terça-feira , 5 novembro , 2024

The Batman | A ORIGEM do Asilo Arkham – Famosa Instituição da DC deve ganhar uma série PRÓPRIA

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Manicômio é o lar de muitos dos mais ilustres vilões da DC Comics

No mundo das histórias em quadrinhos, poucos locais podem realmente se gabar de terem tanta importância a ponto de pessoas fora do nicho o conhecerem. Por exemplo, a Marvel conta com a Torre dos Vingadores; a mansão Xavier e, acima de tudo, o Clarim Diário. Já a DC possui a Mansão Wayne, o Planeta Diário, a Torre de Vigilância da Liga e o Asilo Arkham.

O último é, sem dúvidas, um dos elementos mais importantes da mitologia do Batman, assim como um dos mais inconfundíveis. Também conhecido como a “prisão” para os mais perigosos inimigos do herói, Arkham tem sido um elemento central em muitas histórias envolvendo Gotham City, principalmente aquelas que apelam para elementos de terror psicológico ou com foco maior nos vilões.

Como dito, a localidade vive permanentemente na memória do nicho de quadrinhos, porém ganhou uma nova dimensão há bem pouco tempo. Enquanto participa da tradicional turnê para promover o lançamento de The Batman, o diretor Matt Reeves foi questionado a respeito do futuro dos já anunciados spin-offs da produção.

Muitas das grandes histórias do herói utilizam o cenário

O cineasta reafirmou que a série sobre a ascensão do Pinguim irá acontecer no HBO Max, ao passo que despistou sobre qualquer abordagem que possa conceder à Mulher-Gato. Todavia, o mesmo também confirmou que um outro projeto, este focado no departamento de polícia de Gotham, não iria mais ocorrer. 

Desde que foi anunciada, a série sobre os policiais da cidade causou curiosidade ao mesmo tempo que dúvida. A primeira partia do princípio de como Reeves iria conduzir algo do tipo sob o tom do universo criado para The Batman; somado a isso o nome de Terence Winter (showrunner de Boardwalk Empire) era ventilado em um primeiro momento como estando à frente do projeto junto com o diretor, o que gerou alta expectativa de imediato.

Entretanto, outros consideravam a iniciativa como algo repetido, uma vez que nem há dez anos a série Gotham chegava ao fim tendo praticamente a mesma premissa, cuja única diferença é que uma se passava bem antes do Batman e a outra abordaria a reação da polícia ao seu surgimento.

Apesar da ideia ser interessante para expandir o novo universo, comparações com a antecessora iriam acontecer

No final o projeto teve seu direcionamento criativo redirecionado para outro caminho; um que, segundo o cineasta, abordaria o Asilo Arkham e seus pacientes. A informação vem na esteira da confirmação dada por ele de que o interno que dialoga com o Charada em Arkham é, realmente, o Coringa ainda que em um estágio diferente do qual ele é conhecido.

Apesar de ser uma ambientação recorrente nas histórias do Batman, o famoso manicômio nunca recebeu uma atenção exclusiva em versões live-action. Em Batman & Robin ele surge rapidamente como um cenário para o resgate do Sr. Frio pelas mãos da Hera Venenosa; com Batman Begins ele foi uma locação pontual para a sequência envolvendo os morcegos e a polícia; durante Esquadrão Suicida mais uma vez o exterior do hospital aparece rapidamente apenas para estabelecer o local em que as cenas seguintes de interior se passam.

A primeira aparição do Asilo Arkham ocorreu em Batman #258 no ano de 1974, mais especificamente quando a série estava sendo escrita e ilustrada por Dennis O’Neil e Irv Novick respectivamente. Na edição mencionada, Batman e Robin interrogam um criminoso cuja função era mantê-los ocupados enquanto outro grupo invadia o Asilo para libertar Harvey Dent, o Duas-Caras.

O hospital foi uma criação do lendário Dennis O’Neil

No que tange à concepção do local, suas origens não tentam esconder a inspiração nos escritos do autor H. P. Lovecraft, mais especificamente na cidade homônima localizada no estado de Massachusetts (entretanto podendo variar de localização de história para história). Sua primeira aparição foi no conto The Picture in the House de 1920 como uma cidade que abriga a Universidade Miskatonic, uma das mais conceituadas do universo do autor.

Apesar de figurar em várias tramas do cavaleiro das trevas, o asilo tende a manter elementos contínuos, tanto estéticos quanto de concepção. Seu visual normalmente é concebido como tendo inspiração gótica e remetendo à construções abandonadas vistas em filmes de terror. Já seu interior se traduz pelo abandono, com longos corredores labirínticos mal iluminados e uma segurança pífia.

Seja representada como um pesadelo dificilmente tangível como em Asilo Arkham: uma séria casa em um sério mundo ou rapidamente como uma construção escura que se assemelha muito mais a uma prisão do que um hospital para tratamento mental em Piada Mortal, Arkham é eternamente espelhada nos antigos hospitais psiquiátricos, principalmente os do século XIX.

