domingo , 22 dezembro , 2024

Primeiras impressões ‘Gavião Arqueiro’ | Trama mais ‘pé no chão’ promete um série frenética e divertida

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[ANTES DE COMEÇAR A MATÉRIA, FIQUE CIENTE QUE ELA ESTÁ RECHEADA DE SPOILERS] 

Se você ainda não assistiu aos dois primeiros episódio de Gavião Arqueiro, não leia esta matéria para não receber spoilers.



Anunciada em meio a uma polêmica pessoal estarrecedora envolvendo denúncias de ameaças de Jeremy Renner a sua família, a série do Gavião Arqueiro já nasceu com antipatia por parte do público. Junto a isso, ele foi o vingador que teve um dos melhores desenvolvimentos do MCU, já que grande parte de Vingadores: Era de Ultron (2015) foi dedicada a mostrar o background do personagem e valorizá-lo, quase como se estivessem compensando o pouco tempo de tela no filme de 2012.

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Então, parte dos fãs temiam que não houvesse mais o que trabalhar com o Gavião. Afinal, ele já foi um tipo de mentor para Wanda (Elizabeth Olsen), foi herói, foi vilão, foi chamado de peça fundamental dos Vingadores, sobreviveu ao estalar de dedos, viajou o mundo matando mafiosos… O que mais fazer com ele para tornar o personagem interessante?

Então, a Marvel resolveu apostar novamente na ideia de trabalhá-lo como tutor, mas agora dando mais tempo de tela para que isso seja explorado. Assim, nada melhor que adaptar uma das melhores fases do herói nos quadrinhos, a aclamada fase “Gavião Arqueiro”, de Matt Fraction e David Aja. Trazendo essa pegada mais urbana, a história contada entre 2012 e 2015 conseguiu dar muito mais relevância a Clint Barton e Kate Bishop, que efetivamente ganharam fãs, dado o altíssimo nível das histórias.

Assim como nas HQs, a série traz Kate Bishop (Hailee Steinfeld) convivendo e enfrentando gangues com Clint Barton (Jeremy Renner), enquanto ele eventualmente vai treinando a jovem para ser uma super-heroína melhor. A dinâmica entre os dois é divertidíssima, mas o maior mérito da série, pelo menos nesses dois primeiros episódios, é entender seu protagonista é, na verdade, um ótimo coadjuvante. Como disse anteriormente, já vimos muito de Clint Barton, então é Kate Bishop que traz o frescor para a série. Vê-la se tornar a próxima arqueira da Marvel promete ser uma viagem muito divertida pela vida de uma jovem que ainda está se descobrindo e sonha em ajudar o mundo.

E a introdução de vilões clássicos do universo do Gavião, como o Espadachim, trazem um peso para essa passagem de bastão em forma de série. Mas sendo justo, Clint consegue ter seus momentos de destaque, principalmente quando deixa seu lado heroico de lado e se deixa abraçar pelo lado humano. Essa é a graça de produções mais “urbanas” de super-heróis. Vê-los passar por situações cotidianas consegue ser mais inesperado que assisti-los descendo a porrada em monstros espaciais, por exemplo. Nesse ponto, se a produção decidir seguir por esse caminho com o Gavião Arqueiro, será uma série incrível.

A própria surdez dele, que foi adaptada para a série como resultado das diversas explosões que aconteceram ao seu lado nos últimos anos, é um ponto interessantíssimo a ser explorado, mesmo que de maneira mais tímida, como reparar que sua família aprendeu linguagem de sinais para poder se comunicar com o pai.

Já Kate é uma jovem entusiasta que se inspirou no próprio Gavião Arqueiro. Ainda meio atrapalhada, ela deve crescer muito enquanto enfrenta a Gangue do Agasalho e eventualmente o próprio padrasto, que deve terminar a série como o Espadachim. Boatos ainda dizem que o Rei do Crime pode dar as caras na produção, o que traria ainda mais relevância para a verdadeira protagonista da série em sua jornada para se firmar no primeiro escalão de heroínas Marvel.

