quarta-feira , 25 dezembro , 2024

‘Rua do Medo’ | Conheça Curiosidades sobre a Trilogia de Sucesso da Netflix

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Com o terceiro episódio de sua trilogia tendo estreado na última sexta-feira, dia 16 de julho, os fãs de terror puderam concluir a saga do mais novo sucesso da plataforma de streaming número 1 no mundo, a Netflix. Rua do Medo era uma das grandes apostas da empresa para 2021, e podemos afirmar que a investida deu muito certo. Baseada numa série de livros escritos pelo autor R. L. Stine – o mesmo de Goosebumps – a trilogia foi lançada no intervalo de três semanas, com cada capítulo estreando numa sexta-feira do mês de julho.

Com o primeiro episódio focado no ano de 1994, o segundo em 1978 e o terceiro em 1666, o sucesso foi tanto que tudo que desejamos agora é que em algum momento novos filmes usando os livros como referência sejam lançados pela Netflix. A plataforma já entendeu que seus fãs adoram este tipo de material, um bom terror adolescente criado usando personagens cativantes, vide Stranger Things. Afinal, a série literária conta com nada menos que 55 livros. Ou seja, material fonte para tal não falta.



Ainda surfando no hype de sucesso da trilogia, que nesta sexta completa uma semana de seu desfecho, trazemos para você uma nova matéria com as curiosidades e informações mais legais sobre os três filmes, a fim de entender um pouco melhor o universo criado pela Netflix. Confira abaixo e não deixe de comentar.

Experiência Real

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A Netflix apostou de verdade na jovem diretora Leigh Janiak, que adaptou os roteiros e dirigiu os três filmes da Rua do Medo. Em seu currículo, Janiak tinha a direção do terror Honeymoon (2014) e episódios das séries Outcast, Scream – A Série e Panic, da Amazon. A cineasta, nascida em 1980, era uma adolescente em 1994, onde é centrado o primeiro filme da trilogia. Justamente por isso, Janiak utilizou muitas experiências vividas por ela na época de sua juventude ao lado dos amigos como inspiração para as situações do primeiro longa. Assim como os adolescentes do filme, Janiak também cresceu em Ohio.

Referência ao filme Pânico (1996)

Centrando a trama do primeiro filme em 1994, não podiam faltar referências a Pânico, de Wes Craven, o que é o melhor terror adolescente da década de 90 – importantíssimo para o subgênero. A cena de abertura de Rua do Medo: 1994 é clara homenagem ao primeiro filme da famosa franquia Pânico, em especial à sua cena inicial. Aqui, assim como Drew Barrymore naquele filme, também temos o nome mais famoso do elenco (Maya Hawke), sendo assassinada logo de começo. Tudo desde os movimentos de câmera até a forma como o serial killer pega e esfaqueia a jovem faz referência direto ao icônico longa de Wes Craven.

Referências ao Autor e o traje do Assassino

As referências de Rua do Medo ao longo da trilogia são muitas. Em 1994, logo na cena de abertura, podemos notar na loja de livros uma prateleira repleta de exemplares de Rua do Medo na forma literária. Porém, ao olharmos com atenção perceberemos o nome do autor de tais livros citado como Robert Lawrence. Acontece que a abreviação de R.L. Stine significa justamente Robert Lawrence. Em relação à fantasia usada por um dos assassinos aqui em 1994, a Skull Face (ou Cara de Caveira), ela não foi tirada de nenhum dos livros da série Rua do Medo, mas sim apareceu em outra obra do autor: o livro Halloween Night 2 – não por coincidência, lançado em 1994.

Rua do Medo só no título

Diferentemente da série de livros em que é baseada, onde a fonte do terror é a tal rua do medo citada pelo título, o primeiro longa 1994 não foca somente em um local. Os crimes apresentados no filme se passam em lugares como um shopping, um hospital, um supermercado e na escola. Ou seja, ocorrem ao longo de toda a pequena cidade de Shadyside. A tal rua do medo do título ainda não foi mostrada, ou sequer foi citada durante o filme.