Nos anos 80, Grant Morrison transformou Arkham no tão conhecido símbolo do terror no universo do Batman

Locais que se tornaram folclóricos, no imaginário popular, pelo tratamento desumano de pacientes em um período que o campo da psicologia ainda começava a ser mapeado, para eventualmente terem seu período de reforma humanista nesse tipo de ajuda médica. Independente da trama a ser explorada, é aguardado que Reeves recorra a elementos de terror na vindoura série, algo bastante natural quando se fala do Arkham, bem como a use como justificativa para a introdução de velhos conhecidos das histórias do Batman.

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O último é, sem dúvidas, um dos elementos mais importantes da mitologia do Batman, assim como um dos mais inconfundíveis. Também conhecido como a “prisão” para os mais perigosos inimigos do herói, Arkham tem sido um elemento central em muitas histórias envolvendo Gotham City, principalmente aquelas que apelam para elementos de terror psicológico ou com foco maior nos vilões.

Como dito, a localidade vive permanentemente na memória do nicho de quadrinhos, porém ganhou uma nova dimensão há bem pouco tempo. Enquanto participa da tradicional turnê para promover o lançamento de The Batman, o diretor Matt Reeves foi questionado a respeito do futuro dos já anunciados spin-offs da produção.

Muitas das grandes histórias do herói utilizam o cenário

O cineasta reafirmou que a série sobre a ascensão do Pinguim irá acontecer no HBO Max, ao passo que despistou sobre qualquer abordagem que possa conceder à Mulher-Gato. Todavia, o mesmo também confirmou que um outro projeto, este focado no departamento de polícia de Gotham, não iria mais ocorrer. 

Desde que foi anunciada, a série sobre os policiais da cidade causou curiosidade ao mesmo tempo que dúvida. A primeira partia do princípio de como Reeves iria conduzir algo do tipo sob o tom do universo criado para The Batman; somado a isso o nome de Terence Winter (showrunner de Boardwalk Empire) era ventilado em um primeiro momento como estando à frente do projeto junto com o diretor, o que gerou alta expectativa de imediato.

Entretanto, outros consideravam a iniciativa como algo repetido, uma vez que nem há dez anos a série Gotham chegava ao fim tendo praticamente a mesma premissa, cuja única diferença é que uma se passava bem antes do Batman e a outra abordaria a reação da polícia ao seu surgimento.

Apesar da ideia ser interessante para expandir o novo universo, comparações com a antecessora iriam acontecer

No final o projeto teve seu direcionamento criativo redirecionado para outro caminho; um que, segundo o cineasta, abordaria o Asilo Arkham e seus pacientes. A informação vem na esteira da confirmação dada por ele de que o interno que dialoga com o Charada em Arkham é, realmente, o Coringa ainda que em um estágio diferente do qual ele é conhecido.

Apesar de ser uma ambientação recorrente nas histórias do Batman, o famoso manicômio nunca recebeu uma atenção exclusiva em versões live-action. Em Batman & Robin ele surge rapidamente como um cenário para o resgate do Sr. Frio pelas mãos da Hera Venenosa; com Batman Begins ele foi uma locação pontual para a sequência envolvendo os morcegos e a polícia; durante Esquadrão Suicida mais uma vez o exterior do hospital aparece rapidamente apenas para estabelecer o local em que as cenas seguintes de interior se passam.

A primeira aparição do Asilo Arkham ocorreu em Batman #258 no ano de 1974, mais especificamente quando a série estava sendo escrita e ilustrada por Dennis O’Neil e Irv Novick respectivamente. Na edição mencionada, Batman e Robin interrogam um criminoso cuja função era mantê-los ocupados enquanto outro grupo invadia o Asilo para libertar Harvey Dent, o Duas-Caras.

O hospital foi uma criação do lendário Dennis O’Neil

No que tange à concepção do local, suas origens não tentam esconder a inspiração nos escritos do autor H. P. Lovecraft, mais especificamente na cidade homônima localizada no estado de Massachusetts (entretanto podendo variar de localização de história para história). Sua primeira aparição foi no conto The Picture in the House de 1920 como uma cidade que abriga a Universidade Miskatonic, uma das mais conceituadas do universo do autor.

Apesar de figurar em várias tramas do cavaleiro das trevas, o asilo tende a manter elementos contínuos, tanto estéticos quanto de concepção. Seu visual normalmente é concebido como tendo inspiração gótica e remetendo à construções abandonadas vistas em filmes de terror. Já seu interior se traduz pelo abandono, com longos corredores labirínticos mal iluminados e uma segurança pífia.

Seja representada como um pesadelo dificilmente tangível como em Asilo Arkham: uma séria casa em um sério mundo ou rapidamente como uma construção escura que se assemelha muito mais a uma prisão do que um hospital para tratamento mental em Piada Mortal, Arkham é eternamente espelhada nos antigos hospitais psiquiátricos, principalmente os do século XIX.

Nos anos 80, Grant Morrison transformou Arkham no tão conhecido símbolo do terror no universo do Batman

Locais que se tornaram folclóricos, no imaginário popular, pelo tratamento desumano de pacientes em um período que o campo da psicologia ainda começava a ser mapeado, para eventualmente terem seu período de reforma humanista nesse tipo de ajuda médica. Independente da trama a ser explorada, é aguardado que Reeves recorra a elementos de terror na vindoura série, algo bastante natural quando se fala do Arkham, bem como a use como justificativa para a introdução de velhos conhecidos das histórias do Batman.

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