domingo , 22 dezembro , 2024

Seis Diretores Perfeitos para Remakes de Clássicos Cult dos Anos 80!

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Ainda hoje, grande parte dos cinéfilos torce o nariz para o conceito de refilmagem. Isso porque em se tratando de um filme querido, por mais que ele seja um clássico, muitos não veem necessidade de ser refeito. Ainda mais quando a reimaginação sai de forma “porca”. Muitos chegam inclusive a acreditar que o novo filme pode vir a “queimar” o antigo com uma nova versão digna de qualquer nota.

Sim, é verdade que existem muitas refilmagens totalmente desnecessárias e descartáveis. Mas precisamos levar em conta que existem tantas outras de muita qualidade, que adicionam muito e ainda expandem seus conceitos, ainda mais se realizadas por gente tarimbada e que entrega muita paixão ao projeto. Veja, por exemplo, ‘Os Homens que Não Amavam as Mulheres’, de David Fincher. Ou ‘Bravura Indômita’, dos irmãos Coen. Ou quem sabe ‘Cabo do Medo’ e ‘Os Infiltrados’, de Martin Scorsese. E até mesmo ‘Guerra dos Mundos’, de Steven Spielberg. A lista é longa.



Aqui, nesta nova matéria resolvemos propor uma ideia interessante para os amantes anos 80. Pegamos seis clássicos cult do período, que talvez nem todos conheçam ou lembrem, e os entregamos para seis cineastas badalados do momento, que achamos que seriam perfeitos para realizar novas versões atuais de tais filmes. Confira abaixo, leia nossos argumentos e veja se concorda.

01) ‘Splash’ (1984) – Greta Gerwig

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Esse ano, a diretora Greta Gerwig deu o passo mais importante de sua carreira, mostrando que pode se sair muito bem no comando de uma produção gigantesca como ‘Barbie’ – o filme número um de bilheteria em 2023. E não apenas isso, como também criou um blockbuster com bastante conteúdo, atualíssimo e que dialoga muito bem com o pensamento social evoluído. Gerwig é uma das vozes femininas mais fortes (quiçá a mais forte) em Hollywood hoje, e seus filmes refletem esse poder da mulher.

Nada mais justo do que se a diretora repetisse a dose em uma história focada em uma presença feminina poderosa. ‘Splash – Uma Sereia em Minha Vida’ (1984), de Ron Howard, conta sobre um homem se apaixonado por uma mulher parte peixe, e traz Tom Hanks e Daryl Hannah como protagonistas. É claro que para a versão de Gerwig, a história de “peixe fora d’água” seria muito mais voltada para a versão feminina. Poderíamos pensar que seria ‘A Pequena Sereia’ feito da maneira certa, ou seja, sem frivolidades bonitinhas, mas sim de forma bem ácida e dona de comentários sociais relevantes. Assim como foi ‘Barbie’. Para viver o casal principal apostamos em Anya Taylor-Joy e Nicholas Hoult, que se saíram tão bem no sarcástico ‘O Menu’.

02) ‘Fuga de Nova York’ (1981) – Christopher Nolan

Há anos se fala em uma refilmagem para ‘Fuga de Nova York’, do mestre John Carpenter. O remake a certa altura teve Gerard Butler atrelado para estrelar, e até mesmo uma terceira parte da franquia intitulada ‘Fuga do Planeta Terra’ foi ventilada. Sabemos que nossa proposta é praticamente impossível, mas que seria bom, seria. Isso porque Christopher Nolan se tornou um diretor tão gigante, que dificilmente hoje tocaria em uma propriedade tão querida e badalada. Nolan deseja fazer seus próprios filmes, e se quisesse realizar um remake, creio que optaria por uma obra mais obscura.

Seja como for, Nolan é também um especialista em ficção científica cabeçuda, que adora explodir nossas mentes com seus conceitos, que o digam ‘A Origem’, ‘Interestelar’ e o recente ‘Tenet’. Mas pensa só, Nolan viu o que seu irmão Jonathan Nolan e sua cunhada Lisa Joy fizeram com o clássico ‘Westworld’, o transformando em uma série que expandiu e o elevou o conceito a novos patamares. E o diretor poderia fazer o mesmo com o universo do renegado Snake Plissken. Assim, ‘Fuga de Nova York’ poderia passar de uma ficção convencional e bem direta, para uma obra complexa, repleta de reviravoltas e conceitos novos e vibrantes. E pense como Christian Bale poderia ficar bem como o tapa olho do protagonista. Seria US$1 bilhão certo.

