quinta-feira , 26 dezembro , 2024

Ranking | Os melhores e PIORES filmes do ‘AranhaVerso’ da Sony, incluindo ‘Madame Teia’

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Faz seis anos que a Sony resolveu explorar ao máximo uma franquia de muito potencial comercial nos cinemas: o Homem-Aranha. Após resolver a questão da renovação dos direitos do personagem, o estúdio costurou uma parceria com a Disney para que Peter Parker e seu Homem-Aranha pudesse fazer parte do Universo Cinematográfico Marvel. Porém, nesse acordo, ficou combinado que a Sony, dona da franquia, poderia explorar o universo do Teioso, mas sem utilizar efetivamente o Peter, que seria protagonista nos filmes do MCU. O acordo era vantajoso, porque os lucros das aventuras do personagem vivido por Tom Holland iam 95% para o estúdio, enquanto os outros 5% iam para a Disney.



Ao mesmo tempo, a Sony aproveitava a popularidade do personagem para criar um universo todo ao redor de seus vilões sem citar diretamente o herói. Dessa forma, ela surfa na popularidade do MCU para impulsionar esse universo, por mais questionáveis que sejam essas aventuras. Porém, eles descobriram uma mina de ouro, porque os projetos começaram a dar lucro. Paralelamente, a saga animada de Miles Morales conquistou prêmios e o público. Ou seja, é um baita acordo para ambas as empresas, mesmo que tenha passado por alguns reajustes pesados em 2019.

Neste texto, o CinePOP vai rankear os filmes desse ‘Aranhaverso’ da Sony iniciado em 2018, sem incluir os longas estrelados por Tom Holland, Andrew Garfield e Tobey Maguire. Como esse universo tem mais filmes ruins que bons, vamos abordar o ranking do MELHOR para o PIOR. Confira!

1- Homem-Aranha no Aranhaverso (2018)

Assista também:
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Obra-prima das animações, Homem-Aranha no Aranhaverso chegou arrebatador. A história de Miles Morales, um jovem de família latina que vive no Brooklyn, conquistou milhões de fãs pelo mundo ao contar sua jornada de aceitação e compreensão de que grandes poderes trazem grandes responsabilidades. Na trama, o menino vivia sua rotina comum de pressões escolares e amizade com seu tio, um grande incentivador de sua arte, quando acabou sendo picado por uma aranha do multiverso. Descobrindo novos poderes, ele acaba encontrando o Homem-Aranha em um duelo com o Duende Verde. Só que essa batalha acaba sendo fatal para Peter Parker, que morre e não consegue impedir o colapso no Multiverso. Assim, Homens-Aranhas de diferentes realidades começam a aparecer na linha de tempo de Miles, que vai tentar ajudá-los a voltar para casa, enquanto eles o ajudam a entender o que é ser um Homem-Aranha.

Onde assistir: Amazon Prime Video e Disney+.

2- Homem-Aranha: Através do Aranhaverso (2023)

Na sequência do sucesso animado, Miles Morales é agora um adolescente entrando na fase do ‘jovem-adulto’. Depois de ajudar seus amigos a voltarem para casa, o menino seguiu sua vida como herói e filho. Vivendo seus dias como um agora celebrado Homem-Aranha, Miles morre de saudade da Gwen Stacy que conheceu na aventura anterior. Então, ela aparece misteriosamente em uma nova missão e acaba trazendo o garoto para uma realidade entre realidades, onde todos os Homens-Aranhas do Multiverso se reúnem. Liderado pelo misterioso Homem-Aranha 2099, esse lugar está repleto de segredos e não demora para que em vez de ajudar Miles a derrotar o Mancha, as outras versões do Cabeça de Teia passem a perseguir o garoto para impedir que ele faça uma coisa que supostamente colocará em risco todo o futuro do Aranhaverso.

Onde assistir: HBO Max.

3- Venom (2018)

Dentre os projetos de live action lançados pelo Aranhaverso da Sony, Venom é o melhorzinho. Primeiro filme a ser lançado desse universo de ‘vilões’, o longa teve uma jornada de opostos no cinema. Ao mesmo tempo que foi massacrado pela crítica internacional, ele fez uma bilheteria espetacular de mais de US$ 856 milhões. Por mais que tenha ficado marcado por esses extremos opostos, essa aventura não é nem um desastre catastrófica e muito menos um filme excelente. A trama do jornalista Eddie Brock (Tom Hardy), que investiga uma empresa de biotecnologia e acaba sendo infectado por um parasita alienígena é boba, mas divertida. O processo de transformação de Eddie em anti-herói funcionou em tela e a interação dele com o Venom garantiu algumas boas risadas. É divertido, mas nem um pouco memorável.

