domingo , 22 dezembro , 2024

Sarah Michelle Gellar, Jennifer Love Hewitt, Meg Ryan e outras Atrizes AMADAS que se afastaram de Hollywood

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Todos temos nossos quinze minutos de fama. E em Hollywood, claro, não é diferente. Para toda estrela que deixa um legado inesquecível e uma filmografia de sucesso (vide Meryl Streep, Julia Roberts e Angelina Jolie), temos tantas outras promissoras que conseguiram destaque, mas sumiram dos radares após alguns trabalhos famosos.

Pensando nisso, o CinePOP resolve resgatar em sua nova lista nada menos do que 20 atrizes famosas da década de 1990, que quase se tornaram estrelas (ou foram por algum momento), mas cujas carreiras diminuíram a força. Lembrando que acreditamos em segundas, terceiras e quartas chances, e que adoramos ver artistas veteranas resgatadas no cinema ou na TV – portanto, produtores, estúdios e diretores, façam seu trabalho direito e escalem estas mulheres novamente! Vamos conhecer.



Bridget Fonda

Filha de Peter Fonda, sobrinha de Jane Fonda e neta de Henry Fonda, Bridget faz parte de um dos clãs mais famosos de Hollywood. O caminho artístico era natural para ela, e em sua carreira, a atriz foi indicada para dois Globos de Ouro. Poucos sabem, mas sua estreia foi ainda bebê, na participação como uma das crianças na comunidade hippie do clássico de seu pai, Easy Rider – Sem Destino (1969). No início dos anos 1990, marcou presença em filmes como O Poderoso Chefão III e Dr. Hollywood: Uma Receita de Amor; depois seguindo para protagonizar em Mulher Solteira Procura (1992), Vida de Solteiro (1992) e A Assassina (1992), remake do francês Nikita: Criada para Matar.

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Seus últimos trabalhos significativos no cinema foram em Jackie Brown (1997), de Quentin Tarantino, Um Plano Simples (1998), de Sam Raimi, e o divertido terrir Pânico no Lago (1999). Fonda está afastada desde 2002, quando lançou o filme de fantasia feito para a TV Snow Queen.

 

Meg Ryan

Antes de Julia Roberts e Sandra Bullock, Meg Ryan era considerada a namoradinha da América – devido ao sucesso que a atriz fazia em comédias românticas. Ryan é inegavelmente uma estrela, e a que possui um dos maiores legados desta lista. E também devemos dizer que seu primeiro grande filme do gênero foi Harry e Sally: Feitos um para o Outro, ainda em 1989. Mas foi na década de 1990 que entregou produções como Sintonia de Amor (1993), Mens@gem para Você (1998) e Cidade dos Anjos (1998). Ryan foi indicada para três Globos de Ouro.

Após o término do longo casamento com Dennis Quaid (motivado pelo caso extraconjugal da atriz com Russell Crowe no filme Prova de Vida, 2000), a carreira de Ryan nunca mais foi a mesma. Seu último trabalho no cinema foi o drama de guerra Ithaca (2015), que ninguém viu e muitos sequer ouviram falar. O filme a reúne com o colega Tom Hanks (com quem contracenou em outros três filmes), e ela também dirige pela primeira vez na carreira.

Jennifer Love Hewitt

Com o revival dos slashers no fim da década de 1990, a morena protagonizou Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (1997) e sua sequência (1998). É claro que ela conseguiu o papel devido ao sucesso na série Party of Five – O Quinteto (1995-1999), e sua personagem no programa fez tanto sucesso, que ela ganharia um derivado próprio com Time of Your Life (1999-2000). Ela também esteve no filme teen Mal Posso Esperar (1998) e, inclusive, viveu Audrey Hepburn na biografia para a TV, A Vida de Audrey Hepburn (2000). Mas o lugar de Hewitt parece ser na telinha, onde protagonizou seriados como Ghost Whisperer (2005-2010), The Client List (2012-2013) e atualmente está em cartaz com 9-1-1 (2018-2022). Na década de 1990, a atriz também lançou sua carreira na música e tem uma indicação ao Globo de Ouro.

Alicia Silverstone

Fenômeno adolescente na década de 1990, Silverstone se tornou musa teen ao participar dos clipes Crazy, Cryin’ e Amazing, da banda de rock Aerosmith. Depois disso foi um passo para o estrelato em As Patricinhas de Beverly Hills (1995) – o filme adolescente mais famoso dos anos 1990.  A carismática atriz perdeu o gás após as escorregadas consecutivas em Batman & Robin (onde viveu a Batgirl) e Excesso de Bagagem – ambos de 1997. Ela continua trabalhando em participações esporádicas, mas sua carreira nunca mais foi a mesma. Recentemente, ela foi vista numa participação não creditada em Valley Girl (2020) e emprestou a voz para a Rainha Marlena na nova animação de He-Man para a Netflix, Masters of the Universe: Revelation. Silverstone foi indicada para um Globo de Ouro.

