domingo , 22 dezembro , 2024

‘Planeta dos Macacos: A Guerra’: Confira nossa entrevista EXCLUSIVA com Andy Serkis

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Planeta dos Macacos: A Guerra’ pode ter encerrado nos cinemas a trilogia que conta a jornada de César e sua tribo, mas o confronto final pode ser vivido novamente em casa, com a produção já disponível em DVD e Blu-ray no Brasil.

Com vários materiais extras, é possível percorrer pelo fascinante universo continuado por Matt Reeves, através dos comentários do diretor tanto nas cenas excluídas, como em todo o filme.



Em ‘A Guerra’, Andy Serkis retorna no papel de César, à medida que sua jornada se cruza com a de um novo macaco, interpretado por Steve Zahn. Ao lado de Bad Ape e dos demais sobreviventes de sua raça, ele lidera um conflito mortal contra um exército de humanos.

E sobre essa nova etapa da jornada, Serkis falou com exclusividade ao CinePOP e pontuou que estamos diante de um conflito psicológico para o próprio protagonista:

“Este filme se trata muito a respeito de lutar para manter o controle sobre sua bússola moral, porque aqueles eventos que são tão pessoais e dolorosos para ele o levam para o caminho da destruição. Mas com a ajuda dos personagens que ele encontra ao longo do caminho, César consegue se afastar desse mergulho profundo, de verdade. A jornada do personagem neste filme é incrível”.

Assista também:
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Um dos aspectos mais admirados na trilogia é certamente a captura de movimento, uma característica que já faz parte das atuações de Serkis. Mas para o colega de elenco, Zahn, a ferramenta tecnológica foi uma novidade em sua carreira, que ele comentou com o CinePOP:

“Sim, esta é a primeira vez. É mesmo fascinante. Eu entrei cego, e até você fazê-lo, você realmente não entende completamente o que está acontecendo. Eu vou trabalhar da mesma maneira que eu tenho feito e penso da mesma forma que sempre pensei com outros atores e interpretando o personagem, mas o aspecto técnico fica um pouco na periferia. Há mais pessoas no set por causa da captura do movimento, mas elas são tão brilhantes que, uma vez que você está conectado, você realmente se esquece disso, se lembrando que apenas tem uma mochila nas costas. Você recebe o capacete e então estamos nessa espécie de humanóide estranho. E uma vez que você trabalha os aspectos físicos de um macaco, você esquece isso e passa a interpretar um personagem que simplesmente é um macaco. É muito teatral”.

Completando seu raciocínio, Serkis comentou sobre o novo nível de dramaticidade que a captura de movimento exige, parabenizando o colega pelo excelente trabalho:

“Ele é perfeitamente ideal para esse papel. Quero dizer, Steve trouxe tanto para o personagem e foi ótimo trabalhar com ele. Ele é um ator de teatro e ainda tem aquele lance de realmente sentir a situação, aliado à excelente direção de Matt. […] E o que requer de você como um ator é uma grande suspensão de descrença, mas há também uma grande nuance. Acho que à medida que as pessoas ficam mais habilidosas em relação a qual performance capturar, elas percebem que não se trata apenas da pantomima. Não se trata de apenas fazer uma grande performance física”.

Esse aspecto teatral arraigado na atuação de Steve Zahn foi pontual para a construção de Bad Ape. O ator falou sobre suas raízes na dramaturgia, que vieram naturalmente para ‘A Guerra’:

“Meu batismo no ramo foi no teatro Repertório Americano, em Cambridge, Massachusetts, que é uma companhia de repertório incrível e que naquela época só tinha professores do leste europeu, como Andre Serban, que foi o meu mentor. Seu tipo de teatro era bem extravagante, com altos valores de produção, música ao vivo e era muito físico. Este personagem me lembra muito disso”.

Quanto a passar pela experiência da captura de movimento, Zahn falou sobre o nervosismo inicial que sentiu e a oportunidade de aprender a nova habilidade com Andy Serkis e Terry Notary.

