quarta-feira , 20 novembro , 2024

Polícia diz que J.K. Rowling NÃO cometeu crime após criticar lei contra discurso de ódio

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De acordo com a polícia do Reino Unido, J.K. Rowling (‘Harry Potter’) não quebrou a lei ao utilizar sua conta oficial no X (antigo Twitter) para criticar a nova lei escocesa contra discurso de ódio e se referir a mulheres trans como homens (via The Seattle Times).

Os defensores da nova lei afirmam que a medida proporciona uma maior proteção contra ameaças e comportamentos abusivos que tenham a “intenção de incitar ódio” com base em idade, deficiência, orientação sexual e identidade de gênero.



Entretanto, Rowling destilou inúmeros comentários transfóbicos para atacar a comunidade trans, em especial as mulheres, como já vêm fazendo há vários anos.

“A nova legislação está aberta a abusos por parte de ativistas que desejam silenciar aqueles que falam abertamente sobre os perigos de eliminar os espaços apenas para mulheres. Vai ser um absurdo ver dados criminais de agressões violentas e sexuais cometidas por homens sendo registadas como os crimes femininos. É uma grotesca injustiça de permitir que os homens compitam em esportes femininos e roubem empregos, honras e oportunidades de mulheres,” declarou a autora.

Rowling ainda desafiou a nova lei e debochou: “Estou ansiosa para ser presa quando eu retornar para minha cidade natal na Escócia.”

A polícia local, por sua vez, recebeu as queixas no tocante às atitudes condenáveis da escritora, mas alegou que “os comentários não são passíveis de serem criminosos e nenhuma outra ação será tomada”.

Anteriormente, a jornalista India Willoughby havia denunciado a autora à polícia após uma fala transfóbica proferida pela romancista (via Variety).

Willoughby revelou que denunciou Rowling à Polícia de Northumbria por repetidamente errar seus pronomes como parte de uma contínua rivalidade nas redes sociais.

J.K. Rowling definitivamente cometeu um crime. Eu sou legalmente uma mulher. Ela sabe que sou mulher e me chamou de homem”, a locutora afirmou. “É uma característica protegida e isso constitui uma violação tanto da Lei da Igualdade como da Lei de Reconhecimento de Gênero. Ela tweetou isso para 14 milhões de seguidores”.

Ela continua: “Denunciei J.K. Rowling à polícia pelo que ela disse, o que não sei se será tratado como um crime de ódio, comunicações maliciosas – mas é uma ofensa direta, no que me diz respeito”.

Em declaração à Variety, um porta-voz da Polícia de Northumbria disse: “nesta segunda-feira, 04 de março, recebemos uma reclamação sobre uma postagem nas mídias sociais. Estamos, atualmente, aguardando falar mais com a reclamante”.

Através do X, Rowling respondeu aos comentários de Willoughby, dizendo que havia consultado um advogado que lhe disse que “eu não só tinha um caso claramente vencível contra India Willoughby por difamação, mas que o ataque obsessivo de India contra mim nos últimos anos pode atingir o limite legal para assédio”.

A escritora também alega que “as visões críticas de género podem ser protegidas pela lei como uma crença filosófica. Nenhuma lei obriga ninguém a fingir acreditar que India é uma mulher.”

Por fim, Rowling diz:

“Consciente como estou de que é um crime mentir às autoridades, terei simplesmente de explicar à polícia que, na minha opinião, India é um exemplo clássico do narcisista masculino que vive num estado de raiva perpétua que ele não pode obrigar as mulheres a aceitá-lo segundo seu próprio valor”.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Os defensores da nova lei afirmam que a medida proporciona uma maior proteção contra ameaças e comportamentos abusivos que tenham a “intenção de incitar ódio” com base em idade, deficiência, orientação sexual e identidade de gênero.

Entretanto, Rowling destilou inúmeros comentários transfóbicos para atacar a comunidade trans, em especial as mulheres, como já vêm fazendo há vários anos.

“A nova legislação está aberta a abusos por parte de ativistas que desejam silenciar aqueles que falam abertamente sobre os perigos de eliminar os espaços apenas para mulheres. Vai ser um absurdo ver dados criminais de agressões violentas e sexuais cometidas por homens sendo registadas como os crimes femininos. É uma grotesca injustiça de permitir que os homens compitam em esportes femininos e roubem empregos, honras e oportunidades de mulheres,” declarou a autora.

Rowling ainda desafiou a nova lei e debochou: “Estou ansiosa para ser presa quando eu retornar para minha cidade natal na Escócia.”

A polícia local, por sua vez, recebeu as queixas no tocante às atitudes condenáveis da escritora, mas alegou que “os comentários não são passíveis de serem criminosos e nenhuma outra ação será tomada”.

Anteriormente, a jornalista India Willoughby havia denunciado a autora à polícia após uma fala transfóbica proferida pela romancista (via Variety).

Willoughby revelou que denunciou Rowling à Polícia de Northumbria por repetidamente errar seus pronomes como parte de uma contínua rivalidade nas redes sociais.

J.K. Rowling definitivamente cometeu um crime. Eu sou legalmente uma mulher. Ela sabe que sou mulher e me chamou de homem”, a locutora afirmou. “É uma característica protegida e isso constitui uma violação tanto da Lei da Igualdade como da Lei de Reconhecimento de Gênero. Ela tweetou isso para 14 milhões de seguidores”.

Ela continua: “Denunciei J.K. Rowling à polícia pelo que ela disse, o que não sei se será tratado como um crime de ódio, comunicações maliciosas – mas é uma ofensa direta, no que me diz respeito”.

Em declaração à Variety, um porta-voz da Polícia de Northumbria disse: “nesta segunda-feira, 04 de março, recebemos uma reclamação sobre uma postagem nas mídias sociais. Estamos, atualmente, aguardando falar mais com a reclamante”.

Através do X, Rowling respondeu aos comentários de Willoughby, dizendo que havia consultado um advogado que lhe disse que “eu não só tinha um caso claramente vencível contra India Willoughby por difamação, mas que o ataque obsessivo de India contra mim nos últimos anos pode atingir o limite legal para assédio”.

A escritora também alega que “as visões críticas de género podem ser protegidas pela lei como uma crença filosófica. Nenhuma lei obriga ninguém a fingir acreditar que India é uma mulher.”

Por fim, Rowling diz:

“Consciente como estou de que é um crime mentir às autoridades, terei simplesmente de explicar à polícia que, na minha opinião, India é um exemplo clássico do narcisista masculino que vive num estado de raiva perpétua que ele não pode obrigar as mulheres a aceitá-lo segundo seu próprio valor”.

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