A morte de Liam Payne continua sendo investigada, e agora o processo revelou novos detalhes sobre a saúde mental do artista britânico.
Segundo o TMZ, em uma carta registrada no tribunal na Argentina, a psiquiatra de Liam informou ao cantor, em setembro, que não poderia mais fornecer cuidados psiquiátricos para ele.
Ela explicou que decidiu interromper o tratamento “após cuidadosa consideração e avaliação” e considerar que ele precisava de “nível mais alto de cuidado”.
Mas recomendou que ele seguisse com um plano de tratamento, que incluía tomar medicamentos apenas conforme a prescrição, evitar bebidas alcoólicas enquanto utilizava os remédios, terapia semanal, consultas com um médico de cuidados primários e exames adicionais.
A profissional ainda aconselhou Liam a conversar regularmente com um terapeuta para “processar [sua] depressão e trauma”, destacando que isso seria fundamental para o manejo desses problemas.
Ela forneceu uma lista de médicos e centros de reabilitação que ela acreditava poderem ajudar Liam de maneira mais eficaz.
Em suas palavras, ela acrescentou: “Obrigado pela sua compreensão e desejo a você tudo de melhor em sua jornada contínua em direção à saúde mental e bem-estar”.
Liam havia aberto sobre suas dificuldades com dependência em julho de 2023, após passar 100 dias em reabilitação. Na época, ele anunciou em um vídeo no YouTube que estava sóbrio há seis meses.
A morte de Liam Payne continua sendo investigada, e, de acordo com o TMZ, cinco pessoas foram formalmente acusadas em conexão com o falecimento do cantor britânico.
Segundo a reportagem, entre os acusados está o amigo de Liam, Roger Nores, que afirmou ter deixado o cantor no hotel CasaSur Palermo cerca de uma hora antes dele cair para a morte. Nores foi acusado de homicídio por negligência.
Parece que Nores foi impedido de deixar o país, embora ainda não esteja claro se ele foi detido pelas autoridades.
Braian Paiz, um garçom que admitiu ter usado drogas, incluindo cocaína, com Liam, foi acusado de fornecer narcóticos mediante pagamento.
Ezequiel Pereyra, funcionário do hotel CasaSur, também foi acusado de fornecer substâncias ilícitas, com a polícia alegando que ambos deram drogas a Liam.
Além disso, os gerentes do hotel, Gilda Martín e Esteban Grassi, foram acusados de homicídio culposo.
Todos os cinco foram convocados a comparecer ao tribunal.
Segundo informações do The Guardian, Liam Payne faleceu devido a múltiplos traumas e sangramentos internos e externos provocados por uma queda de uma sacada no terceiro andar de um hotel em Buenos Aires.
A autópsia confirmou que as lesões na cabeça do pop star foram suficientes para resultar em sua morte.
As investigações também indicaram que ele estava sozinho no momento da queda. Cinco testemunhas foram ouvidas, e substâncias apreendidas em seu quarto sugeriram o consumo de álcool e drogas.
O paramédico que atendeu o artista compartilhou detalhes sobre como ele foi encontrado após a queda do terceiro andar. Em uma entrevista ao La Nación, o paramédico Alberto Crescenti explicou o ocorrido.
“Quando os oficiais chegaram, o responsável do hotel informou que ouviu um forte barulho na parte interna traseira do estabelecimento e constatou a morte de um homem que havia se jogado da varanda do seu quarto”, constou no boletim policial.
Após a chegada da equipe médica, o artista foi identificado por meio de seu passaporte como Liam Payne. “Até que não tivéssemos o passaporte com seus dados precisos, não queríamos divulgar nenhuma informação”, admitiu Crescenti.
“Gostaríamos de ter tido uma chance para ele, mas as lesões que ele apresentava eram gravíssimas”, lamentou. “Acredito que a queda foi de quase 14 metros. A equipe não pôde fazer nada; não houve possibilidade de reanimação. Todo o corpo apresentava lesões severas”, acrescentou o especialista.
“Depois, soubemos que ele era o cantor de um grupo musical”, indicou Crescenti.
Em junho de 2021, ele lutou contra o vício em álcool e medicamentos prescritos em um momento, e as coisas ficaram tão ruins que ele teve pensamentos suicidas “graves”.