Disse ele:

“Eu não tinha nenhuma expectativa! Eu estava realmente nervoso, para ser sincero. Eu estava preocupado, pois entrar nisso era algo assustador. Já é difícil entrar em uma franquia que já está estabelecida, com a qual as pessoas já estão confortáveis, principalmente para interpretar um macaco. Então poder observar Andy e Terry Notary foi uma das melhores coisas. Eu estive com Terry recentemente e ele foi um professor extraordinário, capaz de sentir você e ver onde você está fisicamente e como você trabalha em uma fração de segundo para, em seguida, extrair isso de você. Mas esses caras são como a realeza desse segmento e são grandes atores. Eu não penso neles como nada menos que grandes atores. Andy é um colega ator que é ótimo, sabe? Além de ser realmente inspirador, criativo e ter toneladas de idéias. E eu apenas me sento ao seu lado e me sinto um cara de sorte. Eu faço o trabalho bem porque eles o fazem”.

Este mesmo trabalho de captura de movimento também passou por algumas evoluções. Serkis, que já está bem habituado a lidar com a tecnologia desde ‘O Senhor dos Anéis’, salientou que em ‘Planeta dos Macacos: A Guerra’ o processo foi otimizado, ficando ainda mais eficaz.

Segundo ele:

“O processo está bem mais moderno. Nós chegávamos pela manhã e pegávamos nosso equipamento – que por sinal é bem mais tecnológico. As câmeras faciais evoluíram, mas em essência, o maior salto em relação a ‘Planeta dos Macacos: O Confronto’ foi a possibilidade de filmar nas locações. Isso foi muito significante. E desde então isso tem sido mais robusto, mas também mais fácil de movimentar as câmeras ao redor. E quando paro para pensar, ‘O Confronto’ foi um filme bem íntimo. Era uma situação que se inicia em âmbito doméstico e então passa para uma família um pouco maior, nos átrios com todos os demais macacos. E ‘A Guerra’ cresce e se constrói em cima de uma comunidade bem maior e agora estamos diante desta situação onde lidamos com o épico, além de grandes paisagens”.

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Em ‘Planeta dos Macacos – A Guerra‘, o terceiro capítulo da franquia de sucesso aclamada pela crítica, César e seus macacos são forçados a um conflito mortal com um exército de seres humanos liderados pelo cruel Coronel. Após os macacos sofrerem perdas inimagináveis, César luta com seus instintos mais sombrios e começa sua própria busca mítica para vingar sua espécie. Como a viagem final finalmente os trazem cara a cara, César e o Coronel são colocados uns contra os outros em uma batalha épica que irá determinar o destino de ambas as espécies e o futuro do planeta.

 

 

 

 

 

 

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Com vários materiais extras, é possível percorrer pelo fascinante universo continuado por Matt Reeves, através dos comentários do diretor tanto nas cenas excluídas, como em todo o filme.

Em ‘A Guerra’, Andy Serkis retorna no papel de César, à medida que sua jornada se cruza com a de um novo macaco, interpretado por Steve Zahn. Ao lado de Bad Ape e dos demais sobreviventes de sua raça, ele lidera um conflito mortal contra um exército de humanos.

E sobre essa nova etapa da jornada, Serkis falou com exclusividade ao CinePOP e pontuou que estamos diante de um conflito psicológico para o próprio protagonista:

“Este filme se trata muito a respeito de lutar para manter o controle sobre sua bússola moral, porque aqueles eventos que são tão pessoais e dolorosos para ele o levam para o caminho da destruição. Mas com a ajuda dos personagens que ele encontra ao longo do caminho, César consegue se afastar desse mergulho profundo, de verdade. A jornada do personagem neste filme é incrível”.

Um dos aspectos mais admirados na trilogia é certamente a captura de movimento, uma característica que já faz parte das atuações de Serkis. Mas para o colega de elenco, Zahn, a ferramenta tecnológica foi uma novidade em sua carreira, que ele comentou com o CinePOP:

“Sim, esta é a primeira vez. É mesmo fascinante. Eu entrei cego, e até você fazê-lo, você realmente não entende completamente o que está acontecendo. Eu vou trabalhar da mesma maneira que eu tenho feito e penso da mesma forma que sempre pensei com outros atores e interpretando o personagem, mas o aspecto técnico fica um pouco na periferia. Há mais pessoas no set por causa da captura do movimento, mas elas são tão brilhantes que, uma vez que você está conectado, você realmente se esquece disso, se lembrando que apenas tem uma mochila nas costas. Você recebe o capacete e então estamos nessa espécie de humanóide estranho. E uma vez que você trabalha os aspectos físicos de um macaco, você esquece isso e passa a interpretar um personagem que simplesmente é um macaco. É muito teatral”.