Shannen Doherty

Antes de Alicia Silverstone e As Patricinhas de Beverly Hills, existiu Shannen Doherty, Brenda Walsh e a série juvenil sensação Barrados no Baile (1990-2000). Apesar dos dez anos de duração do programa, Doherty e sua Brenda saíram logo em 1994, devido ao reportado temperamento difícil da atriz. No cinema, ela trabalhou com Kevin Smith em Barrados no Shopping (1995), e voltou para a TV com a série de sucesso Charmed (1998-2006), na qual, adivinhe, também foi substituída depois de três temporadas. Em 2015, a atriz se descobriu com câncer de mama e ela vem se tratando desde então. Seu último trabalho foi uma participação na série Riverdale.

Julia Ormond

É uma tarefa ingrata para qualquer atriz substituir uma lenda como Audrey Hepburn, mas até que a britânica Julia Ormond se saiu bem no remake de Sabrina (1995), lançado 41 anos depois do original. Seu destaque, no entanto, havia sido no ano anterior, ao incendiar as telas ao lado de Brad Pitt no romance de época Lendas da Paixão. No mesmo período estrelou Lancelot: O Primeiro Cavaleiro (1995), reimaginação realista da lenda do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda focado na relação de Lady Guinevere (Ormond), o marido Rei Arthur (Sean Connery) e o amante Lancelot (Richard Gere) – filme que falhou em emplacar. Ormond perdeu o estrelato mas continuou trabalhando em filmes e séries, e irá participar do novo derivado da série The Walking Dead, focado em protagonistas crianças. Ormond é vencedora de um Emmy.

Tia Carrere

Havaiana dona de feições e nome exóticos, a bela Tia Carrere ficou imortalizada como a roqueira bad ass Cassandra, objeto de afeto de Wayne (Mike Myers) em Quanto Mais Idiota Melhor (1992) e sua continuação (1993). Fora isso, viveu uma vilã femme fatale na superprodução de James Cameron, True Lies (1994), com Arnold Schwarzenegger, e protagonizou em Kull, o Conquistador (1997), do mesmo autor de Conan. Ela também emprestou a voz para a animação da Disney Lilo & Stitch (2002), e teve sua própria série de TV com Caçadora de Relíquias, aventura de fantasia que durou três temporadas. Recentemente, ela esteve ao lado de RuPaul na série da Netflix AJ and the Queen (2020).

 

Cameron Diaz

Poucas atrizes estreiam no cinema chutando a porta com força como Cameron Diaz fez em O Máskara (1994). Bem, e até “ontem” a ex-modelo era uma estrela extremamente reconhecível. Acontece que Diaz está afastada das telas desde 2004, quando optou por uma aposentadoria – talvez decepcionada após terem vazado vídeos eróticos de seus trabalhos nus de início de carreira. A atriz recentemente pôde ser vista realizando as famosas lives em seu Instagram, mas por enquanto não pensa em voltar ao cinema. Seus últimos filmes lançados foram Mulheres ao Ataque, Sex Tape: Perdido na Nuvem (uma ironia do destino) e o remake do musical Annie. Diaz foi indicada para quatro Globos de Ouro. A atriz largou oficialmente a sua aposentadoria e vai retornar às telas ao lado de Jamie Foxx (‘Django Livre’), na comédia de ação da Netflix ‘Back in Action‘.

Sarah Michelle Gellar

Jovem atriz que também não sai de nossas mentes. Gellar será para sempre lembrada por seu papel de Buffy, na série homônima de aventura, fantasia e terror – que durou sete temporadas. Com tamanho sucesso, naturalmente ela migraria para o cinema, onde marcou presença nos slashers adolescentes Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado e Pânico 2, ambos de 1997. Seu papel mais desafiador, no entanto, seria em Segundas Intenções (1999), onde interpretou a manipulativa Kathryn, nesta reimaginação jovem de Ligações Perigosas. Na década de 2000, Gellar foi Daphne no live action de Scooby Doo (2002) e sua continuação (2004), e tentou duas vezes voltar à TV sem sucesso – em Ringer e The Crazy Ones (com o saudoso Robin Williams). A atriz também esteve no novo Masters of the Universe, como a voz de Teela. Gellar foi indicada a um Globo de Our. Gellar em breve fará seu grande retorno em ‘Wolf Pack‘, série derivada de ‘Teen Wolf‘.

