Sucesso nos Estados Unidos com mais de 200 milhões de dólares arrecadados e líder em todos os países na América Latina onde já estreou, o longa ‘Som da Liberdade‘ (Sound of Freedom) segue carreira e chega também ao topo das bilheterias brasileiras.
O longa, que chegou aos cinemas em 21 de setembro, já foi assistido por mais de 240 mil pessoas, segundo dados parciais da Comscore.
Confira o TOP 10:
#Top10 #BoxOffice #Cinema 21 a 24/9:
1. #SomdaLiberdade
2. #afreira2
3. #osmercenarios4
4. #anoitedasbruxas
5. #besouroazul
6. #nossosonho
7. #TartarugasNinja
8. #OsPeludos
9. #Elis & Tom
10. #Oppenheimer— Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) September 25, 2023
Com distribuição da Paris Filmes, a produção protagonizada por Jim Caviezel, de “A Paixão de Cristo”, contou com forte divulgação no Brasil – com presença do diretor e roteirista Alejandro Monteverde, Jeffrey Harmon (cofundador da Angel Studios), Fernando Garibay e Justin Jesso, responsáveis pela produção e canção original do filme -, para eventos no Rio de Janeiro e São Paulo. O longa contou ainda com pré-venda de ingressos.
Baseado em uma história real, o filme acompanha o ex-agente especial do Governo Americano Tim Ballard (Jim Caviezel), que embarca em uma missão arriscada para resgatar crianças vítimas de tráfico infantil. Na Colômbia, Ballard decide deixar seu cargo no Governo para seguir em busca da quadrilha em sua jornada que, agora, se torna pessoal.
Tivemos a oportunidade de conversar com o diretor Alejandro Monteverde e com Jeffrey Horman, CEO da Angel Studios (que adquiriu os direitos de exibição do longa após o projeto ser descartado pela Disney).
Durante a conversa, Horman explicou como se deu o processo de compra do longa-metragem, dizendo que tudo aconteceu de forma muito rápida:
“Esse filme começou com a [extinta] 20th Century Fox“, ele conta. “O filme foi feito por eles, ficou completo. A Disney comprou a Fox e, por alguma razão, decidiram não lançar [o projeto]. Há várias especulações do porquê [disso]. E, então, eles venderam para [o produtor] Eduardo [Verástegui], que arrecadou o dinheiro e comprou o filme de volta. Então, veio a pandemia. Nós descobrimos que o longa estava disponível uma semana antes de assinarmos. Em questão de seis, sete dias, conversamos com os advogados, assinamos [o contrato] e lançamos o filme oitenta dias depois. Foi muito rápido”.
Pouco depois, quando questionado o motivo da Casa Mouse não ter investido esforços para dar continuidade o projeto após ter comprado a Fox.
“Eu posso ver vários motivos. Várias razões comerciais. Este não é um filme que a Disney já fez antes, seria o primeiro. E, se eles nunca fizeram algo assim, por que ficariam nervosos sobre como fazê-lo? Não quero especular muito. Acho engraçado, porque, no passado, a Angel Studios teve uma grande briga com a Disney e, eventualmente, conseguimos o filme que eles tinham. E [‘Som da Liberdade’] saiu na mesma época que ‘Indiana Jones e o Chamado do Destino’ – e o superou nas bilheterias. Isso não importa muito, mas acho que é engraçado”.