quinta-feira , 21 novembro , 2024

‘Stigmata’ – Um daqueles filmes de terror que é sempre bom de rever!

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Um dos mais lembrados filmes de terror sobre possessões dos anos 1990, onde até o Brasil é citado, o polêmico Stigmata completa duas décadas e meia em 2024. Dirigido pelo cineasta britânico Rupert Wainwright o longa-metragem nos leva para uma jornada de confrontos entre a fé e a ciência, além de embaralhadas situações que envolvem segredos que a Igreja insiste em querer esconder.

O ótimo roteiro contou com a consultoria de um parapsicólogo que também participou do marketing do filme falando sobre os misteriosos casos sobrenaturais que assistimos no longa-metragem.



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Na trama, conhecemos o Padre Andrew Kiernan (Gabriel Byrne), enviado do Vaticano até o Brasil, pelas altas autoridades da Igreja Católica, para investigar o aparecimento de uma estátua que chora sangue. Nesse mesmo dia, uma turista compra uns objetos e envia para a filha cabeleireira, Frankie (Patrícia Arquette), nos Estados Unidos. Depois de um tempo, a jovem percebe que alguma coisa está errada com ela quando estigmas aparecem em seu corpo e somente o Padre Andrew poderá ajudá-la.

Será Frankie uma mensageira? Se sim, de quem? Para chegarmos a possíveis respostas para essa questão, ao longo de 100 minutos de projeção nos deparamos com um confronto aberto entre a fé e o sobrenatural com personificações de correntes de um lado e do outro muito bem encaixadas em uma narrativa dinâmica e que apresenta suas surpresas. Debates filosóficos, sociológicos, religiosos estão expostos ou pelas entrelinhas. Nesse último ponto batalhas políticas que envolvem o Vaticano ganham a atenção.

O filme tem um roteiro bem amarrado que liga a ficção até detalhes contidos na Bíblia, algo que deixa tudo mais interessante e um parque de versões para teorias da conspiração. Um ponto importante citado e que cria toda a parábola de parte do discurso, é a frase do Evangelho de Tomé: “Rachai um pedaço de madeira, e eu estou lá. Levantai a pedra e me encontrareis lá.” Essa frase, e toda sua sequência, dá o gatilho para os dramas dos personagens que possuem um senso crítico afiado em relação as ações da Igreja (uns contestam, outros protegem).

Um dos aspectos mais interessantes nessa produção é o fato de um dos protagonistas ser um ex-bioquímico (cientista) e virar um homem de Deus (padre). Só esse conflito, mesmo que superficial, já seria algo que chamaria a atenção mas o roteiro assinado pela dupla Tom Lazarus e Rick Ramage coloca mais destaques nas questões mundanas: busca pelas impressões da verdade, os achismos e os simbolismos, o confronto com os mistérios da Igreja, além do pecado bater a todo instante à sua porta com os conflituosos sentimentos amorosos por outra personagem. Padre Andrew Kiernan é um personagem brilhantemente complexo!

Orçado em 29 milhões de dólares, o filme faturou quase 90 milhões somente em bilheteria pelo mundo afora. É um trabalho artístico que chama a atenção e que caiu nas graças de grande parte do público. O elenco é ótimo, com destaques para a vencedora do Oscar Patrícia Arquette, o veterano Jonathan Price e o sempre ótimo Gabriel Byrne. Esse último, inclusive, estudou 5 anos pra ser padre mas largou tudo pra ser ator!

Se você ainda não viu, ou quer rever, Stigmata encontra-se atualmente no catálogo do streaming da MGM.

 

 

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O ótimo roteiro contou com a consultoria de um parapsicólogo que também participou do marketing do filme falando sobre os misteriosos casos sobrenaturais que assistimos no longa-metragem.

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Na trama, conhecemos o Padre Andrew Kiernan (Gabriel Byrne), enviado do Vaticano até o Brasil, pelas altas autoridades da Igreja Católica, para investigar o aparecimento de uma estátua que chora sangue. Nesse mesmo dia, uma turista compra uns objetos e envia para a filha cabeleireira, Frankie (Patrícia Arquette), nos Estados Unidos. Depois de um tempo, a jovem percebe que alguma coisa está errada com ela quando estigmas aparecem em seu corpo e somente o Padre Andrew poderá ajudá-la.

Será Frankie uma mensageira? Se sim, de quem? Para chegarmos a possíveis respostas para essa questão, ao longo de 100 minutos de projeção nos deparamos com um confronto aberto entre a fé e o sobrenatural com personificações de correntes de um lado e do outro muito bem encaixadas em uma narrativa dinâmica e que apresenta suas surpresas. Debates filosóficos, sociológicos, religiosos estão expostos ou pelas entrelinhas. Nesse último ponto batalhas políticas que envolvem o Vaticano ganham a atenção.

O filme tem um roteiro bem amarrado que liga a ficção até detalhes contidos na Bíblia, algo que deixa tudo mais interessante e um parque de versões para teorias da conspiração. Um ponto importante citado e que cria toda a parábola de parte do discurso, é a frase do Evangelho de Tomé: “Rachai um pedaço de madeira, e eu estou lá. Levantai a pedra e me encontrareis lá.” Essa frase, e toda sua sequência, dá o gatilho para os dramas dos personagens que possuem um senso crítico afiado em relação as ações da Igreja (uns contestam, outros protegem).

Um dos aspectos mais interessantes nessa produção é o fato de um dos protagonistas ser um ex-bioquímico (cientista) e virar um homem de Deus (padre). Só esse conflito, mesmo que superficial, já seria algo que chamaria a atenção mas o roteiro assinado pela dupla Tom Lazarus e Rick Ramage coloca mais destaques nas questões mundanas: busca pelas impressões da verdade, os achismos e os simbolismos, o confronto com os mistérios da Igreja, além do pecado bater a todo instante à sua porta com os conflituosos sentimentos amorosos por outra personagem. Padre Andrew Kiernan é um personagem brilhantemente complexo!

Orçado em 29 milhões de dólares, o filme faturou quase 90 milhões somente em bilheteria pelo mundo afora. É um trabalho artístico que chama a atenção e que caiu nas graças de grande parte do público. O elenco é ótimo, com destaques para a vencedora do Oscar Patrícia Arquette, o veterano Jonathan Price e o sempre ótimo Gabriel Byrne. Esse último, inclusive, estudou 5 anos pra ser padre mas largou tudo pra ser ator!

Se você ainda não viu, ou quer rever, Stigmata encontra-se atualmente no catálogo do streaming da MGM.

 

 

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