domingo , 22 dezembro , 2024

Rua do Medo 2: 1978 | Elegemos as 10 Sequências mais Famosas de Terror Slasher

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O gênero slasher geralmente é constituído por filmes de terror nos quais um assassino mascarado persegue e mata os personagens com objetos cortantes. Existe um debate sobre qual filme teria feito nascer o subgênero, mas é indiscutível que o mais famoso e que o cimentou foi Halloween – A Noite do Terror (1978), de John Carpenter. É claro também que ao longo dos anos, o subgênero foi ganhando vertentes e assim todo tipo de criatura se tornou “o assassino”, desde monstros com asas, assombrações e bonecos possuídos.

Agora, a Netflix criou sua própria franquia de terror slasher, que está fazendo o maior sucesso. Rua do Medo – Parte 1: 1994‘ chegou ao streaming e surpreendeu os assinantes da plataforma por conta da violência e das mortes sangrentas causadas por assassinos manipulados por uma bruxa.



A sequência, Rua do Medo: 1978’, estreia em 9 de Julho e faz uma homenagem  a ‘Sexta-Feira 13‘.

Pensando nisso, o CinePOP resolveu criar uma lista com as 10 continuações de filmes de terror Slasher mais famosas do cinema. Vem conhecer.

Assista também:
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Halloween II – O Pesadelo Continua (1981)

Como dito, Halloween, a obra-prima do gênero de John Carpenter, entrou para a história por sua influência. Sendo assim, o filme independente mais rentável do cinema na época não ficaria ileso de render uma sequência. Afinal, quem seria louco de recusar este lucro? Carpenter, no entanto, apesar do envolvimento na produção, roteiro e trilha sonora, saía da direção para comandar Fuga de Nova York. A cadeira de diretor coube ao usual colaborador Rick Rosenthal. Na trama, após os ataques do primeiro filme, Laurie (Jamie Lee Curtis) é levada a um hospital, para onde o maníaco Michael Myers a segue, com o Dr. Loomis (Donald Pleasence) no encalço.

Sexta-Feira 13 – Parte 2 (1981)

O primeiro Sexta-Feira 13 (1980) foi produzido às pressas para pegar carona no sucesso de Halloween (1978). Nem os próprios criadores tem vergonha de admitir isso, e já o fizeram em diversas entrevistas. Distribuída pela Paramount, a franquia de terror viveu para se tornar uma das séries slasher mais famosas e celebradas do cinema. A continuação não demorou a ser produzida e foi lançada logo no ano seguinte. Aqui é quando o assassino Jason aparece pela primeira vez e ainda sem portar sua famosa máscara de hóquei (ele usava um saco na cabeça).  Este é um dos melhores exemplares da franquia.

A Hora do Pesadelo 2 – A Vingança de Freddy (1985)

Filmes slasher são rápidos para produzir e rendem um retorno financeiro grande. Assim, muitos filmes do tipo nos anos 1980 tinham suas continuações produzidas anualmente. E se no item acima citei Sexta-Feira 13 como uma das franquias mais famosas do gênero, a outra seria A Hora do Pesadelo. Esta continuação do sucesso original de Wes Craven, no entanto, decepcionou os fãs. O curioso é que o filme é tido como baluarte gay (é só dar uma segunda olhada no longa para entender), afirmação feita pelos próprios criadores, que quiseram introduzir pequenos detalhes que apontavam para isso, sem que na época ninguém percebesse. Na trama, Freddy Krueger tenta possuir o corpo de um rapaz para voltar ao mundo dos vivos.

Brinquedo Assassino 2 (1990)

Três anos depois e Chucky estava de volta após o sucesso de Brinquedo Assassino. Apesar de ter sido completamente destruído no filme anterior, o boneco maldito é remontado pela própria empresa (algo bem improvável, mesmo dentro desta fantasia) e logo está cometendo mais crimes. O pequeno Andy (Alex Vincent) é adotado por uma nova família, depois que sua mãe tem um surto mental, após os eventos do primeiro filme (traduzindo, a atriz Catherine Hicks não aceitou voltar na sequência). Na nova casa, ele conhece a personagem mais legal do filme, sua irmã adotiva mais velha Kyle (papel de Christine Elise), que é quem lhe ajuda a combater Chucky num final apoteótico dentro da fábrica dos bonecos.

