figuraça” Pauly Shore como Pinóquio. Inusitado é pouco.

Pinóquio (2022)

Chegamos finalmente aos dois últimos itens da lista, os filmes “gêmeos” de Pinóquio em 2022. O primeiro é este, que já estreou diretamente na plataforma da Disney+ e se segue de forma fiel a animação do estúdio, afinal trata-se de sua versão em live-action. O grande chamariz é a presença do astro Tom Hanks no papel do inventor Geppetto, e a direção de Robert Zemeckis, da trilogia De Volta para o Futuro e Forrest Gump. Apesar de tamanho cacife, infelizmente a animação não fez sucesso com os críticos, que consideraram, entre outras coisas, os efeitos ruins.

Pinóquio – de Guillermo del Toro (2022)

O segundo filme de Pinóquio deste ano chega mais para o fim de 2022, igualmente sem passar pelas telas de cinema mundiais. Trata-se de uma produção da Netflix. O primeiro item a ser adereçado aqui é que diferentemente da versão da Disney, a produção da Netflix é uma animação completa, realizada no estilo stop-motion. Segundo é o nome por trás do projeto, o do cineasta mexicano Guillermo del Toro no comando da obra – que já havia produzido algumas animações, mas nunca dirigido um longa-metragem inteiramente nestes moldes. Portanto, esperem um filme um pouco mais sombrio do que de costume em sua visão do conto. O que achamos ótimo.

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O mais recente super lançamento dos estúdios Disney já se encontra disponível para o acesso de todos os assinantes da plataforma Disney+. Pinóquio é o mais novo produto da casa do Mickey, com o valor de US$150 milhões em seu orçamento, lançado direto no streaming, sem antes passar pelos cinemas do mundo. Com direção de Robert Zemeckis (da trilogia De Volta para o Futuro e Forrest Gump), o filme conta com Tom Hanks no papel do inventor Geppetto e, é claro, é a versão em live-action (com atores reais) do clássico longa-metragem em animação do mesmo estúdio, de 1940 – a segunda animação do estúdio, depois de Branca de Neve (1937).

No entanto, como muitos devem saber, a história de Pinóquio já existia antes de cair nos domínios da Disney em 1940, tendo sido escrita pelo italiano Carlo Collodi. A ideia nasceu ainda em 1880, com o autor se tornando fascinado pelo conceito de usar personagens fantasiosos como meio de expressar suas próprias convicções através de alegorias. Assim surgia Storia di un burattino (história de uma marionete), depois também chamado Le Avventure di Pinocchio, historinhas publicadas semanalmente no jornal para crianças. O conto fala sobre um artesão chamado Geppetto, que sonhava em ter um filho, e esculpe um boneco de madeira. A tal marionete ganha vida e o velho solitário começa a trata-lo como filho. Mas o sonho do ser de madeira é se tornar um menino de verdade.

Uma história tão potente como esta, que ainda carrega dezenas de outras alegorias em suas linhas, é claro que receberia as mais variadas adaptações para as telas. Muitas utilizando o núcleo da narrativa em outras histórias. Aqui, nesta nova matéria, no entanto, apresentaremos todas as versões que a história original Pinóquio já recebeu nas telonas e telinhas desde sua criação. Confira abaixo.

Pinóquio (1940)

Depois da criação nas páginas do autor Carlo Collodi, é seguro dizer que a primeira adaptação mais famosa que a história recebeu foi na forma de um longa-metragem em animação da Disney. O clássico de 1940 foi o segundo longa do estúdio e encantou plateias pelo mundo, tanto os que conheciam quanto os não familiarizados com a sua narrativa. E o filme segue emocionando novas gerações, tido como um ícone imortal que ajudou a cimentar a Disney nos corações dos fãs.

As Aventuras de Pinóquio (1996)

Ao longo dos anos desde o fenômeno que foi a animação Pinóquio da Disney em 1940, diversas roupagens da história foram produzidas, mas nenhuma muito significativa. A próxima que causaria algum impacto seria lançada apenas em 1996, na forma de um filme em live-action produzido pela New Line e com o vencedor do Oscar Martin Landau como Geppetto e Jonathan Taylor Thomas como Pinóquio.

As Aventuras de Pinóquio 2 (1999)

Apesar de nem de perto ter sido o sucesso esperado, muito pelo contrário, As Aventuras de Pinóquio (1996) conseguiu gerar uma sequência – mesmo que com um lançamento direto em vídeo. A New Line não quis mais saber do projeto, e nem Jonathan Taylor Thomas, substituído por Gabriel Thomson. Mas Martin Landau pagava seus pecados (e os boletos) retornando como Geppetto.

