O icônico musicista, compositor e produtor Quincy Jones, um dos maiores nomes da história da indústria musical, morreu neste último dia 03 de novembro. Ele tinha 91 anos de idade.
Em uma declaração oficial feita à Associated Press (via Deadline), a família de Jones comentou:
“Nessa noite, com o coração cheio, mas partido, compartilhamos a notícia do falecimento de nosso pai e irmão Quincy Jones. E, embora, essa seja uma perda incrível para a nossa família, celebramos a grande vida que ele teve e sabemos que nunca haverá outro como ele”.
Jones ganhou proeminência na década de 1950 ao trabalhar como arranjador e condutor de jazz antes de migrar para a música pop e para as trilhas sonoras de filmes.
Em 1964, o musicista trabalhou com ninguém menos que Frank Sinatra, arranjando o álbum colaborativo ‘It Might as Well Be Swing’. Dois anos mais tarde, ele retomaria parceria com Sinatra para o disco ao vivo ‘Sinatra at the Sands’. Jones também produziria o terceiro e último álbum do cantor, ‘L.A. Is My Lady’, em 1984.
Um dos trabalhos mais memoráveis de Jones foi ao lado de Michael Jackson. Ele ficou responsável por produzir ‘Thriller’, que levou para casa nada menos que oito estatuetas do Grammy e se tornou um marco na cultura pop mundial – além de permanecer como o álbum mais bem-sucedido da história da música.
Jones também deixou uma marca considerável no circuito cinematográfico ao assinar músicas e trilhas sonoras de produções como ‘No Calor da Noite’, ‘Bob, Carol, Ted e Alice’, ‘The Wiz’ e ‘A Cor Púrpura’. Sua música “Soul Bossa Nova”, lançada em 1962, viria s e tornar a canção-tema de ‘Austin Powers: Um Agente Nada Discreto’.
Ao longo de sua carreira, Jones levou para casa 28 Grammy Awards, 1 Emmy Award e 1 Tony Award, além de ter sido indicado sete vezes ao Oscar.