Ninguém imaginava, nem mesmo o criador George Lucas, que aquela ficção científica misturada com aventura de matinê, uma aposta pra lá de arriscada, continuaria rendendo (muitos) frutos mais de quarenta anos depois de sua estreia. Star Wars (1977) se tornou um verdadeiro fenômeno, o segundo blockbuster da história – atrás somente de Tubarão (1975). Hoje em dia é difícil mensurarmos o que foi para a época, já que se olharmos para uma esquina vemos um blockbuster.
Transformado num produto muito rentável e numa franquia multimilionária, Star Wars continua a render frutos até hoje. Em 2019, foi a vez de A Ascensão Skywalker chegar aos cinemas, o quinto filme a estrear com a marca da série desde 2015, após a compra da Disney – entregando anualmente uma nova obra. Star Wars como nunca anteriormente desperta a paixão dos fãs, seja para o bem ou para o mal – muito devido a voz que todos ganharam para dizer o que querem na internet.
Em homenagem ao novo e polêmico (como não podia deixar de ser) episódio da maior franquia do cinema, o CinePOP resolveu criar uma nova lista do zero, ranqueando do pior ao melhor todos os filmes com o selo Star Wars. Sem mais delongas, vem conhecer.
A Ameaça Fantasma (1999)
Não tem jeito, entra ano e sai ano, mesmo os especialistas revisitando a obra, este segue como o pior filme da franquia, com a média tirada entre as opiniões de crítica e público. Curiosamente, com 11 filmes lançados e a poeira baixada, A Ameaça Fantasma não se encontra mais sozinho nesta. Na opinião do grande público, por exemplo, o que inclui os fãs, ele está empatado com O Ataque dos Clones no fundo do poço (vencendo por número de votos). E para os críticos, um certo filme recente da franquia é que pega o posto antes ocupado por este que deveria ser o retorno triunfal da saga no cinema.
O Episódio I não é um bom filme. Mas de uma coisa ele pode se gabar: foi um dos filmes de maior hype da história do cinema. Tudo porque estávamos há 16 anos sem um exemplar da franquia – então uma trilogia fechadinha -, sem planos para novos episódios. Lembro como se fosse hoje do primeiro trailer divulgado e a empolgação que causou ao podermos vislumbrar o encontro do menino Anakin com seu futuro mestre Obi Wan. Os efeitos especiais também surgiam de forma aprimorada – e essa é uma história que necessita deles. Ah, não podemos esquecer do vilão Dath Maul, dono de um visual bacana e pronto para ficar lado a lado com Dath Vader como figura icônica. Assim pensávamos.
Hoje, vinte anos após seu lançamento, tudo o que conseguimos destacar no Episódio I é a batalha final, que segue sendo muito bem orquestrada e digna de animação. Hoje, infelizmente, vemos mais defeitos do que acertos. Como ponto positivo em relação à sua trilogia, este é o que menos fez uso de efeitos especiais, telas verde e artificialidade. Ainda era possível sentir o clima de Star Wars aqui, ao contrário dos episódios que viriam na trilogia. Mas então por que este é o pior? Bem, como dito, os elogios terminam por aqui.
Para começar, Lucas quis reinventar a Força como algo genético, presente em seu sangue (DNA) ao contrário do que sempre representou para toda uma geração: fé e espiritualidade, alcançadas por qualquer um. Ah, sim, traz o boneco bobo Jar Jar Binks, que infantilizou Star Wars (mais do que qualquer Ewok havia feito). O menino Jake Lloyd é muito ruinzinho (e até se aposentou). E a trama política sobre tratados de fronteiras não era o que o público queria ver. Ou seja, A Ameaça Fantasma é adulta e infantil ao mesmo tempo, nunca acertando num tom. Até mesmo as corridas de pod, enaltecidas como um dos pontos altos outrora, ficou datada.