03) ‘F/X: Assassinato Sem Morte’ (1986) – David Fincher

O diretor David Fincher voltou à cena este ano com o dinâmico ‘O Assassino’, baseado em uma HQ alternativa, e como de costume exalou estilo visual e narrativo na obra. Fincher é um dos mestres do suspense na atualidade, e tem gabarito de sobra com obras do nível de ‘Seven’, ‘Clube da Luta’, ‘Zodíaco’, ‘Millenium’ e ‘Garota Exemplar’. Assim, seria a cara de Fincher investir em um dos thriller mais cult dos celebrados anos 80. Só não sabemos como o filme iria se comportar hoje, em uma época em que os efeitos práticos são cada vez mais deixados de lado em prol do CGI. Mas temos certeza que uma mente criativa como a de Fincher iria pensar em algo brilhante.

O que acontece é que grande parte da trama de ‘F/X’ depende do uso de efeitos especiais práticos, pois fala justamente sobre um técnico especialista nesta arte, convocado pelo FBI para ajudar a forjar a morte de um delator da máfia e leva-lo ao sistema de proteção às testemunhas. Porém, os bandidos descobrem a fraude e começam a perseguir o especialista. Com Ryan Gosling vivendo um dublê em seu novo filme, os profissionais dos bastidores estão em voga mais do que nunca. Fincher poderia dar a sua cara e estilo visual ao novo longa, e quem sabe escalar seu velho colaborador Brad Pitt para um novo round no papel principal.

04) ‘Flash Gordon’ (1980) – James Gunn

James Gunn atingiu outro patamar na maior indústria do cinema do mundo ao conseguir a vaga como diretor de ‘Guardiões da Galáxia’ (2014), para a Marvel. Esse foi seu primeiro projeto verdadeiramente ambicioso, no qual o cineasta poderia mostrar todo o seu talento, misturando muito humor (e algum até incorreto) e jogando luz em personagens esquisitões. E é isso que Gunn faz tão bem, transforma em protagonistas tipos que nunca estariam em evidência. E ele faz a coisa dar certo.

Depois da que é definitivamente a melhor trilogia individual dentro do MCU, que chegou ao fim este ano com o ‘Vol. 3’, e já tendo demonstrado o mesmo talento na Warner ao comandar o segundo ‘O Esquadrão Suicida’, agora Gunn estará à frente da reconstrução do universo DC nas telonas, a começar por ‘Superman Legacy’ em 2025. Se pudéssemos sonhar em um remake dos anos 80 para Gunn comandar, caso ele não estivesse enterrado até o pescoço de trabalho, esse filme seria ‘Flash Gordon’, uma ópera espacial tão insana quanto ‘Guardiões’, e que poderia ter alguns dos mesmos atores da trilogia, a começar com Chris Pratt no papel principal. Encaixaria como uma luva.

05) ‘Tempo de Glória’ (1989) – Ryan Coogler

Ryan Coogler é um dos cineastas mais representativos da causa negra trabalhando em Hollywood na atualidade. Ele chamou atenção no muito visceral ‘Fruitvale Station – A Última Parada’ (2013) e depois disso ingressou no mundo dos blockbusters, mas sempre tendo muito o que dizer. Assim veio ‘Creed – Nascido para Lutar’ (2015). No entanto, foi com ‘Pantera Negra’ (2018) que Coogler uniria o melhor dos dois mundos, em um blockbuster altamente questionador, que se tornaria um fenômeno cultural e social.

Depois da continuação ‘Wakanda Para Sempre’ (2022), que não atingiu o mesmo nível do original, seria interessante se Coogler assumisse um filme mais sério novamente e desse um tempo das produções adolescentes de heróis. Não sabemos se o diretor tomará essa decisão, e possivelmente desenvolverá o terceiro ‘Pantera Negra’ também, mas seria uma boa jogada para sua carreira buscar prestígio de premiações em uma obra digna de Oscar.

