domingo , 22 dezembro , 2024

‘Samaritano’ e os Filmes de Super-Heróis da carreira do astro Sylvester Stallone

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Com uma carreira que já dura mais de cinco décadas e 96 créditos como ator, além de igualmente ser conhecido como roteirista, produtor e diretor, Sylvester Stallone é definitivamente uma das maiores e mais importantes personalidades do mundo do cinema de nossos tempos. Seus blockbusters fizeram dele o herói de ação definitivo dos anos 80 e 90; e com personagens do nível de Rocky Balboa e John Rambo, Stallone bem que poderia ser considerado um dos primeiros super-heróis do cinema.

Apesar das tretas recentes com a família do produtor Irwin Winkler pelo controle criativo da franquia Rocky (que, acreditem, não pertence a Stallone), não iremos abordar este fato aqui, e sim concentrar no mais recente lançamento da carreira do ator: o blockbuster da Amazon Prime Video, Samaritano. Na trama, Sylvester Stallone interpreta o super-herói Samaritano, que fez muito sucesso lutando contra criminosos, mas desapareceu há vinte anos sem mais nem menos. Todos acreditam que ele está morto, mas um menino de 13 anos está prestes a descobrir a verdade. O garoto Sam desconfia que seu vizinho, o idoso Sr. Smith (Stallone) seja na verdade a identidade secreta do vigilante Samaritano – uma mistura de Batman e Superman. Agora, o menino irá até o fundo desta história, investigando para descobrir a verdade, e saber por que o super-herói decidiu aposentar sua capa.



E com o filme Samaritano, o que muitos jornalistas têm frisado é a primeira investida do astro Sylvester Stallone no gênero dos filmes de super-heróis. Segundo as manchetes, o ator estaria pegando carona na onda do momento e no caminho pavimentado pela Marvel e DC para criar seu próprio personagem original. Sim, Stallone está surfando nesta onda, mas isso não é novidade para o ator em sua carreira. Basta olhar um pouco mais detalhadamente para a filmografia do velho garanhão italiano de guerra para perceber que Stallone já havia feito alguns trabalhos no gênero. E são justamente estes filmes que iremos adereçar aqui nesta nova matéria. Confira os outros papeis dentro do gênero super-heróis de quadrinhos (ou não) que Sylvester Stallone já havia feito. Confira.

O Juiz (1995)

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É difícil de acreditar, mas teve uma época em que era mais fácil os estúdios apostarem em adaptações de quadrinhos não muito conhecidas e independentes, do que em grandes personagens do acervo da Marvel e da DC. E essa época era os anos 90. Nesse período, o único grande trunfo e personagem confiável da DC era o Batman. E na Marvel as coisas iam piores ainda, com sequer unzinho deles capaz de emplacar nas telas, deixando seu desenvolvimento infernal para trás. Foi nesse cenário que um dos maiores astros de Hollywood da época, Sylvester Stallone, aceitaria viver o protagonista de uma HQ britânica criada por Carlos Ezquerra e John Wagner. Criado em 1977 para os quadrinhos 2000 AD, o personagem ficaria tão popular que ganharia em pouco tempo sua própria revista. Passada num futuro distópico onde a criminalidade tomou conta, e o governo tenta adotar medidas desesperadas de combate. Em Mega City One, os governantes deram total poder aos chamados juízes, oficiais da lei que agem como policiais, juízes e executores – possuindo carta branca para eliminar qualquer contraventor que acharem adequado.

Com produção da Disney, através da Hollywood Pictures, o estúdio topou a empreitada de adaptar o controverso quadrinho, mas terminou esbarrando em algumas armadilhas que fizeram o resultado ficar abaixo do esperado. Embora a direção de arte, efeitos, criações animatrônicas, figurinos, maquiagem e o elenco sejam alguns dos melhores elementos do longa, e que chamam mais atenção, um dos grandes problemas de O Juiz na opinião dos fãs foi ser um filme de censura baixa, quase uma aventura de matinê, que apostava muito no humor (com direito a presença de Rob Schneider como alívio cômico incessante). Fora isso, ao contratarem Stallone, esbarraram em outro percalço. O astro não queria ficar escondido atrás do capacete do herói – já que o público e o estúdio haviam pago pela sua presença. Assim, diferente dos quadrinhos onde o protagonista nunca tira seu capacete, o Dredd do filme passava a maior parte da exibição seu sem famoso visual – fazendo deste qualquer filme de ação de Stallone menos o Juiz Dredd.