Veteranas de Stranger Things

Sim, certamente a trilogia Rua do Medo possui muito de outro sucesso da Netflix, Stranger Things. Embora a trilogia de filmes seja bem mais visceral, violenta e explícita – tanto com cenas de mortes, sangue e sexualidade, ambas são criadas nos mesmos moldes. Como chamariz e elo entre as duas produções, a Netflix tratou de incluir duas jovens atrizes que são veteranas da série de sucesso citada para criar familiaridade com o espectador. Assim, Rua do Medo: 1994 abre com Maya Hawke (a Robin da 3ª temporada) sendo atacada; e Rua do Medo: 1978 tem como protagonista Sadie Sink (a Max da 2ª e 3ª temporadas).

Slasher obscuro 80’s

Apesar de se chamar 1994, as referências de Rua do Medo são tantas que acabam englobando outras décadas; como a de 80, a mais frutífera quando o assunto é filme slasher. A conclusão do primeiro filme ocorre em um supermercado. E a referência aqui é ao slasher de 1989, Violência e Terror (Intruder), filme que tem participação do diretor Sam Raimi e seu ator Bruce Campbell, e fala sobre um maníaco atacando os funcionários de um supermercado após o fim do expediente. Os dois filmes usam ataques com máquinas de fatiar carne e pão.

Escorregada na trilha sonora

Esse é um detalhe menor, que a maioria dos aficionados e especialistas chegaram a reparar, comentaram sobre, mas não pareceram se importar muito. Acontece que pelo título sabemos que a trama ocorre no ano de 1994. Porém, como parte da trilha sonora, os realizadores utilizam diversas músicas que foram lançadas após a data em destaque. Por exemplo, ‘Only Happy When It Rains’, do Garbage, e ‘More Human than Human’, do White Zombie, foram lançadas em 1995. ‘Firestarter’, do Prodigy, e o single de ‘Machine Head’, do Bush, são de 1996. E ‘Your Woman’, do White Town, é de 1997.

Sexta-Feira 13 não podia faltar…

Qual a primeira coisa que você pensa quando falamos de terror passado em um acampamento? Exato! Os filmes da franquia do psicopata Jason, Sexta-Feira 13. Ao longo de uma década, os anos 80, foram nada menos que oito filmes. Assim, Rua do Medo: 1978, embora se passe no fim da década de 70, tem sua trama centrada justamente num acampamento de verão. Desta forma, os compositores da trilha sonora de Rua do Medo, Marco Beltrami e Brandon Roberts trataram de homenagear em uma cena a composição criada por Harry Manfredini para o primeiro Sexta-Feira 13 (1980). Além disso, o fictício Acampamento Nightwing, onde se passa a trama de 1978, usou como locação o Acampamento Daniel Morgan, mesma locação utilizada em Sexta-Feira 13 – Parte 6, Jason Vive (1986).

… e Stephen King também não

O escritor Stephen King é considerado sumidade quando o assunto é literatura e terror. Igualmente muito famoso em seu segmento, o autor R.L. Stine foi definido pela mídia como o “Stephen King dos livros de terror infanto-juvenis”. Assim, referenciar King nas adaptações de Rua do Medo se tornou basicamente uma obrigação. E é claro que tal referência ocorreu. O segundo filme da trilogia, Rua do Medo: 1978, foi o escolhido para abrigar Stephen King na trama. Em um momento, o livro Carrie é citado. A obra foi escrita por King em 1974, e dois anos depois, em 1976, virou sucesso no cinema com uma adaptação dirigida por Brian De Palma. No filme, a famosa cena do sangue de porco é subvertida, mas utilizada com o mesmo propósito. Em outro momento, o personagem Nick diz que “o novo livro de Stephen King parece bom”, numa referência a O Iluminado, lançado em 1977 – ano anterior ao que o longa se passa. A adaptação para o cinema de O Iluminado, é claro, foi lançada em 1980. E uma cena em Rua do Medo: 1978 faz homenagem – com machadadas na porta.