Kristy Swanson

Ainda falando de Buffy, muitos podem não saber, mas a personagem criada por Joss Whedon fez seu debute num longa-metragem lançado para os cinemas ainda em 1992. Na produção, Buffy foi vivida por Kristy Swanson. É claro que a atriz já havia marcado presença como a personagem título do cult/trash de Wes Craven, A Maldição de Samantha (1986). Ela também participou de Manequim: A Magia do Tempo (1991), Top Gang! (1991), Duro Aprendizado (1995), de John Singleton, e tentou outras vezes emplacar numa superprodução (sem sucesso), vide Rotação Máxima (1994), com Charlie Sheen, e até mesmo numa adaptação de super-herói para o cinema: O Fantasma (1996). Swanson continua atuando, e seu último trabalho foi na série SEAL Team: Soldados de Elite, em 2019.

Theresa Randle

Em meados da década de 1990, a bela Theresa Randle estava em todo lugar. Fosse em superproduções como Um Tira da Pesada 3 (1994), Os Bad Boys (1995) e Space Jam (1996), até protagonizando dramas de gente como Spike Lee, vide Garota 6 (1996) – tendo trabalhado com o cineasta anteriormente em Febre da Selva (1991) e Malcolm X (1992). Filme de super-herói? Manda ver. E ela esteve em Spawn: O Soldado do Inferno (1997). Depois da recepção fria deste último, no entanto, a carreira da atriz diminuiu de marcha. Ela estava afastada desde 2010, mas este ano participou de Bad Boys para Sempre (2020).

Lara Flynn Boyle

Indicada a um Emmy, a atriz já havia participado de Poltergeist III (1988) e Rookie (1990), de Clint Eastwood, quando entrou para o elenco da cultuada série de mistério Twin Peaks (1990-1991), de David Lynch. Nos anos 1990, seguiu em Quanto Mais Idiota Melhor (1992), Equinox (1992), no thriller erótico Ambição Fatal (1993) e no subestimado suspense Morte por Encomenda (1993). No período, chamou atenção no  polêmico Três Formas de Amar (1994), sobre a relação de três estudantes: um homem e uma mulher héteros e um homem gay. Seu último papel de destaque foi na superprodução Homens de Preto 2 (2002), no qual viveu a vilã Serleena. Boyle continua a atuação em produções menores.

Calista Flockhart

A geração de hoje pode até não compreender muito bem o fenômeno que foi a série Ally McBeal no fim dos anos 1990 (1997-2002), mas digamos que foi o suficiente para transformar a protagonista Calista Flockhart numa estrela, sem nunca ter emplacado no cinema. O programa durou cinco temporadas, e segue como um dos mais influentes e criativos do período. No cinema, Flockhart esteve no remake de A Gaiola das Loucas (1996) e na adaptação de Shakespeare, Sonho de uma Noite de Verão (1999). Recentemente, ela foi a vilã na primeira temporada de Supergirl, antes do programa mudar de emissora. A atriz é vencedora de um Globo de Ouro. Flockhart está junto com companheiro Harrison Ford desde 2002, e com ele adotou um menino. Eles se casaram finalmente em 2010.

 

Leelee Sobieski

De descendência polonesa, como seu nome não esconde, a atriz é facilmente reconhecível por todos que cresceram nos anos 1990, início de 2000. O nome da jovem era um dos mais quentes no período, e ela protagonizou produções para a FOX – como o romance Seu Amor, Meu Destino (2000) e o suspense Perseguição (2001) – e apara a Columbia/Sony (A Casa de Vidro, 2001). Antes, já havia marcado presença em De Olhos Bem Fechados (1999), do mestre Stanley Kubrick, e na comédia de Drew Barrymore, Nunca Fui Beijada (1999). Ela chegou até a protagonizar como a heroína francesa Joana D’Arc, numa minissérie canadense em dois episódios, lançada no mesmo ano da superprodução de Luc Besson com sua então companheira Milla Jovovich – ambas utilizando o criativo título… bem, Joana D’Arc. Sobieski ainda atua, mas em filmes menores e desconhecidos.

