domingo , 22 dezembro , 2024

‘The Batman’ será uma experiência “visceral”, afirma diretor Matt Reeves

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*Atenção, esta matéria possui pequenos spoilers do filme

A adaptação solo ‘The Batman‘ promete proporcionar uma experiência impactante e “visceral” para os fãs do herói, segundo o cineasta Matt Reeves. A informação foi compartilhada durante uma coletiva de imprensa da qual o CinePOp foi convidado.



Na ocasião, o aclamado cineasta explicou como o design de som e a trilha sonora original do vencedor do Oscar Michael Giacchino foram fundamentais para garantir que o filme seja palpável para audiência.

“O design de som e a trilha original são cruciais aqui. A ideia completa do filme sempre foi colocar a audiência no ponto de vista dos personagens o máximo possível, mais especificamente no do Batman. E o design de som foi uma das ferramentas usadas para fazer isso. Foi a mesma equipe de designers que tem trabalhado comigo desde Cloverfield – que também faz outro exercício de explorar um novo ponto de vista. Estamos dentro daquela câmera, sendo fieis a essa perspectiva”.

Assista também:
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O cineasta foi ainda mais longe e detalhou o processo criativo e técnico necessários para que o público seja imerso na trama, a partir da sonoridade de cada cena. De acordo com Reeves, a tecnologia Dolby Atmos determinou o nível de profundidade que ‘The Batman‘ teria dentro das salas de cinema:

“Preciso dizer, nós fizemos a mixagem de som na Atmos e o trabalho que eles fizeram foi incrível! Nós sentamos naquela sala de cinema com o som da Atmos e você literalmente percebe o seu cabelo mexer. Na cena de perseguição com o Batmóvel, você se sente dentro dela. E essa foi a intenção, que você sentisse a qualidade visceral do filme. Que ele fosse uma experiência subjetiva e nessa perspectiva ele é como um clássico noir. Se o Batman for nocauteado, você também será – de uma forma bem noir. E o som ajuda a fazer essa transição”.

O diretor ainda deu detalhes de como uma das cenas cruciais do filme foi toda elaborada a partir dessa qualidade visceral proporcionada pelo design de som. Na ocasião, ele falou sobre um dos instantes em que a identidade do Morcegão é quase revelada:

“Há uma cena em que eu amo muito o trabalho de som, em que Robert está ali deitado no gabinete da polícia e Jeffrey está tentando conter todos os demais, que querem tirar sua máscara. E você consegue ouvir as pessoas conversando à distância, murmurando. E na hora você pensa: ‘Oh, ele está encrencado. Ele vai fazer alguma coisa’. E de repente ele volta à realidade e o som também volta com tudo. Até mesmo em momentos sutis e mais íntimos o som é uma parte importante para criar essa imersiva experiência subjetiva”.

Quanto à trilha sonora original de Giacchino, Matt refletiu sobre como ela se apresenta como uma extensão da personalidade de Bruce Wayne, que aqui é um jovem determinado a desvendar uma sucessão de crimes incrustados em Gotham City.

Sempre muito sombria e densa, a trilha se inspira na atmosfera lírica do clássico “Ave Maria“, com melodias que trazem um ar gótico, sempre salutar e soturno.

“A outra parte importante do filme é claro a trilha de Michael, que é incrivelmente emotiva. Ele está realmente explorando toda a paisagem emocional deste filme. Há esta obsessiva determinação no Batman, que é o seu foco central. E o próprio Michael me disse: ‘Eu sei que tem gente que vai achar essa trilha repetitiva, mas eu fico tentando mudá-la, mas sei que ela deveria ser assim mesmo’. E isso acontece porque ela simboliza essa persistência que há no Batman. E já a música tema do Bruce possui esse ar mais melancólico em virtude de tudo o que aconteceu com ele, essa questão de ser famoso em um lugar em que você não gostaria de ser reconhecido e a beleza que há por trás disso. É um tema com uma qualidade mais noir, o que é maravilhoso. E a ‘Ave Maria‘ é essa trilha que tem a ver com as origens do Charada. A trilha do Michael é extraordinária”.

E com a trilha sonora complementando a personalidade de Bruce Wayne e Batman, o filme solo do herói apresenta ao público uma visão diferenciada do personagem dos quadrinhos – conforme ponderado por Robert Pattinson. Para o ator, o que torna o protagonista tão interessante é justamente suas fraquezas.

“Eu amo todas as fragilidades que ele tem. Por exemplo, na cena em que ele está usando a capa de voo pela primeira vez. O Batman sempre foi meio falível, ele é apenas um homem em uma armadura e o filme abraça muito essa premissa, o que torna muito mais interessante interpretá-lo aqui”.