Pinóquio (2002)

Se a versão em live-action de 1996 para Pinóquio pode ter parecido um tanto creepy e bizarra, os fãs não perdiam por esperar o que viria a seguir. Considerado não apenas um dos mais estranhos filmes baseados no famoso conto, como também um dos piores longas de todos os tempos, Pinóquio (2002) escrito, dirigido e estrelado por Roberto Benigni recebeu indicações de pior filme, diretor, roteiro, pior dupla e remake, e levou o “prêmio” de pior ator no Framboesa de Ouro de 20 anos atrás. Dentre as coisas mais esdrúxulas do filme está o elemento “Chaves”, onde o próprio Benigni, então no auge de seus 50 anos, resolveu viver o “menino” de madeira Pinóquio e para isso usou um efeito para diminuir sua estatura. Horrível. E pensar que seu trabalho anterior havia sido o vencedor do Oscar A Vida é Bela (1997).

Pinóquio 3000 (2003)

Se você acha que já havia visto de tudo em relação ao personagem Pinóquio nas telas – até mesmo um homem de 50 anos interpretando o personagem -, se engana. Essa animação da Espanha imaginou o conto de Pinóquio passado no futuro, no ano 3000. Aqui, Geppetto é um inventor cibernético, a fada azul é um holograma e o protagonista de madeira se torna um robô super avançado tecnologicamente e equipado de emoções.

Pinóquio (2008)

Pinóquio também migrou para as telinhas no fim dos anos 2000, nesta produção italiana filmada na Toscana, mas falada em inglês, na forma de uma minissérie em dois episódios. Nesta adaptação, chama atenção a presença do saudoso ator indicado ao Oscar Bob Hoskins no papel de Geppetto. A bela atriz italiana Violante Placido dá vida à Fada Azul.

Pinóquio (2012)

Já na década de 2010, a primeira adaptação de Pinóquio que se destacou foi esta animação italiana de 2012, que conta com um visual inusitado de cores berrantes e uma arte puxada ao teor do surrealismo, quase como se o artista Romero Britto tivesse assumido a parte estética do longa.

Pinóquio (2019)

Curiosamente, após a grande “flopada” que foi o resultado de seu Pinóquio, Roberto Benigni recebia de um conterrâneo a chance de se redimir. A versão de Benigni era planejada para se tornar um grande sucesso, mas infelizmente se tornou um grande fiasco. Quase 20 anos depois, Matteo Garrone resolveu fazer da maneira certa e escalou Benigni para o papel mais apropriado de Geppetto, numa versão mais séria e dramática do conto de fantasia.

Pinóquio – O Menino de Madeira (2021)

Lançada ano passado, essa versão russa para o conto clássico de Pinóquio é uma animação moderna gerada através de gráficos de computadores, assim como Pinóquio 3000 em 2003. O que chama atenção aqui em primeiro lugar é o fato de o protagonista não ser mais um menino e sim um jovem rapaz. Segundo, a dublagem americana, que conta com a voz do sumido “figuraça” Pauly Shore como Pinóquio. Inusitado é pouco.

Pinóquio (2022)

Chegamos finalmente aos dois últimos itens da lista, os filmes “gêmeos” de Pinóquio em 2022. O primeiro é este, que já estreou diretamente na plataforma da Disney+ e se segue de forma fiel a animação do estúdio, afinal trata-se de sua versão em live-action. O grande chamariz é a presença do astro Tom Hanks no papel do inventor Geppetto, e a direção de Robert Zemeckis, da trilogia De Volta para o Futuro e Forrest Gump. Apesar de tamanho cacife, infelizmente a animação não fez sucesso com os críticos, que consideraram, entre outras coisas, os efeitos ruins.

Pinóquio – de Guillermo del Toro (2022)

O segundo filme de Pinóquio deste ano chega mais para o fim de 2022, igualmente sem passar pelas telas de cinema mundiais. Trata-se de uma produção da Netflix. O primeiro item a ser adereçado aqui é que diferentemente da versão da Disney, a produção da Netflix é uma animação completa, realizada no estilo stop-motion. Segundo é o nome por trás do projeto, o do cineasta mexicano Guillermo del Toro no comando da obra – que já havia produzido algumas animações, mas nunca dirigido um longa-metragem inteiramente nestes moldes. Portanto, esperem um filme um pouco mais sombrio do que de costume em sua visão do conto. O que achamos ótimo.

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