O cantor Sean Kingston e sua mãe, Janice Turner, foram considerados culpados por fraude eletrônica em um julgamento federal nos Estados Unidos.
Segundo a Variety, o júri, após três horas de deliberação no tribunal do condado de Broward, os condenou por conspiração para cometer fraude eletrônica e quatro acusações de fraude eletrônica.
Cada acusação acarreta uma pena máxima de 20 anos de prisão. A sentença será proferida para ambos em 11 de julho.
O caso teve início em maio de 2024, quando Kingston e Turner foram presos por acusações de roubo após uma operação policial em sua mansão no sul da Flórida.
A ação foi motivada por um processo judicial que acusava Kingston de não pagar por itens de luxo. Segundo o advogado do autor do processo, o cantor utilizava sua fama para obter bens sem pagá-los, alegando falsamente parcerias com celebridades como Justin Bieber.
Dois meses depois, Kingston e Turner foram indiciados no tribunal federal de Miami, acusados de um esquema para fraudar vendedores de veículos de luxo, joias e outros bens, utilizando documentos fraudulentos. O esquema envolvia pagamentos através de bancos que nunca eram processados, resultando em um prejuízo de mais de US$ 1 milhão.
Durante o julgamento, o joalheiro Moshe Edery testemunhou que entregou um relógio de luxo a Kingston sob a promessa de que o cantor o apresentaria a outras celebridades.
No entanto, o comprovante de transferência bancária fornecido pelo cantor foi considerado falso pelo banco. Edery perdeu o emprego e foi colocado em uma lista de não confiável após o incidente.

Turner admitiu em depoimento ter falsificado transferências para proteger o filho de golpistas e adiar os pagamentos dos itens de luxo. Kingston, que estava programado para depor, optou por permanecer em silêncio.
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