Onde assistir: Amazon Prime Video e Telecine.

4- Venom: Tempo de Carnificina (2021)

A partir daqui, a lista vai entrar em uma espiral fedegosa de falta de qualidade. A sequência do sucesso de bilheteria de 2018 prometia um pouco mais de inovação. Afinal, contrataram uma lenda do cinema para dirigir o projeto: Andy Serkis. Considerado o Mestre da Captura de Movimento, Serkis ficou imortalizado como o Smeagle de O Senhor dos Anéis e praticamente todas as criaturas de CGI que fora bem feitas nos anos seguintes. Além dele, o brilhante Woody Harrelson foi chamado para dar vida ao antagonista. Nos quadrinhos, Cletus Kasady é um dos maiores psicopatas do Universo Marvel e seu Carnificina é um dos vilões mais brutais. Porém, nem mesmo essas grandes adições foram o bastante para salvar essa bomba. Conduzida como uma história de amor entre Venom e Eddie, o longa mostra o jornalista indo entrevistar o psicopata antes de sua execução. Só que um fragmento do Venom se desprende e se une ao assassino, criando o Carnificina. Agora, o Eddie e o Simbionte vão precisar se entender se quiserem deter essa ameaça. No entanto, é tudo tão ruim e desinteressante que pouco importa quem vence ou perde, a maior vitória é conseguir terminar de assistir essa ‘beleza’.

Onde assistir: Amazon Prime Video.

5- Madame Teia (2024)

Sabe aqueles filmes muito aguardados e que todo mundo quer assistir? Esse nunca foi o caso de Madame Teia. Inspirado em uma personagem de pouquíssimo apelo junto ao público, o longa reuniu todas as coadjuvantes-aranha para contar uma história que sai de nada para lugar nenhum, enquanto traz um Homem-Aranha genérico como vilão. Recheado dos piores diálogos possíveis, cenas de CGI terríveis e uma série de momentos frustrantes, parece que todos os envolvidos no filme trabalharam de sacanagem. Para piorar as coisas, tentaram transformar essa bomba em um tipo de prequel da franquia Homem-Aranha. Na verdade, tem se mostrado muito mais interessante ver as entrevistas do elenco completamente constrangido com o filme do que assistir o longa em si. Havia uma expectativa de parte do público de que Madame Teia fosse tão ruim que conseguisse ‘dar a volta’ e encontrasse alguma qualidade no caminho. Porém, é só muito ruim mesmo.

Onde assistir: Nos cinemas de todo o Brasil.

6- Morbius (2022)

Por pior que seja Madame Teia, nada que seja lançado nesse mundo dos super-heróis parece ser capaz de superar o crime cometido contra o bom gosto em Morbius. Estrelado pelo rei dos filmes ruins de heróis, Jared Leto, o filme conta a história de um cientista deficiente que apela para um tratamento místico com morcegos na América do Sul e acaba virando um vampiro que precisa de sangue para sobreviver. Nesse processo, ele acaba criando um rival com as mesmas habilidades e vai tentar impedi-lo de matar os outros. O pior disso tudo é que o longa foi adiado incontáveis vezes. E quando todos achávamos que seríamos salvos dessa bomba, os executivos insistiram e expuseram o público a essa atrocidade momentos depois do controle da pandemia. Agora pense no risco que é você lançar esse filme numa época em que levar o público aos cinemas era um desafio enorme. Eles puseram em xeque o futuro da recuperação dos cinemas do mundo ao lançarem um dos piores filmes já feitos. Quem ia querer se arriscar a sair de casa em uma pandemia para pagar caro num ingresso e assistir uma porcaria dessas? Tudo nele é ruim. As atuações são horrendas, a história é um remendo e a direção claramente só trabalhou para pagar as contas. Também embarcado naquela ideia do público achar tão ruim que vire bom, Morbius escavou tão fundo que chegou ao esgoto e ficou por lá mesmo. Uma temeridade.

