A cineasta Sofia Coppola recentemente abordou os desafios de dirigir como mulher de maneira independente. Enquanto promove seu novo filme, ‘Priscilla’, que teve um orçamento de cerca de US$20 milhões, um valor considerado baixo para os padrões de Hollywood, Coppola expressou suas frustrações em relação à disparidade de financiamento entre gêneros:
“Eu vejo todos esses homens recebendo centenas de milhões de dólares, enquanto estou lutando por uma fração disso”, lamenta Coppola para a BBC. “É apenas um reflexo da cultura estabelecida neste negócio. É frustrante, mas continuo lutando por isso, e estou contente por poder realizar meus filmes de maneira independente e encontrar pessoas que acreditem neles.”
Ela ressalta, no entanto, as vantagens criativas de produzir filmes independentes, livres do controle dos grandes estúdios: “Há um desafio e uma liberdade em trabalhar em projetos menores. Com um grande orçamento, vem muita intervenção dos executivos do estúdio, e eu nunca seria capaz de realizar um filme como este.”
“E assim, eu tenho essa liberdade”, enfatiza Coppola. Ela também aproveitou para elogiar sua equipe: “Você precisa ser muito engenhoso; foi desafiador, mas tive a melhor equipe. Conseguimos reutilizar os cenários, e não sei como conseguimos fazer tantos figurinos! Todos contribuíram, e tive chefes de departamento extremamente criativos.”
O ‘Priscilla’ de Sofia Coppola, que narra a história da esposa de Elvis Presley, conquistou elogios da crítica com uma aprovação de 83% no Rotten Tomatoes.
O filme, estrelado por Cailee Spaeny (Priscilla) e tem Jacob Elordi no papel do Rei do Rock Elvis Presley.
‘Priscilla’ já está nos cinemas.
O longa vai contar a história do romance entre Elvis e Priscilla pela perspectiva da mulher. A produção será distribuída pela A24 na América do Norte e pela Vision Distribution e Stage 6 Films/Sony Pictures International Releasing no resto do mundo.