quinta-feira , 21 novembro , 2024

The Celebration Tour in Rio | Os MELHORES momentos do incrível show de Madonna em Copacabana

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Madonna sempre soube causar um grande impacto em cada uma de suas eras no cenário fonográfico e do entretenimento – e é claro que isso não teria sido diferente em seu apoteótico show na Praia de Copacabana neste último dia 04 de maio.

Reunindo mais de 1,6 milhão de pessoas nas areias do Rio de Janeiro, o espetáculo trouxe duas horas das dezenas de hits em sua carreira que a consagraram como a eterna rainha do pop, trazendo convidados mais que especiais ao palco (como AnittaPabllo Vittar), além de promover um discurso muito bem-vindo sobre libertação sexual, empoderamento feminino, a comunidade LGBTQIA+ e uma celebração de si mesma que condensou quatro décadas de puro sucesso em uma noite inesquecível e memorável.



Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando os cinco melhores momentos do show e que, sem sombra de dúvidas, ficarão marcados na memória de cada um dos fãs lá presentes – e dos que acompanharam de casa.

Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual foi o seu favorito:

“BURNING UP”

Pouco depois de ter iniciado o espetáculo com as apresentações de “Nothing Really Matters”“Everybody”“Into the Groove”, Madonna tirou alguns minutos para conversar com os fãs brasileiros, agradecendo-os por terem participado daquele evento mais que especial e dizendo-lhes que eles iriam acompanhá-la em uma jornada através de sua carreira.

De forma emblemática, Madonna comentou sobre o momento em que se mudou para Nova York, no início dos anos 1980, a fim de alcançar seu sonho de se tornar uma dançarina profissional. Como bem sabemos, certos planos mudam e, em 1983, ela lançou seu primeiro álbum de estúdio – e nos agraciou com uma rendição espetacular em rock da clássica faixa “Burning Up”, incendiando Copacabana da melhor maneira possível.

“LIVE TO TELL”

Desde o início de sua carreira, Madonna sempre se mostrou aliada da comunidade LGBTQIA+, colocando-se em perigo principalmente em virtude dos inexplicáveis estigmas que acompanhavam essa minoria social. E, à medida que a epidemia de HIV/AIDS assolava os Estados Unidos e ceifava milhares de pessoas, ela se sentiu na obrigação de apoiá-las ainda mais.

Não é surpresa que, em sua apresentação no Rio de Janeiro, ela tenha dedicado a performance de “Live to Tell” para as vítimas da infecção – arrancando lágrimas em uma rendição emocionante e apaixonante. Como se não bastasse, ela não aproveitou o momento para homenagear nomes como CazuzaRenato RussoCaio Fernando Abreu e outros ícones da cultura nacional que morreram por causa do HIV.

LIKE A PRAYER

Enquanto alguns associam a imagem de Madonna a uma estética problemática, prefiro encará-la como ambiciosa e ousada – e, como bem sabemos, ela nunca pensou duas vezes antes de associar a imagética religiosa a suas canções. Em 1989, ela chocou o mundo com a impecável iteração Like a Prayer, que lhe rendeu críticas da Igreja Católica e que enfureceu a sociedade tradicionalista não só da época, como de agora.

É claro que Madonna traria a faixa para a The Celebration Tour in Rio’ e aproveitaria para causar um impacto significativo durante o espetáculo – principalmente ao interpolá-la com “Unholy”, colaboração de Sam SmithKim Petras, e breves enfeites do monólogo de “Act of Contrition”/“Girl Gone Wild”.

“VOGUE” + BALLROOM

Sem sombra de dúvida, “Vogue” é a melhor música já assinada e produzida por Madonna e causou uma repercussão quando lançada em 1990. Apropriando-se da cultura ballroom da comunidade trans negra e latina de Nova York de 1970 e levando-a ao mainstream para garantir visibilidade a um dos grupos sociais que mais sofre com a marginalização, a faixa é celebrada até os dias de hoje como um hino de empoderamento e de libertação.

E, considerando o contínuo legado da canção no cenário fonográfico, Madonna dedicou um segmento inteiro para a cultura em questão ao convidar Anitta ao palco para uma batalha da dança vogue e de dublagem que rendeu aplausos dos espectadores – e contou com performances soberbas, incluindo a de sua filha, Estere Ciccone, de apenas onze anos.

MUSIC

É costume de artistas internacionais fazerem inúmeras referências ao Brasil quando vêm se apresentar no nosso país – e Madonna não faria diferente, ainda mais considerando que o show em Copacabana serviu como um encerramento da aclamada turnê. E, pouco antes de performar Music, ela deu espaço para um grupo de talentosos ritmistas da ViradouroMangueiraBeija-FlorPortela e outras escolas de samba para apimentarem a estrutura do clássico single da maneira mais celebratória possível.