Onde assistir: Amazon Prime Video.

 

Em meio a essa fadiga dos super-heróis e de um universo com mais produções ruins do que boas, a Sony programou mais dois capítulos para 2024: Kraven e Venom 3. Ansiosos?

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Faz seis anos que a Sony resolveu explorar ao máximo uma franquia de muito potencial comercial nos cinemas: o Homem-Aranha. Após resolver a questão da renovação dos direitos do personagem, o estúdio costurou uma parceria com a Disney para que Peter Parker e seu Homem-Aranha pudesse fazer parte do Universo Cinematográfico Marvel. Porém, nesse acordo, ficou combinado que a Sony, dona da franquia, poderia explorar o universo do Teioso, mas sem utilizar efetivamente o Peter, que seria protagonista nos filmes do MCU. O acordo era vantajoso, porque os lucros das aventuras do personagem vivido por Tom Holland iam 95% para o estúdio, enquanto os outros 5% iam para a Disney.

Ao mesmo tempo, a Sony aproveitava a popularidade do personagem para criar um universo todo ao redor de seus vilões sem citar diretamente o herói. Dessa forma, ela surfa na popularidade do MCU para impulsionar esse universo, por mais questionáveis que sejam essas aventuras. Porém, eles descobriram uma mina de ouro, porque os projetos começaram a dar lucro. Paralelamente, a saga animada de Miles Morales conquistou prêmios e o público. Ou seja, é um baita acordo para ambas as empresas, mesmo que tenha passado por alguns reajustes pesados em 2019.

Neste texto, o CinePOP vai rankear os filmes desse ‘Aranhaverso’ da Sony iniciado em 2018, sem incluir os longas estrelados por Tom Holland, Andrew Garfield e Tobey Maguire. Como esse universo tem mais filmes ruins que bons, vamos abordar o ranking do MELHOR para o PIOR. Confira!

1- Homem-Aranha no Aranhaverso (2018)

Obra-prima das animações, Homem-Aranha no Aranhaverso chegou arrebatador. A história de Miles Morales, um jovem de família latina que vive no Brooklyn, conquistou milhões de fãs pelo mundo ao contar sua jornada de aceitação e compreensão de que grandes poderes trazem grandes responsabilidades. Na trama, o menino vivia sua rotina comum de pressões escolares e amizade com seu tio, um grande incentivador de sua arte, quando acabou sendo picado por uma aranha do multiverso. Descobrindo novos poderes, ele acaba encontrando o Homem-Aranha em um duelo com o Duende Verde. Só que essa batalha acaba sendo fatal para Peter Parker, que morre e não consegue impedir o colapso no Multiverso. Assim, Homens-Aranhas de diferentes realidades começam a aparecer na linha de tempo de Miles, que vai tentar ajudá-los a voltar para casa, enquanto eles o ajudam a entender o que é ser um Homem-Aranha.

Onde assistir: Amazon Prime Video e Disney+.

2- Homem-Aranha: Através do Aranhaverso (2023)

Na sequência do sucesso animado, Miles Morales é agora um adolescente entrando na fase do ‘jovem-adulto’. Depois de ajudar seus amigos a voltarem para casa, o menino seguiu sua vida como herói e filho. Vivendo seus dias como um agora celebrado Homem-Aranha, Miles morre de saudade da Gwen Stacy que conheceu na aventura anterior. Então, ela aparece misteriosamente em uma nova missão e acaba trazendo o garoto para uma realidade entre realidades, onde todos os Homens-Aranhas do Multiverso se reúnem. Liderado pelo misterioso Homem-Aranha 2099, esse lugar está repleto de segredos e não demora para que em vez de ajudar Miles a derrotar o Mancha, as outras versões do Cabeça de Teia passem a perseguir o garoto para impedir que ele faça uma coisa que supostamente colocará em risco todo o futuro do Aranhaverso.

Onde assistir: HBO Max.

3- Venom (2018)

Dentre os projetos de live action lançados pelo Aranhaverso da Sony, Venom é o melhorzinho. Primeiro filme a ser lançado desse universo de ‘vilões’, o longa teve uma jornada de opostos no cinema. Ao mesmo tempo que foi massacrado pela crítica internacional, ele fez uma bilheteria espetacular de mais de US$ 856 milhões. Por mais que tenha ficado marcado por esses extremos opostos, essa aventura não é nem um desastre catastrófica e muito menos um filme excelente. A trama do jornalista Eddie Brock (Tom Hardy), que investiga uma empresa de biotecnologia e acaba sendo infectado por um parasita alienígena é boba, mas divertida. O processo de transformação de Eddie em anti-herói funcionou em tela e a interação dele com o Venom garantiu algumas boas risadas. É divertido, mas nem um pouco memorável.

