Um dos filmes mais conhecidos e adorados de todos os tempos é, sem sombra de dúvida, a clássica aventura sci-fi ‘E.T. O Extraterrestre’.
Em 2022, a produção completa nada menos que 40 anos de idade e, para celebrar seu aniversário, a Universal Pictures irá relançar o filme nos cinemas nacionais.
‘E.T. O Extraterrestre – Aniversário de 40 Anos’ estreia no dia 3 de Novembro de 2022.
Lançado em 1982 pelas mãos de lendário Steven Spielberg e escrito por Melissa Mathison, a trama gira em torno de Elliott, um garoto que faz amizade com um ser de outro planeta, que ficou sozinho na Terra, protegendo-o de todas as formas para evitar que ele seja capturado e transformado em cobaia. Gradativamente, surge entre os dois uma forte amizade.
O conceito do longa foi baseado em um amigo imaginário que Spielberg criou quando criança, depois do divórcio dos pais – e se tornou um sucesso de crítica e de bilheteria automático, arrecadando mais de US$790 milhões mundialmente e sendo aclamado pelos especialistas, que o caracterizam como uma das melhores produções de todos os tempos. Indicado a nove categorias do Oscar, o projeto trouxe nomes como Dee Wallace, Henry Thomas, Drew Barrymore e outros ao elenco.
Para celebrar o relançamento, preparamos uma breve matéria especial separando algumas curiosidades de bastidores.
Confira:
- Spielberg rodou a maior parte do filme no nível de olhar de uma criança, para fornecer ainda mais conexões entre Elliott e o E.T.
- Até hoje, o final do longa foi uma das experiências musicais mais significativas da carreira do compositor John Williams. Depois de várias tentativas para construir a trilha sonora do filme, Spielberg tirou o filme das telas e encorajou Williams a conduzir a orquestra da mesma maneira que faria em um concerto. Ele assim o fez e Spielberg reeditou o filme para combinar com a música – algo bastante inesperado dentro da indústria cinematográfica. O resultado garantiu a Williams o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original em 1983.
- Durante as audições, Thomas pensou sobre o dia em que seu cachorro havia morrido para expressar tristeza. O teste correu tão bem que Spielberg chorou e ofereceu o papel de Elliott a ele imediatamente.
- Ford havia rodado uma aparição no filme como o diretor da escola de Elliott, mas a cena foi descartada do corte final.
- Em junho de 1982, Spielberg fez uma exibição pessoal do filme na Casa Branca, para o presidente Ronald Reagan e a primeira-dama Nancy Reagan.
- Em dado momento, Gertie olha para o E.T. e diz: “eu não gosto dos pés deles”. Essa fala, na verdade, foi improvisada por Barrymore e se referia ao agrupamento de fios que saíam da marionete do personagem titular. Ela também improvisou a fala “me dê um tempo!” depois de Elliott dizer que apenas criancinhas podem ver o E.T.
- Durante uma certa época das filmagens, Barrymore estava consistentemente esquecendo as falas, irritando Spielberg a ponto do diretor gritar com ela. Logo depois, ele descobriu que ela tinha comparecido ao set com febre alta. Sentindo-se culpado, ele a abraçou e pediu desculpas, conforme ela chorava. Ele, então, a mandou para casa com uma nota do próprio diretor.
- Boa parte do roteiro foi escrita durante as filmagens de ‘Os Caçadores da Arca Perdida’, também de Spielberg, em meio às pausas. O cineasta ditava a história para Mathison, que estava lá com seu então namorado e futuro marido Harrison Ford.
- Os produtores haviam pedido para que M&Ms fossem usados para atrair o E.T., mas a companhia negou o pedido, temendo que a caracterização do personagem assustasse as crianças. Os doces Reese’s Pieces foram utilizados no lugar e, como resultado direto, as vendas dos produtos escalaram exponencialmente. Por causa disso, mais e mais companhias começaram a pedir que seus produtos fossem usados em filmes – uma prática comum que já tinha sido feita com a franquia ‘007’.
- Spielberg trabalhou simultaneamente em ‘E.T. O Extraterrestre’ e no terror ‘Poltergeist: O Fenômeno’ (que foi dirigido por Tobe Hooper, mas produzido por Spielberg). Ambos foram criados para se complementarem: ‘E.T.’ representava os sonhos suburbanos, enquanto ‘Poltergeits’, os pesadelos suburbanos.