Carrie-Anne Moss

Lembra do mencionado chute na porta? Pois bem, no fim da década de 1990 (mais precisamente em 1999), a carreira da canadense Carrie-Anne Moss teria uma guinada brusca rumo ao estrelato com Matrix, onde viveu a protagonista feminina e bad ass de plantão, Trinity. Logo, Moss se viu como musa de nerds babões, e voltou ao papel nas sequências de 2003 (Matrix Reloaded e Revolutions). Antes, porém, tentou emplacar como estrela em filmes como Amnésia (2000), de Christopher Nolan, e Planeta Vermelho (2000). Mas por algum motivo, sua carreira não decolou. Recentemente, ela esteve em programas de TV chamativos, como Jessica Jones, da Marvel/Netflix, e Tell Me a Story. Um novo Matrix, com Carrie-Anne de volta como Triniy, foi lançado mas fracassou nas bilheterias.

Jeanne Tripplehorn

Tripplehorn (trocadilho infame em inglês) é uma daquelas atrizes que vimos em muitos filmes de sucesso, mas nunca lembramos de seu nome. Isso porque a atriz nunca decolou para se tornar uma estrela renomada. Apesar disso, foi indicada a um Emmy. Ela fez sua estreia no cinema com o sucesso erótico Instinto Selvagem (1992), e dali partiu para A Firma (1993). Depois, afundou duplamente com Waterworld (1995) e Destino Insólito (2002), ao lado de Madonna. Este ano Tripplehorn ensaia um retorno, ao lado de gente como Cate Blanchett, Rose Byrne e Elizabeth Banks, na série Mrs. America.

Bridgette Wilson-Sampras

Conhecida no cinema nos anos 1990 apenas como Bridgette Wilson (até seu casamento com o tenista Pete Sampras em 2000), a loira participou de O Último Grande Herói (1993) como sua estreia no cinema, no qual viveu a filha de Arnold Schwarzenegger. Mas seu grande ano seria 1995, onde atuou ao lado de Adam Sandler em Billy Madison: Um Herdeiro Bobalhão; Nixon, de Oliver Stone; e no citado Duro Aprendizado, de John Singleton. Um de seus personagens mais famosos, no entanto, é Sonia Blade, na versão para o cinema do game Mortal Kombat (1995) – papel que pescou após Cameron Diaz precisar deixar a produção, após ter quebrado o punho nos treinamentos. A atriz está aposentada desde 2008.

Gabrielle Anwar

O ano era 1992, e Gabrille Anwar ficaria marcada para sempre por causa de apenas uma cena em Perfume de Mulher, filme que deu o único Oscar da carreira de Al Pacino. Isso porque a atriz participa da mais famosa cena do longa, a cena do tango. É claro que depois disso vieram muitas ofertas, e ela esteve em Os Invasores de Corpos, Os Três Mosqueteiros e Por Amor ou Por Dinheiro, todos de 1993. Dois anos depois, esteve no cult Coisas para Fazer em Denver Quando Você Está Morto. Nos últimos tempos, sua carreira esteve voltada para a TV – com séries como Burn Notice (2007-2013) e Era uma Vez (2017-2018).

Mädchen Amick

A belíssima Mädchen Amick, assim como Lara Flynn Boyle, teve o boom de sua carreira  ao fazer parte do elenco da cultuada Twin Peaks, de David Lynch. Mas ao contrário da colega, que não quis saber mais desta história quando a série acabou, Amick voltaria a tal universo duas vezes: a primeira com o filme Os Últimos Dias de Laura Palmer (1992), e a segunda no revival Twin Peaks: O Retorno (2017). Ainda na década de 1990, ela marcou presença no filme escrito por Stephen King, Sonâmbulos (1992), no thriller erótico A Mulher dos Meus Sonhos (1993) e na comédia Encurralados no Paraíso (1994). Atualmente, Amick faz parte do elenco de Riverdale (2017-2021), onde interpreta a personagem Alice Cooper (WTF?!).

Kasi Lemmons

Talvez você não esteja ligando o nome à pessoa. Mas a atriz Kasi Lemmons esteve em grandes thrillers como O Silêncio dos Inocentes (1991) e O Mistério de Candyman (1992). Ela até mesmo estrelou ao lado de Jean Claude Van Damme em um de seus melhores filmes de ação, O Alvo (1993), de John Woo. Ainda em 1997, ela mudaria de lado e iniciaria uma prestigiada carreira como diretora, com foco no cinema racial. Sua estreia foi com o elogiado Amores Divididos (Eve’s Bayou). Lemmons também dirigiu episódios de séries conhecidas, como Luke Cage, da Marvel/Netlix, e o recente A Vida e a História de Madam CJ Walker. Seu último filme com diretora foi o indicado ao Oscar Harriet (2019), que acaba de chegar ao Brasil diretamente no mercado de vídeo.

