Sabrina Carpenter fez sua estreia oficial no mundo da música com o lançamento de ‘Eyes Wide Open’, em 2015 – e, quase dez anos mais tarde, tornou-se uma das maiores popstars do planeta, graças ao sucesso gigantesco de um de seus mais recentes singles, “Espresso”.
Nos últimos dias, Carpenter lançou seu aguardado sexto álbum de estúdio, ‘Short N’ Sweet’, contando com doze faixas na versão padrão e incluindo os singles “Please Please Please” e “Taste”, além da track mencionada no parágrafo acima.
E, para celebrar sua mais nova incursão no cenário fonográfico, preparamos uma lista ranqueando todos os seus compilados de estúdio.
Confira abaixo e conte para nós qual o seu favorito:
6. EYES WIDE OPEN (2015)
Carpenter fez sua estreia oficial no mundo da música com o álbum ‘Eyes Wide Open’ – um compilado que refletia sua crescente maturidade e sua transição da atuação para a indústria fonográfica que colheria inúmeros frutos com o passar dos anos. Lançado um ano depois do EP ‘Can’t Blame a Girl for Trying’, o disco traz elementos do folk, do pop-rock e do teen pop de forma bastante sólida, apostando em temas como amizade, amor e os percalços da adolescência – em uma narrativa pessoal o suficiente para que nos conectemos com suas angústias e seus sonhos.
5. SHORT N’ SWEET (2024)
“Apesar dos claros deslizes que aparecem aqui e ali, ‘Short N’ Sweet’ é uma consistente entrada na discografia de Sabrina Carpenter, reiterando que ela, de fato, estava apenas esperando o momento certo para mostrar que consegue acompanhar as tendências do escopo mainstream sem se render por completo às exigências da indústria. E, assim como a artista atrás dos microfones, o compilado é curto e doce, hábil e funcional dentro de seus limites e cumprindo com o que todos esperavam” – Thiago Nolla
4. EVOLUTION (2016)
“Um ano depois de ter feito sua estreia com o adorado ‘Eyes Wide Open’, Sabrina resolveu se afastar das incursões mais folk-pop para mergulhar de cabeça no electropop que dominava o cenário mainstream da época. E, dentro de seu ótimo e subestimado segundo álbum de estúdio, temos gemas fonográficas que nos conquistam desde as primeiras batidas – como o single “Thumbs”, cuja construção se inicia com um conjunto de cordas de tirar o fôlego, dando as bases para uma narrativa que critica o capitalismo predatório e o ciclo sem fim de apatia numa sociedade movida pela ganância e pelo dinheiro” – Thiago Nolla
3. SINGULAR: ACT I (2018)
“[‘Singular: Act I’] apresenta uma nova perspectiva para seu aplaudível talento e até mesmo para seu desejo como produtora autônoma. O álbum, ainda que precise de certas lapidações sonoras, é interessante, motivador e único: cada uma das oito faixas dialoga com sua própria vida, o que transforma as narrativas em um desabafo ácido, recheado de ironias dançantes e que recuperam o dance-pop numa época em que a trap music domina todas as paradas”.
2. SINGULAR: ACT II (2019)
“Sabrina Carpenter saiu de uma conhecida jornada infantil para encontrar seu caminho e trilhá-lo da forma que bem entendeu. E, menos de um ano depois de ter lançado sua pessoal obra intitulada ‘Singular: Act I’, ela rouba nossa atenção mais uma vez para a segunda parte – ‘Singular: Act II’, obviamente -, concluindo um épico intimista que lhe fornece, passo a passo, segurança e identidade para se tornar conhecida pelo mundo inteiro. O resultado, pois, não poderia ser menos que sagaz, hábil e que ousou aglutinar em um mesmo lugar gêneros musicais excludentes entre si” – Thiago Nolla
1. EMAILS I CAN’T SEND (2022)
“São várias as tracks que nos chamam a atenção – e, sem dúvida, “Fast Times” é uma das que despontam como uma das mais bem arquitetadas, seja pelas inclinações ao post-disco ou pelos elementos do funk setentista que pincelam as estrofes (e isso sem comentar o ótimo videoclipe inspirado em ‘Kill Bill’ e ‘As Panteras’ que Carpenter protagoniza); e a faixa ganha uma camada quando comparada à irretocável “skinny dipping”, revelando sua inspiração nas frases cantadas de Taylor Swift em ‘folklore’ e ‘evermore’ para fornecer uma fusão entre música e literatura – ainda que, na construção de Sabrina, tenhamos uma pegada um pouco mais prática” – Thiago Nolla