O Massacre da Serra Elétrica 2 (1986)

Dirigido pelo mesmo Tobe Hooper doze anos depois do sucesso do filme original, esta continuação segue por uma tonalidade totalmente na contramão – fato que afastou muitos fãs de terror na época. O primeiro filme era cru e realista, soando quase como um documentário. Já esta sequência, com muito mais dinheiro, é uma ópera slasher que não se leva a sério e brinca com as conveniências do gênero, soando mais como uma paródia. Tudo, é claro, sem esquecer dos litros de sangue e cenas perturbadoras. Com um Dennis Hopper inspiradíssimo, esta continuação foi redescoberta como obra cult.

Candyman 2 – Vingança (1995)

O Mistério de Candyman (1992), de Bernard Rose, é um terror sofisticado e psicológico, planejado e nascido como terror cult – pairando acima dos demais longas do gênero. Com o sucesso do personagem, já que emplacar um vilão que se torne ícone não é fácil, os produtores decidiram transformar Candyman em um novo Jason ou Freddy, e a continuação seguiu pelo mesmo caminho, mais sanguinolenta e comum aos colegas de slasher. Na trama, desta vez um backstory de herói trágico e escravidão é dado ao personagem.

Pânico 2 (1997)

Reinventar um gênero não é para qualquer um. Mas foi exatamente o que o primeiro Pânico (1996) fez. O saudoso Wes Craven já havia dado novo sabor aos slasher com A Hora do Pesadelo (1984) e com Pânico foi ainda mais além, brincando e satirizando o gênero. A continuação não fica atrás em matéria de esperteza de roteiro, diálogos afiados e referências. Fora tudo isso, os filmes ainda adicionaram o whodunit à mistura – artifício no qual a plateia precisa descobrir quem é o assassino. Aqui, os protagonistas, e não o psicopata, são o foco. Na história, Sidney (Neve Campbell) vai para a faculdade e lá um novo (ou novos) serial killer a persegue.

Eu Ainda Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (1998)

Cada vez os títulos dos filmes desta série ficam maiores. O primeiro filme pegou clara carona em Pânico, tendo inclusive o mesmo roteirista (Kevin Williamson). Era uma nova onda de filmes slasher, que dominou o final dos anos 1990: mais consciente e espertinha, porém, sem esquecer os clichês do gênero – que é o que o público quer ver. Aqui, nesta continuação, no entanto, vemos um claro caça-niqueis. O pescador assassino, deixado propositalmente vivo no desfecho do primeiro, volta para continuar sua vingança. A trama é movida para as Bahamas e o filme pega ainda mais emprestado de Pânico – no que diz respeito à revelação do assassino.

Lenda Urbana 2 (2000)

E se Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado era o Pânico de segunda, Lenda Urbana (1998) foi o Pânico de terceira. A Columbia Pictures, hoje Sony, não deixou barato ao investir em seus slashers no fim da década de 1990. Depois de Eu Sei o que Vocês Fizeram…, tratou de confeccionar Lenda Urbana (1998) nos mesmos moldes: diálogos com tiradas e referências – mas aos poucos a nova fórmula já apresentava desgaste. E se isso se mostrava verdade poucos anos depois de Pânico, imagina em 2000, quando esta continuação foi lançada. O resultado foi menos do que morno. Na trama, um grupo de estudantes de cinema enfrenta a fúria de um assassino mascarado, que não usa mais um casaco de esquimó, mas sim um traje de esgrima. Jennifer Morrison e Eva Mendes são os chamarizes do elenco.

Olhos Famintos 2 (2003)

Produzido por Francis Ford Coppola, o primeiro Olhos Famintos (2001) já chegava atrasado na era dos slasher. No entanto, com sua mistura de road movie e cinema de monstro, terminou por criar um animado grupo de seguidores, se tornando cult para uma geração. A continuação não demorou muito a chegar, mas não emplacou tanto no gosto geral como o anterior. O clima mais intimista do original – com dois irmãos se metendo no pior pesadelo de suas vidas – deu lugar a um filme mais “lugar comum” dentro do subgênero. Assim, um grupo de adolescentes estudantes de um colégio se depara com o vilão Creeper, quando seu ônibus escolar pifa na estrada.

Bônus:

Psicose II (1983)

Não é muito justo chamar o clássico imortal Psicose (1960), de Alfred Hitchcock, de slasher. Seja como for, o suspense ajudou a modelar o que veríamos anos depois e sua influência é muito sentida. O que muita gente não sabe, ou quer esquecer, é que o icônico longa em preto e branco teve uma continuação (bem, não apenas uma, como três). Mais de vinte anos depois, Norman Bates retornava às telonas – novamente personificado por Anthony Perkins. E não apenas ele, Vera Miles retorna como Lila, irmã da protagonista do original (Janet Leigh). Na trama, Bates tenta se reintegrar à sociedade após ser liberado da prisão/hospital psiquiátrico. Mas os pesadelos do passado começam a vir à tona.

