quinta-feira , 26 dezembro , 2024

Ranking das Temporadas de ‘Lost’ – Da Pior à Melhor

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Tornando-se uma das maiores e melhores séries de todos os tempos, Lost continua a agradar seus fãs por uma narrativa competente (incluindo seu controverso finale) e a conquistar a nova geração.

Por isso – e continuando nosso especial sobre os dez anos de seu último episódio -, fizemos o ranking definitivo de todas as temporadas do show.



Confira abaixo e veja se você concorda:

6. 2ª TEMPORADA (2005 – 2006)

Apesar dos bons momentos – incluindo a apresentação de Desmond (Henry Ian Cusick), um dos personagens mais adorados de todo o panteão sci-fi -, a 2ª temporada oscila entre reviravoltas instigantes e momentos de puro recuo que deixam os episódios ainda mais longos do que parecem. De um lado, temos a apresentação dos “fundistas” (passageiros que estavam do outro lado do avião) e de personagens memoráveis, como Ana Lucia (Michelle Rodriguez). De outro, temos uma praticidade que, apesar de funcionar, é formulaica demais para o que show havia nos mostrado no ano predecessor.

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5. 6ª TEMPORADA (2010)

A temporada mais controversa da série não poderia deixar de ser a última. Dividindo os fãs e a crítica especializada, o ano de conclusão de Lost pareceu um tanto cru e apressado em comparação à gestação impecável das primeiras iterações. Fornecendo uma resolução ambígua para cada um dos personagens – que se reencontram numa espécie de limbo (ou de dimensão paralela, nós nunca saberemos com certeza) para seguir em frente depois de anos mergulhados em problemáticos obstáculos e monstros de fumaça, o ano final gerou as mais diversas teorias e, no final das contas, é palpável o suficiente.

4. 4ª TEMPORADA (2008)

Com a ajuda de Drew GoddardBrian K. Vaughn, o espectro narrativo da 4ª temporada ganhou um nível surpreendentemente infalível – principalmente ao introduzir o “povo do cargueiro” – trazendo um número considerável de novos personagens para o show. Novamente, o teor de mistério e suspense falou mais alto, além de ter divergido das explicações em flashback das figuras já apresentadas, optando, em vez disso, por um flash-forward girando em torno de John Locke (Terry O’Quinn) e sua tentativa de levar os Seis da Oceanic de volta para a abominável ilha.

3. 5ª TEMPORADA (2009)

Aumentando ainda mais o nível da produção, a 5ª temporada de Lost divide-se em duas linhas cronológicas. Seguindo os eventos da iteração predecessora, a primeira delas é focada nos sobreviventes deixados para trás na ilha – e que, devido ao pulso eletromagnético escondido no centro do lugar, ficam oscilando no tempo. A segunda destina-se aos membros do grupo que conseguiram fugir de lá e que, agora, são chamados de volta para a ilha por Locke. Quando Locke morre, eles decidem retornar e, através dessa viagem errática, alguns aparecem na ilha em 1977, enquanto os outros aterrissam no tempo presente. Apesar de exalar uma profusão complexa, o quinto ano é recheado das mais incríveis análises de ficção científica que um fã do gênero poderia pedir.

2. 3ª TEMPORADA (2006 – 2007)

Considerada por muitos como uma temporada bastante subestimada, acreditamos que este lugar seja digno para o 3º ano. O grande propósito da iteração em questão é explorar a cativante e explosiva mitologia da série, mantendo o nível de angústia e de tensão das outras investidas. O grande vilão insurge na forma de Benjamin Linus (Michael Emerson), que nos conquistou ao nos fazer odiá-lo do começo ao fim. Aqui, os elementos de viagem no tempo também começam a aparecer, respaldando nossas hipóteses de que os sobreviventes do desastre aéreo não estavam ali por qualquer motivo. Mais do que isso, a temporada tem o melhor season finale de todos, trazendo a morte de um querido personagem e utilizando técnicas próprias da linguagem cinematográfica.

1. 1ª TEMPORADA (2004 – 2005)

O início do fim.

Facilmente uma das melhores temporadas da história da televisão, Lost já surgiu com grande promessa para os aficionados por séries. Entretanto, nada poderia nos preparar para os belíssimos, cativantes e irretocáveis 25 episódios que a primeira iteração entregou ao público, revolucionando as delineações narrativas de forma a integrar o seleto grupo de obras que atingiram o mesmo feito.

Logo de cara, o show já começa com o desastre aéreo do voo Oceanic Airlines 815. Pouco depois, descobrimos que os sobreviventes da tragédia foram parar em uma remota ilha sem nome e sem quaisquer sinais de habitação, tendo que encontrar um modo de permanecerem vivos – em meio a mentiras, reviravoltas e uma estranha criatura que habita a densa floresta – até serem reencontrados. Como fica provado com o passar do tempo, ninguém virá resgatá-los.

