A atriz indicada ao Oscar Scarlett Johansson (‘História de um Casamento’) fez uma recente declaração onde defendia o contínuo apoio ao realizador Woody Allen, que já foi acusado diversas vezes de abuso sexual por sua enteada, Dylan Farrow.
Johansson, que trabalhou com o diretor em três longas-metragens – ‘Ponto Final: Match Point’, ‘Scoop – O Grande Furo’ e ‘Vicky Christina Barcelona’ -, é uma das poucas celebridades que publicamente apoiou Allen mesmo com as graves acusações, que tiveram início em 1992 e ressurgiram com a popularização do movimento #MeToo.
O diretor já negou várias vezes as alegações de abuso sexual, cujas investigações foram concluídas e arquivadas pelas autoridades de Nova York por “falta de evidências”.
Em uma nova entrevista ao The Daily Telegraph (via Variety), Johansson abordou qualquer represália em potencial que poderia sofrer em virtude de seu apoio a Allen, afirmando que “é difícil saber” se ela enfrentou alguma consequência em sua vida pessoal ou profissional.
“Você nunca sabe qual é o efeito dominó, exatamente. Mas minha mãe sempre me encorajou a ser eu mesma, [ver] que é importante ter integridade e defender aquilo em que você acredita”, ela disse.
A atriz acrescenta: “ao mesmo tempo, acho importante saber quando não é a sua vez. Não quero dizer que você deva se calar. Quero dizer que às vezes simplesmente não é a sua hora. E isso é algo que entendi melhor à medida que amadureci”.
Em 2019, Johansson havia declarado ao The Hollywood Reporter: “eu adoro o Woody. Acredito nele e trabalharia com ele a qualquer momento”.