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Rua do Medo 2: 1978 | Elegemos as 10 Sequências mais Famosas de Terror Slasher

O gênero slasher geralmente é constituído por filmes de terror nos quais um assassino mascarado persegue e mata os personagens com objetos cortantes. Existe um debate sobre qual filme teria feito nascer o subgênero, mas é indiscutível que o mais famoso e que o cimentou foi Halloween – A Noite do Terror (1978), de John Carpenter. É claro também que ao longo dos anos, o subgênero foi ganhando vertentes e assim todo tipo de criatura se tornou “o assassino”, desde monstros com asas, assombrações e bonecos possuídos.

Agora, a Netflix criou sua própria franquia de terror slasher, que está fazendo o maior sucesso. Rua do Medo – Parte 1: 1994‘ chegou ao streaming e surpreendeu os assinantes da plataforma por conta da violência e das mortes sangrentas causadas por assassinos manipulados por uma bruxa.

A sequência, Rua do Medo: 1978’, estreia em 9 de Julho e faz uma homenagem  a ‘Sexta-Feira 13‘.

Pensando nisso, o CinePOP resolveu criar uma lista com as 10 continuações de filmes de terror Slasher mais famosas do cinema. Vem conhecer.

Halloween II – O Pesadelo Continua (1981)

Como dito, Halloween, a obra-prima do gênero de John Carpenter, entrou para a história por sua influência. Sendo assim, o filme independente mais rentável do cinema na época não ficaria ileso de render uma sequência. Afinal, quem seria louco de recusar este lucro? Carpenter, no entanto, apesar do envolvimento na produção, roteiro e trilha sonora, saía da direção para comandar Fuga de Nova York. A cadeira de diretor coube ao usual colaborador Rick Rosenthal. Na trama, após os ataques do primeiro filme, Laurie (Jamie Lee Curtis) é levada a um hospital, para onde o maníaco Michael Myers a segue, com o Dr. Loomis (Donald Pleasence) no encalço.

Sexta-Feira 13 – Parte 2 (1981)

O primeiro Sexta-Feira 13 (1980) foi produzido às pressas para pegar carona no sucesso de Halloween (1978). Nem os próprios criadores tem vergonha de admitir isso, e já o fizeram em diversas entrevistas. Distribuída pela Paramount, a franquia de terror viveu para se tornar uma das séries slasher mais famosas e celebradas do cinema. A continuação não demorou a ser produzida e foi lançada logo no ano seguinte. Aqui é quando o assassino Jason aparece pela primeira vez e ainda sem portar sua famosa máscara de hóquei (ele usava um saco na cabeça).  Este é um dos melhores exemplares da franquia.

A Hora do Pesadelo 2 – A Vingança de Freddy (1985)

Filmes slasher são rápidos para produzir e rendem um retorno financeiro grande. Assim, muitos filmes do tipo nos anos 1980 tinham suas continuações produzidas anualmente. E se no item acima citei Sexta-Feira 13 como uma das franquias mais famosas do gênero, a outra seria A Hora do Pesadelo. Esta continuação do sucesso original de Wes Craven, no entanto, decepcionou os fãs. O curioso é que o filme é tido como baluarte gay (é só dar uma segunda olhada no longa para entender), afirmação feita pelos próprios criadores, que quiseram introduzir pequenos detalhes que apontavam para isso, sem que na época ninguém percebesse. Na trama, Freddy Krueger tenta possuir o corpo de um rapaz para voltar ao mundo dos vivos.

Brinquedo Assassino 2 (1990)

Três anos depois e Chucky estava de volta após o sucesso de Brinquedo Assassino. Apesar de ter sido completamente destruído no filme anterior, o boneco maldito é remontado pela própria empresa (algo bem improvável, mesmo dentro desta fantasia) e logo está cometendo mais crimes. O pequeno Andy (Alex Vincent) é adotado por uma nova família, depois que sua mãe tem um surto mental, após os eventos do primeiro filme (traduzindo, a atriz Catherine Hicks não aceitou voltar na sequência). Na nova casa, ele conhece a personagem mais legal do filme, sua irmã adotiva mais velha Kyle (papel de Christine Elise), que é quem lhe ajuda a combater Chucky num final apoteótico dentro da fábrica dos bonecos.

O Massacre da Serra Elétrica 2 (1986)

Dirigido pelo mesmo Tobe Hooper doze anos depois do sucesso do filme original, esta continuação segue por uma tonalidade totalmente na contramão – fato que afastou muitos fãs de terror na época. O primeiro filme era cru e realista, soando quase como um documentário. Já esta sequência, com muito mais dinheiro, é uma ópera slasher que não se leva a sério e brinca com as conveniências do gênero, soando mais como uma paródia. Tudo, é claro, sem esquecer dos litros de sangue e cenas perturbadoras. Com um Dennis Hopper inspiradíssimo, esta continuação foi redescoberta como obra cult.