Onde assistir: Amazon Prime Video e Telecine.

4- Venom: Tempo de Carnificina (2021)

A partir daqui, a lista vai entrar em uma espiral fedegosa de falta de qualidade. A sequência do sucesso de bilheteria de 2018 prometia um pouco mais de inovação. Afinal, contrataram uma lenda do cinema para dirigir o projeto: Andy Serkis. Considerado o Mestre da Captura de Movimento, Serkis ficou imortalizado como o Smeagle de O Senhor dos Anéis e praticamente todas as criaturas de CGI que fora bem feitas nos anos seguintes. Além dele, o brilhante Woody Harrelson foi chamado para dar vida ao antagonista. Nos quadrinhos, Cletus Kasady é um dos maiores psicopatas do Universo Marvel e seu Carnificina é um dos vilões mais brutais. Porém, nem mesmo essas grandes adições foram o bastante para salvar essa bomba. Conduzida como uma história de amor entre Venom e Eddie, o longa mostra o jornalista indo entrevistar o psicopata antes de sua execução. Só que um fragmento do Venom se desprende e se une ao assassino, criando o Carnificina. Agora, o Eddie e o Simbionte vão precisar se entender se quiserem deter essa ameaça. No entanto, é tudo tão ruim e desinteressante que pouco importa quem vence ou perde, a maior vitória é conseguir terminar de assistir essa ‘beleza’.

Onde assistir: Amazon Prime Video.

5- Madame Teia (2024)

Sabe aqueles filmes muito aguardados e que todo mundo quer assistir? Esse nunca foi o caso de Madame Teia. Inspirado em uma personagem de pouquíssimo apelo junto ao público, o longa reuniu todas as coadjuvantes-aranha para contar uma história que sai de nada para lugar nenhum, enquanto traz um Homem-Aranha genérico como vilão. Recheado dos piores diálogos possíveis, cenas de CGI terríveis e uma série de momentos frustrantes, parece que todos os envolvidos no filme trabalharam de sacanagem. Para piorar as coisas, tentaram transformar essa bomba em um tipo de prequel da franquia Homem-Aranha. Na verdade, tem se mostrado muito mais interessante ver as entrevistas do elenco completamente constrangido com o filme do que assistir o longa em si. Havia uma expectativa de parte do público de que Madame Teia fosse tão ruim que conseguisse ‘dar a volta’ e encontrasse alguma qualidade no caminho. Porém, é só muito ruim mesmo.

Onde assistir: Nos cinemas de todo o Brasil.

6- Morbius (2022)

Por pior que seja Madame Teia, nada que seja lançado nesse mundo dos super-heróis parece ser capaz de superar o crime cometido contra o bom gosto em Morbius. Estrelado pelo rei dos filmes ruins de heróis, Jared Leto, o filme conta a história de um cientista deficiente que apela para um tratamento místico com morcegos na América do Sul e acaba virando um vampiro que precisa de sangue para sobreviver. Nesse processo, ele acaba criando um rival com as mesmas habilidades e vai tentar impedi-lo de matar os outros. O pior disso tudo é que o longa foi adiado incontáveis vezes. E quando todos achávamos que seríamos salvos dessa bomba, os executivos insistiram e expuseram o público a essa atrocidade momentos depois do controle da pandemia. Agora pense no risco que é você lançar esse filme numa época em que levar o público aos cinemas era um desafio enorme. Eles puseram em xeque o futuro da recuperação dos cinemas do mundo ao lançarem um dos piores filmes já feitos. Quem ia querer se arriscar a sair de casa em uma pandemia para pagar caro num ingresso e assistir uma porcaria dessas? Tudo nele é ruim. As atuações são horrendas, a história é um remendo e a direção claramente só trabalhou para pagar as contas. Também embarcado naquela ideia do público achar tão ruim que vire bom, Morbius escavou tão fundo que chegou ao esgoto e ficou por lá mesmo. Uma temeridade.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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