quarta-feira , 20 novembro , 2024

Suspeito de vender drogas a Liam Payne afirma ter tido “momento íntimo” com o cantor

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Um dos principais suspeitos na morte de Liam Payne, Braian Nahuel Paiz, quebrou o silêncio e revelou detalhes dos encontros que teve com o cantor britânico. O artista faleceu em outubro, após cair da sacada de um hotel em Buenos Aires, Argentina, enquanto estava sob o efeito de diversas substâncias narcóticas.

Em entrevista ao Telefe Notícias, Paiz negou veementemente ter vendido drogas para Liam, mas admitiu que ambos usaram substâncias juntos.



Segundo ele, o primeiro encontro teria ocorrido no dia 2 de outubro.

“Ele me mostrou algumas das músicas que ele ia lançar. […] Quando ele chegou ao restaurante em que eu trabalho, já estava drogado e não comeu nada. Ele pediu meu contato e me enviou mensagens porque queria usar drogas, mesmo já tendo usado. No quarto, tomamos algumas doses de uísque”, relatou Braian.

Braian também detalhou o uso de substâncias durante esse encontro, dizendo que fumou maconha enquanto Liam usava cocaína em seu quarto de hotel.

No segundo encontro, no dia 14 de outubro, Braian afirmou que ambos tiveram um “momento íntimo”.

“Passamos a noite juntos e usamos drogas. Algo íntimo aconteceu, mas ele não foi agressivo. Ele foi muito gentil comigo, perguntou se eu estava bem. Tenho todas as mensagens trocadas sobre o encontro e não apaguei nada”, contou.

O jovem acrescentou que, apesar de usarem drogas juntos, nunca levou substâncias para Liam nem aceitou dinheiro de sua parte.

“Quando fui embora, ele queria me dar roupas como lembrança de nosso encontro, mas eu deixei as peças atrás da TV porque não queria levá-las. Era uma calça cinza e uma camiseta”, explicou.

Braian ainda revelou que houve um terceiro encontro, desta vez com uma amiga.

“Disse a Liam que minha melhor amiga queria conhecê-lo, pois era fã dele. Ele concordou e apareceu do lado de fora da minha casa. Entrou no prédio e sugeriu que fôssemos ao hotel com ele, mas eu disse que não poderia, pois precisava trabalhar. Foi a última vez que o vi“, concluiu.

Homem tatuado sentado em sofá com almofadas.

A investigação liderada pelo promotor Andrés Esteban Madrea revelou a existência de “conduta ilícita” em relação à morte do cantor. A declaração oficial indicou que “três pessoas foram acusadas pelos crimes de abandono de pessoa seguida de morte, fornecimento e facilitação de narcóticos”.

“Desde o início da investigação e em poucos dias, medidas e ações meticulosas e exaustivas foram tomadas para esclarecer as circunstâncias que envolvem a morte do artista”, afirmo a declaração oficial.

“Como resultado das provas reunidas e após a análise dos diversos corpos de provas e dos numerosos anexos documentais e do histórico do caso, a promotora Andrea Madrea acusou formalmente três pessoas, solicitando sua denúncia e detenção em um relatório de 180 páginas apresentado na última sexta-feira ao juiz Bruniard”, afirmou a promotoria.

De acordo com os promotores, um dos acusados, que acompanhava Liam diariamente durante sua estadia em Buenos Aires, foi acusado de abandono de incapaz seguido de morte. Esse indivíduo também foi acusado de fornecer e facilitar o fornecimento de narcóticos.

O segundo réu, um funcionário do hotel, é acusado de fornecer cocaína a Liam Payne durante sua estadia no local. O terceiro acusado também foi responsabilizado por fornecer narcóticos ao cantor pop.

Como parte da investigação, a polícia apreendeu nove celulares, três computadores, dois discos rígidos e um pote de maconha. Além disso, as autoridades realizaram buscas em nove locais, sendo que oito estão relacionados aos três acusados.

O nono local é o quarto alugado por uma das duas mulheres que, segundo relatos, estiveram com Payne algumas horas antes de sua morte.

Liam Payne,Nicole Scherzinger

Segundo informações do The Guardian, Liam Payne faleceu devido a múltiplos traumas e sangramentos internos e externos provocados por uma queda de uma sacada no terceiro andar de um hotel em Buenos Aires.

A autópsia confirmou que as lesões na cabeça do pop star foram suficientes para resultar em sua morte.

As investigações também indicaram que ele estava sozinho no momento da queda. Cinco testemunhas foram ouvidas, e substâncias apreendidas em seu quarto sugeriram o consumo de álcool e drogas.

Homem cantando em show com microfone na mão

O paramédico que atendeu o artista compartilhou detalhes sobre como ele foi encontrado após a queda do terceiro andar. Em uma entrevista ao La Nación, o paramédico Alberto Crescenti explicou o ocorrido.

“Quando os oficiais chegaram, o responsável do hotel informou que ouviu um forte barulho na parte interna traseira do estabelecimento e constatou a morte de um homem que havia se jogado da varanda do seu quarto”, constou no boletim policial.

Após a chegada da equipe médica, o artista foi identificado por meio de seu passaporte como Liam Payne. “Até que não tivéssemos o passaporte com seus dados precisos, não queríamos divulgar nenhuma informação”, admitiu Crescenti.

“Gostaríamos de ter tido uma chance para ele, mas as lesões que ele apresentava eram gravíssimas”, lamentou. “Acredito que a queda foi de quase 14 metros. A equipe não pôde fazer nada; não houve possibilidade de reanimação. Todo o corpo apresentava lesões severas”, acrescentou o especialista.

“Depois, soubemos que ele era o cantor de um grupo musical”, indicou Crescenti.