Candyman 2 – Vingança (1995)

O Mistério de Candyman (1992), de Bernard Rose, é um terror sofisticado e psicológico, planejado e nascido como terror cult – pairando acima dos demais longas do gênero. Com o sucesso do personagem, já que emplacar um vilão que se torne ícone não é fácil, os produtores decidiram transformar Candyman em um novo Jason ou Freddy, e a continuação seguiu pelo mesmo caminho, mais sanguinolenta e comum aos colegas de slasher. Na trama, desta vez um backstory de herói trágico e escravidão é dado ao personagem.

Pânico 2 (1997)

Reinventar um gênero não é para qualquer um. Mas foi exatamente o que o primeiro Pânico (1996) fez. O saudoso Wes Craven já havia dado novo sabor aos slasher com A Hora do Pesadelo (1984) e com Pânico foi ainda mais além, brincando e satirizando o gênero. A continuação não fica atrás em matéria de esperteza de roteiro, diálogos afiados e referências. Fora tudo isso, os filmes ainda adicionaram o whodunit à mistura – artifício no qual a plateia precisa descobrir quem é o assassino. Aqui, os protagonistas, e não o psicopata, são o foco. Na história, Sidney (Neve Campbell) vai para a faculdade e lá um novo (ou novos) serial killer a persegue.

Eu Ainda Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (1998)

Cada vez os títulos dos filmes desta série ficam maiores. O primeiro filme pegou clara carona em Pânico, tendo inclusive o mesmo roteirista (Kevin Williamson). Era uma nova onda de filmes slasher, que dominou o final dos anos 1990: mais consciente e espertinha, porém, sem esquecer os clichês do gênero – que é o que o público quer ver. Aqui, nesta continuação, no entanto, vemos um claro caça-niqueis. O pescador assassino, deixado propositalmente vivo no desfecho do primeiro, volta para continuar sua vingança. A trama é movida para as Bahamas e o filme pega ainda mais emprestado de Pânico – no que diz respeito à revelação do assassino.

Lenda Urbana 2 (2000)

E se Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado era o Pânico de segunda, Lenda Urbana (1998) foi o Pânico de terceira. A Columbia Pictures, hoje Sony, não deixou barato ao investir em seus slashers no fim da década de 1990. Depois de Eu Sei o que Vocês Fizeram…, tratou de confeccionar Lenda Urbana (1998) nos mesmos moldes: diálogos com tiradas e referências – mas aos poucos a nova fórmula já apresentava desgaste. E se isso se mostrava verdade poucos anos depois de Pânico, imagina em 2000, quando esta continuação foi lançada. O resultado foi menos do que morno. Na trama, um grupo de estudantes de cinema enfrenta a fúria de um assassino mascarado, que não usa mais um casaco de esquimó, mas sim um traje de esgrima. Jennifer Morrison e Eva Mendes são os chamarizes do elenco.

Olhos Famintos 2 (2003)

Produzido por Francis Ford Coppola, o primeiro Olhos Famintos (2001) já chegava atrasado na era dos slasher. No entanto, com sua mistura de road movie e cinema de monstro, terminou por criar um animado grupo de seguidores, se tornando cult para uma geração. A continuação não demorou muito a chegar, mas não emplacou tanto no gosto geral como o anterior. O clima mais intimista do original – com dois irmãos se metendo no pior pesadelo de suas vidas – deu lugar a um filme mais “lugar comum” dentro do subgênero. Assim, um grupo de adolescentes estudantes de um colégio se depara com o vilão Creeper, quando seu ônibus escolar pifa na estrada.

Bônus:

Psicose II (1983)

Não é muito justo chamar o clássico imortal Psicose (1960), de Alfred Hitchcock, de slasher. Seja como for, o suspense ajudou a modelar o que veríamos anos depois e sua influência é muito sentida. O que muita gente não sabe, ou quer esquecer, é que o icônico longa em preto e branco teve uma continuação (bem, não apenas uma, como três). Mais de vinte anos depois, Norman Bates retornava às telonas – novamente personificado por Anthony Perkins. E não apenas ele, Vera Miles retorna como Lila, irmã da protagonista do original (Janet Leigh). Na trama, Bates tenta se reintegrar à sociedade após ser liberado da prisão/hospital psiquiátrico. Mas os pesadelos do passado começam a vir à tona.

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