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Sarah Michelle Gellar, Jennifer Love Hewitt, Meg Ryan e outras Atrizes AMADAS que se afastaram de Hollywood

Todos temos nossos quinze minutos de fama. E em Hollywood, claro, não é diferente. Para toda estrela que deixa um legado inesquecível e uma filmografia de sucesso (vide Meryl Streep, Julia Roberts e Angelina Jolie), temos tantas outras promissoras que conseguiram destaque, mas sumiram dos radares após alguns trabalhos famosos.

Pensando nisso, o CinePOP resolve resgatar em sua nova lista nada menos do que 20 atrizes famosas da década de 1990, que quase se tornaram estrelas (ou foram por algum momento), mas cujas carreiras diminuíram a força. Lembrando que acreditamos em segundas, terceiras e quartas chances, e que adoramos ver artistas veteranas resgatadas no cinema ou na TV – portanto, produtores, estúdios e diretores, façam seu trabalho direito e escalem estas mulheres novamente! Vamos conhecer.

Bridget Fonda

Filha de Peter Fonda, sobrinha de Jane Fonda e neta de Henry Fonda, Bridget faz parte de um dos clãs mais famosos de Hollywood. O caminho artístico era natural para ela, e em sua carreira, a atriz foi indicada para dois Globos de Ouro. Poucos sabem, mas sua estreia foi ainda bebê, na participação como uma das crianças na comunidade hippie do clássico de seu pai, Easy Rider – Sem Destino (1969). No início dos anos 1990, marcou presença em filmes como O Poderoso Chefão III e Dr. Hollywood: Uma Receita de Amor; depois seguindo para protagonizar em Mulher Solteira Procura (1992), Vida de Solteiro (1992) e A Assassina (1992), remake do francês Nikita: Criada para Matar.

Seus últimos trabalhos significativos no cinema foram em Jackie Brown (1997), de Quentin Tarantino, Um Plano Simples (1998), de Sam Raimi, e o divertido terrir Pânico no Lago (1999). Fonda está afastada desde 2002, quando lançou o filme de fantasia feito para a TV Snow Queen.

 

Meg Ryan

Antes de Julia Roberts e Sandra Bullock, Meg Ryan era considerada a namoradinha da América – devido ao sucesso que a atriz fazia em comédias românticas. Ryan é inegavelmente uma estrela, e a que possui um dos maiores legados desta lista. E também devemos dizer que seu primeiro grande filme do gênero foi Harry e Sally: Feitos um para o Outro, ainda em 1989. Mas foi na década de 1990 que entregou produções como Sintonia de Amor (1993), Mens@gem para Você (1998) e Cidade dos Anjos (1998). Ryan foi indicada para três Globos de Ouro.

Após o término do longo casamento com Dennis Quaid (motivado pelo caso extraconjugal da atriz com Russell Crowe no filme Prova de Vida, 2000), a carreira de Ryan nunca mais foi a mesma. Seu último trabalho no cinema foi o drama de guerra Ithaca (2015), que ninguém viu e muitos sequer ouviram falar. O filme a reúne com o colega Tom Hanks (com quem contracenou em outros três filmes), e ela também dirige pela primeira vez na carreira.

Jennifer Love Hewitt

Com o revival dos slashers no fim da década de 1990, a morena protagonizou Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (1997) e sua sequência (1998). É claro que ela conseguiu o papel devido ao sucesso na série Party of Five – O Quinteto (1995-1999), e sua personagem no programa fez tanto sucesso, que ela ganharia um derivado próprio com Time of Your Life (1999-2000). Ela também esteve no filme teen Mal Posso Esperar (1998) e, inclusive, viveu Audrey Hepburn na biografia para a TV, A Vida de Audrey Hepburn (2000). Mas o lugar de Hewitt parece ser na telinha, onde protagonizou seriados como Ghost Whisperer (2005-2010), The Client List (2012-2013) e atualmente está em cartaz com 9-1-1 (2018-2022). Na década de 1990, a atriz também lançou sua carreira na música e tem uma indicação ao Globo de Ouro.

Alicia Silverstone

Fenômeno adolescente na década de 1990, Silverstone se tornou musa teen ao participar dos clipes Crazy, Cryin’ e Amazing, da banda de rock Aerosmith. Depois disso foi um passo para o estrelato em As Patricinhas de Beverly Hills (1995) – o filme adolescente mais famoso dos anos 1990.  A carismática atriz perdeu o gás após as escorregadas consecutivas em Batman & Robin (onde viveu a Batgirl) e Excesso de Bagagem – ambos de 1997. Ela continua trabalhando em participações esporádicas, mas sua carreira nunca mais foi a mesma. Recentemente, ela foi vista numa participação não creditada em Valley Girl (2020) e emprestou a voz para a Rainha Marlena na nova animação de He-Man para a Netflix, Masters of the Universe: Revelation. Silverstone foi indicada para um Globo de Ouro.

