domingo , 22 dezembro , 2024

Rede de cinemas dos EUA pretende aumentar o preço dos ingressos para evitar a falência

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De acordo com o Screen Rant, o CEO da rede de cinemas norte-americana AMC Theatres, Adam Aron, indicou que a empresa pode aumentar o preço dos ingressos após a reabertura de suas salas.

Aron disse que a decisão é uma forma de tentar evitar a falência e recuperar os lucros da companhia, que interrompeu suas atividades desde março por conta da pandemia do Coronavírus.



Até o momento, o prejuízo da AMC ultrapassou a marca dos US$ 500 milhões, mas os executivos conseguiram renegociar as dívidas a tempo de evitar um encerramento definitivo.

Por fim, Aron também justificou o aumento dos preços para continuar investindo em materiais de higiene e medidas de segurança para impedir a propagação do vírus entre os clientes e funcionários.

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“Estamos fazendo todo o possível para evitar a falência e entregar um serviço de qualidade para nossos clientes quando voltarmos à ativa. Investimos em diversos recursos para nos adequarmos às medidas de segurança e essas ações são muito caras. Por isso, estamos cogitando repassar parte dos custos no preço final dos ingressos. Dessa forma, os clientes vão contribuir com a manutenção das novas instalações em troca de espaços seguros e 100% higienizados.”, disse ele.

Apesar das expectativas de reabertura, o CEO conversou com a Variety e disse que apoia a Disney sobre o lançamento de ‘Mulan‘ através do streaming.

“Assim como a AMC e diversas redes de cinema estão passando por momentos ruins, a Disney também está. Precisamos entender a situação porque eles precisam monetizar seu produto cinematográfico para que continuem produzindo novos filmes. Quando tudo isso passar, ficaremos felizes em exibir as produções do estúdio novamente.”

Ele também disse que a AMC está aberta a lançar o filme junto com a estreia na Disney+.

“Acho que não podemos descartar um lançamento simultâneo entre cinema e streaming. Fizemos um acordo parecido com a Universal e vamos exibir os filmes do estúdio durante 17 antes do lançamento nas plataformas digitais.”

Em relação a ‘Mulan’, a adaptação orçada em US$ 200 milhões será lançada na Disney+ no dia 04 de setembro. Como o lançamento é premium, os assinantes terão que pagar mais US$ 29.99 para assistir ao filme.

O estúdio ainda planeja manter o lançamento nos cinemas internacionais. A Disney está discutindo lançar a produção nos cinemas chineses antes mesmo de ‘Tenet‘, que estreia no próximo mês por lá.

Vale lembrar que a China já reabriu seus cinemas há cerca de 15 dias, em regiões com baixo risco de contágio por coronavírus. Mais de 50% dos estabelecimentos estão em funcionamento com 30% da capacidade para atender as exigências sanitárias.

No Brasil, a Disney ainda não se decidiu quanto ao destino do live-action. Se os cinemas nacionais abrirem antes do lançamento do Disney+, que tem estreia prevista por aqui apenas em Novembro, o estúdio provavelmente decidirá lançar a produção nas telonas.

Como a previsão de abertura dos cinemas nacionais é em setembro, seguindo as diretrizes da OMS, existe uma grande possibilidade da produção ser lançada nos cinemas antes de chegar ao streaming da Disney.

“Nos últimos meses, ficou claro que nada pode ser definido com solidez quando se trata de lançamento de filmes durante uma crise sanitária global, e hoje isso significa pausar nossos planos de lançamento de ‘Mulan’, conforme descobrimos a melhor maneira de levar essa produção para o mundo inteiro”diz a declaração.

Sobre o remake

Em uma recente entrevista para o Digital Spy, a diretora Nikki Caro revelou alguns detalhes sobre o aguardado longa-metragem e explicou a decisão de tirar as sequências musicais de sua versão, dizendo que “ninguém canta na guerra”!

“Eu pensei nessa adaptação do ponto de vista mais realista, e quem é que canta no meio da guerra? Os personagens estão em guerra, entre espadas e flechas…”, disse ela. “Não sou contra a animação, não é isso, mas são aspectos diferentes. As músicas são brilhantes e vamos honrá-las de uma maneira muito significativa. Mas eu me concentrei no drama de uma menina que está enfrentando uma guerra como um soldado.”

Por falar em realismo, Caro aproveitou par esclarecer porque não incluiu o dragão Mushu na adaptação.

“Mushu faz sentido na animação… Mas nesta versão há um representante da criatura, meio que uma representação espiritual dos ancestrais de Mulan, o que reforça o relacionamento dela com o pai. Foi assim que representamos a ideia de Mushu no live action.”

