O ator Robert Pattinson revelou, em entrevista à Vanity Fair, que quase se convenceu de que o cinema estava morrendo e, por isso, cogitou a ideia de talvez parar de atuar.
“É estranho, porque nos últimos anos a indústria do cinema, começando com a COVID e depois com as greves, estava sendo constantemente acusada de estar morrendo. E de forma bastante convincente”, disse Pattinson. “Eu estava quase parando. Na verdade, começou a ficar um pouco preocupante”.
Ele continuou: “Então, olhando para os últimos meses, há uma enxurrada de filmes muito ambiciosos. Eu sinto que o que será indicado ao Oscar este ano vai ser realmente interessante, e parece que de repente surgiu uma nova geração de diretores que está empolgando o público também”.
Pattinson ainda comentou sobre o estado dos roteiros: “Você pode perceber, até pelos roteiros. Quero dizer, por dois anos, todo ator estava dizendo: ‘O que está acontecendo? Nada está legal.’ Não estou dizendo que tudo o que foi lançado não foi bom, mas, na verdade, estava muito voltado para os estúdios. Eu não sei bem o que estava acontecendo, o que foi esse tal retorno, mas agora há papéis realmente interessantes em todos os lugares”.
Lembrando que o próximo longa do ator é ‘Mickey 17’.
O novo longa do diretor de ‘Parasita’ será exibido no Festival de Berlim, que ocorrerá entre os dias 13 e 23 de fevereiro.
No país, o lançamento do longa está marcado para o dia 28 de fevereiro, uma semana antes do lançamento global. Agora, segundo a Variety, existe a possibilidade de uma estreia do filme na Coreia do Sul antes de sua exibição no Festival de Berlim.
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Na trama, Mickey (Robert Pattinson) faz parte de um programa espacial de colonização e sempre é enviado para missões perigosas, quase suicidas. Se morrer, ele é clonado e boa parte de suas memórias são recuperadas. Mas, após seis mortes, ele começa a entender o porquê de seu cargo nunca ter sido ocupado antes.
O elenco também conta com Steven Yeun, Mark Ruffalo e Toni Collette.