domingo , 23 fevereiro , 2025

Por que a saída de Scott Derrickson da Marvel já era esperada?


A última semana ficou marcada pela saída do diretor Scott Derrickson do filme Doutor Estranho: No Multiverso da Loucura, sequência do sucesso de 2016, que trouxe Benedict Cumberbatch para o Universo Cinematográfico Marvel como o Mago Supremo. Apesar de ter chocado alguns, a saída de Scott faz bastante sentido no contexto de Universo, apesar de ser um assassinato da criatividade legitimado pelo coletivo comandado por Kevin Feige.

DOCTOR STRANGE IN THE MULTIVERSE OF MADNESS Logo Cropped

Ao longo da última década, vimos o MCU nascer, crescer, e dar filhos para prosseguirem com seu legado. O maior segredo para seu sucesso e longevidade é a organização. Com exceção de Vingadores: A Era de Ultron (2015) e Homem Aranha: De Volta ao Lar (2017), é bem difícil encontrar furos de cronologia ou retcons. E isso só foi possível pela estruturação em fases, que teriam filmes solo culminando em um filme evento, que, além de reunir os heróis para consolidá-los como grupo, já pavimentava os rumos da fase seguinte. Dessa forma, a união magnífica de todos os heróis contra o exército de Thanos (Josh Brolin), em Vingadores: Ultimato, não apenas foi possível, mas coerente.



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Com o final da Saga do Infinito, que contou a trajetória dos Vingadores originais, a Marvel tem a missão de explorar novos personagens não tão conhecidos do público e trazê-los para o panteão da Cultura Pop. Para isso, nada mais justo que utilizar os personagens já conhecidos do grande público para conectar essa nova trama. Além disso, a Disney está lançando dezenas de novas séries no Disney+ que são parte oficial da cronologia do MCU e vão influenciar diretamente nos rumos do cinema.

capa 2

É aí que entra Doutor Estranho 2. O filme tem uma difícil missão de ser o grande conector entre o universo dos cinemas e do streaming. Ele vai ser diretamente influenciado pelos acontecimentos das séries WandaVision e Loki, além de introduzir personagens e acontecimentos que devem ser desdobrados em longas como Thor: Amor & Trovão e Blade.

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São os chamados “filmes do estúdio”, em que o diretor parece ser uma figura meramente decorativa, já que o longa acaba servindo exclusivamente aos interesses do estúdio. E como Scott Derrickson já praticamente havia feito isso no primeiro Doutor Estranho, são mais do que óbvias as “divergências criativas” que ele teve com o estúdio. Estranho seria se ele se sujeitasse a isso mais uma vez. Deve ser profissionalmente frustrante não poder exercer suas ideias como gostaria em prol de um objetivo maior.


doctor strange bts
Benedict e Scott conversando durante as filmagens de “Doutor Estranho”

A Disney, mais uma vez, vai apostar na opção mais segura. Dessa vez, o objetivo é garantir o futuro desse universo. Hoje, na Marvel, os únicos diretores que tem 99% de liberdade criativa são James Gunn e Taika Waititi. Vamos ver até quando isso vai durar.

Doutor Estranho: No Multiverso da Loucura estreia em maio de 2021.


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A última semana ficou marcada pela saída do diretor Scott Derrickson do filme Doutor Estranho: No Multiverso da Loucura, sequência do sucesso de 2016, que trouxe Benedict Cumberbatch para o Universo Cinematográfico Marvel como o Mago Supremo. Apesar de ter chocado alguns, a saída de Scott faz bastante sentido no contexto de Universo, apesar de ser um assassinato da criatividade legitimado pelo coletivo comandado por Kevin Feige.

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Ao longo da última década, vimos o MCU nascer, crescer, e dar filhos para prosseguirem com seu legado. O maior segredo para seu sucesso e longevidade é a organização. Com exceção de Vingadores: A Era de Ultron (2015) e Homem Aranha: De Volta ao Lar (2017), é bem difícil encontrar furos de cronologia ou retcons. E isso só foi possível pela estruturação em fases, que teriam filmes solo culminando em um filme evento, que, além de reunir os heróis para consolidá-los como grupo, já pavimentava os rumos da fase seguinte. Dessa forma, a união magnífica de todos os heróis contra o exército de Thanos (Josh Brolin), em Vingadores: Ultimato, não apenas foi possível, mas coerente.

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Com o final da Saga do Infinito, que contou a trajetória dos Vingadores originais, a Marvel tem a missão de explorar novos personagens não tão conhecidos do público e trazê-los para o panteão da Cultura Pop. Para isso, nada mais justo que utilizar os personagens já conhecidos do grande público para conectar essa nova trama. Além disso, a Disney está lançando dezenas de novas séries no Disney+ que são parte oficial da cronologia do MCU e vão influenciar diretamente nos rumos do cinema.

capa 2

É aí que entra Doutor Estranho 2. O filme tem uma difícil missão de ser o grande conector entre o universo dos cinemas e do streaming. Ele vai ser diretamente influenciado pelos acontecimentos das séries WandaVision e Loki, além de introduzir personagens e acontecimentos que devem ser desdobrados em longas como Thor: Amor & Trovão e Blade.

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São os chamados “filmes do estúdio”, em que o diretor parece ser uma figura meramente decorativa, já que o longa acaba servindo exclusivamente aos interesses do estúdio. E como Scott Derrickson já praticamente havia feito isso no primeiro Doutor Estranho, são mais do que óbvias as “divergências criativas” que ele teve com o estúdio. Estranho seria se ele se sujeitasse a isso mais uma vez. Deve ser profissionalmente frustrante não poder exercer suas ideias como gostaria em prol de um objetivo maior.

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Benedict e Scott conversando durante as filmagens de “Doutor Estranho”

A Disney, mais uma vez, vai apostar na opção mais segura. Dessa vez, o objetivo é garantir o futuro desse universo. Hoje, na Marvel, os únicos diretores que tem 99% de liberdade criativa são James Gunn e Taika Waititi. Vamos ver até quando isso vai durar.

Doutor Estranho: No Multiverso da Loucura estreia em maio de 2021.

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