O escolhido para isso poderia ser uma nova versão, vista através dos olhos de hoje, para ‘Tempo de Glória’ (1989), épico sobre a Guerra Civil Americana, que mostra um pelotão de soldados negros lutando contra o exército dos confederados, os sulistas escravistas. O filme deu o Oscar para Denzel Washington. Na versão de Coogler, é claro que Michael B. Jordan seria escalado. E poderia contar com participações de Washington e Morgan Freeman, além de Lupita Nyong’o.

06) ‘O Sobrevivente’ (1987) – Denis Villeneuve

Finalizando essa matéria divertida sobre os diretores perfeitos para assumir remakes muito conceituados, temos um dos reis da ficção científica atual, o franco-canadense Denis Villeneuve. O diretor já provou que entende de todos os gêneros, seja thrillers (‘Os Suspeitos’ e ‘Sicario’), dramas de explodir mentes (‘Incêndios’ e ‘O Homem Duplicado’); mas atualmente Villeneuve tem se banhado mesmo é no gênero da ficção científica, com quatro filmes em sequência: ‘A Chegada’, ‘Blade Runner 2049’, ‘Duna’ e a continuação ‘Duna – Parte 2’, a ser lançada este ano.

Por isso, Denis Villeneuve seria perfeito para dar uma recauchutada nos conceitos de ‘The Running Man’, que ganhou a tradução ‘O Sobrevivente’ no Brasil. O conto original é de autoria de Stephen King, que foi modificado para se transformar em um veículo de ação para Arnold Schwarzenegger. O diretor certamente focaria no conto original e traria à tona muitos conceitos complexos abandonados em prol da ação no original. É claro, sem esquecer os momentos eletrizantes também. A história fala sobre o futuro onde as massas se entretém com programas de TV sensacionalistas e realities violentos. Mal imaginávamos que estaríamos exatamente deste jeito. O conceito é meio ‘Black Mirror’ e alguém do porte de Villeneuve certamente levaria para este lado.

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Seis Diretores Perfeitos para Remakes de Clássicos Cult dos Anos 80!

Ainda hoje, grande parte dos cinéfilos torce o nariz para o conceito de refilmagem. Isso porque em se tratando de um filme querido, por mais que ele seja um clássico, muitos não veem necessidade de ser refeito. Ainda mais quando a reimaginação sai de forma “porca”. Muitos chegam inclusive a acreditar que o novo filme pode vir a “queimar” o antigo com uma nova versão digna de qualquer nota.

Sim, é verdade que existem muitas refilmagens totalmente desnecessárias e descartáveis. Mas precisamos levar em conta que existem tantas outras de muita qualidade, que adicionam muito e ainda expandem seus conceitos, ainda mais se realizadas por gente tarimbada e que entrega muita paixão ao projeto. Veja, por exemplo, ‘Os Homens que Não Amavam as Mulheres’, de David Fincher. Ou ‘Bravura Indômita’, dos irmãos Coen. Ou quem sabe ‘Cabo do Medo’ e ‘Os Infiltrados’, de Martin Scorsese. E até mesmo ‘Guerra dos Mundos’, de Steven Spielberg. A lista é longa.

Aqui, nesta nova matéria resolvemos propor uma ideia interessante para os amantes anos 80. Pegamos seis clássicos cult do período, que talvez nem todos conheçam ou lembrem, e os entregamos para seis cineastas badalados do momento, que achamos que seriam perfeitos para realizar novas versões atuais de tais filmes. Confira abaixo, leia nossos argumentos e veja se concorda.

01) ‘Splash’ (1984) – Greta Gerwig

Esse ano, a diretora Greta Gerwig deu o passo mais importante de sua carreira, mostrando que pode se sair muito bem no comando de uma produção gigantesca como ‘Barbie’ – o filme número um de bilheteria em 2023. E não apenas isso, como também criou um blockbuster com bastante conteúdo, atualíssimo e que dialoga muito bem com o pensamento social evoluído. Gerwig é uma das vozes femininas mais fortes (quiçá a mais forte) em Hollywood hoje, e seus filmes refletem esse poder da mulher.