A versão live-action é dirigida por Niki Caro, e é estrelada pela chinesa Liu Yifei, também conhecida como Crystal Liu, uma das atrizes mais populares desta geração no país.

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Aron disse que a decisão é uma forma de tentar evitar a falência e recuperar os lucros da companhia, que interrompeu suas atividades desde março por conta da pandemia do Coronavírus.

Até o momento, o prejuízo da AMC ultrapassou a marca dos US$ 500 milhões, mas os executivos conseguiram renegociar as dívidas a tempo de evitar um encerramento definitivo.

Por fim, Aron também justificou o aumento dos preços para continuar investindo em materiais de higiene e medidas de segurança para impedir a propagação do vírus entre os clientes e funcionários.

“Estamos fazendo todo o possível para evitar a falência e entregar um serviço de qualidade para nossos clientes quando voltarmos à ativa. Investimos em diversos recursos para nos adequarmos às medidas de segurança e essas ações são muito caras. Por isso, estamos cogitando repassar parte dos custos no preço final dos ingressos. Dessa forma, os clientes vão contribuir com a manutenção das novas instalações em troca de espaços seguros e 100% higienizados.”, disse ele.

Apesar das expectativas de reabertura, o CEO conversou com a Variety e disse que apoia a Disney sobre o lançamento de ‘Mulan‘ através do streaming.

“Assim como a AMC e diversas redes de cinema estão passando por momentos ruins, a Disney também está. Precisamos entender a situação porque eles precisam monetizar seu produto cinematográfico para que continuem produzindo novos filmes. Quando tudo isso passar, ficaremos felizes em exibir as produções do estúdio novamente.”

Ele também disse que a AMC está aberta a lançar o filme junto com a estreia na Disney+.

“Acho que não podemos descartar um lançamento simultâneo entre cinema e streaming. Fizemos um acordo parecido com a Universal e vamos exibir os filmes do estúdio durante 17 antes do lançamento nas plataformas digitais.”

Em relação a ‘Mulan’, a adaptação orçada em US$ 200 milhões será lançada na Disney+ no dia 04 de setembro. Como o lançamento é premium, os assinantes terão que pagar mais US$ 29.99 para assistir ao filme.

O estúdio ainda planeja manter o lançamento nos cinemas internacionais. A Disney está discutindo lançar a produção nos cinemas chineses antes mesmo de ‘Tenet‘, que estreia no próximo mês por lá.

Vale lembrar que a China já reabriu seus cinemas há cerca de 15 dias, em regiões com baixo risco de contágio por coronavírus. Mais de 50% dos estabelecimentos estão em funcionamento com 30% da capacidade para atender as exigências sanitárias.

No Brasil, a Disney ainda não se decidiu quanto ao destino do live-action. Se os cinemas nacionais abrirem antes do lançamento do Disney+, que tem estreia prevista por aqui apenas em Novembro, o estúdio provavelmente decidirá lançar a produção nas telonas.

Como a previsão de abertura dos cinemas nacionais é em setembro, seguindo as diretrizes da OMS, existe uma grande possibilidade da produção ser lançada nos cinemas antes de chegar ao streaming da Disney.

“Nos últimos meses, ficou claro que nada pode ser definido com solidez quando se trata de lançamento de filmes durante uma crise sanitária global, e hoje isso significa pausar nossos planos de lançamento de ‘Mulan’, conforme descobrimos a melhor maneira de levar essa produção para o mundo inteiro”diz a declaração.

Sobre o remake

Em uma recente entrevista para o Digital Spy, a diretora Nikki Caro revelou alguns detalhes sobre o aguardado longa-metragem e explicou a decisão de tirar as sequências musicais de sua versão, dizendo que “ninguém canta na guerra”!

“Eu pensei nessa adaptação do ponto de vista mais realista, e quem é que canta no meio da guerra? Os personagens estão em guerra, entre espadas e flechas…”, disse ela. “Não sou contra a animação, não é isso, mas são aspectos diferentes. As músicas são brilhantes e vamos honrá-las de uma maneira muito significativa. Mas eu me concentrei no drama de uma menina que está enfrentando uma guerra como um soldado.”

Por falar em realismo, Caro aproveitou par esclarecer porque não incluiu o dragão Mushu na adaptação.

“Mushu faz sentido na animação… Mas nesta versão há um representante da criatura, meio que uma representação espiritual dos ancestrais de Mulan, o que reforça o relacionamento dela com o pai. Foi assim que representamos a ideia de Mushu no live action.”

A versão live-action é dirigida por Niki Caro, e é estrelada pela chinesa Liu Yifei, também conhecida como Crystal Liu, uma das atrizes mais populares desta geração no país.

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