A Ascensão Skywalker (2019)
Como dito acima, um filme recente da franquia roubou o posto como o pior na opinião dos críticos: e este filme é A Ascensão Skywalker. Na avaliação do grande público e fãs, o mais recente longa também não chega atrás, e se formos levar em conta que A Ameaça Fantasma e O Ataque dos Clones estão empatados tecnicamente no fundo da lista para eles, este encerramento da última trilogia é o segundo pior na opinião deles. Pessoalmente fico em dúvida, pois não sou o maior entusiasta da segunda trilogia. Os filmes da segunda trilogia são, em grande parte, descartáveis (blockbusters desalmados e sem muitos elementos de conexão humana). Porém, infelizmente, não posso dizer que o Episódio IX seja diferente. E pior, deixa a peteca de uma trilogia tão legal e promissora cair.
J. J. Abrams havia começado aqui de forma tão entusiasmada, entregando O Despertar da Força, um filme que faz jus à trilogia original. Cheio de homenagens, mas se sustentando por conta própria, o Episódio VII criou um novo lote de personagens memoráveis e diversas perguntas a serem respondidas ao longo dos outros filmes. Sejamos justos, no entanto, muito do resultado deste filme se deve à negatividade obtida por Os Últimos Jedi, um filme injustiçado. O resultado do Episódio VIII moldou diretamente esta conclusão – que terminou se tornando um filme sem identidade, um produto criado meramente para salvar a franquia no gosto dos fãs – resultando em desespero.
Sabe aquele fim de novela no qual os autores entregam direitinho o que o público deseja, sem qualquer surpresa. No fim das contas, terminamos com a sensação de falta de tempero, algo sem graça mesmo. E esta é a melhor definição para este novo longa. As perguntas ficam sem explicação, ou possuem uma resolução fácil. Algo digno realmente de um folhetim. Personagens reaparecem sem qualquer contexto, tirados da cartola só para pegar pela nostalgia. Da mesma forma que surgem, se vão, sem conseguir deixar qualquer impressão em nós. Só deixam a saudade do que foram um dia.
O Ataque dos Clones (2002)
Como dito, é muito difícil defender esta trilogia. E existe um debate interno sobre qual de fato seja o pior, este ou o Episódio I. Aqui, George Lucas decide se tornar romântico e fazer seu filme de amor passado no universo Star Wars. O problema é que ele mesmo afirmou não saber escrever diálogos, então o flerte entre os personagens de Natalie Portman e Hayden Christensen fica soando como papo de adolescente tímido em seu primeiro encontro. O que foi aquela conversa sobre odiar areia? As frases de efeito usadas como sedução causam vergonha a qualquer autor de livros de conquistas.
Hayden Christensen talvez seja o ator que mais rápido caiu em desgraça atualmente em Hollywood. O que não melhora o caso para sua atuação no filme. Sim, temos Christopher Lee, e é sempre bom vê-lo em tela. Mas foi aqui também que a trilogia ficava maior e mais artificial. Temos até o Yoda digital saltitante, que mais ficou parecendo um miquinho agitado. Lucas parece desaprender o que foi mostrado na trilogia original em prol de vendas de mais produtos (bonecos e games) para a garotada.
Mas então quais são os atrativos aqui? Talvez o visual, a nostalgia. É definitivamente um Star Wars para a geração da época. Não é mais para a geração que cresceu com os filmes da década de 1980. Todo o lance dos clones é legal. A expansão do universo. A criação dos mundos. Natalie Portman e Ewan McGregor continuam empenhados. E até existe certo suspense na trama. Alguns momentos bem confeccionados envolvendo o caçador de recompensas mais querido da galáxia, ou ao menos seu pai Jango Fett – que, mesmo subconscientemente, ajudou a impulsionar o atual Mandaloriano.
Han Solo: Uma História Star Wars (2018)
Tudo bem, esta era uma história que ninguém havia pedido. O passado do pirata espacial Han Solo ficava melhor na imaginação do público. Mas é preciso levar em conta que vivemos numa era onde a imaginação é cada vez mais escassa e empresas ganham em cima do que o espectador quer ver mastigado. A segunda trilogia também foi fruto disso. De tempos em tempos, no entanto, filmes que ninguém pediu se tornam produções cinematográficas fantásticas. É só ver o caso com Coringa.