Confira o trailer e siga o CinePOP no YouTube:

Além de Pattinson no papel principal, o elenco conta com Andy Serkis (Alfred), Zoe Kravitz (Mulher-Gato), Jeffrey Wright (Comissário Gordon), John Turturro (Carmine Falcone), Peter Skarsgaard, Jayme Lawson, Gil Perez-Abraham, e os irmãos Max e Charlie Carver.

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Na ocasião, o aclamado cineasta explicou como o design de som e a trilha sonora original do vencedor do Oscar Michael Giacchino foram fundamentais para garantir que o filme seja palpável para audiência.

“O design de som e a trilha original são cruciais aqui. A ideia completa do filme sempre foi colocar a audiência no ponto de vista dos personagens o máximo possível, mais especificamente no do Batman. E o design de som foi uma das ferramentas usadas para fazer isso. Foi a mesma equipe de designers que tem trabalhado comigo desde Cloverfield – que também faz outro exercício de explorar um novo ponto de vista. Estamos dentro daquela câmera, sendo fieis a essa perspectiva”.

O cineasta foi ainda mais longe e detalhou o processo criativo e técnico necessários para que o público seja imerso na trama, a partir da sonoridade de cada cena. De acordo com Reeves, a tecnologia Dolby Atmos determinou o nível de profundidade que ‘The Batman‘ teria dentro das salas de cinema:

“Preciso dizer, nós fizemos a mixagem de som na Atmos e o trabalho que eles fizeram foi incrível! Nós sentamos naquela sala de cinema com o som da Atmos e você literalmente percebe o seu cabelo mexer. Na cena de perseguição com o Batmóvel, você se sente dentro dela. E essa foi a intenção, que você sentisse a qualidade visceral do filme. Que ele fosse uma experiência subjetiva e nessa perspectiva ele é como um clássico noir. Se o Batman for nocauteado, você também será – de uma forma bem noir. E o som ajuda a fazer essa transição”.

O diretor ainda deu detalhes de como uma das cenas cruciais do filme foi toda elaborada a partir dessa qualidade visceral proporcionada pelo design de som. Na ocasião, ele falou sobre um dos instantes em que a identidade do Morcegão é quase revelada:

“Há uma cena em que eu amo muito o trabalho de som, em que Robert está ali deitado no gabinete da polícia e Jeffrey está tentando conter todos os demais, que querem tirar sua máscara. E você consegue ouvir as pessoas conversando à distância, murmurando. E na hora você pensa: ‘Oh, ele está encrencado. Ele vai fazer alguma coisa’. E de repente ele volta à realidade e o som também volta com tudo. Até mesmo em momentos sutis e mais íntimos o som é uma parte importante para criar essa imersiva experiência subjetiva”.

Quanto à trilha sonora original de Giacchino, Matt refletiu sobre como ela se apresenta como uma extensão da personalidade de Bruce Wayne, que aqui é um jovem determinado a desvendar uma sucessão de crimes incrustados em Gotham City.

Sempre muito sombria e densa, a trilha se inspira na atmosfera lírica do clássico “Ave Maria“, com melodias que trazem um ar gótico, sempre salutar e soturno.

“A outra parte importante do filme é claro a trilha de Michael, que é incrivelmente emotiva. Ele está realmente explorando toda a paisagem emocional deste filme. Há esta obsessiva determinação no Batman, que é o seu foco central. E o próprio Michael me disse: ‘Eu sei que tem gente que vai achar essa trilha repetitiva, mas eu fico tentando mudá-la, mas sei que ela deveria ser assim mesmo’. E isso acontece porque ela simboliza essa persistência que há no Batman. E já a música tema do Bruce possui esse ar mais melancólico em virtude de tudo o que aconteceu com ele, essa questão de ser famoso em um lugar em que você não gostaria de ser reconhecido e a beleza que há por trás disso. É um tema com uma qualidade mais noir, o que é maravilhoso. E a ‘Ave Maria‘ é essa trilha que tem a ver com as origens do Charada. A trilha do Michael é extraordinária”.

E com a trilha sonora complementando a personalidade de Bruce Wayne e Batman, o filme solo do herói apresenta ao público uma visão diferenciada do personagem dos quadrinhos – conforme ponderado por Robert Pattinson. Para o ator, o que torna o protagonista tão interessante é justamente suas fraquezas.

“Eu amo todas as fragilidades que ele tem. Por exemplo, na cena em que ele está usando a capa de voo pela primeira vez. O Batman sempre foi meio falível, ele é apenas um homem em uma armadura e o filme abraça muito essa premissa, o que torna muito mais interessante interpretá-lo aqui”.

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Além de Pattinson no papel principal, o elenco conta com Andy Serkis (Alfred), Zoe Kravitz (Mulher-Gato), Jeffrey Wright (Comissário Gordon), John Turturro (Carmine Falcone), Peter Skarsgaard, Jayme Lawson, Gil Perez-Abraham, e os irmãos Max e Charlie Carver.

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