Guardiões da Galáxia – Vol. 2 (2017)

Esse aqui os fãs da Marvel devem lembrar bem. Embora Judge Dredd seja um quadrinho britânico cult e não muito conhecido da maioria, os personagens Guardiões da Galáxia da Marvel não ficam muito longe disto. Isto é, antes de se tornarem astros de seu próprio filme milionário. Sejamos sinceros, antes de ter se tornado febre em 2014 graças ao primeiro longa-metragem, quem de fato conhecia ou sequer havia ouvido falar em Guardiões da Galáxia. Até o estúdio reconheceu que eram personagens do time B (ou C), e que justamente por isso precisavam de um voto de confiança do público. Os fãs compararam a ideia e fizeram destes personagens secundários um dos maiores sucessos da casa de ideias.

É claro que tamanho fenômeno geraria uma continuação, e três anos depois estreava o segundo filme. Assim como a grande maioria das superequipes dos quadrinhos Marvel, os Guardiões também tiveram diversas formações, e a que vemos em cena é uma das mais recentes. Porém, a Marvel e o diretor James Gunn arranjaram um jeito de homenagear as formações antigas. E para isso, o cineasta escalou o astro Sylvester Stallone para o papel de Stakar Ogord, encabeçando os clássicos personagens. Na trama, o personagem de Stallone é o líder de sua própria equipe de renegados, que não quer mais saber de seu ex-membro Yondu (Michael Rooker). A participação de Sly foi tão boa que gerou boatos de um derivado. Enquanto ele não sai do papel, o ator retornará ao personagem no terceiro Guardiões da Galáxia a ser lançado no início de maio de 2023, quem sabe para uma participação maior.

O Esquadrão Suicida (2021)

Pelo visto Sylvester Stallone e James Gunn se deram bem nos bastidores de Guardiões Vol. 2. O cineasta é um grande fã do cinema de gênero, incluindo a ação. Sendo assim deve ser também um grande admirador de Sylvester Stallone. O diretor não perdeu tempo quando precisou escalar um ator para dar vida do grandalhão King Shark (Tubarão Rei), no segundo Esquadrão Suicida da DC. Quando foi demitido da Marvel, Gunn tratou de se bandear para o lado da DC – sendo depois recontratado pela rival. Nesse meio tempo pôde desenvolver o projeto da equipe de vilões do jeito que queria, fazendo do novo filme um sucesso de crítica, diferente do original. Uma nova pá de personagens do time C da casa foi colhido por Gunn na hora de construir seu time. E assim como havia feito com a árvore humanoide Groot (que possui a voz de outro grandalhão – Vin Diesel), James Gunn estava disposto a fazer do Tubarão Rei um personagem caricato, divertido, engraçado e muito fofo/querido. Deu certo. E grande parte de seu êxito veio da dublagem de Stallone. Os fãs mal podem esperar para ver o personagem dando as caras, ou as presas, de novo.

Pequenos Espiões 3D (2003)

Seguindo uma linha meio O Esquadrão Suicida, onde temos muitos personagens coloridos, e alguns bem graciosos, este filme (embora nem de perto tão violento e sangrento) tem todo o jeitão de uma adaptação de quadrinhos. Criado por Robert Rodriguez, Pequenos Espiões é uma franquia muito bem-sucedida, que já gerou nada menos que 4 filmes desde 2001. A ideia surgiu de Rodriguez querer fazer um filme que seus filhos pudessem assistir, assim ele se enveredou pelo seu primeiro longa infantil, mirado à toda família. Uma das propostas aqui era para desenvolver o próprio estúdio de efeitos especiais do diretor, que criou sua empresa de CGI e a aprimorou para implementar os efeitos neste filme. Assim, fazendo do primeiro Pequenos Espiões quase um filme experimental. E deu muito certo, gerando duas continuações diretas, de 2002 e 2003. Assim como o recente Samaritano, a ideia não partiu de uma HQ, mas possui todo o clima e poderia muito bem se passar por uma. Na história, dois superespiões aposentados constroem uma família. Mas quando desaparecem misteriosamente, seu casal de filhos descobre que os progenitores eram na verdade os próprios James Bond elevados à décima potência. Com acesso aos seus gadgets da mais alta tecnologia, as crianças partem para salvar os pais. No terceiro filme, criado com o 3D que era moda na época, Stallone vive o vilão Toymaker – e o clima que impera é o cartunesco.