Completando seu raciocínio, Serkis comentou sobre o novo nível de dramaticidade que a captura de movimento exige, parabenizando o colega pelo excelente trabalho:

“Ele é perfeitamente ideal para esse papel. Quero dizer, Steve trouxe tanto para o personagem e foi ótimo trabalhar com ele. Ele é um ator de teatro e ainda tem aquele lance de realmente sentir a situação, aliado à excelente direção de Matt. […] E o que requer de você como um ator é uma grande suspensão de descrença, mas há também uma grande nuance. Acho que à medida que as pessoas ficam mais habilidosas em relação a qual performance capturar, elas percebem que não se trata apenas da pantomima. Não se trata de apenas fazer uma grande performance física”.

Esse aspecto teatral arraigado na atuação de Steve Zahn foi pontual para a construção de Bad Ape. O ator falou sobre suas raízes na dramaturgia, que vieram naturalmente para ‘A Guerra’:

“Meu batismo no ramo foi no teatro Repertório Americano, em Cambridge, Massachusetts, que é uma companhia de repertório incrível e que naquela época só tinha professores do leste europeu, como Andre Serban, que foi o meu mentor. Seu tipo de teatro era bem extravagante, com altos valores de produção, música ao vivo e era muito físico. Este personagem me lembra muito disso”.

Quanto a passar pela experiência da captura de movimento, Zahn falou sobre o nervosismo inicial que sentiu e a oportunidade de aprender a nova habilidade com Andy Serkis e Terry Notary.

Disse ele:

“Eu não tinha nenhuma expectativa! Eu estava realmente nervoso, para ser sincero. Eu estava preocupado, pois entrar nisso era algo assustador. Já é difícil entrar em uma franquia que já está estabelecida, com a qual as pessoas já estão confortáveis, principalmente para interpretar um macaco. Então poder observar Andy e Terry Notary foi uma das melhores coisas. Eu estive com Terry recentemente e ele foi um professor extraordinário, capaz de sentir você e ver onde você está fisicamente e como você trabalha em uma fração de segundo para, em seguida, extrair isso de você. Mas esses caras são como a realeza desse segmento e são grandes atores. Eu não penso neles como nada menos que grandes atores. Andy é um colega ator que é ótimo, sabe? Além de ser realmente inspirador, criativo e ter toneladas de idéias. E eu apenas me sento ao seu lado e me sinto um cara de sorte. Eu faço o trabalho bem porque eles o fazem”.

Este mesmo trabalho de captura de movimento também passou por algumas evoluções. Serkis, que já está bem habituado a lidar com a tecnologia desde ‘O Senhor dos Anéis’, salientou que em ‘Planeta dos Macacos: A Guerra’ o processo foi otimizado, ficando ainda mais eficaz.

Segundo ele:

“O processo está bem mais moderno. Nós chegávamos pela manhã e pegávamos nosso equipamento – que por sinal é bem mais tecnológico. As câmeras faciais evoluíram, mas em essência, o maior salto em relação a ‘Planeta dos Macacos: O Confronto’ foi a possibilidade de filmar nas locações. Isso foi muito significante. E desde então isso tem sido mais robusto, mas também mais fácil de movimentar as câmeras ao redor. E quando paro para pensar, ‘O Confronto’ foi um filme bem íntimo. Era uma situação que se inicia em âmbito doméstico e então passa para uma família um pouco maior, nos átrios com todos os demais macacos. E ‘A Guerra’ cresce e se constrói em cima de uma comunidade bem maior e agora estamos diante desta situação onde lidamos com o épico, além de grandes paisagens”.

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Em ‘Planeta dos Macacos – A Guerra‘, o terceiro capítulo da franquia de sucesso aclamada pela crítica, César e seus macacos são forçados a um conflito mortal com um exército de seres humanos liderados pelo cruel Coronel. Após os macacos sofrerem perdas inimagináveis, César luta com seus instintos mais sombrios e começa sua própria busca mítica para vingar sua espécie. Como a viagem final finalmente os trazem cara a cara, César e o Coronel são colocados uns contra os outros em uma batalha épica que irá determinar o destino de ambas as espécies e o futuro do planeta.

 

 

 

 

 

 

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