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Com o terceiro episódio de sua trilogia tendo estreado na última sexta-feira, dia 16 de julho, os fãs de terror puderam concluir a saga do mais novo sucesso da plataforma de streaming número 1 no mundo, a Netflix. Rua do Medo era uma das grandes apostas da empresa para 2021, e podemos afirmar que a investida deu muito certo. Baseada numa série de livros escritos pelo autor R. L. Stine – o mesmo de Goosebumps – a trilogia foi lançada no intervalo de três semanas, com cada capítulo estreando numa sexta-feira do mês de julho.

Com o primeiro episódio focado no ano de 1994, o segundo em 1978 e o terceiro em 1666, o sucesso foi tanto que tudo que desejamos agora é que em algum momento novos filmes usando os livros como referência sejam lançados pela Netflix. A plataforma já entendeu que seus fãs adoram este tipo de material, um bom terror adolescente criado usando personagens cativantes, vide Stranger Things. Afinal, a série literária conta com nada menos que 55 livros. Ou seja, material fonte para tal não falta.

Ainda surfando no hype de sucesso da trilogia, que nesta sexta completa uma semana de seu desfecho, trazemos para você uma nova matéria com as curiosidades e informações mais legais sobre os três filmes, a fim de entender um pouco melhor o universo criado pela Netflix. Confira abaixo e não deixe de comentar.

Experiência Real

A Netflix apostou de verdade na jovem diretora Leigh Janiak, que adaptou os roteiros e dirigiu os três filmes da Rua do Medo. Em seu currículo, Janiak tinha a direção do terror Honeymoon (2014) e episódios das séries Outcast, Scream – A Série e Panic, da Amazon. A cineasta, nascida em 1980, era uma adolescente em 1994, onde é centrado o primeiro filme da trilogia. Justamente por isso, Janiak utilizou muitas experiências vividas por ela na época de sua juventude ao lado dos amigos como inspiração para as situações do primeiro longa. Assim como os adolescentes do filme, Janiak também cresceu em Ohio.

Referência ao filme Pânico (1996)

Centrando a trama do primeiro filme em 1994, não podiam faltar referências a Pânico, de Wes Craven, o que é o melhor terror adolescente da década de 90 – importantíssimo para o subgênero. A cena de abertura de Rua do Medo: 1994 é clara homenagem ao primeiro filme da famosa franquia Pânico, em especial à sua cena inicial. Aqui, assim como Drew Barrymore naquele filme, também temos o nome mais famoso do elenco (Maya Hawke), sendo assassinada logo de começo. Tudo desde os movimentos de câmera até a forma como o serial killer pega e esfaqueia a jovem faz referência direto ao icônico longa de Wes Craven.

Referências ao Autor e o traje do Assassino

As referências de Rua do Medo ao longo da trilogia são muitas. Em 1994, logo na cena de abertura, podemos notar na loja de livros uma prateleira repleta de exemplares de Rua do Medo na forma literária. Porém, ao olharmos com atenção perceberemos o nome do autor de tais livros citado como Robert Lawrence. Acontece que a abreviação de R.L. Stine significa justamente Robert Lawrence. Em relação à fantasia usada por um dos assassinos aqui em 1994, a Skull Face (ou Cara de Caveira), ela não foi tirada de nenhum dos livros da série Rua do Medo, mas sim apareceu em outra obra do autor: o livro Halloween Night 2 – não por coincidência, lançado em 1994.

Rua do Medo só no título

Diferentemente da série de livros em que é baseada, onde a fonte do terror é a tal rua do medo citada pelo título, o primeiro longa 1994 não foca somente em um local. Os crimes apresentados no filme se passam em lugares como um shopping, um hospital, um supermercado e na escola. Ou seja, ocorrem ao longo de toda a pequena cidade de Shadyside. A tal rua do medo do título ainda não foi mostrada, ou sequer foi citada durante o filme.