O Demolidor (1993)

Finalizando a matéria temos mais um filme protagonizado por Sylvester Stallone que, embora não seja realmente baseado numa HQ, poderia muito bem ser, e possui todo o clima. O Demolidor infelizmente foi outro dos projetos do astro que não atingiu todo o seu potencial na época de lançamento, mas definitivamente fez a alegria e virou a cabeça de todos que eram crianças e adolescentes fãs do ator na época. Seu valor cult só foi crescendo com o passar dos anos e o próprio Stallone já mencionou algumas vezes o desejo por uma possível continuação. É o que muitos fãs pedem e sonham desde sempre. Essa é outra ficção científica misturada com ação e que se passa no futuro. Ao contrário de O Juiz, o humor aqui funciona, é consciente e intencional. Além disso, as críticas sociais são certeiras, e o filme adivinhou muito de para onde iríamos como sociedade já nos anos 90. Essa é uma obra abraçada por grande parte do público na época de seu lançamento e sua legião de seguidores só aumentou, com O Demolidor sendo considerado um filme visionário e à frente de seu tempo.

Na trama, Stallone vive o super policial John Spartan. Seu principal inimigo é o psicopata sádico Simon Phoenix, papel de Wesley Snipes – igualmente no auge de sua carreira. Eles são versões do Batman e do Coringa, podemos comparar. Após uma missão sair terrivelmente errado, o próprio herói é condenado por um crime ao lado do vilão, e como punição são congelados num procedimento experimental. No futuro onde não existe mais a violência, Phoenix é misteriosamente descongelado e escapa. A única solução é combater fogo contra fogo, e para isso é descongelado igualmente Spartan. O futuro será pequeno para esses dois titãs.

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‘Samaritano’ e os Filmes de Super-Heróis da carreira do astro Sylvester Stallone

Com uma carreira que já dura mais de cinco décadas e 96 créditos como ator, além de igualmente ser conhecido como roteirista, produtor e diretor, Sylvester Stallone é definitivamente uma das maiores e mais importantes personalidades do mundo do cinema de nossos tempos. Seus blockbusters fizeram dele o herói de ação definitivo dos anos 80 e 90; e com personagens do nível de Rocky Balboa e John Rambo, Stallone bem que poderia ser considerado um dos primeiros super-heróis do cinema.

Apesar das tretas recentes com a família do produtor Irwin Winkler pelo controle criativo da franquia Rocky (que, acreditem, não pertence a Stallone), não iremos abordar este fato aqui, e sim concentrar no mais recente lançamento da carreira do ator: o blockbuster da Amazon Prime Video, Samaritano. Na trama, Sylvester Stallone interpreta o super-herói Samaritano, que fez muito sucesso lutando contra criminosos, mas desapareceu há vinte anos sem mais nem menos. Todos acreditam que ele está morto, mas um menino de 13 anos está prestes a descobrir a verdade. O garoto Sam desconfia que seu vizinho, o idoso Sr. Smith (Stallone) seja na verdade a identidade secreta do vigilante Samaritano – uma mistura de Batman e Superman. Agora, o menino irá até o fundo desta história, investigando para descobrir a verdade, e saber por que o super-herói decidiu aposentar sua capa.

E com o filme Samaritano, o que muitos jornalistas têm frisado é a primeira investida do astro Sylvester Stallone no gênero dos filmes de super-heróis. Segundo as manchetes, o ator estaria pegando carona na onda do momento e no caminho pavimentado pela Marvel e DC para criar seu próprio personagem original. Sim, Stallone está surfando nesta onda, mas isso não é novidade para o ator em sua carreira. Basta olhar um pouco mais detalhadamente para a filmografia do velho garanhão italiano de guerra para perceber que Stallone já havia feito alguns trabalhos no gênero. E são justamente estes filmes que iremos adereçar aqui nesta nova matéria. Confira os outros papeis dentro do gênero super-heróis de quadrinhos (ou não) que Sylvester Stallone já havia feito. Confira.