Shannen Doherty

Antes de Alicia Silverstone e As Patricinhas de Beverly Hills, existiu Shannen Doherty, Brenda Walsh e a série juvenil sensação Barrados no Baile (1990-2000). Apesar dos dez anos de duração do programa, Doherty e sua Brenda saíram logo em 1994, devido ao reportado temperamento difícil da atriz. No cinema, ela trabalhou com Kevin Smith em Barrados no Shopping (1995), e voltou para a TV com a série de sucesso Charmed (1998-2006), na qual, adivinhe, também foi substituída depois de três temporadas. Em 2015, a atriz se descobriu com câncer de mama e ela vem se tratando desde então. Seu último trabalho foi uma participação na série Riverdale.

Julia Ormond

É uma tarefa ingrata para qualquer atriz substituir uma lenda como Audrey Hepburn, mas até que a britânica Julia Ormond se saiu bem no remake de Sabrina (1995), lançado 41 anos depois do original. Seu destaque, no entanto, havia sido no ano anterior, ao incendiar as telas ao lado de Brad Pitt no romance de época Lendas da Paixão. No mesmo período estrelou Lancelot: O Primeiro Cavaleiro (1995), reimaginação realista da lenda do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda focado na relação de Lady Guinevere (Ormond), o marido Rei Arthur (Sean Connery) e o amante Lancelot (Richard Gere) – filme que falhou em emplacar. Ormond perdeu o estrelato mas continuou trabalhando em filmes e séries, e irá participar do novo derivado da série The Walking Dead, focado em protagonistas crianças. Ormond é vencedora de um Emmy.

Tia Carrere

Havaiana dona de feições e nome exóticos, a bela Tia Carrere ficou imortalizada como a roqueira bad ass Cassandra, objeto de afeto de Wayne (Mike Myers) em Quanto Mais Idiota Melhor (1992) e sua continuação (1993). Fora isso, viveu uma vilã femme fatale na superprodução de James Cameron, True Lies (1994), com Arnold Schwarzenegger, e protagonizou em Kull, o Conquistador (1997), do mesmo autor de Conan. Ela também emprestou a voz para a animação da Disney Lilo & Stitch (2002), e teve sua própria série de TV com Caçadora de Relíquias, aventura de fantasia que durou três temporadas. Recentemente, ela esteve ao lado de RuPaul na série da Netflix AJ and the Queen (2020).

 

Cameron Diaz

Poucas atrizes estreiam no cinema chutando a porta com força como Cameron Diaz fez em O Máskara (1994). Bem, e até “ontem” a ex-modelo era uma estrela extremamente reconhecível. Acontece que Diaz está afastada das telas desde 2004, quando optou por uma aposentadoria – talvez decepcionada após terem vazado vídeos eróticos de seus trabalhos nus de início de carreira. A atriz recentemente pôde ser vista realizando as famosas lives em seu Instagram, mas por enquanto não pensa em voltar ao cinema. Seus últimos filmes lançados foram Mulheres ao Ataque, Sex Tape: Perdido na Nuvem (uma ironia do destino) e o remake do musical Annie. Diaz foi indicada para quatro Globos de Ouro. A atriz largou oficialmente a sua aposentadoria e vai retornar às telas ao lado de Jamie Foxx (‘Django Livre’), na comédia de ação da Netflix ‘Back in Action‘.

Sarah Michelle Gellar

Jovem atriz que também não sai de nossas mentes. Gellar será para sempre lembrada por seu papel de Buffy, na série homônima de aventura, fantasia e terror – que durou sete temporadas. Com tamanho sucesso, naturalmente ela migraria para o cinema, onde marcou presença nos slashers adolescentes Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado e Pânico 2, ambos de 1997. Seu papel mais desafiador, no entanto, seria em Segundas Intenções (1999), onde interpretou a manipulativa Kathryn, nesta reimaginação jovem de Ligações Perigosas. Na década de 2000, Gellar foi Daphne no live action de Scooby Doo (2002) e sua continuação (2004), e tentou duas vezes voltar à TV sem sucesso – em Ringer e The Crazy Ones (com o saudoso Robin Williams). A atriz também esteve no novo Masters of the Universe, como a voz de Teela. Gellar foi indicada a um Globo de Our. Gellar em breve fará seu grande retorno em ‘Wolf Pack‘, série derivada de ‘Teen Wolf‘.

