Iniciada na década de 1960, a franquia Planeta dos Macacos fez sucesso ao adaptar o livro homônimo de ficção, fazendo do longa original um clássico inquestionável do cinema. Com o passar dos anos, ele foi ganhando novas continuações até sofrer um remake comandado por Tim Burton, mas esse aí é tão ruim que convencionou-se não falar sobre ele.
No início dos anos 2010, a 20th Century Studios deu início a uma nova empreitada com jeitão de remake, mas que era nada menos que um reboot que teoricamente terminaria onde começa o filme original. Com o lançamento de Planeta dos Macacos: O Reinado, o CinePOP decidiu rankear os longas da franquia atual, incluindo O Reinado. Vale dizer que a lista está organizada do bom para o melhor, considerando que não há filme ruim nessa saga. Confira!
Planeta dos Macacos: O Confronto (2014)
Você sabe que a franquia é boa mesmo quando até seu capítulo ‘mais fraco’ é um filmaço adorado pelos fãs. Ambientado uma década depois do primeiro longa, a história acompanha o mundo com a raça humana sucumbindo a uma pandemia mortal causada pelo vírus que deixou os chimpanzés inteligentes. Por outro lado, a comunidade símia só cresce sob o comando de Caesar (Andy Serkis). Isolado nas matas, ele organiza os primatas para criar uma pequena sociedade funcional sem interferência dos humanos. O problema é que uma crise energética faz com que um grupo de pessoas queira tomar a base dos macacos para reativar um gerador. No meio dessa conflito de interesses, Malcolm (Jason Clarke), um humano que tem boa relação com Caesar e os outros primatas, tenta negociar para evitar um confronto entre as espécies. Contudo, seus esforços são em vão, dando início a supremacia símia. Apesar de ser muito bom, o elenco humano não chega nem perto do carisma dos longas que vieram antes ou depois.
Planeta dos Macacos: O Reinado (2024)
O novo capítulo da saga acompanha o jovem Noa (Owen Teague), um chimpanzé que cresceu em um clã de símios criadores de águias. Depois que sua família é levada refém pelo exército de um imperador macaco que clama ser herdeiro do legado de Caesar, ele parte em uma aventura pela Terra 300 anos após os eventos do primeiro filme. Nessa jornada, ele aprenderá mais sobre as origens do controle dos símios, enquanto explora a vastidão de um mundo que outrora foi dominado por humanos. É uma ficção de mão cheia, que traz um protagonista muito carismático e um mapa riquíssimo a ser explorado, além de introduzir uma subtrama dos humanos que tem muito a render em tela ainda. O único problema é ser muito grande. Talvez se cortassem uns 15 minutos das 2h25, o filme crescesse ainda mais para o público.
Planeta dos Macacos: A Guerra (2017)
Um verdadeiro épico. O capítulo final da saga protagonizada por Caesar chegou ao fim em um filme praticamente bíblico que o consolida como o messias dos chimpanzés. Ao longo de 2h20, Matt Reeves traz o melhor que a ação com macacos tem a oferecer em uma aventura de homem contra símio até a morte. A trama acompanha Caesar e sua família após os confrontos contra a raça humana, tentando consolidar sua nova e vasta comunidade de macacos inteligentes. Do outro lado da moeda, um coronel (Woody Harrelson) se recusa a abrir mão do controle do planeta e vai lutar com seu exército até o fim para impedir que a humanidade saia derrotada dessa guerra. Em busca de vingança, Caesar se une a um grupo incomum de primatas e uma garotinha humana muda para dar fim a essa jornada de uma vez por todas. Os personagens desse filme são a definição certeira de carisma, além da trama ser realmente muito boa. Matt Reeves mirou na grandiosidade e acertou em cheio.
Planeta dos Macacos: A Origem (2011)
E no topo do ranking, Planeta dos Macacos: A Origem já nasceu clássico. Uma das melhores ficções científicas da década passada, o longa acompanha a jornada de um jovem cientista (James Franco) que está tentando desenvolver um vírus para curar o Alzheimer de seu pai (John Lithgow). Durante os testes, uma cobaia é morta após o surto de agressividade, deixando para trás um bebê chimpanzé, o pequeno Caesar, que já nasceu com o corpo adaptado ao vírus. Após uma série de embates com o laboratório em que trabalha, o cientista decide usar o próprio pai como cobaia, mas as coisas não saem como esperado e ele começa a desenvolver demência. Paralelamente a esse caos, um vizinho é vítima das trapalhadas do idoso e acaba sendo atacado pelo chimpanzé, que é transferido para um centro de primatas, onde sofre maus-tratos. Naquele pesadelo para os macacos, Caesar começa uma pequena revolução com consequências inimagináveis. O filme é perfeito. A trama é redondinha, a condução da história ao longo de 1h30 está no ritmo ideal e o elenco humano também convence muito bem. É um clássico moderno dirigido por Rupert Wyatt, que não conseguiu repetir o mesmo sucesso em seus outros filmes.
E aí, concorda com o ranking? Diga nos comentários!
Planeta dos Macacos: A Origem, Planeta dos Macacos: O Confronto e Planeta dos Macacos: A Guerra estão disponíveis no Disney+ e no Star+. Planeta dos Macacos: O Reinado está em cartaz nos cinemas.
