Parece que o grande problema que atrapalhou o sucesso de ‘Power Rangers’ nos cinemas foi a classificação indicativa da produção.
A informação partiu do próprio diretor, Dean Israelite, durante uma entrevista ao site de notícias Screen Rant.
De acordo com ele, existem pesquisas de mercado que atestam o fato:
“Isso não um simples achismo meu, pesquisas de mercado foram feitas e constaram que se o filme fosse PG – que possui pequenos fragmentos delicados, mas engloba famílias e crianças – ele teria alcançado um público maior. Mesmo a produção sendo PG-13, muitos pais se sentiram inseguros em levar seus filhos ao cinema”.
A constatação foi um pouco surpreendente para Israelite, que revelou que nas exibições testes, as cenas mais “violentas” dariam sustos em crianças pequenas, mas de uma forma positiva:
“Fizemos vários testes de exibição e nas cenas mais duras, eu pensei que uma criança de sete anos se assustaria, mas não de forma negativa. Eles tinham medo da Rita Repulsa, mas gostavam da sensação que lhes trazia. Ao final do filme, os pequenos saíram animados, satisfeitos com o filme. Nós realmente desenhamos essa linha bem e foi desapontante ver que a produção não alcançou todo o seu potencial. Espero que com o lançamento de ‘Power Rangers’ nos formatos Blu-ray, DVD e On Demand, os pais se sintam mais encorajados para deixar seus filhos assistirem ao filme”.
Lembrando que a sequência ainda pode acontecer, sobretudo, porque a venda de brinquedos relacionados ao filme e a atual temporada de ‘Power Rangers’ na TV teve um aumento de 114% somente em abril.
A expectativa agora é que a Lionsgate se posicione, ao menos, até o final desse ano.
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