Outra pedra no sapato aqui foi a demissão dos criativos Phil Lord e Christopher Miller, que elevariam o jogo a todo um novo patamar, entregando provavelmente o filme mais fora da caixinha para um produto Star Wars na história. Mais uma vez apostando no seguro, e com mais medo de desagradar do que vontade de agradar, os produtores de Star Wars tiraram os cineastas de cena, e optaram pelo mais conservador Ron Howard. O Resultado? Um filme que ninguém consegue lembrar.
Alden Ehrenreich até que se esforça em seu retrato do charmoso canalha, mas este não é o Han Solo que conhecemos. Nem a presença dos talentosos Emilia Clarke e Donald Glover como Lando são o suficiente para salvar tudo da apatia.
A Vingança dos Sith (2005)
O último episódio da segunda trilogia, considerada a pior dentre as três. Bem, isso é algo unânime. Outra unanimidade é que este é o melhor exemplar desta trilogia. Por mais que não gostemos destes filmes, precisamos admitir que esta afirmação é verdadeira. Aqui continuamos a ter os mesmos problemas. Mas também temos um apelo maior aos fãs.
É neste episódio que tudo se encaixa para ganhar a forma que conhecemos. Outra coisa que deve ser dita é que o Episódio III consegue concluir melhor sua trilogia do que A Ascensão Skywalker fez. Aqui é onde Anakin se torna Darth Vader, temos o Imperador Palpatine assumindo seu cargo de maior vilão da franquia, a morte de Padmé, o nascimento de Luke e Leia, e por aí vai. É muito fan service num único filme. É exatamente o que os fãs querem. É também o mais sombrio dos três, embora a canastrice em certas atuações diminua um pouco o impacto que a obra poderia ter. Ian McDiarmid, por exemplo, está deliciosamente ruim em seu retrato exagerado e cartunesco de Palpatine. De fato, esta trilogia soa mais como um misto entre animação e live action do que com os filmes originais. Pegando por comparação, J. J. Abrams soube criar uma atmosfera muito mais sóbria e sombria em torno do personagem em A Ascensão Skywalker, mesmo com o desenvolvimento raso como um pires.
Os Últimos Jedi (2017)
O que dizer deste filme que já não tenha sido dito? Rian Johnson tentou algo diferente. No caminho terminou por alterar algumas decisões apresentadas no capítulo anterior e retratou personagens de forma inesperada, o que terminou jogando um balde de água fria em grande parte dos fãs. Falemos o português claro: a representação de Luke Skywalker não caiu no gosto de muitos. Esperava-se um Luke heroico, um mestre nos moldes de Obi Wan e Yoda. Não foi isso que ganhamos com o personagem, agora envelhecido e bebedor de leite verde.
Tudo bem, nem tudo funciona. O trecho no planeta cassino é enfadonho e podia ser eliminado do longa sem alterar em nada seu andamento. O interesse amoroso de Finn, que o libertaria da friendzone de Rey, também não deu certo, e a atriz Kelly Marie Tran chegou ao absurdo de ser hostilizada pelos bebês chorões, digo, “fãs”. Os Últimos Jedi demora a engatar, mas quando de fato engata, pega fogo. A relação de Kylo e Rey é aprimorada, incluindo boas ideias nunca apresentadas (ou não desta forma), como uma espécie de teletransporte relacionado ao elo mental dos dois.
O desfecho envolvendo Luke é alucinante, e mesmo os detratores precisam admitir. Ame ou odeie, o Episódio VIII tirou Star Wars dos eixos, fazendo os produtores arrancarem os cabelos, o público se dividir e os críticos aplaudirem.
Rogue One – Uma História Star Wars (2016)
Um dos episódios mais adorados pelos fãs, este filme se encontra encaixado entre os episódios III e IV. Precisava existir? Também não. Mas o que entregou foi um dos capítulos mais sérios da franquia. O longa também passou por refilmagens e assustou os fãs, mas aqui o resultado se mostrou positivo. Rogue One é único dentro da série que consegue funcionar sem muitos apelos cômicos ou humor, marca registrada do universo – a fim de deixar a trágica trama assumir protagonismo. Bem, quase nenhum, já que temos o robô figuraça K-2SO.