Nada mais justo do que se a diretora repetisse a dose em uma história focada em uma presença feminina poderosa. ‘Splash – Uma Sereia em Minha Vida’ (1984), de Ron Howard, conta sobre um homem se apaixonado por uma mulher parte peixe, e traz Tom Hanks e Daryl Hannah como protagonistas. É claro que para a versão de Gerwig, a história de “peixe fora d’água” seria muito mais voltada para a versão feminina. Poderíamos pensar que seria ‘A Pequena Sereia’ feito da maneira certa, ou seja, sem frivolidades bonitinhas, mas sim de forma bem ácida e dona de comentários sociais relevantes. Assim como foi ‘Barbie’. Para viver o casal principal apostamos em Anya Taylor-Joy e Nicholas Hoult, que se saíram tão bem no sarcástico ‘O Menu’.

02) ‘Fuga de Nova York’ (1981) – Christopher Nolan

Há anos se fala em uma refilmagem para ‘Fuga de Nova York’, do mestre John Carpenter. O remake a certa altura teve Gerard Butler atrelado para estrelar, e até mesmo uma terceira parte da franquia intitulada ‘Fuga do Planeta Terra’ foi ventilada. Sabemos que nossa proposta é praticamente impossível, mas que seria bom, seria. Isso porque Christopher Nolan se tornou um diretor tão gigante, que dificilmente hoje tocaria em uma propriedade tão querida e badalada. Nolan deseja fazer seus próprios filmes, e se quisesse realizar um remake, creio que optaria por uma obra mais obscura.

Seja como for, Nolan é também um especialista em ficção científica cabeçuda, que adora explodir nossas mentes com seus conceitos, que o digam ‘A Origem’, ‘Interestelar’ e o recente ‘Tenet’. Mas pensa só, Nolan viu o que seu irmão Jonathan Nolan e sua cunhada Lisa Joy fizeram com o clássico ‘Westworld’, o transformando em uma série que expandiu e o elevou o conceito a novos patamares. E o diretor poderia fazer o mesmo com o universo do renegado Snake Plissken. Assim, ‘Fuga de Nova York’ poderia passar de uma ficção convencional e bem direta, para uma obra complexa, repleta de reviravoltas e conceitos novos e vibrantes. E pense como Christian Bale poderia ficar bem como o tapa olho do protagonista. Seria US$1 bilhão certo.

03) ‘F/X: Assassinato Sem Morte’ (1986) – David Fincher

O diretor David Fincher voltou à cena este ano com o dinâmico ‘O Assassino’, baseado em uma HQ alternativa, e como de costume exalou estilo visual e narrativo na obra. Fincher é um dos mestres do suspense na atualidade, e tem gabarito de sobra com obras do nível de ‘Seven’, ‘Clube da Luta’, ‘Zodíaco’, ‘Millenium’ e ‘Garota Exemplar’. Assim, seria a cara de Fincher investir em um dos thriller mais cult dos celebrados anos 80. Só não sabemos como o filme iria se comportar hoje, em uma época em que os efeitos práticos são cada vez mais deixados de lado em prol do CGI. Mas temos certeza que uma mente criativa como a de Fincher iria pensar em algo brilhante.

O que acontece é que grande parte da trama de ‘F/X’ depende do uso de efeitos especiais práticos, pois fala justamente sobre um técnico especialista nesta arte, convocado pelo FBI para ajudar a forjar a morte de um delator da máfia e leva-lo ao sistema de proteção às testemunhas. Porém, os bandidos descobrem a fraude e começam a perseguir o especialista. Com Ryan Gosling vivendo um dublê em seu novo filme, os profissionais dos bastidores estão em voga mais do que nunca. Fincher poderia dar a sua cara e estilo visual ao novo longa, e quem sabe escalar seu velho colaborador Brad Pitt para um novo round no papel principal.