Além de resgatar o não tão popular uso de flashbacks, o início de Lost é um pontapé mais sólido para a multiplicidade narrativa que há tempos não vinha sido utilizado, brincando com os estagnados conceitos do classicismo cronológico e remodelando até mesmo a construção de personagens.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Tornando-se uma das maiores e melhores séries de todos os tempos, Lost continua a agradar seus fãs por uma narrativa competente (incluindo seu controverso finale) e a conquistar a nova geração.

Por isso – e continuando nosso especial sobre os dez anos de seu último episódio -, fizemos o ranking definitivo de todas as temporadas do show.

Confira abaixo e veja se você concorda:

6. 2ª TEMPORADA (2005 – 2006)

Apesar dos bons momentos – incluindo a apresentação de Desmond (Henry Ian Cusick), um dos personagens mais adorados de todo o panteão sci-fi -, a 2ª temporada oscila entre reviravoltas instigantes e momentos de puro recuo que deixam os episódios ainda mais longos do que parecem. De um lado, temos a apresentação dos “fundistas” (passageiros que estavam do outro lado do avião) e de personagens memoráveis, como Ana Lucia (Michelle Rodriguez). De outro, temos uma praticidade que, apesar de funcionar, é formulaica demais para o que show havia nos mostrado no ano predecessor.

5. 6ª TEMPORADA (2010)

A temporada mais controversa da série não poderia deixar de ser a última. Dividindo os fãs e a crítica especializada, o ano de conclusão de Lost pareceu um tanto cru e apressado em comparação à gestação impecável das primeiras iterações. Fornecendo uma resolução ambígua para cada um dos personagens – que se reencontram numa espécie de limbo (ou de dimensão paralela, nós nunca saberemos com certeza) para seguir em frente depois de anos mergulhados em problemáticos obstáculos e monstros de fumaça, o ano final gerou as mais diversas teorias e, no final das contas, é palpável o suficiente.

4. 4ª TEMPORADA (2008)

Com a ajuda de Drew GoddardBrian K. Vaughn, o espectro narrativo da 4ª temporada ganhou um nível surpreendentemente infalível – principalmente ao introduzir o “povo do cargueiro” – trazendo um número considerável de novos personagens para o show. Novamente, o teor de mistério e suspense falou mais alto, além de ter divergido das explicações em flashback das figuras já apresentadas, optando, em vez disso, por um flash-forward girando em torno de John Locke (Terry O’Quinn) e sua tentativa de levar os Seis da Oceanic de volta para a abominável ilha.

3. 5ª TEMPORADA (2009)

Aumentando ainda mais o nível da produção, a 5ª temporada de Lost divide-se em duas linhas cronológicas. Seguindo os eventos da iteração predecessora, a primeira delas é focada nos sobreviventes deixados para trás na ilha – e que, devido ao pulso eletromagnético escondido no centro do lugar, ficam oscilando no tempo. A segunda destina-se aos membros do grupo que conseguiram fugir de lá e que, agora, são chamados de volta para a ilha por Locke. Quando Locke morre, eles decidem retornar e, através dessa viagem errática, alguns aparecem na ilha em 1977, enquanto os outros aterrissam no tempo presente. Apesar de exalar uma profusão complexa, o quinto ano é recheado das mais incríveis análises de ficção científica que um fã do gênero poderia pedir.

2. 3ª TEMPORADA (2006 – 2007)

Considerada por muitos como uma temporada bastante subestimada, acreditamos que este lugar seja digno para o 3º ano. O grande propósito da iteração em questão é explorar a cativante e explosiva mitologia da série, mantendo o nível de angústia e de tensão das outras investidas. O grande vilão insurge na forma de Benjamin Linus (Michael Emerson), que nos conquistou ao nos fazer odiá-lo do começo ao fim. Aqui, os elementos de viagem no tempo também começam a aparecer, respaldando nossas hipóteses de que os sobreviventes do desastre aéreo não estavam ali por qualquer motivo. Mais do que isso, a temporada tem o melhor season finale de todos, trazendo a morte de um querido personagem e utilizando técnicas próprias da linguagem cinematográfica.

1. 1ª TEMPORADA (2004 – 2005)

O início do fim.

Facilmente uma das melhores temporadas da história da televisão, Lost já surgiu com grande promessa para os aficionados por séries. Entretanto, nada poderia nos preparar para os belíssimos, cativantes e irretocáveis 25 episódios que a primeira iteração entregou ao público, revolucionando as delineações narrativas de forma a integrar o seleto grupo de obras que atingiram o mesmo feito.

Logo de cara, o show já começa com o desastre aéreo do voo Oceanic Airlines 815. Pouco depois, descobrimos que os sobreviventes da tragédia foram parar em uma remota ilha sem nome e sem quaisquer sinais de habitação, tendo que encontrar um modo de permanecerem vivos – em meio a mentiras, reviravoltas e uma estranha criatura que habita a densa floresta – até serem reencontrados. Como fica provado com o passar do tempo, ninguém virá resgatá-los.

Além de resgatar o não tão popular uso de flashbacks, o início de Lost é um pontapé mais sólido para a multiplicidade narrativa que há tempos não vinha sido utilizado, brincando com os estagnados conceitos do classicismo cronológico e remodelando até mesmo a construção de personagens.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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