Em junho de 2021, ele lutou contra o vício em álcool e medicamentos prescritos em um momento, e as coisas ficaram tão ruins que ele teve pensamentos suicidas “graves”.

Homem sorrindo em foto em preto e branco.
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Em entrevista ao Telefe Notícias, Paiz negou veementemente ter vendido drogas para Liam, mas admitiu que ambos usaram substâncias juntos.

Segundo ele, o primeiro encontro teria ocorrido no dia 2 de outubro.

“Ele me mostrou algumas das músicas que ele ia lançar. […] Quando ele chegou ao restaurante em que eu trabalho, já estava drogado e não comeu nada. Ele pediu meu contato e me enviou mensagens porque queria usar drogas, mesmo já tendo usado. No quarto, tomamos algumas doses de uísque”, relatou Braian.

Braian também detalhou o uso de substâncias durante esse encontro, dizendo que fumou maconha enquanto Liam usava cocaína em seu quarto de hotel.

No segundo encontro, no dia 14 de outubro, Braian afirmou que ambos tiveram um “momento íntimo”.

“Passamos a noite juntos e usamos drogas. Algo íntimo aconteceu, mas ele não foi agressivo. Ele foi muito gentil comigo, perguntou se eu estava bem. Tenho todas as mensagens trocadas sobre o encontro e não apaguei nada”, contou.

O jovem acrescentou que, apesar de usarem drogas juntos, nunca levou substâncias para Liam nem aceitou dinheiro de sua parte.

“Quando fui embora, ele queria me dar roupas como lembrança de nosso encontro, mas eu deixei as peças atrás da TV porque não queria levá-las. Era uma calça cinza e uma camiseta”, explicou.

Braian ainda revelou que houve um terceiro encontro, desta vez com uma amiga.

“Disse a Liam que minha melhor amiga queria conhecê-lo, pois era fã dele. Ele concordou e apareceu do lado de fora da minha casa. Entrou no prédio e sugeriu que fôssemos ao hotel com ele, mas eu disse que não poderia, pois precisava trabalhar. Foi a última vez que o vi“, concluiu.

Homem tatuado sentado em sofá com almofadas.

A investigação liderada pelo promotor Andrés Esteban Madrea revelou a existência de “conduta ilícita” em relação à morte do cantor. A declaração oficial indicou que “três pessoas foram acusadas pelos crimes de abandono de pessoa seguida de morte, fornecimento e facilitação de narcóticos”.

“Desde o início da investigação e em poucos dias, medidas e ações meticulosas e exaustivas foram tomadas para esclarecer as circunstâncias que envolvem a morte do artista”, afirmo a declaração oficial.

“Como resultado das provas reunidas e após a análise dos diversos corpos de provas e dos numerosos anexos documentais e do histórico do caso, a promotora Andrea Madrea acusou formalmente três pessoas, solicitando sua denúncia e detenção em um relatório de 180 páginas apresentado na última sexta-feira ao juiz Bruniard”, afirmou a promotoria.

De acordo com os promotores, um dos acusados, que acompanhava Liam diariamente durante sua estadia em Buenos Aires, foi acusado de abandono de incapaz seguido de morte. Esse indivíduo também foi acusado de fornecer e facilitar o fornecimento de narcóticos.

O segundo réu, um funcionário do hotel, é acusado de fornecer cocaína a Liam Payne durante sua estadia no local. O terceiro acusado também foi responsabilizado por fornecer narcóticos ao cantor pop.

Como parte da investigação, a polícia apreendeu nove celulares, três computadores, dois discos rígidos e um pote de maconha. Além disso, as autoridades realizaram buscas em nove locais, sendo que oito estão relacionados aos três acusados.

O nono local é o quarto alugado por uma das duas mulheres que, segundo relatos, estiveram com Payne algumas horas antes de sua morte.

Liam Payne,Nicole Scherzinger

Segundo informações do The Guardian, Liam Payne faleceu devido a múltiplos traumas e sangramentos internos e externos provocados por uma queda de uma sacada no terceiro andar de um hotel em Buenos Aires.

A autópsia confirmou que as lesões na cabeça do pop star foram suficientes para resultar em sua morte.

As investigações também indicaram que ele estava sozinho no momento da queda. Cinco testemunhas foram ouvidas, e substâncias apreendidas em seu quarto sugeriram o consumo de álcool e drogas.

Homem cantando em show com microfone na mão

O paramédico que atendeu o artista compartilhou detalhes sobre como ele foi encontrado após a queda do terceiro andar. Em uma entrevista ao La Nación, o paramédico Alberto Crescenti explicou o ocorrido.

“Quando os oficiais chegaram, o responsável do hotel informou que ouviu um forte barulho na parte interna traseira do estabelecimento e constatou a morte de um homem que havia se jogado da varanda do seu quarto”, constou no boletim policial.

Após a chegada da equipe médica, o artista foi identificado por meio de seu passaporte como Liam Payne. “Até que não tivéssemos o passaporte com seus dados precisos, não queríamos divulgar nenhuma informação”, admitiu Crescenti.

“Gostaríamos de ter tido uma chance para ele, mas as lesões que ele apresentava eram gravíssimas”, lamentou. “Acredito que a queda foi de quase 14 metros. A equipe não pôde fazer nada; não houve possibilidade de reanimação. Todo o corpo apresentava lesões severas”, acrescentou o especialista.

“Depois, soubemos que ele era o cantor de um grupo musical”, indicou Crescenti.

Em junho de 2021, ele lutou contra o vício em álcool e medicamentos prescritos em um momento, e as coisas ficaram tão ruins que ele teve pensamentos suicidas “graves”.

Homem sorrindo em foto em preto e branco.
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