domingo , 22 dezembro , 2024

Supergirl | 3×01 – Análise da Nova Temporada

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Onde está Kara Danvers?

Girl of Steel”, nome dado ao primeiro episódio da terceira temporada de Supergirl, que retornou às telas estadunidenses esta semana, apresenta três personagens em foco: Kara Danvers (Melissa Benoist), Alex Danvers (Chyler Leigh) e Lena Luthor (Katie McGrath). A season premiere foca em Kara, que para lidar com a perda de Mon-El (Chris Wood), foca toda a energia em ser Supergirl. Com um tom aparentemente mais maduro e cores escuras, as cenas se passam.

Vamos fazer um recap: em 2015 quando o telespectador foi apresentado à primeira temporada da série, tínhamos um roteiro com personagens femininas fortes, esta era a ideia do que seria a criação de Ali Adler, Greg Berlanti e Andrew Kreisberg, já que o propósito de Supergirl era trazer mais representatividade feminina ao universo dos heróis. E foi o que se teve até a série mudar para a CW e começar uma nova etapa na segunda parte. Durante o período de 2016/2017, os roteiristas falharam na construção do relacionamento de Kara e Mon-El. Primeiramente, falta carisma ao ator, assim como as atitudes do personagem fogem ao planejamento original.



Durante a season premiere, a mais nova das Danvers perde a essência que conhecíamos, ao lidar com tamanha radicalidade pela perda do namorado. É como se toda a construção realizada no primeiro e metade do segundo ano fosse jogada no lixo – Kara lamenta o “adeus” a Mon-El como se isto fosse pior do que perder o mundo em que vivia com a família. É como ver Kara Danvers/Supergirl morrer diante dos olhos, toda a força e a mensagem passada por ela atiradas aos ventos, o que me lembra do quanto Regina Mills (Lana Parrilla), em Once Upon a Time, foi arruinada ao longo das temporadas. Não que a personagem de Benoist não deva lamentar o que aconteceu ao namorado, mas a forma como a mesma lida com o fato é que foge do que fôra apresentado ao público originalmente.

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Em compensação, Lena Luthor apresenta-se cada vez mais em destaque e com ênfase para a representação de mulheres no poder. McGrath faz um trabalho excelente e mostra que ainda há uma pequena luz no fim do túnel para a série. Agora a CEO também se tornou dona da CatCo e espera-se que tal ato traga-lhe alguns problemas ao longo do caminho, já que, claramente, há um conflito de interesses com o poderoso empresário Morgan Edge (Adrian Pasdar).

Alex Danvers está noiva de Maggie Sawyer (Floriana Lima) e apesar do pequeno conflito no início, tudo parece correr bem para o casal. Duas cenas merecem destaque aqui: a que ela confronta a irmã em relação ao comportamento recente e diz que Kara Danvers a salvou mais vezes que Supergirl, e a dela com o Jonn Jonzz (David Harewood), onde o convida para leva-la ao altar, momento que faz o espectador rir e ao mesmo ter lágrimas nos olhos. Alex sendo Alex.

Outro ponto que não se pode esquecer de comentar é o surgimento de Samantha Arias (Odette Annable), aka Reign, que esbarra de forma breve com a Agente e minutos depois, para salvar a filha, descobre um pouco do poder que possui. É interessante que o episódio terminou com o sonho dela e questiono sobre como será o caminho de descobrimento da personagem, que parece não ter ideia do que é, já que em Supergirl ela está mais humanizada do que nos quadrinhos.

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Vamos fazer um recap: em 2015 quando o telespectador foi apresentado à primeira temporada da série, tínhamos um roteiro com personagens femininas fortes, esta era a ideia do que seria a criação de Ali Adler, Greg Berlanti e Andrew Kreisberg, já que o propósito de Supergirl era trazer mais representatividade feminina ao universo dos heróis. E foi o que se teve até a série mudar para a CW e começar uma nova etapa na segunda parte. Durante o período de 2016/2017, os roteiristas falharam na construção do relacionamento de Kara e Mon-El. Primeiramente, falta carisma ao ator, assim como as atitudes do personagem fogem ao planejamento original.

Durante a season premiere, a mais nova das Danvers perde a essência que conhecíamos, ao lidar com tamanha radicalidade pela perda do namorado. É como se toda a construção realizada no primeiro e metade do segundo ano fosse jogada no lixo – Kara lamenta o “adeus” a Mon-El como se isto fosse pior do que perder o mundo em que vivia com a família. É como ver Kara Danvers/Supergirl morrer diante dos olhos, toda a força e a mensagem passada por ela atiradas aos ventos, o que me lembra do quanto Regina Mills (Lana Parrilla), em Once Upon a Time, foi arruinada ao longo das temporadas. Não que a personagem de Benoist não deva lamentar o que aconteceu ao namorado, mas a forma como a mesma lida com o fato é que foge do que fôra apresentado ao público originalmente.

Em compensação, Lena Luthor apresenta-se cada vez mais em destaque e com ênfase para a representação de mulheres no poder. McGrath faz um trabalho excelente e mostra que ainda há uma pequena luz no fim do túnel para a série. Agora a CEO também se tornou dona da CatCo e espera-se que tal ato traga-lhe alguns problemas ao longo do caminho, já que, claramente, há um conflito de interesses com o poderoso empresário Morgan Edge (Adrian Pasdar).

Alex Danvers está noiva de Maggie Sawyer (Floriana Lima) e apesar do pequeno conflito no início, tudo parece correr bem para o casal. Duas cenas merecem destaque aqui: a que ela confronta a irmã em relação ao comportamento recente e diz que Kara Danvers a salvou mais vezes que Supergirl, e a dela com o Jonn Jonzz (David Harewood), onde o convida para leva-la ao altar, momento que faz o espectador rir e ao mesmo ter lágrimas nos olhos. Alex sendo Alex.

Outro ponto que não se pode esquecer de comentar é o surgimento de Samantha Arias (Odette Annable), aka Reign, que esbarra de forma breve com a Agente e minutos depois, para salvar a filha, descobre um pouco do poder que possui. É interessante que o episódio terminou com o sonho dela e questiono sobre como será o caminho de descobrimento da personagem, que parece não ter ideia do que é, já que em Supergirl ela está mais humanizada do que nos quadrinhos.

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