Além da química da dupla principal e da atuação bastante confortável de Hailee Steinfeld, que não sentiu o peso de estrelar uma produção do estúdio, a ambientação natalina de Nova York dá um charme especial à série e combina com o clima leve e descontraído que os primeiros capítulos da produção passam.

Se o padrão for seguido até o final, a Marvel pode encontrar nessa trama urbana descompromissada um de seus maiores acertos e talvez até uma despedida bastante honrada para o Gavião Arqueiro do MCU.

Os noves episódios de Gavião Arqueiro estreiam toda quarta, só no Disney+.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Então, parte dos fãs temiam que não houvesse mais o que trabalhar com o Gavião. Afinal, ele já foi um tipo de mentor para Wanda (Elizabeth Olsen), foi herói, foi vilão, foi chamado de peça fundamental dos Vingadores, sobreviveu ao estalar de dedos, viajou o mundo matando mafiosos… O que mais fazer com ele para tornar o personagem interessante?

Então, a Marvel resolveu apostar novamente na ideia de trabalhá-lo como tutor, mas agora dando mais tempo de tela para que isso seja explorado. Assim, nada melhor que adaptar uma das melhores fases do herói nos quadrinhos, a aclamada fase “Gavião Arqueiro”, de Matt Fraction e David Aja. Trazendo essa pegada mais urbana, a história contada entre 2012 e 2015 conseguiu dar muito mais relevância a Clint Barton e Kate Bishop, que efetivamente ganharam fãs, dado o altíssimo nível das histórias.

Assim como nas HQs, a série traz Kate Bishop (Hailee Steinfeld) convivendo e enfrentando gangues com Clint Barton (Jeremy Renner), enquanto ele eventualmente vai treinando a jovem para ser uma super-heroína melhor. A dinâmica entre os dois é divertidíssima, mas o maior mérito da série, pelo menos nesses dois primeiros episódios, é entender seu protagonista é, na verdade, um ótimo coadjuvante. Como disse anteriormente, já vimos muito de Clint Barton, então é Kate Bishop que traz o frescor para a série. Vê-la se tornar a próxima arqueira da Marvel promete ser uma viagem muito divertida pela vida de uma jovem que ainda está se descobrindo e sonha em ajudar o mundo.

E a introdução de vilões clássicos do universo do Gavião, como o Espadachim, trazem um peso para essa passagem de bastão em forma de série. Mas sendo justo, Clint consegue ter seus momentos de destaque, principalmente quando deixa seu lado heroico de lado e se deixa abraçar pelo lado humano. Essa é a graça de produções mais “urbanas” de super-heróis. Vê-los passar por situações cotidianas consegue ser mais inesperado que assisti-los descendo a porrada em monstros espaciais, por exemplo. Nesse ponto, se a produção decidir seguir por esse caminho com o Gavião Arqueiro, será uma série incrível.

A própria surdez dele, que foi adaptada para a série como resultado das diversas explosões que aconteceram ao seu lado nos últimos anos, é um ponto interessantíssimo a ser explorado, mesmo que de maneira mais tímida, como reparar que sua família aprendeu linguagem de sinais para poder se comunicar com o pai.

Já Kate é uma jovem entusiasta que se inspirou no próprio Gavião Arqueiro. Ainda meio atrapalhada, ela deve crescer muito enquanto enfrenta a Gangue do Agasalho e eventualmente o próprio padrasto, que deve terminar a série como o Espadachim. Boatos ainda dizem que o Rei do Crime pode dar as caras na produção, o que traria ainda mais relevância para a verdadeira protagonista da série em sua jornada para se firmar no primeiro escalão de heroínas Marvel.

Além da química da dupla principal e da atuação bastante confortável de Hailee Steinfeld, que não sentiu o peso de estrelar uma produção do estúdio, a ambientação natalina de Nova York dá um charme especial à série e combina com o clima leve e descontraído que os primeiros capítulos da produção passam.

Se o padrão for seguido até o final, a Marvel pode encontrar nessa trama urbana descompromissada um de seus maiores acertos e talvez até uma despedida bastante honrada para o Gavião Arqueiro do MCU.

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