Kristy Swanson

Ainda falando de Buffy, muitos podem não saber, mas a personagem criada por Joss Whedon fez seu debute num longa-metragem lançado para os cinemas ainda em 1992. Na produção, Buffy foi vivida por Kristy Swanson. É claro que a atriz já havia marcado presença como a personagem título do cult/trash de Wes Craven, A Maldição de Samantha (1986). Ela também participou de Manequim: A Magia do Tempo (1991), Top Gang! (1991), Duro Aprendizado (1995), de John Singleton, e tentou outras vezes emplacar numa superprodução (sem sucesso), vide Rotação Máxima (1994), com Charlie Sheen, e até mesmo numa adaptação de super-herói para o cinema: O Fantasma (1996). Swanson continua atuando, e seu último trabalho foi na série SEAL Team: Soldados de Elite, em 2019.

Theresa Randle

Em meados da década de 1990, a bela Theresa Randle estava em todo lugar. Fosse em superproduções como Um Tira da Pesada 3 (1994), Os Bad Boys (1995) e Space Jam (1996), até protagonizando dramas de gente como Spike Lee, vide Garota 6 (1996) – tendo trabalhado com o cineasta anteriormente em Febre da Selva (1991) e Malcolm X (1992). Filme de super-herói? Manda ver. E ela esteve em Spawn: O Soldado do Inferno (1997). Depois da recepção fria deste último, no entanto, a carreira da atriz diminuiu de marcha. Ela estava afastada desde 2010, mas este ano participou de Bad Boys para Sempre (2020).

Lara Flynn Boyle

Indicada a um Emmy, a atriz já havia participado de Poltergeist III (1988) e Rookie (1990), de Clint Eastwood, quando entrou para o elenco da cultuada série de mistério Twin Peaks (1990-1991), de David Lynch. Nos anos 1990, seguiu em Quanto Mais Idiota Melhor (1992), Equinox (1992), no thriller erótico Ambição Fatal (1993) e no subestimado suspense Morte por Encomenda (1993). No período, chamou atenção no  polêmico Três Formas de Amar (1994), sobre a relação de três estudantes: um homem e uma mulher héteros e um homem gay. Seu último papel de destaque foi na superprodução Homens de Preto 2 (2002), no qual viveu a vilã Serleena. Boyle continua a atuação em produções menores.

Calista Flockhart

A geração de hoje pode até não compreender muito bem o fenômeno que foi a série Ally McBeal no fim dos anos 1990 (1997-2002), mas digamos que foi o suficiente para transformar a protagonista Calista Flockhart numa estrela, sem nunca ter emplacado no cinema. O programa durou cinco temporadas, e segue como um dos mais influentes e criativos do período. No cinema, Flockhart esteve no remake de A Gaiola das Loucas (1996) e na adaptação de Shakespeare, Sonho de uma Noite de Verão (1999). Recentemente, ela foi a vilã na primeira temporada de Supergirl, antes do programa mudar de emissora. A atriz é vencedora de um Globo de Ouro. Flockhart está junto com companheiro Harrison Ford desde 2002, e com ele adotou um menino. Eles se casaram finalmente em 2010.

 

Leelee Sobieski

De descendência polonesa, como seu nome não esconde, a atriz é facilmente reconhecível por todos que cresceram nos anos 1990, início de 2000. O nome da jovem era um dos mais quentes no período, e ela protagonizou produções para a FOX – como o romance Seu Amor, Meu Destino (2000) e o suspense Perseguição (2001) – e apara a Columbia/Sony (A Casa de Vidro, 2001). Antes, já havia marcado presença em De Olhos Bem Fechados (1999), do mestre Stanley Kubrick, e na comédia de Drew Barrymore, Nunca Fui Beijada (1999). Ela chegou até a protagonizar como a heroína francesa Joana D’Arc, numa minissérie canadense em dois episódios, lançada no mesmo ano da superprodução de Luc Besson com sua então companheira Milla Jovovich – ambas utilizando o criativo título… bem, Joana D’Arc. Sobieski ainda atua, mas em filmes menores e desconhecidos.