E isso não foi tudo: Madonna convidou ninguém menos que Pabllo Vittar, a drag queen mais famosa do planeta, para dançar no palco e garantir mais visibilidade à comunidade LGBTQIA+ em uma exaltação do electro-samba e uma homenagem aos grandes nomes da história nacional.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Reunindo mais de 1,6 milhão de pessoas nas areias do Rio de Janeiro, o espetáculo trouxe duas horas das dezenas de hits em sua carreira que a consagraram como a eterna rainha do pop, trazendo convidados mais que especiais ao palco (como AnittaPabllo Vittar), além de promover um discurso muito bem-vindo sobre libertação sexual, empoderamento feminino, a comunidade LGBTQIA+ e uma celebração de si mesma que condensou quatro décadas de puro sucesso em uma noite inesquecível e memorável.

Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando os cinco melhores momentos do show e que, sem sombra de dúvidas, ficarão marcados na memória de cada um dos fãs lá presentes – e dos que acompanharam de casa.

Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual foi o seu favorito:

“BURNING UP”

Pouco depois de ter iniciado o espetáculo com as apresentações de “Nothing Really Matters”“Everybody”“Into the Groove”, Madonna tirou alguns minutos para conversar com os fãs brasileiros, agradecendo-os por terem participado daquele evento mais que especial e dizendo-lhes que eles iriam acompanhá-la em uma jornada através de sua carreira.

De forma emblemática, Madonna comentou sobre o momento em que se mudou para Nova York, no início dos anos 1980, a fim de alcançar seu sonho de se tornar uma dançarina profissional. Como bem sabemos, certos planos mudam e, em 1983, ela lançou seu primeiro álbum de estúdio – e nos agraciou com uma rendição espetacular em rock da clássica faixa “Burning Up”, incendiando Copacabana da melhor maneira possível.

“LIVE TO TELL”

Desde o início de sua carreira, Madonna sempre se mostrou aliada da comunidade LGBTQIA+, colocando-se em perigo principalmente em virtude dos inexplicáveis estigmas que acompanhavam essa minoria social. E, à medida que a epidemia de HIV/AIDS assolava os Estados Unidos e ceifava milhares de pessoas, ela se sentiu na obrigação de apoiá-las ainda mais.

Não é surpresa que, em sua apresentação no Rio de Janeiro, ela tenha dedicado a performance de “Live to Tell” para as vítimas da infecção – arrancando lágrimas em uma rendição emocionante e apaixonante. Como se não bastasse, ela não aproveitou o momento para homenagear nomes como CazuzaRenato RussoCaio Fernando Abreu e outros ícones da cultura nacional que morreram por causa do HIV.

LIKE A PRAYER

Enquanto alguns associam a imagem de Madonna a uma estética problemática, prefiro encará-la como ambiciosa e ousada – e, como bem sabemos, ela nunca pensou duas vezes antes de associar a imagética religiosa a suas canções. Em 1989, ela chocou o mundo com a impecável iteração Like a Prayer, que lhe rendeu críticas da Igreja Católica e que enfureceu a sociedade tradicionalista não só da época, como de agora.

É claro que Madonna traria a faixa para a The Celebration Tour in Rio’ e aproveitaria para causar um impacto significativo durante o espetáculo – principalmente ao interpolá-la com “Unholy”, colaboração de Sam SmithKim Petras, e breves enfeites do monólogo de “Act of Contrition”/“Girl Gone Wild”.

“VOGUE” + BALLROOM

Sem sombra de dúvida, “Vogue” é a melhor música já assinada e produzida por Madonna e causou uma repercussão quando lançada em 1990. Apropriando-se da cultura ballroom da comunidade trans negra e latina de Nova York de 1970 e levando-a ao mainstream para garantir visibilidade a um dos grupos sociais que mais sofre com a marginalização, a faixa é celebrada até os dias de hoje como um hino de empoderamento e de libertação.

E, considerando o contínuo legado da canção no cenário fonográfico, Madonna dedicou um segmento inteiro para a cultura em questão ao convidar Anitta ao palco para uma batalha da dança vogue e de dublagem que rendeu aplausos dos espectadores – e contou com performances soberbas, incluindo a de sua filha, Estere Ciccone, de apenas onze anos.

MUSIC

É costume de artistas internacionais fazerem inúmeras referências ao Brasil quando vêm se apresentar no nosso país – e Madonna não faria diferente, ainda mais considerando que o show em Copacabana serviu como um encerramento da aclamada turnê. E, pouco antes de performar Music, ela deu espaço para um grupo de talentosos ritmistas da ViradouroMangueiraBeija-FlorPortela e outras escolas de samba para apimentarem a estrutura do clássico single da maneira mais celebratória possível.

E isso não foi tudo: Madonna convidou ninguém menos que Pabllo Vittar, a drag queen mais famosa do planeta, para dançar no palco e garantir mais visibilidade à comunidade LGBTQIA+ em uma exaltação do electro-samba e uma homenagem aos grandes nomes da história nacional.

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Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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