Rogue One possui forte teor dramático. É um filme de guerra, que foca num esquadrão suicida. Por entregar um tom diferente de tudo (muitas vezes parecendo não pertencer à franquia), Rogue One despertou a paixão de fãs novos e antigos. Mesmo que os personagens não sejam tão carismáticos quanto os da nova trilogia, eles funcionam dentro desta narrativa. Ah, sim. E não podemos esquecer do clímax, possivelmente o mais nervoso da saga, apresentando o Darth Vader definitivo!
O Retorno de Jedi (1983)
O fim da trilogia original. É difícil a terceira parte de uma trilogia (pensada de forma independente) ser o melhor dos três, ou sequer ser tão bom quanto os antecessores. Na história do cinema não costuma acontecer. E foi verdade também com Star Wars. O que não diminui em nada seu resultado. Na minha infância, e na de muitos, era o preferido. A cena do resgate de Han Solo no palácio de Jabba é um prato cheio para crianças de todas as gerações. Este trecho resume bem o que significa Star Wars: ação, suspense e magia.
Sim, temos os Ewoks. Mas eles não são nem de longe tão nocivos para esta trama quanto os detratores fazem parecer. A sequência nos domínios dos ursinhos é até legal, vai. O trecho no qual confundem C3PO com um Deus é muito resumo do que foi os anos 1980 e o cinema desta época. Pura nostalgia. Puro Star Wars. Ah sim, a conclusão é a mais emocionante de todas as terceiras partes. A Ascensão Skywalker foi a que mais decepcionou. E a Vingança dos Sith, a que mais quis forçar um clima sombrio. O Retorno de Jedi segue como exemplo de como encerrar uma trilogia de Star Wars: com muita festa, fantasmas de entes queridos e lágrimas de felicidade.
O Despertar da Força (2015)
Polêmica à vista. Sim, o Episódio VII é um dos melhores da franquia. O terceiro melhor. E não sou eu ou o CinePOP que dizemos, mas sim os críticos e o grande público. Para os fãs, ele só perde para a trilogia original. E para os críticos, chega exatamente na posição que está nesta lista. Lembro a sensação que tive ao ouvir a música tema de John Williams novamente combinada às letras amarelas subindo na tela, com o texto nos informando em que pé se encontra a saga espacial mais amada do cinema. Era a magia associada à sétima arte voltando com força e fazendo ser criança de novo.
Era a sensação de vermos Star Wars sendo feito de maneira certa, dez anos depois de A Vingança dos Sith. E quanto aos personagens? Han, Chewie, Leia, os droids e Luke, todos de volta! Junto a eles, uma gama de novos personagens carismáticos e riquíssimos. Todos ajudando a expandir este universo. Uma catadora de lixo encantadora, repleta de Força. Um stormtrooper renegado. Um exímio e arrogante piloto. Um novo robozinho que roubava a cena. Um vilão que representava bem a geração ansiosa e repleta de sentimentos conflitantes. Tudo estava no lugar.
Ao final, inúmeras teorias começavam a tomar forma. Era a febre de Star Wars voltando com tudo. Ao contrário dos sentimentos que os episódios consequentes fizeram aflorar, a empolgação com o final de O Despertar da Força fez todos sonharem com as possibilidades.
Guerra nas Estrelas (1977)
O começo de tudo. A redefinição do cinema para toda uma geração. Para o bem ou para o mal, o cinema virava um produto. Se fundia com outras indústrias, se transformava em brinquedos e vídeo games. Virava todo tipo de mercadoria, de lancheiras, a lençóis e camisas. Star Wars impactou o mundo de forma sem precedentes. As pessoas voltavam para ver o filme de forma consecutiva. Era a magia iniciando e atingindo ao mesmo tempo seu ápice. Uma aventura passada nos confins do universo, onde a imaginação não tinha limites. Era um sonho sonhado para nós. A diferença é que estávamos acordados. Na opinião dos fãs é o segundo favorito da franquia e para os críticos também, porém empatado com O Despertar da Força. Fora isso, é o filme de número 25 dentre os melhores de todos os tempos na opinião do grande público.
