domingo , 22 dezembro , 2024

Primeiras Impressões | The Handmaid’s Tale Temp. 3: É tempo de revolução?

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A última vez que a vimos, June (Elisabeth Moss) tomava a decisão mais difícil de sua vida. Abrindo mão do direito à liberdade, ele freava seus passos ainda em Gilead, a fim de resgatar sua filha mais velha. Angustiante e caótico, esse final nos deixou mirabolando a respeito dos próximos passos que nossa heroína da vida real daria em sua sequência. Seria esse o começo de uma nova revolução? A contar pelos três primeiros episódios, The Handmaid’s Tale parece caminhar nessa direção. Mantendo seu mesmo nível de intensidade, aliada a uma fotografia que aparenta estar ainda melhor do que antes, retomamos os acontecimentos de maneira linear e cronológica, nos deparando com a eclosão de todo o caos armado no ciclo anterior.



E embora os episódios iniciais sigam um ritmo mais lento, a narrativa nem beira a paralisia. Elevando o pico da tensão em alguns momentos chave, a aclamada série dramática começa a desdobrar dois novos núcleos que podem ser atraentes – se abordados da forma correta, como também podem ser desastrosos – procrastinando a trama e tirando seu foco essencial. E após duas temporadas em que vimos nossas aias sendo brutalmente torturadas, já sabemos o que Gilead representa e como opera. O que nos leva, naturalmente, a uma expectativa de que este novo ano avance nas investidas de nossas protagonistas femininas, as levando a desbravarem o próprio medo da morte em prol da liberdade, redefinindo a distribuição das cartas na mesa.

E Bruce Miller parece estar atento a essa prerrogativa. À medida que nos leva a uma desconfortável dinâmica entre Joseph (Bradley Whitford) e June, e uma relação ortodoxa entre Serena Joy Waterford (Yvonne Strahovski) com sua mãe, também caminhamos para o amadurecimento de uma consciência evolutiva sobre os perigos de Gilead. Enquanto o patriarca se digladia entre as regras que ajudou a criar na região e seu ímpeto libertador e cheio de remorso que ajuda mulheres a fugirem e permite que revoluções nascem diante de seus olhos, a esposa do Comandante Waterford (Joseph Fiennes) já não tem mais paciência. Louvado seja.

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Com um sentimento inconformista ganhando força cada vez mais, a terceira temporada de The Handmaid’s Tale aparenta finalmente nos levar para o centro de tudo, para o grande motivo pelo qual continuamos sofrendo semanalmente diante das injustiças trazidas às telas: o início de uma genuína e ininterrupta revolta. Salivando por esse cliffhanger, começamos a perceber fragmentos disso, com uma certa angústia de que o clímax em questão nos isole em um cômodo frio e vazio, sem nos entregar aquilo que tanto promete. Mas como todo início de temporada, existe um caminho a ser percorrido e pelo comportamento desesperador de Serena, é bem provável que ela nos leve até lá.

Com uma fotografia que sabe construir um contraste entre os figurinos e a estética dos cômodos e todo seu design de produção, The Handmaid’s Tale começa a costurar um novo tempo na série, talvez mais progressivo, talvez mais otimista. Trazendo, de cara, Yvonne Strahovski com uma atuação riquíssima que supera muito mais seu trabalho feito nos anos anteriores, a produção promete mais um ano de fortes emoções. Por via das dúvidas, é melhor separar a caixinha de lenços, pois embora ainda não seja o caso com as nossas heroínas, aqui o choro continua sendo livre.

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A última vez que a vimos, June (Elisabeth Moss) tomava a decisão mais difícil de sua vida. Abrindo mão do direito à liberdade, ele freava seus passos ainda em Gilead, a fim de resgatar sua filha mais velha. Angustiante e caótico, esse final nos deixou mirabolando a respeito dos próximos passos que nossa heroína da vida real daria em sua sequência. Seria esse o começo de uma nova revolução? A contar pelos três primeiros episódios, The Handmaid’s Tale parece caminhar nessa direção. Mantendo seu mesmo nível de intensidade, aliada a uma fotografia que aparenta estar ainda melhor do que antes, retomamos os acontecimentos de maneira linear e cronológica, nos deparando com a eclosão de todo o caos armado no ciclo anterior.

E embora os episódios iniciais sigam um ritmo mais lento, a narrativa nem beira a paralisia. Elevando o pico da tensão em alguns momentos chave, a aclamada série dramática começa a desdobrar dois novos núcleos que podem ser atraentes – se abordados da forma correta, como também podem ser desastrosos – procrastinando a trama e tirando seu foco essencial. E após duas temporadas em que vimos nossas aias sendo brutalmente torturadas, já sabemos o que Gilead representa e como opera. O que nos leva, naturalmente, a uma expectativa de que este novo ano avance nas investidas de nossas protagonistas femininas, as levando a desbravarem o próprio medo da morte em prol da liberdade, redefinindo a distribuição das cartas na mesa.

E Bruce Miller parece estar atento a essa prerrogativa. À medida que nos leva a uma desconfortável dinâmica entre Joseph (Bradley Whitford) e June, e uma relação ortodoxa entre Serena Joy Waterford (Yvonne Strahovski) com sua mãe, também caminhamos para o amadurecimento de uma consciência evolutiva sobre os perigos de Gilead. Enquanto o patriarca se digladia entre as regras que ajudou a criar na região e seu ímpeto libertador e cheio de remorso que ajuda mulheres a fugirem e permite que revoluções nascem diante de seus olhos, a esposa do Comandante Waterford (Joseph Fiennes) já não tem mais paciência. Louvado seja.

Com um sentimento inconformista ganhando força cada vez mais, a terceira temporada de The Handmaid’s Tale aparenta finalmente nos levar para o centro de tudo, para o grande motivo pelo qual continuamos sofrendo semanalmente diante das injustiças trazidas às telas: o início de uma genuína e ininterrupta revolta. Salivando por esse cliffhanger, começamos a perceber fragmentos disso, com uma certa angústia de que o clímax em questão nos isole em um cômodo frio e vazio, sem nos entregar aquilo que tanto promete. Mas como todo início de temporada, existe um caminho a ser percorrido e pelo comportamento desesperador de Serena, é bem provável que ela nos leve até lá.

Com uma fotografia que sabe construir um contraste entre os figurinos e a estética dos cômodos e todo seu design de produção, The Handmaid’s Tale começa a costurar um novo tempo na série, talvez mais progressivo, talvez mais otimista. Trazendo, de cara, Yvonne Strahovski com uma atuação riquíssima que supera muito mais seu trabalho feito nos anos anteriores, a produção promete mais um ano de fortes emoções. Por via das dúvidas, é melhor separar a caixinha de lenços, pois embora ainda não seja o caso com as nossas heroínas, aqui o choro continua sendo livre.

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