04) ‘Flash Gordon’ (1980) – James Gunn

James Gunn atingiu outro patamar na maior indústria do cinema do mundo ao conseguir a vaga como diretor de ‘Guardiões da Galáxia’ (2014), para a Marvel. Esse foi seu primeiro projeto verdadeiramente ambicioso, no qual o cineasta poderia mostrar todo o seu talento, misturando muito humor (e algum até incorreto) e jogando luz em personagens esquisitões. E é isso que Gunn faz tão bem, transforma em protagonistas tipos que nunca estariam em evidência. E ele faz a coisa dar certo.

Depois da que é definitivamente a melhor trilogia individual dentro do MCU, que chegou ao fim este ano com o ‘Vol. 3’, e já tendo demonstrado o mesmo talento na Warner ao comandar o segundo ‘O Esquadrão Suicida’, agora Gunn estará à frente da reconstrução do universo DC nas telonas, a começar por ‘Superman Legacy’ em 2025. Se pudéssemos sonhar em um remake dos anos 80 para Gunn comandar, caso ele não estivesse enterrado até o pescoço de trabalho, esse filme seria ‘Flash Gordon’, uma ópera espacial tão insana quanto ‘Guardiões’, e que poderia ter alguns dos mesmos atores da trilogia, a começar com Chris Pratt no papel principal. Encaixaria como uma luva.

05) ‘Tempo de Glória’ (1989) – Ryan Coogler

Ryan Coogler é um dos cineastas mais representativos da causa negra trabalhando em Hollywood na atualidade. Ele chamou atenção no muito visceral ‘Fruitvale Station – A Última Parada’ (2013) e depois disso ingressou no mundo dos blockbusters, mas sempre tendo muito o que dizer. Assim veio ‘Creed – Nascido para Lutar’ (2015). No entanto, foi com ‘Pantera Negra’ (2018) que Coogler uniria o melhor dos dois mundos, em um blockbuster altamente questionador, que se tornaria um fenômeno cultural e social.

Depois da continuação ‘Wakanda Para Sempre’ (2022), que não atingiu o mesmo nível do original, seria interessante se Coogler assumisse um filme mais sério novamente e desse um tempo das produções adolescentes de heróis. Não sabemos se o diretor tomará essa decisão, e possivelmente desenvolverá o terceiro ‘Pantera Negra’ também, mas seria uma boa jogada para sua carreira buscar prestígio de premiações em uma obra digna de Oscar.

O escolhido para isso poderia ser uma nova versão, vista através dos olhos de hoje, para ‘Tempo de Glória’ (1989), épico sobre a Guerra Civil Americana, que mostra um pelotão de soldados negros lutando contra o exército dos confederados, os sulistas escravistas. O filme deu o Oscar para Denzel Washington. Na versão de Coogler, é claro que Michael B. Jordan seria escalado. E poderia contar com participações de Washington e Morgan Freeman, além de Lupita Nyong’o.

06) ‘O Sobrevivente’ (1987) – Denis Villeneuve

Finalizando essa matéria divertida sobre os diretores perfeitos para assumir remakes muito conceituados, temos um dos reis da ficção científica atual, o franco-canadense Denis Villeneuve. O diretor já provou que entende de todos os gêneros, seja thrillers (‘Os Suspeitos’ e ‘Sicario’), dramas de explodir mentes (‘Incêndios’ e ‘O Homem Duplicado’); mas atualmente Villeneuve tem se banhado mesmo é no gênero da ficção científica, com quatro filmes em sequência: ‘A Chegada’, ‘Blade Runner 2049’, ‘Duna’ e a continuação ‘Duna – Parte 2’, a ser lançada este ano.

Por isso, Denis Villeneuve seria perfeito para dar uma recauchutada nos conceitos de ‘The Running Man’, que ganhou a tradução ‘O Sobrevivente’ no Brasil. O conto original é de autoria de Stephen King, que foi modificado para se transformar em um veículo de ação para Arnold Schwarzenegger. O diretor certamente focaria no conto original e traria à tona muitos conceitos complexos abandonados em prol da ação no original. É claro, sem esquecer os momentos eletrizantes também. A história fala sobre o futuro onde as massas se entretém com programas de TV sensacionalistas e realities violentos. Mal imaginávamos que estaríamos exatamente deste jeito. O conceito é meio ‘Black Mirror’ e alguém do porte de Villeneuve certamente levaria para este lado.

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