O Juiz (1995)

É difícil de acreditar, mas teve uma época em que era mais fácil os estúdios apostarem em adaptações de quadrinhos não muito conhecidas e independentes, do que em grandes personagens do acervo da Marvel e da DC. E essa época era os anos 90. Nesse período, o único grande trunfo e personagem confiável da DC era o Batman. E na Marvel as coisas iam piores ainda, com sequer unzinho deles capaz de emplacar nas telas, deixando seu desenvolvimento infernal para trás. Foi nesse cenário que um dos maiores astros de Hollywood da época, Sylvester Stallone, aceitaria viver o protagonista de uma HQ britânica criada por Carlos Ezquerra e John Wagner. Criado em 1977 para os quadrinhos 2000 AD, o personagem ficaria tão popular que ganharia em pouco tempo sua própria revista. Passada num futuro distópico onde a criminalidade tomou conta, e o governo tenta adotar medidas desesperadas de combate. Em Mega City One, os governantes deram total poder aos chamados juízes, oficiais da lei que agem como policiais, juízes e executores – possuindo carta branca para eliminar qualquer contraventor que acharem adequado.

Com produção da Disney, através da Hollywood Pictures, o estúdio topou a empreitada de adaptar o controverso quadrinho, mas terminou esbarrando em algumas armadilhas que fizeram o resultado ficar abaixo do esperado. Embora a direção de arte, efeitos, criações animatrônicas, figurinos, maquiagem e o elenco sejam alguns dos melhores elementos do longa, e que chamam mais atenção, um dos grandes problemas de O Juiz na opinião dos fãs foi ser um filme de censura baixa, quase uma aventura de matinê, que apostava muito no humor (com direito a presença de Rob Schneider como alívio cômico incessante). Fora isso, ao contratarem Stallone, esbarraram em outro percalço. O astro não queria ficar escondido atrás do capacete do herói – já que o público e o estúdio haviam pago pela sua presença. Assim, diferente dos quadrinhos onde o protagonista nunca tira seu capacete, o Dredd do filme passava a maior parte da exibição seu sem famoso visual – fazendo deste qualquer filme de ação de Stallone menos o Juiz Dredd.

Guardiões da Galáxia – Vol. 2 (2017)

Esse aqui os fãs da Marvel devem lembrar bem. Embora Judge Dredd seja um quadrinho britânico cult e não muito conhecido da maioria, os personagens Guardiões da Galáxia da Marvel não ficam muito longe disto. Isto é, antes de se tornarem astros de seu próprio filme milionário. Sejamos sinceros, antes de ter se tornado febre em 2014 graças ao primeiro longa-metragem, quem de fato conhecia ou sequer havia ouvido falar em Guardiões da Galáxia. Até o estúdio reconheceu que eram personagens do time B (ou C), e que justamente por isso precisavam de um voto de confiança do público. Os fãs compararam a ideia e fizeram destes personagens secundários um dos maiores sucessos da casa de ideias.

É claro que tamanho fenômeno geraria uma continuação, e três anos depois estreava o segundo filme. Assim como a grande maioria das superequipes dos quadrinhos Marvel, os Guardiões também tiveram diversas formações, e a que vemos em cena é uma das mais recentes. Porém, a Marvel e o diretor James Gunn arranjaram um jeito de homenagear as formações antigas. E para isso, o cineasta escalou o astro Sylvester Stallone para o papel de Stakar Ogord, encabeçando os clássicos personagens. Na trama, o personagem de Stallone é o líder de sua própria equipe de renegados, que não quer mais saber de seu ex-membro Yondu (Michael Rooker). A participação de Sly foi tão boa que gerou boatos de um derivado. Enquanto ele não sai do papel, o ator retornará ao personagem no terceiro Guardiões da Galáxia a ser lançado no início de maio de 2023, quem sabe para uma participação maior.