Carrie-Anne Moss

Lembra do mencionado chute na porta? Pois bem, no fim da década de 1990 (mais precisamente em 1999), a carreira da canadense Carrie-Anne Moss teria uma guinada brusca rumo ao estrelato com Matrix, onde viveu a protagonista feminina e bad ass de plantão, Trinity. Logo, Moss se viu como musa de nerds babões, e voltou ao papel nas sequências de 2003 (Matrix Reloaded e Revolutions). Antes, porém, tentou emplacar como estrela em filmes como Amnésia (2000), de Christopher Nolan, e Planeta Vermelho (2000). Mas por algum motivo, sua carreira não decolou. Recentemente, ela esteve em programas de TV chamativos, como Jessica Jones, da Marvel/Netflix, e Tell Me a Story. Um novo Matrix, com Carrie-Anne de volta como Triniy, foi lançado mas fracassou nas bilheterias.

Jeanne Tripplehorn

Tripplehorn (trocadilho infame em inglês) é uma daquelas atrizes que vimos em muitos filmes de sucesso, mas nunca lembramos de seu nome. Isso porque a atriz nunca decolou para se tornar uma estrela renomada. Apesar disso, foi indicada a um Emmy. Ela fez sua estreia no cinema com o sucesso erótico Instinto Selvagem (1992), e dali partiu para A Firma (1993). Depois, afundou duplamente com Waterworld (1995) e Destino Insólito (2002), ao lado de Madonna. Este ano Tripplehorn ensaia um retorno, ao lado de gente como Cate Blanchett, Rose Byrne e Elizabeth Banks, na série Mrs. America.

Bridgette Wilson-Sampras

Conhecida no cinema nos anos 1990 apenas como Bridgette Wilson (até seu casamento com o tenista Pete Sampras em 2000), a loira participou de O Último Grande Herói (1993) como sua estreia no cinema, no qual viveu a filha de Arnold Schwarzenegger. Mas seu grande ano seria 1995, onde atuou ao lado de Adam Sandler em Billy Madison: Um Herdeiro Bobalhão; Nixon, de Oliver Stone; e no citado Duro Aprendizado, de John Singleton. Um de seus personagens mais famosos, no entanto, é Sonia Blade, na versão para o cinema do game Mortal Kombat (1995) – papel que pescou após Cameron Diaz precisar deixar a produção, após ter quebrado o punho nos treinamentos. A atriz está aposentada desde 2008.

Gabrielle Anwar

O ano era 1992, e Gabrille Anwar ficaria marcada para sempre por causa de apenas uma cena em Perfume de Mulher, filme que deu o único Oscar da carreira de Al Pacino. Isso porque a atriz participa da mais famosa cena do longa, a cena do tango. É claro que depois disso vieram muitas ofertas, e ela esteve em Os Invasores de Corpos, Os Três Mosqueteiros e Por Amor ou Por Dinheiro, todos de 1993. Dois anos depois, esteve no cult Coisas para Fazer em Denver Quando Você Está Morto. Nos últimos tempos, sua carreira esteve voltada para a TV – com séries como Burn Notice (2007-2013) e Era uma Vez (2017-2018).

Mädchen Amick

A belíssima Mädchen Amick, assim como Lara Flynn Boyle, teve o boom de sua carreira  ao fazer parte do elenco da cultuada Twin Peaks, de David Lynch. Mas ao contrário da colega, que não quis saber mais desta história quando a série acabou, Amick voltaria a tal universo duas vezes: a primeira com o filme Os Últimos Dias de Laura Palmer (1992), e a segunda no revival Twin Peaks: O Retorno (2017). Ainda na década de 1990, ela marcou presença no filme escrito por Stephen King, Sonâmbulos (1992), no thriller erótico A Mulher dos Meus Sonhos (1993) e na comédia Encurralados no Paraíso (1994). Atualmente, Amick faz parte do elenco de Riverdale (2017-2021), onde interpreta a personagem Alice Cooper (WTF?!).

Kasi Lemmons

Talvez você não esteja ligando o nome à pessoa. Mas a atriz Kasi Lemmons esteve em grandes thrillers como O Silêncio dos Inocentes (1991) e O Mistério de Candyman (1992). Ela até mesmo estrelou ao lado de Jean Claude Van Damme em um de seus melhores filmes de ação, O Alvo (1993), de John Woo. Ainda em 1997, ela mudaria de lado e iniciaria uma prestigiada carreira como diretora, com foco no cinema racial. Sua estreia foi com o elogiado Amores Divididos (Eve’s Bayou). Lemmons também dirigiu episódios de séries conhecidas, como Luke Cage, da Marvel/Netlix, e o recente A Vida e a História de Madam CJ Walker. Seu último filme com diretora foi o indicado ao Oscar Harriet (2019), que acaba de chegar ao Brasil diretamente no mercado de vídeo.

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