Veteranas de Stranger Things

Sim, certamente a trilogia Rua do Medo possui muito de outro sucesso da Netflix, Stranger Things. Embora a trilogia de filmes seja bem mais visceral, violenta e explícita – tanto com cenas de mortes, sangue e sexualidade, ambas são criadas nos mesmos moldes. Como chamariz e elo entre as duas produções, a Netflix tratou de incluir duas jovens atrizes que são veteranas da série de sucesso citada para criar familiaridade com o espectador. Assim, Rua do Medo: 1994 abre com Maya Hawke (a Robin da 3ª temporada) sendo atacada; e Rua do Medo: 1978 tem como protagonista Sadie Sink (a Max da 2ª e 3ª temporadas).

Slasher obscuro 80’s

Apesar de se chamar 1994, as referências de Rua do Medo são tantas que acabam englobando outras décadas; como a de 80, a mais frutífera quando o assunto é filme slasher. A conclusão do primeiro filme ocorre em um supermercado. E a referência aqui é ao slasher de 1989, Violência e Terror (Intruder), filme que tem participação do diretor Sam Raimi e seu ator Bruce Campbell, e fala sobre um maníaco atacando os funcionários de um supermercado após o fim do expediente. Os dois filmes usam ataques com máquinas de fatiar carne e pão.

Escorregada na trilha sonora

Esse é um detalhe menor, que a maioria dos aficionados e especialistas chegaram a reparar, comentaram sobre, mas não pareceram se importar muito. Acontece que pelo título sabemos que a trama ocorre no ano de 1994. Porém, como parte da trilha sonora, os realizadores utilizam diversas músicas que foram lançadas após a data em destaque. Por exemplo, ‘Only Happy When It Rains’, do Garbage, e ‘More Human than Human’, do White Zombie, foram lançadas em 1995. ‘Firestarter’, do Prodigy, e o single de ‘Machine Head’, do Bush, são de 1996. E ‘Your Woman’, do White Town, é de 1997.

Sexta-Feira 13 não podia faltar…

Qual a primeira coisa que você pensa quando falamos de terror passado em um acampamento? Exato! Os filmes da franquia do psicopata Jason, Sexta-Feira 13. Ao longo de uma década, os anos 80, foram nada menos que oito filmes. Assim, Rua do Medo: 1978, embora se passe no fim da década de 70, tem sua trama centrada justamente num acampamento de verão. Desta forma, os compositores da trilha sonora de Rua do Medo, Marco Beltrami e Brandon Roberts trataram de homenagear em uma cena a composição criada por Harry Manfredini para o primeiro Sexta-Feira 13 (1980). Além disso, o fictício Acampamento Nightwing, onde se passa a trama de 1978, usou como locação o Acampamento Daniel Morgan, mesma locação utilizada em Sexta-Feira 13 – Parte 6, Jason Vive (1986).

… e Stephen King também não

O escritor Stephen King é considerado sumidade quando o assunto é literatura e terror. Igualmente muito famoso em seu segmento, o autor R.L. Stine foi definido pela mídia como o “Stephen King dos livros de terror infanto-juvenis”. Assim, referenciar King nas adaptações de Rua do Medo se tornou basicamente uma obrigação. E é claro que tal referência ocorreu. O segundo filme da trilogia, Rua do Medo: 1978, foi o escolhido para abrigar Stephen King na trama. Em um momento, o livro Carrie é citado. A obra foi escrita por King em 1974, e dois anos depois, em 1976, virou sucesso no cinema com uma adaptação dirigida por Brian De Palma. No filme, a famosa cena do sangue de porco é subvertida, mas utilizada com o mesmo propósito. Em outro momento, o personagem Nick diz que “o novo livro de Stephen King parece bom”, numa referência a O Iluminado, lançado em 1977 – ano anterior ao que o longa se passa. A adaptação para o cinema de O Iluminado, é claro, foi lançada em 1980. E uma cena em Rua do Medo: 1978 faz homenagem – com machadadas na porta.

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