O Esquadrão Suicida (2021)

Pelo visto Sylvester Stallone e James Gunn se deram bem nos bastidores de Guardiões Vol. 2. O cineasta é um grande fã do cinema de gênero, incluindo a ação. Sendo assim deve ser também um grande admirador de Sylvester Stallone. O diretor não perdeu tempo quando precisou escalar um ator para dar vida do grandalhão King Shark (Tubarão Rei), no segundo Esquadrão Suicida da DC. Quando foi demitido da Marvel, Gunn tratou de se bandear para o lado da DC – sendo depois recontratado pela rival. Nesse meio tempo pôde desenvolver o projeto da equipe de vilões do jeito que queria, fazendo do novo filme um sucesso de crítica, diferente do original. Uma nova pá de personagens do time C da casa foi colhido por Gunn na hora de construir seu time. E assim como havia feito com a árvore humanoide Groot (que possui a voz de outro grandalhão – Vin Diesel), James Gunn estava disposto a fazer do Tubarão Rei um personagem caricato, divertido, engraçado e muito fofo/querido. Deu certo. E grande parte de seu êxito veio da dublagem de Stallone. Os fãs mal podem esperar para ver o personagem dando as caras, ou as presas, de novo.

Pequenos Espiões 3D (2003)

Seguindo uma linha meio O Esquadrão Suicida, onde temos muitos personagens coloridos, e alguns bem graciosos, este filme (embora nem de perto tão violento e sangrento) tem todo o jeitão de uma adaptação de quadrinhos. Criado por Robert Rodriguez, Pequenos Espiões é uma franquia muito bem-sucedida, que já gerou nada menos que 4 filmes desde 2001. A ideia surgiu de Rodriguez querer fazer um filme que seus filhos pudessem assistir, assim ele se enveredou pelo seu primeiro longa infantil, mirado à toda família. Uma das propostas aqui era para desenvolver o próprio estúdio de efeitos especiais do diretor, que criou sua empresa de CGI e a aprimorou para implementar os efeitos neste filme. Assim, fazendo do primeiro Pequenos Espiões quase um filme experimental. E deu muito certo, gerando duas continuações diretas, de 2002 e 2003. Assim como o recente Samaritano, a ideia não partiu de uma HQ, mas possui todo o clima e poderia muito bem se passar por uma. Na história, dois superespiões aposentados constroem uma família. Mas quando desaparecem misteriosamente, seu casal de filhos descobre que os progenitores eram na verdade os próprios James Bond elevados à décima potência. Com acesso aos seus gadgets da mais alta tecnologia, as crianças partem para salvar os pais. No terceiro filme, criado com o 3D que era moda na época, Stallone vive o vilão Toymaker – e o clima que impera é o cartunesco.

O Demolidor (1993)

Finalizando a matéria temos mais um filme protagonizado por Sylvester Stallone que, embora não seja realmente baseado numa HQ, poderia muito bem ser, e possui todo o clima. O Demolidor infelizmente foi outro dos projetos do astro que não atingiu todo o seu potencial na época de lançamento, mas definitivamente fez a alegria e virou a cabeça de todos que eram crianças e adolescentes fãs do ator na época. Seu valor cult só foi crescendo com o passar dos anos e o próprio Stallone já mencionou algumas vezes o desejo por uma possível continuação. É o que muitos fãs pedem e sonham desde sempre. Essa é outra ficção científica misturada com ação e que se passa no futuro. Ao contrário de O Juiz, o humor aqui funciona, é consciente e intencional. Além disso, as críticas sociais são certeiras, e o filme adivinhou muito de para onde iríamos como sociedade já nos anos 90. Essa é uma obra abraçada por grande parte do público na época de seu lançamento e sua legião de seguidores só aumentou, com O Demolidor sendo considerado um filme visionário e à frente de seu tempo.

Na trama, Stallone vive o super policial John Spartan. Seu principal inimigo é o psicopata sádico Simon Phoenix, papel de Wesley Snipes – igualmente no auge de sua carreira. Eles são versões do Batman e do Coringa, podemos comparar. Após uma missão sair terrivelmente errado, o próprio herói é condenado por um crime ao lado do vilão, e como punição são congelados num procedimento experimental. No futuro onde não existe mais a violência, Phoenix é misteriosamente descongelado e escapa. A única solução é combater fogo contra fogo, e para isso é descongelado igualmente Spartan. O futuro será pequeno para esses dois titãs.

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