O Império Contra-Ataca (1980)
Um dos mais notórios casos onde a continuação supera seu original. A primeira sequência de Star Wars aumentou as apostas em diversos quesitos. Fez o vilão Darth Vader entrar de vez para o hall dos antagonistas do cinema. Além disso, introduziu o verdadeiro vilão da franquia, o Imperador Palpatine. Alguém mais terrível do que o inimigo que adorávamos odiar. Não tem jeito, assim como A Ameaça Fantasma não consegue tirar o gosto amargo da boca dos fãs, O Império Contra-Ataca é sua antítese: o grande favorito imutável de crítica e público. Fora isso, essa obra-prima da sétima arte, que completou 40 anos de lançamento em 2020, é o filme de número 15 dentre os melhores de todos os tempos na opinião do grande público.
A história mais sombria, cenas mais eletrizantes, conceitos aprimorados, universo expandido. O Episódio V é uma aula de cinema. De como subverter o apresentado no filme original, e jogar com nossas expectativas. Introduz Lando, o amigo traidor. Oficializa o romance truculento entre a Princesa Leia e o malandro Han Solo. Joga os heróis no chão, os destruindo. Afinal, o desafio precisa ser maior para ser superado. Mas nada disso seria possível sem humanidade. E o acerto é justamente esse quando numa das cenas mais antológicas do cinema, Vader revela ser o pai de Luke – o que ainda hoje causa espanto e horror à crianças pelo mundo (é só procurar online vídeos em que os pais mostram a revelação às suas crias).
Isso porque nem mencionamos o retorno de Obi Wan como fantasma e o treinamento de Luke com Yoda. Uma das grandes pérolas do cinema. Ah, e para os millennials que cogitam ficar em dúvida sobre o posto deste filme em relação ao seu favorito (Rogue One ou A Vingança dos Sith), vale dizer somente: parem. Apenas parem.
Bônus:
The Mandalorian (2019)
Agora não mais inédita no Brasil, esta é a primeira série em live-action levando o selo de Star Wars, na fase Disney. Aqui o foco é no caçador de recompensa vivido pelo ótimo Pedro Pascal. A série se comporta como um western espacial e já desperta paixão do fãs, além de elogios da imprensa especializada. Ah sim, temos o boneco que se tornou sinônimo dos memes de fofura, o baby Yoda.
Menções Honrosas & Desonrosas:
Caravana da Coragem – Uma Aventura Ewok (1984)
Muito antes de Rogue One, um derivado de Star Wars era lançado no ano seguinte de O Retorno de Jedi. Aproveitando a popularidade dos ursinhos engraçadinhos Ewoks – acredite! – era lançado este longa, que se passava no mesmo universo de Luke, Leia e Darth Vader. Na trama, alguns Ewoks concordam em ajudar um casal de pequenos irmãos em uma jornada para resgatar seus pais de terríveis criaturas e perigos.
A Batalha de Endor (1985)
Como se não bastasse um derivado dos Ewoks, o que dizer de dois? Sim, uma sequência foi feita para o filme acima. Imagine se A Ameaça Fantasma tivesse sido lançado na década de 1980, poderíamos ter filmes do Jar Jar Binks. Já pensou? Aqui, os ursinhos fofuchos enfrentam novos desafios, como uma bruxa (!?). Tudo, é claro, produzido e com o selo do tio George Lucas de qualidade.
Ewoks (1985–1987)
Estão cansados de Ewoks? Então tomem mais! Uma série em animação foi produzida no ano seguinte, dando continuidade às aventuras dos ursinhos da floresta do universo de Star Wars, e quem disse que eles não eram populares?
Droids (1985–1986)
Outros personagens carismáticos deste universo que ganharam um desenho próprio foram os droids C3PO e R2D2, a dupla querida da trilogia original. Suas aventuras aqui, no entanto, não incluíam nenhum dos personagens tradicionais. Anthony Daniels, intérprete de C3PO nos filmes, dublou sua contraparte animada.
Star Wars Holiday Special (1978)
Vergonha alheia, teu nome é Holiday Special. Ainda surfando na gigantesca onda do sucesso de Uma Nova Esperança, Lucas lançou no ano seguinte este especial de Natal numa galáxia muito muito distante. Uma dica: apenas procurem esta preciosidade na internet. Vocês não irão se arrepender.